Questões de Vestibular UERJ 2013 para Vestibular - Segundo Exame
Foram encontradas 6 questões
Q581335
História
“A redenção de Cam" (1895), de Modesto Brocos y Gomes
itaucultural.org.br
No I Congresso Mundial das Raças, ocorrido em Londres em 1911, o médico João Baptista de Lacerda ilustrou suas reflexões sobre a sociedade brasileira analisando a tela “A redenção de Cam", que retrata três gerações de uma família.
Essa pintura foi utilizada na época para indicar a seguinte tendência demográfica no Brasil:
Q581340
História
A restituição da passagem
As famílias chegadas a Santos com passagens de 3ª classe, tendo pelo menos 3 pessoas de 12 a 45 anos, sendo agricultores e destinando-se à lavoura do estado de São Paulo, como colonos nas fazendas ou estabelecendo-se por conta própria em terras adquiridas ou arrendadas de particulares ou do governo, fora dos subúrbios da cidade, podem obter a restituição da quantia que tiverem pago por suas passagens.
Adaptado de O immigrante, nº 1, janeiro de1908.
A publicação da revista O immigrante fazia parte das ações do governo de São Paulo que tinham como objetivo estimular, no final do século XIX e início do XX, a ida de imigrantes para o estado. Para isso, ofereciam-se inclusive subsídios, como indica o texto.
Essa diretriz paulista era parte integrante da política nacional da época que visava à garantia da:
Ano: 2013
Banca:
UERJ
Órgão:
UERJ
Provas:
UERJ - 2013 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame
|
UERJ - 2013 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame - Francês |
UERJ - 2013 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame - Espanhol |
Q581341
História
Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, certo de que a língua portuguesa é emprestada
ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever, em geral, se veem na
humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da
língua; usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso
Nacional decrete o tupi-guarani como língua oficial e nacional do povo brasileiro. Senhores
Congressistas, o tupi-guarani, língua aglutinante, é a única capaz de traduzir as nossas
belezas, de pôr-nos em relação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente aos
nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui viveram e ainda vivem.
Lima Barreto Adaptado de Triste fim de Policarpo Quaresma (1915).
Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 2008.
A história narrada em Triste fim de Policarpo Quaresma se passa no momento de implantação do regime republicano no Brasil. Seu personagem principal, o Major Quaresma, defende alguns projetos de reforma, um deles relatado no trecho citado.
A justificativa do personagem para a adoção do tupi-guarani como língua oficial brasileira baseia-se na associação entre nacionalidade e a ideia de:
Lima Barreto Adaptado de Triste fim de Policarpo Quaresma (1915).
Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 2008.
A história narrada em Triste fim de Policarpo Quaresma se passa no momento de implantação do regime republicano no Brasil. Seu personagem principal, o Major Quaresma, defende alguns projetos de reforma, um deles relatado no trecho citado.
A justificativa do personagem para a adoção do tupi-guarani como língua oficial brasileira baseia-se na associação entre nacionalidade e a ideia de:
Q581347
História
Em junho de 2013, várias manifestações mobilizaram a população das capitais brasileiras.
A fotografia mostra a ocupação da área externa do Congresso Nacional por manifestantes:
noticias.uol.com.br
É inevitável a comparação com as grandes manifestações ocorridas anteriormente, como a Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, em 1968. Se, nesta, a extensão e o tipo de repressão policial aumentaram o custo da participação e restringiram o escopo da manifestação a um grupo mais restrito e específico de manifestantes, na de agora, 45 anos depois, o uso de meios não letais de repressão baixou o risco de danos e aumentou, por consequência, a presença de uma gama mais ampla de setores da sociedade. Uma coisa é bala de chumbo e o grito de “abaixo a ditadura"; outra é bala de borracha e o aviso de que o “pote de mágoa vazou".
Marly Motta
Adaptado de noticias.uol.com.br.
Uma diferença entre as manifestações populares na sociedade brasileira datadas do ano de 1968 e as ocorridas em junho de 2013 está associada hoje à vigência de:
noticias.uol.com.br
É inevitável a comparação com as grandes manifestações ocorridas anteriormente, como a Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, em 1968. Se, nesta, a extensão e o tipo de repressão policial aumentaram o custo da participação e restringiram o escopo da manifestação a um grupo mais restrito e específico de manifestantes, na de agora, 45 anos depois, o uso de meios não letais de repressão baixou o risco de danos e aumentou, por consequência, a presença de uma gama mais ampla de setores da sociedade. Uma coisa é bala de chumbo e o grito de “abaixo a ditadura"; outra é bala de borracha e o aviso de que o “pote de mágoa vazou".
Marly Motta
Adaptado de noticias.uol.com.br.
Uma diferença entre as manifestações populares na sociedade brasileira datadas do ano de 1968 e as ocorridas em junho de 2013 está associada hoje à vigência de:
Q581348
História
A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, reuniu uma multidão em frente ao Paço Imperial,
no Rio de Janeiro.
Fotografia de Antonio Luiz Ferreira
www 1.folha.uol.com.br
Essa ideia de que as pessoas saíram correndo e comemorando, isso é lenda. Depois do 13 de maio, meu bisavô e a maioria dos escravos continuaram vivendo onde trabalhavam. Registros históricos mostram que alguns receberam um pedaço de terra para plantar. Mas poucos passaram a ganhar ordenado, e houve quem recebesse uma porcentagem do café que plantava e colhia − conta o historiador Robson Luís Machado Martins, que pesquisa a história de sua família, e a do Brasil, desde a década de 1990.
Adaptado de O Globo, 1 12/05/2013.
A fotografia e a reportagem registram aspectos particulares sobre os significados da abolição, os quais podem ser associados aos seguintes fatores do contexto da época:
Fotografia de Antonio Luiz Ferreira
www 1.folha.uol.com.br
Essa ideia de que as pessoas saíram correndo e comemorando, isso é lenda. Depois do 13 de maio, meu bisavô e a maioria dos escravos continuaram vivendo onde trabalhavam. Registros históricos mostram que alguns receberam um pedaço de terra para plantar. Mas poucos passaram a ganhar ordenado, e houve quem recebesse uma porcentagem do café que plantava e colhia − conta o historiador Robson Luís Machado Martins, que pesquisa a história de sua família, e a do Brasil, desde a década de 1990.
Adaptado de O Globo, 1 12/05/2013.
A fotografia e a reportagem registram aspectos particulares sobre os significados da abolição, os quais podem ser associados aos seguintes fatores do contexto da época: