Questões de Vestibular UEMG 2019 para Vestibular - EAD - Prova 02
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Os historiadores passaram a analisar o funcionamento da colônia. A realidade se revelava complexa. No lugar da imagem de colonos engessados pela metrópole, vem à tona um grande dinamismo nas relações comerciais dos principais portos do Brasil com o rio da Prata no sul da América, com Angola, Costa da Mina e Moçambique na África e Índia, e com Goa e Macau na Ásia. O que salta à vista é que muitas dessas áreas não eram de domínio português. Colonos do Brasil, portanto, comercializavam diretamente com outras regiões. Os comerciantes residentes no Brasil, no auge do Sistema Colonial, detinham o monopólio do lucrativo tráfico negreiro – e não a metrópole.
(www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/a-colonia-e-mais-embaixo. Acesso: 02/03/2014. Adaptado.)
As comparações entre a colonização inglesa e a colonização ibérica na América contribuíram para a atribuição de sentidos distintos a essas colonizações, povoamento e exploração, respectivamente. No entanto, a análise do texto revela que as recentes revisões historiográficas ampliaram as interpretações sobre as relações coloniais no clássico modelo de exploração, isso porque na prática a
Em uma visita ao Brasil em 1869, Joseph Arthur Gobineau, responsável pela criação das teorias raciais, fez o seguinte depoimento: Nem um só brasileiro tem sangue puro porque os exemplos de casamentos entre brancos e negros são tão disseminados que as nuances de cor são infinitas, causando uma degeneração do tipo mais deprimente tanto nas classes baixas como nas superiores.
(CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (Org.). Psicologia social do racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. RJ: Vozes, 2002. p. 14.)
O pensamento de Gobineau, que influenciou setores da elite brasileira no final do século XIX, alimentou um imaginário
Doar vida
Doar sangue não engorda, não emagrece, não purifica o sangue nem altera o desempenho sexual. É apenas um ato de boa vontade e uma demonstração de cidadania, que infelizmente no Brasil ainda esquecida. Por aqui, apenas 2% da população doa sangue, enquanto em países da Europa, como França e Inglaterra, 30% da população é doadora de carteirinha. Segundo a Organização Mundial da Saúde, para que não falte sangue nos bancos é fundamental que 5% da população de cada país tenha esse hábito. Também é importante ressaltar que nenhuma doença é transmitida durante a doação, que é feita com material descartável e dura 10 minutos. Por isso, todas as pessoas que têm mais de 18 anos, mais de 50 quilos e boa saúde podem ser voluntárias. Vamos arregaçar as mangas. (Revista Criativa – dez/2002 p. 32)
A frase transcrita do texto que pode provocar dupla interpretação é: