Questões de Vestibular UECE 2019 para Vestibular - Filosofia e Sociologia 2° Fase
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“No Brasil, a tortura ganhou destaque durante o período da ditadura militar, quando foram cometidos diversos atos de tortura contra pessoas consideradas pelo governo como uma ‘ameaça’ à ordem e à paz. Após esse período turbulento, a Assembleia Constituinte se reuniu para elaborar a nova Constituição, aquela que mais tarde seria considerada como a Constituição Cidadã, pois ressalta o respeito à dignidade da pessoa humana e a garantia dos direitos essenciais”.
TEIXEIRA, Adriano Mendes. Os crimes de tortura e o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Disponível em: https://adrianomendes2016.jusbrasil.com.br/artigos/385521311/os-crimes-de-tortura-e-o-principio-constitucional-da-dignidade-da-pessoa-humana
O conceito de pessoana expressão “dignidade da pessoa humana” se refere ao conceito
Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é correto afirmar que
Chamo de princípio de demonstração às convicções comuns das quais todos partem para demonstrar: por exemplo, que todas as coisas devem ser afirmadas ou negadas e que é impossível ser e não ser ao mesmo tempo.”
ARISTÓTELES. Metafísica, 996b27-30.
Em sua Metafísica, Aristóteles apresenta um conjunto de princípios lógico-metafísicos que ordenam a realidade e nosso conhecimento acerca dela. Dentre eles está o princípio de não contradição, o qual
"Generalizando posteriormente a já amplíssima classe dos dispositivos foucaultianos, chamarei literalmente de dispositivo qualquer coisa que tenha de algum modo a capacidade de capturar, orientar, determinar, interceptar, modelar, controlar e assegurar os gestos, as condutas, as opiniões e os discursos dos seres viventes.”
AGAMBEN, G. O que é um dispositivo?outra travessia, Florianópolis, n. 5, p. 9-16, jan. 2005.
Considerando o excerto acima, analise as seguintes proposições:
I. As prisões e os manicômios se enquadram nesse conceito na medida em que se voltam para a correção e normalização de condutas consideradas desviantes.
III. Os computadores, os telefones celulares, as câmeras de segurança se destacam como dispositivos, pois controlam tecnicamente os gestos e as condutas humanas.
É correto o que se afirma em
[N]ão existe contraposição maior à exegese e justificação puramente estética do mundo [...] do que a doutrina cristã, a qual é e quer ser somente moral, e com seus padrões absolutos, já com sua veracidade de Deus, por exemplo, desterra a arte, toda arte, ao reino da mentira –isto é, nega-a, reprova-a, condena-a.”
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia, ou helenismo e pessimismo. –“Tentativa de autocrítica”. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 19.
Nessa passagem, Nietzsche