Questões de Vestibular EBMSP 2018 para Prosef - 2018.2

Foram encontradas 30 questões

Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 |
Q1335817 Português
Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar. A doença é recorrente, para quem já apresentou um episódio de depressão a probabilidade de ter o segundo em dois anos é de 40%, e de 72% em 5 anos. Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe o risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, ideias de grandeza e comportamentos de risco. Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes. É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Como o abuso de drogas psicoativas e o suicídio são consequências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que esses problemas possam estar presentes.
VARELA, Drauzio. Depressão na adolescência. Disponível em: <https://drauziovarella. uol.com.br/drauzio/depressao-na-adolescencia/>. Acesso em: mai. 2018. Adaptado.
Considerando o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 |
Q1335818 Português
    Com certeza você já deve ter se deparado com alguma mensagem polêmica nas redes sociais relacionada à área de saúde. Às vezes, por inocência ou falta de conhecimento, muitos contribuem para o compartilhamento desse tipo de conteúdo, o que dificulta o trabalho dos profissionais da área. Desde que um novo surto de febre amarela atingiu o Brasil, no primeiro semestre de 2017, pessoas de diversas localidades se dirigiram às unidades de saúde para se vacinar contra a doença. No entanto, diversas notícias de origem duvidosa, divulgadas principalmente no WhatsApp, geraram desconfiança e confundiram milhares de brasileiros.
     Segundo Igor Sacramento, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, os boatos na área da saúde, principalmente relacionados às vacinações, são antigos no país. “Os boatos com relação à vacina, fazem parte da história da imunização no Brasil”. Ele cita os casos de vacinação contra a gripe para idosos, em 2000, e, mais recentemente, contra HPV, em 2014, e contra H1N1, em 2016, como exemplos de campanhas que também sofreram com as notícias falsas.
     A propagação de conteúdos enganosos avançou de forma significativa com a popularização de dispositivos eletrônicos e da internet, já que facilitou o acesso e aumentou o alcance dos conteúdos. “Essa é a grande transformação contemporânea da circulação de boatos. Antes, os boatos ocorriam, existiam, mas eram mais em comentários com a família, com amigos. Agora, eles têm uma outra dimensão por causa da internet”, afirma o pesquisador. Ele lembra que “A tendência é aumentar. Isso não cabe a nós o controle, não tem como. O que temos que fazer é entender a lógica. Vivemos num interativo comunicacional em que todo mundo está buscando estar conectado nas redes sociais, no Whatsapp”.
    Para Igor Sacramento, outros fatores contribuem para a presença e propagação dos boatos, como a própria cultura do povo brasileiro, além da falta de credibilidade das instituições. Para resolver esse problema, afirma que as instituições devem criar estratégias eficazes de comunicação com o público, principalmente por meio das redes sociais. “É necessário que se criem novas estratégias, que possam concorrer com esses boatos e utilizar cada vez mais as mídias sociais”.
     Sacramento defende que a principal forma de concorrer com os boatos é produzir conteúdos informativos que atraiam a atenção das pessoas. “Essa informação tem que ser qualificada. Então, nós, do ponto de vista de instituições de saúde, também temos que produzir informações para que as pessoas possam, ao pesquisar, nos encontrar também”. 

Disponível em: <https://www.revistaencontro.com.br>. Acesso em: mai. 2018. Adaptado.
Considerando-se os aspectos coesivos que preservam a progressão das ideias do texto, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 |
Q1335819 Português
    Com certeza você já deve ter se deparado com alguma mensagem polêmica nas redes sociais relacionada à área de saúde. Às vezes, por inocência ou falta de conhecimento, muitos contribuem para o compartilhamento desse tipo de conteúdo, o que dificulta o trabalho dos profissionais da área. Desde que um novo surto de febre amarela atingiu o Brasil, no primeiro semestre de 2017, pessoas de diversas localidades se dirigiram às unidades de saúde para se vacinar contra a doença. No entanto, diversas notícias de origem duvidosa, divulgadas principalmente no WhatsApp, geraram desconfiança e confundiram milhares de brasileiros.
     Segundo Igor Sacramento, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, os boatos na área da saúde, principalmente relacionados às vacinações, são antigos no país. “Os boatos com relação à vacina, fazem parte da história da imunização no Brasil”. Ele cita os casos de vacinação contra a gripe para idosos, em 2000, e, mais recentemente, contra HPV, em 2014, e contra H1N1, em 2016, como exemplos de campanhas que também sofreram com as notícias falsas.
     A propagação de conteúdos enganosos avançou de forma significativa com a popularização de dispositivos eletrônicos e da internet, já que facilitou o acesso e aumentou o alcance dos conteúdos. “Essa é a grande transformação contemporânea da circulação de boatos. Antes, os boatos ocorriam, existiam, mas eram mais em comentários com a família, com amigos. Agora, eles têm uma outra dimensão por causa da internet”, afirma o pesquisador. Ele lembra que “A tendência é aumentar. Isso não cabe a nós o controle, não tem como. O que temos que fazer é entender a lógica. Vivemos num interativo comunicacional em que todo mundo está buscando estar conectado nas redes sociais, no Whatsapp”.
    Para Igor Sacramento, outros fatores contribuem para a presença e propagação dos boatos, como a própria cultura do povo brasileiro, além da falta de credibilidade das instituições. Para resolver esse problema, afirma que as instituições devem criar estratégias eficazes de comunicação com o público, principalmente por meio das redes sociais. “É necessário que se criem novas estratégias, que possam concorrer com esses boatos e utilizar cada vez mais as mídias sociais”.
     Sacramento defende que a principal forma de concorrer com os boatos é produzir conteúdos informativos que atraiam a atenção das pessoas. “Essa informação tem que ser qualificada. Então, nós, do ponto de vista de instituições de saúde, também temos que produzir informações para que as pessoas possam, ao pesquisar, nos encontrar também”. 

Disponível em: <https://www.revistaencontro.com.br>. Acesso em: mai. 2018. Adaptado.
Imagem associada para resolução da questão

O texto e a charge abordam a questão da vacinação no Brasil.
Ao relacionar os dois textos, observa-se que a charge é
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 |
Q1335820 Inglês
    Can our technological connectedness trump the risks of our biological and geographic connectedness? That’s one reason Nathan Wolfe has pushed GVF (Globe Viral Forecasting) to pioneer what he calls digital epidemiology, which uses the resources of the Internet to make predictive sense of the viral chatter picked up in the field. He and his team are setting up a bioinformatics strategy that could mine data from Internet searches and social media to pinpoint new outbreaks as they dawn – and potentially predict which newly discovered viruses might pose real threats to humanity. That work is culminating in a project called Epidemic IQ that will, Wolfe hopes, provide the ability to predict new pandemics the way the CIA might predict a terrorist attack.
    Current global disease control efforts focus largely on attempting to stop pandemics after they have already emerged. This fire brigade approach, which generally involves drugs, vaccines, and behavioral change, has severe limitations. Just as we discovered in the 1960s that it is better to prevent heart attacks than try to treat them, we realize that it’s better to stop pandemics before they spread and that effort should increasingly be focused on viral forecasting and pandemic prevention.
    “We’re finally beginning to understand why pandemics happen instead of just reacting to them”, Wolfe says. What’s needed is a global effort to scale up that kind of proactive work to ensure that every hot spot has surveillance running for new pathogens in animals and in human beings and that it has its own GVF-type group to do the work. Viruses don’t respect borders – whether between nations or between species – and in a world where airlines act like bloodlines, global health is only as strong as its weakest link. We got lucky with the relatively weak swine-flu pandemic in 2009, but history tells us our luck won’t last. “We sit here dodging bullets left and right, assuming we have an invisible shield”, says Wolfe. “But you can’t dodge bullets forever.”

WALSH, Bryan.Virus hunter. Disponível em: <content.time.com/time/subscriber/l>. Acesso em: mai. 2018. Adaptado.
Fill in the parentheses with T (True) or F (False). Considering the strategy set up by Nathan Wolfe and his team to handle the problem of pandemics, it’s correct to say that they aim to
( ) ignore the next pandemics before it happens. ( ) make the most of the Internet resources so as to better deal with them. ( ) detect potential lethal viruses at their source. ( ) disregard any information gotten through social media.
The correct sequence, from top to bottom, is
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 |
Q1335821 Inglês
    Can our technological connectedness trump the risks of our biological and geographic connectedness? That’s one reason Nathan Wolfe has pushed GVF (Globe Viral Forecasting) to pioneer what he calls digital epidemiology, which uses the resources of the Internet to make predictive sense of the viral chatter picked up in the field. He and his team are setting up a bioinformatics strategy that could mine data from Internet searches and social media to pinpoint new outbreaks as they dawn – and potentially predict which newly discovered viruses might pose real threats to humanity. That work is culminating in a project called Epidemic IQ that will, Wolfe hopes, provide the ability to predict new pandemics the way the CIA might predict a terrorist attack.
    Current global disease control efforts focus largely on attempting to stop pandemics after they have already emerged. This fire brigade approach, which generally involves drugs, vaccines, and behavioral change, has severe limitations. Just as we discovered in the 1960s that it is better to prevent heart attacks than try to treat them, we realize that it’s better to stop pandemics before they spread and that effort should increasingly be focused on viral forecasting and pandemic prevention.
    “We’re finally beginning to understand why pandemics happen instead of just reacting to them”, Wolfe says. What’s needed is a global effort to scale up that kind of proactive work to ensure that every hot spot has surveillance running for new pathogens in animals and in human beings and that it has its own GVF-type group to do the work. Viruses don’t respect borders – whether between nations or between species – and in a world where airlines act like bloodlines, global health is only as strong as its weakest link. We got lucky with the relatively weak swine-flu pandemic in 2009, but history tells us our luck won’t last. “We sit here dodging bullets left and right, assuming we have an invisible shield”, says Wolfe. “But you can’t dodge bullets forever.”

WALSH, Bryan.Virus hunter. Disponível em: <content.time.com/time/subscriber/l>. Acesso em: mai. 2018. Adaptado.
The text says that, when dealing with pandemics nowadays, public health officials try to
Alternativas
Respostas
6: C
7: B
8: B
9: A
10: D