Questões de Concurso Sobre gêneros textuais em português

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Q3284938 Português

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Charge de Jean Galvão, publicada em 15 de setembro de 2024 e coletada de https://cartum.folha.uol.com.br/charges/, acesso em 15 de outubro de 2024.



A charge é um gênero textual que tem por objetivo fazer uma crítica a fatos do contexto atual. Analisando a charge e o contexto a que ela se refere, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Q3284933 Português
O Brasil virou um país de influenciadores


    Tenho vivido entre duas cidades. Quando cheguei à segunda, precisei pegar todos aqueles contatos que tornam a vida de um ser humano possível. Eu já me sentia em casa, mas minha pele não, tomada por uma alergia incômoda.

    Entrei no grupo de WhatsApp dos meus amigos locais e pedi indicação de dermatologista. Me surpreendi ao receber, no lugar de um contato com número de telefone, um link para o Instagram. Cliquei. Quase saí, achando ter caído na página errada. Nas fotos, uma mulher sorria no sofá com as pernas cruzadas. Segurava o maxilar insinuando os lábios carnudos. Olhava melancólica por uma janela. Logo entendi que mirava aquelas persianas para mostrar sua papada atlética e ofertar botox. Da mesma forma que as outras fotos vendiam outros tratamentos.

    Primeiro toquei a minha papada: será que aquilo era uma indireta? Sentindo que minha pele ainda segue aderida ao meu gogó, concluí que não, meu amigo tinha apenas passado a indicação de uma dermatologista com um leque vasto de serviços, que ela explicava em dezenas de vídeos e lives com convidados, em ritmo de talk show.

    Por um segundo, me encantei com a sua desenvoltura, mas então me ocorreu: com essa rotina de show woman, será que consegue frequentar congressos? Fazer especializações? Tratar com cuidado uma insignificante alergia? Minha pele não queria a Marília Gabriela nem a Oprah Winfrey.

    Quando pedi aos meus amigos indicação de arquiteta, o alívio: não me mandaram perfil de redes sociais, apenas nome e telefone. Convidei-a para visitar o meu apartamento, era naquela sala que ela precisaria dar um tapa. A arquiteta entrou e já começou a fazer diversas fotos e vídeos. Tá registrando pra usar no projeto?, perguntei. Pra isso e pra fazer um Antes & Depois, que postaremos quando a reforma estiver pronta, disse. E isso antes de ser contratada. Ou melhor, dispensada.

    O problema é essa demanda repentina e opressora para todo profissional ser produtor de conteúdo, angariar milhares de seguidores, conquistar uma média de sei lá quantos views. De onde sai o tempo extra para fazer isso? Uns vão sacrificar as horas que dedicariam ao ofício. Outros vão pagar alguém para produzir o conteúdo. Outros, provavelmente a maioria, vão encarar uma jornada dupla.

    Será que o esforço vale a pena? Será que esse tempo sempre se reverte em clientes, pacientes, leitores? Ou o maior interessado nessa exposição ainda é o ego? Cada caso é um caso não existe uma resposta absoluta. Só sei que: 1. O capitalismo é mesmo um bicho danado, sempre aparecendo com um jeito novo de tirar o nosso sangue sem a gente perceber. 2. Minha pele não virou stories e passa bem.


Por Giovana Madaloso. Texto coletado de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/giovanamaladosso/2024/09/o-brasil-virou-um-pais-deinfluenciadores.shtml, acesso em 15 de setembro de 2024.
O estilo verbal empregado no texto remete a um nível de maior informalidade, em virtude do gênero textual escolhido. Constitui um nível de registro informal da língua o excerto destacado em: 
Alternativas
Q3284929 Português
O Brasil virou um país de influenciadores


    Tenho vivido entre duas cidades. Quando cheguei à segunda, precisei pegar todos aqueles contatos que tornam a vida de um ser humano possível. Eu já me sentia em casa, mas minha pele não, tomada por uma alergia incômoda.

    Entrei no grupo de WhatsApp dos meus amigos locais e pedi indicação de dermatologista. Me surpreendi ao receber, no lugar de um contato com número de telefone, um link para o Instagram. Cliquei. Quase saí, achando ter caído na página errada. Nas fotos, uma mulher sorria no sofá com as pernas cruzadas. Segurava o maxilar insinuando os lábios carnudos. Olhava melancólica por uma janela. Logo entendi que mirava aquelas persianas para mostrar sua papada atlética e ofertar botox. Da mesma forma que as outras fotos vendiam outros tratamentos.

    Primeiro toquei a minha papada: será que aquilo era uma indireta? Sentindo que minha pele ainda segue aderida ao meu gogó, concluí que não, meu amigo tinha apenas passado a indicação de uma dermatologista com um leque vasto de serviços, que ela explicava em dezenas de vídeos e lives com convidados, em ritmo de talk show.

    Por um segundo, me encantei com a sua desenvoltura, mas então me ocorreu: com essa rotina de show woman, será que consegue frequentar congressos? Fazer especializações? Tratar com cuidado uma insignificante alergia? Minha pele não queria a Marília Gabriela nem a Oprah Winfrey.

    Quando pedi aos meus amigos indicação de arquiteta, o alívio: não me mandaram perfil de redes sociais, apenas nome e telefone. Convidei-a para visitar o meu apartamento, era naquela sala que ela precisaria dar um tapa. A arquiteta entrou e já começou a fazer diversas fotos e vídeos. Tá registrando pra usar no projeto?, perguntei. Pra isso e pra fazer um Antes & Depois, que postaremos quando a reforma estiver pronta, disse. E isso antes de ser contratada. Ou melhor, dispensada.

    O problema é essa demanda repentina e opressora para todo profissional ser produtor de conteúdo, angariar milhares de seguidores, conquistar uma média de sei lá quantos views. De onde sai o tempo extra para fazer isso? Uns vão sacrificar as horas que dedicariam ao ofício. Outros vão pagar alguém para produzir o conteúdo. Outros, provavelmente a maioria, vão encarar uma jornada dupla.

    Será que o esforço vale a pena? Será que esse tempo sempre se reverte em clientes, pacientes, leitores? Ou o maior interessado nessa exposição ainda é o ego? Cada caso é um caso não existe uma resposta absoluta. Só sei que: 1. O capitalismo é mesmo um bicho danado, sempre aparecendo com um jeito novo de tirar o nosso sangue sem a gente perceber. 2. Minha pele não virou stories e passa bem.


Por Giovana Madaloso. Texto coletado de https://www1.folha.uol.com.br/colunas/giovanamaladosso/2024/09/o-brasil-virou-um-pais-deinfluenciadores.shtml, acesso em 15 de setembro de 2024.
O texto é um exemplar do gênero crônica argumentativa, cujo propósito comunicativo, nesse contexto, é
Alternativas
Q3283584 Português
VIOLÊNCIA CONTRA JORNALISTAS NO BRASIL


    O jornalismo é uma das profissões mais relevantes da atualidade. Em um cenário em que as mídias digitais crescem e, junto delas, a desinformação, o jornalismo tem se tornado uma ferramenta importante para apresentar dados que levam a verdade ao público e, ao mesmo tempo, propor uma formação a fim de identificar e denunciar as notícias falsas. Apesar disso tudo, o jornalismo vem sendo vítima de constantes ataques por parte da própria população à qual os profissionais prestam seus serviços.
    Em um relatório elaborado anualmente pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), constatou-se que o Brasil teve, em 2021, 145 casos de violência não letal contra jornalistas. Dentre as violações, destacam-se ofensas, agressões, ameaças, atentados e injúrias, que colocam em risco a profissão de jornalista no país. Em um ranking internacional sobre liberdade de imprensa, promovido pela Organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Brasil ocupou a posição 111, encontrando-se na zona vermelha da classificação.
    Os dados e informações acima visam a uma posição veemente contra qualquer tipo de intimidação por parte dos profissionais deste ou de qualquer outro veículo de imprensa do nosso país. O caso ocorrido na semana passada, infelizmente, contribui para o aumento das estatísticas apresentadas pelas organizações de proteção aos profissionais de imprensa nacional e internacional.

(português.com.br – google)
No que diz respeito a esse tipo de gênero, há uma PREDOMINÂNCIA de uma linha: 
Alternativas
Q3281123 Português
Os gêneros textuais e literários apresentam características específicas que os diferenciam, sejam eles narrativos, oratórios ou dramáticos. Acerca dessas categorias, marque V, para as afirmativas verdadeiras, e F, para as falsas: Proposições:

(__)A fábula e o apólogo são exemplos de gêneros dramáticos, pois apresentam conflitos encenados com personagens fictícias.
(__)O romance histórico pertence ao gênero narrativo e apresenta elementos ficcionais mesclados a fatos históricos.
(__)O gênero oratório é restrito ao discurso político e não inclui outras modalidades, como o sermão ou a oratória acadêmica.
(__)O drama é um exemplo do gênero dramático, sendo frequentemente encenado em apresentações teatrais.

A sequência está correta em:
Alternativas
Q3281119 Português
Texto:
"Era uma manhã fria e silenciosa em uma pequena vila no interior da Inglaterra. O céu estava coberto por nuvens cinzentas, e uma névoa densa pairava sobre as ruas desertas. No casarão da colina, Eleanor preparava-se para mais um dia de trabalho solitário. Há anos vivia ali, guardando segredos que jamais ousara revelar, nem mesmo ao fiel cão Charlie, que sempre a acompanhava.
Enquanto escrevia em seu diário, a jovem ouviu um som inesperado vindo do jardim. Curiosa, desceu as escadas e abriu a porta. Do outro lado, um homem misterioso, de roupas gastas e olhar desconfiado, segurava uma carta. "Para Eleanor Grey", disse ele, antes de desaparecer na névoa. Com mãos trêmulas, Eleanor abriu o envelope e encontrou uma mensagem que a fazia questionar tudo o que acreditava ser verdade.
A carta falava sobre seu passado, sobre uma vida que ela não lembrava e sobre segredos que envolviam não só sua família, mas toda a vila. Assim, Eleanor embarcava em uma jornada de descobertas, onde enfrentaria medos antigos e verdades dolorosas."
No trecho acima, são apresentados elementos essenciais para a construção de um romance, como enredo, personagens, ambiente e tempo. Com base no texto e nos conceitos teóricos do gênero, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3281050 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
O analista de Bagé é um conhecido personagem recorrente em crônicas de Luis Fernando Veríssimo, sendo uma sátira ao comportamento do gaúcho do interior do estado.

Sobre a linguagem empregada na crônica, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3280138 Português
Leia o texto a seguir para responder à próxima pergunta:


No Meio do Caminho


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.


Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho
tinha uma pedra.


Carlos Drummond de Andrade
O texto acima é um(a):
Alternativas
Q3280085 Português

Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


À Beira-Mar


     Por que será que tem gente que vive se metendo com o que os outros estão fazendo? Pode haver coisa mais ingênua do que um menininho brincando com areia, na beira da praia? Não pode, né? Pois estávamos nós deitados a doirar a pele para endoidar mulher, sob o sol de Copacabana, em decúbito ventral (não o sol, mas nós) a ler “Maravilhas da Biologia”, do coleguinha cientista Benedict Knox Ston, quando um camarada se meteu com uma criança, que brincava com a areia.


    Interrompemos a leitura para ouvir a conversa. O menininho já estava com um balde desses de matéria plástica cheio de areia, quando o sujeito intrometido chegou e perguntou o que é que o menininho ia fazer com aquela areia. O menininho fungou, o que é muito natural, pois todo menininho que vai na praia funga, e explicou pro cara que ia jogar a areia num casal que estava numa barraca lá adiante. E apontou para a barraca.


    Nós olhamos, assim como olhou o cara que perguntava ao menininho. Lá, na barraca distante, a gente só conseguia ver dois pares de pernas ao sol. O resto estava escondido pela sombra, por trás da barraca. Eram dois pares, dizíamos, um de pernas femininas, o que se notava pela graça da linha, e outro masculino, o que se notava pela abundante vegetação capilar, se nos permitem o termo.


   — Eu vou jogar a areia naquele casal por causa de que eles estão se abraçando e se beijando muito — explicou o menininho, dando outra fungada.


    O intrometido sorriu complacente e veio com lição de moral. 


    — Não faça isso, meu filho — disse ele (e depois viemos a saber que o menino era seu vizinho de apartamento). Passou a mão pela cabeça do garotinho e prosseguiu: — deixe o casal em paz. Você ainda é pequeno e não entende dessas coisas, mas é muito feio ir jogar areia em cima dos outros. 


   O menininho olhou pro cara muito espantado e ainda insistiu:


   — Deixa eu jogar neles.


   O camarada fez menção de lhe tirar o balde da mão e foi mais incisivo:


    — Não senhor. Deixe o casal namorar em paz. Não vai jogar areia não.


   O menininho então deixou que ele esvaziasse o balde e disse: — Tá certo. Eu só ia jogar areia neles por causa do senhor.


     — Por minha causa? — estranhou o chato. — Mas que casal é aquele?


     — O homem eu não sei — respondeu o menininho. — Mas a mulher é a sua.


Texto extraído do livro “O melhor do Stanislaw”

Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) 

O texto acima pertence ao gênero crônica, gênero discursivo que mistura elementos do jornalismo e da literatura. Qual das alternativas abaixo que apresenta característica condizente com dito gênero?
Alternativas
Q3277475 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


TEXTO I


A triste história de Kluge Hans, o cavalo que calculava 


Uns 120 anos atrás, uma das maiores celebridades da ciência mundial era Kluge Hans (João Esperto, em alemão), o cavalo que, segundo o seu dono, sabia somar, subtrair, multiplicar, dividir, operar com frações, dizer as horas e calcular dias da semana.


O proprietário, o professor de matemática e treinador de cavalos amador Wilhelm von Osten, exibia Hans publicamente, sem cobrar ingresso, para grande espanto da audiência. Por exemplo, quando Von Osten perguntava "se o oitavo dia do mês é uma terça-feira, em que data cai a sexta-feira seguinte?", Hans respondia batendo o casco no chão 11 vezes.


Os céticos diziam que era fraude, que Von Osten passava as respostas ao bicho por meio de sinais. Mas Hans acertava mesmo quando o dono estava ausente e as perguntas eram feitas por outra pessoa. Assim, a lenda do cavalo que calculava não parava de crescer.


Perante o interesse do público, a autoridade educacional da Alemanha criou uma comissão de 13 especialistas para investigar o fenômeno. Além do psicólogo Carl Stumpf, que a presidia, ela incluía um veterinário, um gerente de circo, um oficial de cavalaria, vários professores e o diretor do zoológico de Berlim. Em setembro de 1904 saiu o relatório, o qual inocentava Von Osten de qualquer truque.


Então, o biólogo e psicólogo Oskar Pfungst decidiu testar as habilidades do cavalo em diferentes condições: usando outras pessoas para questionar Hans; isolando o questionador e o cavalo do público; variando se Hans podia ver o questionador ou não; e até se o questionador sabia as respostas ou não.


Dessa forma, ele confirmou que não importava quem fazia as perguntas, o que comprovava que não havia má-fé da parte de Von Osten. Por outro lado, Pfungst constatou que Hans só respondia corretamente quando podia ver o questionador e este conhecia as respostas! De algum modo subconsciente, o questionador passava as respostas ao cavalo... E isso acontecia até quando era o próprio Pfungst quem questionava!


A descoberta lançou o descrédito sobre o pobre Hans, o que era muito injusto: mesmo não sendo capaz de calcular, Hans era um animal notável, com uma capacidade extraordinária para ler a expressão facial e a linguagem corporal dos humanos, melhor do que nós próprios somos capazes.


Von Osten não ficou convencido com as conclusões de Pfungst e continuou exibindo o seu fenômeno até morrer, em 1909. A partir daí, Hans passou por vários donos e acabou sendo alistado para servir na 1ª Guerra Mundial. O seu registro termina em 1916, quando, acredita-se, foi morto em combate.


VIANA, Marcelo. Folha de S.Paulo. Folha Corrida, 20 dez. 2023, p. B8 (adaptado). 

Leia o trecho do texto I e o texto II para responder à questão a seguir.


TRECHO DO TEXTO I


"O proprietário, o professor de matemática e treinador de cavalos amador Wilhelm Von Osten, exibia Hans publicamente, sem cobrar ingresso, para grande espanto da audiência. Por exemplo, quando Von Osten perguntava 'se o oitavo dia do mês é uma terça-feira, em que data cai a sexta-feira seguinte?', Hans respondia batendo o casco no chão 11 vezes."


TEXTO II 


Imagem associada para resolução da questão


V. Disponível em: https://nastrilhasdarazao.wordpress.com/2019/04/15/hans-o-esperto-o-cavalo-que -sabia-contar/. Acesso em: 20 jan. 2024.


A partir da leitura do trecho do texto I e do texto II, analise as afirmativas a seguir.


I. O trecho transcrito do texto I e a figura representada no texto II abordam assuntos afins, embora empreguem linguagens diferentes.

II. A organização estilístico-composicional no trecho do texto I apresenta o entrecruzamento de sequências narrativa e injuntiva.

III. Os dois textos, cada um à sua maneira, enfocam o mesmo personagem, porém a abordagem numa perspectiva crítico-irônica se faz presente no texto II.

IV. Os dois textos se aproximam quanto aos seus propósitos comunicativos, porém cada um trata da matéria segundo as características do respectivo gênero.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q3276551 Português
Os gêneros do discurso são formas relativamente estáveis de enunciado que circulam nas diferentes esferas da atividade humana. Cada gênero apresenta características estruturais próprias, que podem ser mais flexíveis ou mais rígidas, a depender de sua finalidade comunicativa.
Com base no texto apresentado e nos estudos sobre gêneros do discurso, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3275928 Português
Considerando as modalidades textuais no âmbito da oralidade e da escrita, analise o quadro e assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3275927 Português

Sobre as concepções de linguagens, associe:



1. Ensino de análise linguística.


2. Linguagem.


3. Texto.


4. Gênero.


5. Leitura.



(  ) Interação que podemos sustentar conceitos básicos para a aula de Língua Portuguesa.


(  ) É uma atitude responsiva ativa.


(  ) Entendido como cadeias de pensamento como organização relativamente estável de enunciados.


(  ) É uma unidade comunicativa global.


(  ) Decorrência das necessidades demonstradas pelo conjunto de textos dos alunos em conjunção com o(s) gênero(s) de texto escolhido(s).



Assinale a sequência CORRETA: 

Alternativas
Q3275745 Português

Leia o Texto 1 para responder à questão.


Texto 1


Eu não queria estar na pele dos narradores de futebol. A vida lhes ficou difícil. Além da dificuldade de identificar os jogadores pelo número na camisa (que passou de 1 a 11 para de 1 a 99), posição em campo (todos hoje jogam em todas) e estilo de cabelo (abundam os cabelos descorados), há os nomes. Temse a impressão de que, nos anos 2000, os pais brasileiros elegeram certos nomes com os quais registrar seus filhos e correram em massa para os cartórios. É só consultar o atual plantel profissional dos principais times, divulgado por eles. Tome Mateus (ou Matteus, Matheus, Matteo ou Mateuzinho). Botafogo, Corinthians, Fluminense, Vasco, Palmeiras, Santos e São Paulo, todos têm um. O Flamengo e o Cruzeiro têm dois. Ou, então, Lucas (ou Luccas ou Lucca). Atlético Mineiro, Flamengo, Grêmio, Santos e São Paulo têm o seu. O Cruzeiro e o Internacional, dois, e o Fluminense, pode crer, cinco. Cinco Lucas! E Wallace? Há pelo menos um no Cruzeiro, Flamengo, Fluminense e Vasco. E o que dizer de Alan (ou Allan)? Botafogo, Corinthians, Flamengo e Internacional têm um e o Atlético Mineiro, dois — todos eles Álans, não mais Alãs.


Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2025/03/bola-com-kaue-ou-sera-kaua.shtml>.Acesso em: 6 mar. 2025.

Por seu tema e estilo, o texto pertence ao gênero
Alternativas
Q3275727 Português
Assinale a opção em que o tipo de narrativa indicado está caracterizado corretamente.
Alternativas
Q3275674 Português
Analise o cartaz a seguir.

Captura_de tela 2025-04-02 112059.png (499×712)

Sobre ele, assinale a afirmativa incorreta
Alternativas
Q3275420 Português

Leia o texto I a seguir para responder à questão.


TEXTO I


Na era digital, as redes sociais tornaram‑se o palco onde muitos de nós encenam nossas vidas, dançando ao ritmo das curtidas e validações virtuais. Contudo, por trás da fachada de felicidade e sucesso, a roda da escravidão moderna está em pleno movimento, aprisionando muitos em uma busca incessante por uma validação que muitas vezes é ilusória.


Ao explorar as vidas aparentemente perfeitas que permeiam nossos feeds, é fácil cair na armadilha da comparação. A tirania dos valores “exibidos” nas redes sociais impõe padrões inatingíveis, criando uma ilusão de felicidade que obscurece a realidade complexa e multifacetada da experiência humana.


A busca incessante pela validação virtual cria uma dinâmica paradoxal. A roda da escravidão digital gira, e indivíduos se encontram cada vez mais distantes de suas próprias verdades, submersos na ilusão de que a aceitação on‑line equivale à validação pessoal. O preço pago por essa busca desenfreada é a perda da percepção de individualidade; à medida que nos moldamos para atender a padrões externos, muitas vezes em detrimento de nossa autenticidade, perdemos nossa verdadeira essência.


A sociedade contemporânea — marcada pela constante exposição nas redes sociais — propaga essa narrativa de sucesso e felicidade que muitas vezes é desconectada da realidade. A pressão para “parecer feliz, parecer bem‑sucedido” alimenta essa roda da ilusão, levando à exaustão emocional e à deterioração da saúde mental.


A reinvenção necessária não reside na perpetuação dessa farsa digital, mas na redescoberta da verdadeira autenticidade. É hora de desconectar‑se da tirania da validação virtual e reconectar‑se consigo mesmo. Ao invés de se perder nas imagens retocadas e narrativas cuidadosamente construídas, busque a essência de sua própria jornada.


Reverter esse ciclo demanda consciência, aceitação, ações conscientes para cultivar uma presença digital que reflita a verdadeira complexidade e autenticidade da experiência humana, promovendo a valorização do indivíduo para além das métricas virtuais.


Para se libertar é necessário buscar o autoconhecimento. Ao explorar as dinâmicas familiares, sociais e culturais que moldam nossas crenças e comportamentos, é possível desatar as correntes invisíveis desta roda da escravidão digital. Através do autodesenvolvimento é possível reconectar‑se consigo mesmo.


Nas palavras de Carl Jung, “quem olha para fora sonha, quem olha para dentro acorda”. A jornada interior nos desperta para a verdadeira essência, permitindo‑nos desafiar padrões prejudiciais e construir uma narrativa pessoal mais autêntica, tornando‑nos livres e felizes. 


ARAGÃO, Alessandra. A roda da escravidão da felicidade virtual. Estado de Minas, 21 dez. 2023 (adaptado).

Em relação ao gênero, o texto “A roda da escravidão da felicidade virtual” é um artigo de opinião porque
Alternativas
Q3273216 Português
Um convite para se reencontrar


(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/sandra-cecilia-peradelles/noticia/2025/02/umconvite-para-se-reencontrar.html – texto adaptado especialmente para esta prova).


Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:

I. Pode-se afirmar que o texto é uma crônica, tendo em vista que se trata de uma abordagem pessoal a respeito de um tema cotidiano.
II. A autora apresenta profundo embasamento teórico e científico para suas afirmações, o que se percebe pelas citações que o texto traz.
III. Os ditos populares trazidos pela autora são parcialmente aceitos por ela, que questiona sua validade na contemporaneidade.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q3271287 Português
Para responder à questão, considere o texto abaixo:


Captura_de tela 2025-03-31 170251.png (432×451)

Fonte: https://www.brasil247.com/charges/escala-6x1
O texto apresentado pertence ao gênero charge. Assinale a alternativa que melhor descreve a funcionalidade desse gênero, conforme percebida no texto
Alternativas
Q3269126 Português

Para responder à questão, leia o texto abaixo.





Fonte: https://boletimcontexto.wordpress.com/

O texto configura-se como um exemplar do gênero
Alternativas
Respostas
21: A
22: D
23: B
24: B
25: A
26: B
27: C
28: C
29: E
30: A
31: C
32: C
33: D
34: D
35: C
36: D
37: C
38: D
39: E
40: D