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Q3234311 Direito Administrativo
Um grupo de servidores públicos federais leva à sua entidade sindical uma série de dúvidas acerca das formas de provimento derivado. A Lei nº 8.112/90, que trata do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, traz uma série de regulamentações acerca dos provimentos derivados e da manutenção ou restauração do vínculo dos servidores com a União. Tratando dessa regulamentação, a entidade sindical esclarece que
Alternativas
Q3234309 Direito Administrativo
Ana obteve êxito em concurso público para o serviço público federal e está aguardando a sua nomeação. Enquanto isso, ela está aproveitando para se inteirar da regulamentação acerca do início da sua vida funcional como servidora, realizando a leitura da legislação correspondente.
De acordo com a redação do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, compreendido na Lei nº 8.112/90, 
Alternativas
Q3234308 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.



A Inteligência artificial deve ser para todos


Ricardo Henriques*


    A rápida evolução de novas ferramentas de inteligência artificial (IA) reforçou a preocupação com seus impactos no mercado do trabalho. Com o potencial de automatizar atividades cognitivas complexas e eliminar empregos, algo que o economista Joseph Schumpeter chamaria de destruição criativa, a IA, sobretudo a generativa, tem o poder de transformar radicalmente a relação das pessoas com o labor.

    Apesar disso, 77% dos trabalhadores brasileiros dizem não se sentir ameaçados por uma virtual substituição. A conclusão é do estudo “Avanço da Tecnologia é Ameaça ou Oportunidade às Carreiras”, de 2023, feito pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis.

    É, no mínimo, surpreendente – para não dizer míope – essa percepção, dado que já vivemos em um contexto de flexibilização de direitos, de plataformização dos trabalhadores e de crescente substituição do humano pela máquina. Tecnologias como ChatGPT, Whisper e DALL-E 2 são capazes de realizar uma gama cada vez mais ampla de tarefas, desde manipulação e análise de texto, geração de imagens e reconhecimento de fala, inimagináveis outrora.

    Há nítidos sinais de iminente obsolescência do profissional criativo mediano e daqueles com competências abaixo desse requisito. O relatório “Artificial Intelligence Index Report 2023”, elaborado pela Universidade de Stanford, aponta que a proporção de empresas que adotaram IA, em 2022, mais do que dobrou desde 2017. Segundo as empresas, o principal resultado ao adotar soluções de IA foi a redução de custos através da automação de processos.

    Os efeitos da IA, no entanto, são heterogêneos entre países, setores e empresas. Daron Acemoglu e Pascual Restrepo argumentam, em artigo de 2018, que a automação tende a reduzir a demanda por empregos que envolvam habilidades baseadas em rotinas. Contudo, esse processo é contrabalanceado pelo aumento de produtividade via economia de custos gerada pela automação. Com isso, aumenta-se a demanda por mão de obra altamente qualificada em tarefas não automatizadas. Uma das implicações é uma possível incompatibilidade entre os requisitos solicitados pelas novas tecnologias e as habilidades ofertadas pela força de trabalho de um país, sobretudo quando o setor educacional não define políticas que acompanham essa demanda.

    Os autores mostram ainda que tal descompasso limita os ganhos de produtividade na introdução dessas novas tarefas intensivas em tecnologia. Isso acontece porque as novas competências requeridas exigem profissionais altamente qualificados e, portanto, escassos. A um só tempo, os trabalhadores com habilidades substituíveis pela automação podem enfrentar perdas substanciais, enquanto aqueles com habilidades complementares à IA podem se beneficiar, gerando aumento da desigualdade entre e no interior dos países.

    Diante dos desafios e oportunidades trazidos pela IA, é crucial implementar políticas públicas cada vez mais adaptativas. Isso inclui ofertar uma educação focada na capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, com o desenvolvimento de competências como letramento digital profundo, pensamento crítico e criativo, resolução de problemas, adaptabilidade e comunicação para lidar com tecnologias que transformam, de forma acelerada, as organizações e seus processos de trabalho. Além disso, os sistemas de proteção social devem proteger os trabalhadores vulneráveis e os que demorarem a realizar uma transição laboral de forma a amortecer e compensar os efeitos negativos da automação no mercado de trabalho. Isso é, particularmente, importante para o contexto brasileiro e latinoamericano.

    Segundo relatório da Cepal, de 2021, o Brasil ainda se encontra em um estágio intermediário de desenvolvimento tecnológico, o mesmo do Leste Europeu e do Oriente Médio. Ou seja, ainda enfrentamos desafios de acesso à internet em diversas regiões no país. Ademais, formamos poucos profissionais em áreas como ciência da computação e investimos relativamente pouco em Pesquisa e Desenvolvimento, o que nos distancia da fronteira em inovação em IA.

    Superar essas lacunas requer um ecossistema de inovação colaborativo entre academia, empresas e governo, a fim de fortalecer o posicionamento estratégico do Brasil nessa agenda. Enfrentar as consequências da IA na contemporaneidade demanda, portanto, educação de qualidade com altas expectativas, qualificação e requalificação profissional e desenvolvimento de habilidades complementares à tecnologia, a fim de maximizar os benefícios dessa revolução tecnológica sem volta. Mas, sobretudo, requer também cuidado e compromisso ético. O avanço dessas tecnologias não pode ocorrer de maneira desregulada e sem que estejamos atentos para proteger a população mais vulnerável de possíveis impactos negativos.


*Economista, superintendente-executivo do Instituto Unibanco e professor associado da Fundação Dom Cabral.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/ricardo-henriques/coluna/2023/05/. Acesso em: jan. 2024. [Adaptado]

Analise o período.
Ou seja, ainda enfrentamos desafios de acesso à internet em diversas regiões no país.
O uso do acento grave justifica-se porque há a fusão
Alternativas
Q3234307 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.



A Inteligência artificial deve ser para todos


Ricardo Henriques*


    A rápida evolução de novas ferramentas de inteligência artificial (IA) reforçou a preocupação com seus impactos no mercado do trabalho. Com o potencial de automatizar atividades cognitivas complexas e eliminar empregos, algo que o economista Joseph Schumpeter chamaria de destruição criativa, a IA, sobretudo a generativa, tem o poder de transformar radicalmente a relação das pessoas com o labor.

    Apesar disso, 77% dos trabalhadores brasileiros dizem não se sentir ameaçados por uma virtual substituição. A conclusão é do estudo “Avanço da Tecnologia é Ameaça ou Oportunidade às Carreiras”, de 2023, feito pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis.

    É, no mínimo, surpreendente – para não dizer míope – essa percepção, dado que já vivemos em um contexto de flexibilização de direitos, de plataformização dos trabalhadores e de crescente substituição do humano pela máquina. Tecnologias como ChatGPT, Whisper e DALL-E 2 são capazes de realizar uma gama cada vez mais ampla de tarefas, desde manipulação e análise de texto, geração de imagens e reconhecimento de fala, inimagináveis outrora.

    Há nítidos sinais de iminente obsolescência do profissional criativo mediano e daqueles com competências abaixo desse requisito. O relatório “Artificial Intelligence Index Report 2023”, elaborado pela Universidade de Stanford, aponta que a proporção de empresas que adotaram IA, em 2022, mais do que dobrou desde 2017. Segundo as empresas, o principal resultado ao adotar soluções de IA foi a redução de custos através da automação de processos.

    Os efeitos da IA, no entanto, são heterogêneos entre países, setores e empresas. Daron Acemoglu e Pascual Restrepo argumentam, em artigo de 2018, que a automação tende a reduzir a demanda por empregos que envolvam habilidades baseadas em rotinas. Contudo, esse processo é contrabalanceado pelo aumento de produtividade via economia de custos gerada pela automação. Com isso, aumenta-se a demanda por mão de obra altamente qualificada em tarefas não automatizadas. Uma das implicações é uma possível incompatibilidade entre os requisitos solicitados pelas novas tecnologias e as habilidades ofertadas pela força de trabalho de um país, sobretudo quando o setor educacional não define políticas que acompanham essa demanda.

    Os autores mostram ainda que tal descompasso limita os ganhos de produtividade na introdução dessas novas tarefas intensivas em tecnologia. Isso acontece porque as novas competências requeridas exigem profissionais altamente qualificados e, portanto, escassos. A um só tempo, os trabalhadores com habilidades substituíveis pela automação podem enfrentar perdas substanciais, enquanto aqueles com habilidades complementares à IA podem se beneficiar, gerando aumento da desigualdade entre e no interior dos países.

    Diante dos desafios e oportunidades trazidos pela IA, é crucial implementar políticas públicas cada vez mais adaptativas. Isso inclui ofertar uma educação focada na capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, com o desenvolvimento de competências como letramento digital profundo, pensamento crítico e criativo, resolução de problemas, adaptabilidade e comunicação para lidar com tecnologias que transformam, de forma acelerada, as organizações e seus processos de trabalho. Além disso, os sistemas de proteção social devem proteger os trabalhadores vulneráveis e os que demorarem a realizar uma transição laboral de forma a amortecer e compensar os efeitos negativos da automação no mercado de trabalho. Isso é, particularmente, importante para o contexto brasileiro e latinoamericano.

    Segundo relatório da Cepal, de 2021, o Brasil ainda se encontra em um estágio intermediário de desenvolvimento tecnológico, o mesmo do Leste Europeu e do Oriente Médio. Ou seja, ainda enfrentamos desafios de acesso à internet em diversas regiões no país. Ademais, formamos poucos profissionais em áreas como ciência da computação e investimos relativamente pouco em Pesquisa e Desenvolvimento, o que nos distancia da fronteira em inovação em IA.

    Superar essas lacunas requer um ecossistema de inovação colaborativo entre academia, empresas e governo, a fim de fortalecer o posicionamento estratégico do Brasil nessa agenda. Enfrentar as consequências da IA na contemporaneidade demanda, portanto, educação de qualidade com altas expectativas, qualificação e requalificação profissional e desenvolvimento de habilidades complementares à tecnologia, a fim de maximizar os benefícios dessa revolução tecnológica sem volta. Mas, sobretudo, requer também cuidado e compromisso ético. O avanço dessas tecnologias não pode ocorrer de maneira desregulada e sem que estejamos atentos para proteger a população mais vulnerável de possíveis impactos negativos.


*Economista, superintendente-executivo do Instituto Unibanco e professor associado da Fundação Dom Cabral.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/ricardo-henriques/coluna/2023/05/. Acesso em: jan. 2024. [Adaptado]

Considerando os modos citar o discurso alheio, no quarto parágrafo, o autor faz uso de
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Q3234305 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.



A Inteligência artificial deve ser para todos


Ricardo Henriques*


    A rápida evolução de novas ferramentas de inteligência artificial (IA) reforçou a preocupação com seus impactos no mercado do trabalho. Com o potencial de automatizar atividades cognitivas complexas e eliminar empregos, algo que o economista Joseph Schumpeter chamaria de destruição criativa, a IA, sobretudo a generativa, tem o poder de transformar radicalmente a relação das pessoas com o labor.

    Apesar disso, 77% dos trabalhadores brasileiros dizem não se sentir ameaçados por uma virtual substituição. A conclusão é do estudo “Avanço da Tecnologia é Ameaça ou Oportunidade às Carreiras”, de 2023, feito pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis.

    É, no mínimo, surpreendente – para não dizer míope – essa percepção, dado que já vivemos em um contexto de flexibilização de direitos, de plataformização dos trabalhadores e de crescente substituição do humano pela máquina. Tecnologias como ChatGPT, Whisper e DALL-E 2 são capazes de realizar uma gama cada vez mais ampla de tarefas, desde manipulação e análise de texto, geração de imagens e reconhecimento de fala, inimagináveis outrora.

    Há nítidos sinais de iminente obsolescência do profissional criativo mediano e daqueles com competências abaixo desse requisito. O relatório “Artificial Intelligence Index Report 2023”, elaborado pela Universidade de Stanford, aponta que a proporção de empresas que adotaram IA, em 2022, mais do que dobrou desde 2017. Segundo as empresas, o principal resultado ao adotar soluções de IA foi a redução de custos através da automação de processos.

    Os efeitos da IA, no entanto, são heterogêneos entre países, setores e empresas. Daron Acemoglu e Pascual Restrepo argumentam, em artigo de 2018, que a automação tende a reduzir a demanda por empregos que envolvam habilidades baseadas em rotinas. Contudo, esse processo é contrabalanceado pelo aumento de produtividade via economia de custos gerada pela automação. Com isso, aumenta-se a demanda por mão de obra altamente qualificada em tarefas não automatizadas. Uma das implicações é uma possível incompatibilidade entre os requisitos solicitados pelas novas tecnologias e as habilidades ofertadas pela força de trabalho de um país, sobretudo quando o setor educacional não define políticas que acompanham essa demanda.

    Os autores mostram ainda que tal descompasso limita os ganhos de produtividade na introdução dessas novas tarefas intensivas em tecnologia. Isso acontece porque as novas competências requeridas exigem profissionais altamente qualificados e, portanto, escassos. A um só tempo, os trabalhadores com habilidades substituíveis pela automação podem enfrentar perdas substanciais, enquanto aqueles com habilidades complementares à IA podem se beneficiar, gerando aumento da desigualdade entre e no interior dos países.

    Diante dos desafios e oportunidades trazidos pela IA, é crucial implementar políticas públicas cada vez mais adaptativas. Isso inclui ofertar uma educação focada na capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, com o desenvolvimento de competências como letramento digital profundo, pensamento crítico e criativo, resolução de problemas, adaptabilidade e comunicação para lidar com tecnologias que transformam, de forma acelerada, as organizações e seus processos de trabalho. Além disso, os sistemas de proteção social devem proteger os trabalhadores vulneráveis e os que demorarem a realizar uma transição laboral de forma a amortecer e compensar os efeitos negativos da automação no mercado de trabalho. Isso é, particularmente, importante para o contexto brasileiro e latinoamericano.

    Segundo relatório da Cepal, de 2021, o Brasil ainda se encontra em um estágio intermediário de desenvolvimento tecnológico, o mesmo do Leste Europeu e do Oriente Médio. Ou seja, ainda enfrentamos desafios de acesso à internet em diversas regiões no país. Ademais, formamos poucos profissionais em áreas como ciência da computação e investimos relativamente pouco em Pesquisa e Desenvolvimento, o que nos distancia da fronteira em inovação em IA.

    Superar essas lacunas requer um ecossistema de inovação colaborativo entre academia, empresas e governo, a fim de fortalecer o posicionamento estratégico do Brasil nessa agenda. Enfrentar as consequências da IA na contemporaneidade demanda, portanto, educação de qualidade com altas expectativas, qualificação e requalificação profissional e desenvolvimento de habilidades complementares à tecnologia, a fim de maximizar os benefícios dessa revolução tecnológica sem volta. Mas, sobretudo, requer também cuidado e compromisso ético. O avanço dessas tecnologias não pode ocorrer de maneira desregulada e sem que estejamos atentos para proteger a população mais vulnerável de possíveis impactos negativos.


*Economista, superintendente-executivo do Instituto Unibanco e professor associado da Fundação Dom Cabral.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/ricardo-henriques/coluna/2023/05/. Acesso em: jan. 2024. [Adaptado]

São palavras acentuadas pela regra dos hiatos:
Alternativas
Q3234300 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.



A Inteligência artificial deve ser para todos


Ricardo Henriques*


    A rápida evolução de novas ferramentas de inteligência artificial (IA) reforçou a preocupação com seus impactos no mercado do trabalho. Com o potencial de automatizar atividades cognitivas complexas e eliminar empregos, algo que o economista Joseph Schumpeter chamaria de destruição criativa, a IA, sobretudo a generativa, tem o poder de transformar radicalmente a relação das pessoas com o labor.

    Apesar disso, 77% dos trabalhadores brasileiros dizem não se sentir ameaçados por uma virtual substituição. A conclusão é do estudo “Avanço da Tecnologia é Ameaça ou Oportunidade às Carreiras”, de 2023, feito pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis.

    É, no mínimo, surpreendente – para não dizer míope – essa percepção, dado que já vivemos em um contexto de flexibilização de direitos, de plataformização dos trabalhadores e de crescente substituição do humano pela máquina. Tecnologias como ChatGPT, Whisper e DALL-E 2 são capazes de realizar uma gama cada vez mais ampla de tarefas, desde manipulação e análise de texto, geração de imagens e reconhecimento de fala, inimagináveis outrora.

    Há nítidos sinais de iminente obsolescência do profissional criativo mediano e daqueles com competências abaixo desse requisito. O relatório “Artificial Intelligence Index Report 2023”, elaborado pela Universidade de Stanford, aponta que a proporção de empresas que adotaram IA, em 2022, mais do que dobrou desde 2017. Segundo as empresas, o principal resultado ao adotar soluções de IA foi a redução de custos através da automação de processos.

    Os efeitos da IA, no entanto, são heterogêneos entre países, setores e empresas. Daron Acemoglu e Pascual Restrepo argumentam, em artigo de 2018, que a automação tende a reduzir a demanda por empregos que envolvam habilidades baseadas em rotinas. Contudo, esse processo é contrabalanceado pelo aumento de produtividade via economia de custos gerada pela automação. Com isso, aumenta-se a demanda por mão de obra altamente qualificada em tarefas não automatizadas. Uma das implicações é uma possível incompatibilidade entre os requisitos solicitados pelas novas tecnologias e as habilidades ofertadas pela força de trabalho de um país, sobretudo quando o setor educacional não define políticas que acompanham essa demanda.

    Os autores mostram ainda que tal descompasso limita os ganhos de produtividade na introdução dessas novas tarefas intensivas em tecnologia. Isso acontece porque as novas competências requeridas exigem profissionais altamente qualificados e, portanto, escassos. A um só tempo, os trabalhadores com habilidades substituíveis pela automação podem enfrentar perdas substanciais, enquanto aqueles com habilidades complementares à IA podem se beneficiar, gerando aumento da desigualdade entre e no interior dos países.

    Diante dos desafios e oportunidades trazidos pela IA, é crucial implementar políticas públicas cada vez mais adaptativas. Isso inclui ofertar uma educação focada na capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, com o desenvolvimento de competências como letramento digital profundo, pensamento crítico e criativo, resolução de problemas, adaptabilidade e comunicação para lidar com tecnologias que transformam, de forma acelerada, as organizações e seus processos de trabalho. Além disso, os sistemas de proteção social devem proteger os trabalhadores vulneráveis e os que demorarem a realizar uma transição laboral de forma a amortecer e compensar os efeitos negativos da automação no mercado de trabalho. Isso é, particularmente, importante para o contexto brasileiro e latinoamericano.

    Segundo relatório da Cepal, de 2021, o Brasil ainda se encontra em um estágio intermediário de desenvolvimento tecnológico, o mesmo do Leste Europeu e do Oriente Médio. Ou seja, ainda enfrentamos desafios de acesso à internet em diversas regiões no país. Ademais, formamos poucos profissionais em áreas como ciência da computação e investimos relativamente pouco em Pesquisa e Desenvolvimento, o que nos distancia da fronteira em inovação em IA.

    Superar essas lacunas requer um ecossistema de inovação colaborativo entre academia, empresas e governo, a fim de fortalecer o posicionamento estratégico do Brasil nessa agenda. Enfrentar as consequências da IA na contemporaneidade demanda, portanto, educação de qualidade com altas expectativas, qualificação e requalificação profissional e desenvolvimento de habilidades complementares à tecnologia, a fim de maximizar os benefícios dessa revolução tecnológica sem volta. Mas, sobretudo, requer também cuidado e compromisso ético. O avanço dessas tecnologias não pode ocorrer de maneira desregulada e sem que estejamos atentos para proteger a população mais vulnerável de possíveis impactos negativos.


*Economista, superintendente-executivo do Instituto Unibanco e professor associado da Fundação Dom Cabral.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/ricardo-henriques/coluna/2023/05/. Acesso em: jan. 2024. [Adaptado]

A intenção comunicativa principal do texto é
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Q3234299 Português

Leia o texto a seguir e responda à questão.



A Inteligência artificial deve ser para todos


Ricardo Henriques*


    A rápida evolução de novas ferramentas de inteligência artificial (IA) reforçou a preocupação com seus impactos no mercado do trabalho. Com o potencial de automatizar atividades cognitivas complexas e eliminar empregos, algo que o economista Joseph Schumpeter chamaria de destruição criativa, a IA, sobretudo a generativa, tem o poder de transformar radicalmente a relação das pessoas com o labor.

    Apesar disso, 77% dos trabalhadores brasileiros dizem não se sentir ameaçados por uma virtual substituição. A conclusão é do estudo “Avanço da Tecnologia é Ameaça ou Oportunidade às Carreiras”, de 2023, feito pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis.

    É, no mínimo, surpreendente – para não dizer míope – essa percepção, dado que já vivemos em um contexto de flexibilização de direitos, de plataformização dos trabalhadores e de crescente substituição do humano pela máquina. Tecnologias como ChatGPT, Whisper e DALL-E 2 são capazes de realizar uma gama cada vez mais ampla de tarefas, desde manipulação e análise de texto, geração de imagens e reconhecimento de fala, inimagináveis outrora.

    Há nítidos sinais de iminente obsolescência do profissional criativo mediano e daqueles com competências abaixo desse requisito. O relatório “Artificial Intelligence Index Report 2023”, elaborado pela Universidade de Stanford, aponta que a proporção de empresas que adotaram IA, em 2022, mais do que dobrou desde 2017. Segundo as empresas, o principal resultado ao adotar soluções de IA foi a redução de custos através da automação de processos.

    Os efeitos da IA, no entanto, são heterogêneos entre países, setores e empresas. Daron Acemoglu e Pascual Restrepo argumentam, em artigo de 2018, que a automação tende a reduzir a demanda por empregos que envolvam habilidades baseadas em rotinas. Contudo, esse processo é contrabalanceado pelo aumento de produtividade via economia de custos gerada pela automação. Com isso, aumenta-se a demanda por mão de obra altamente qualificada em tarefas não automatizadas. Uma das implicações é uma possível incompatibilidade entre os requisitos solicitados pelas novas tecnologias e as habilidades ofertadas pela força de trabalho de um país, sobretudo quando o setor educacional não define políticas que acompanham essa demanda.

    Os autores mostram ainda que tal descompasso limita os ganhos de produtividade na introdução dessas novas tarefas intensivas em tecnologia. Isso acontece porque as novas competências requeridas exigem profissionais altamente qualificados e, portanto, escassos. A um só tempo, os trabalhadores com habilidades substituíveis pela automação podem enfrentar perdas substanciais, enquanto aqueles com habilidades complementares à IA podem se beneficiar, gerando aumento da desigualdade entre e no interior dos países.

    Diante dos desafios e oportunidades trazidos pela IA, é crucial implementar políticas públicas cada vez mais adaptativas. Isso inclui ofertar uma educação focada na capacidade de aprender a aprender ao longo da vida, com o desenvolvimento de competências como letramento digital profundo, pensamento crítico e criativo, resolução de problemas, adaptabilidade e comunicação para lidar com tecnologias que transformam, de forma acelerada, as organizações e seus processos de trabalho. Além disso, os sistemas de proteção social devem proteger os trabalhadores vulneráveis e os que demorarem a realizar uma transição laboral de forma a amortecer e compensar os efeitos negativos da automação no mercado de trabalho. Isso é, particularmente, importante para o contexto brasileiro e latinoamericano.

    Segundo relatório da Cepal, de 2021, o Brasil ainda se encontra em um estágio intermediário de desenvolvimento tecnológico, o mesmo do Leste Europeu e do Oriente Médio. Ou seja, ainda enfrentamos desafios de acesso à internet em diversas regiões no país. Ademais, formamos poucos profissionais em áreas como ciência da computação e investimos relativamente pouco em Pesquisa e Desenvolvimento, o que nos distancia da fronteira em inovação em IA.

    Superar essas lacunas requer um ecossistema de inovação colaborativo entre academia, empresas e governo, a fim de fortalecer o posicionamento estratégico do Brasil nessa agenda. Enfrentar as consequências da IA na contemporaneidade demanda, portanto, educação de qualidade com altas expectativas, qualificação e requalificação profissional e desenvolvimento de habilidades complementares à tecnologia, a fim de maximizar os benefícios dessa revolução tecnológica sem volta. Mas, sobretudo, requer também cuidado e compromisso ético. O avanço dessas tecnologias não pode ocorrer de maneira desregulada e sem que estejamos atentos para proteger a população mais vulnerável de possíveis impactos negativos.


*Economista, superintendente-executivo do Instituto Unibanco e professor associado da Fundação Dom Cabral.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/ricardo-henriques/coluna/2023/05/. Acesso em: jan. 2024. [Adaptado]

De acordo com o texto, 
Alternativas
Q3234298 Contabilidade Geral
O Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2) define passivo como sendo uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados. Acerca da existência de um passivo, analise as afirmações a seguir.

I Para caracterizar um passivo, deve existir uma obrigação com o potencial de exigir que a entidade transfira um recurso econômico para outra parte.
II Para que haja o potencial de exigir a transferência de um recurso econômico para outra parte, é necessário que seja certo, ou mesmo provável, que a entidade seja obrigada a transferir um recurso econômico.
III A obrigação presente resulta de eventos passados apenas se a entidade puder obter benefícios econômicos e, consequentemente, precisará transferir um recurso econômico que, de outra forma, não teria de fazê-lo.
IV Em vez de satisfazer a obrigação de transferir um recurso econômico para a parte que tem o direito de receber esse recurso, as entidades, às vezes, decidem, por exemplo, transferir a obrigação a terceiro.

Das afirmações, estão corretas
Alternativas
Q3234297 Contabilidade Pública
Na contabilidade aplicada ao setor público, os lançamentos contábeis devem ser realizados segundo o método das partidas dobradas, considerando as naturezas de informação das contas necessárias ao registro de cada lançamento, de acordo com o PCASP. Assim, ao realizar registros de lançamentos de natureza orçamentária, o setor contábil da UFERSA deverá
Alternativas
Q3234296 Contabilidade Pública
Conforme esclarece o MCASP (10ª edição), a NBC TSP – Estrutura Conceitual propõe diferentes bases de mensuração para ativos e passivos. Nesse contexto, quando a UFERSA necessitar avaliar um passivo, a referida normatização lhe possibilita utilizar, como base de mensuração, por exemplo, 
Alternativas
Q3234295 Contabilidade Geral
A Norma Brasileira de Contabilidade NBC TSP Estrutura Conceitual estabelece os elementos das demonstrações contábeis: ativo, passivo, receita, despesa, contribuição dos proprietários e distribuição aos proprietários. Nessa NBC, ativo é um recurso controlado no presente, pela entidade, como resultado de evento passado. Acerca das características de um recurso que seja considerado como um ativo, analise as afirmações abaixo.

I Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos.
II A forma física é uma condição necessária para um recurso.
III O potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos podem surgir diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua utilização.
IV Alguns recursos incluem os direitos da entidade a uma série de benefícios, inclusive, o direito de converter o recurso em caixa por meio da sua locação.

Das afirmações, estão corretas
Alternativas
Q3234294 Contabilidade Pública
A imagem abaixo é um recorte do Balanço Patrimonial da UFERSA e não apresenta saldos, mas apenas itens que compõem os passivos circulante e não circulante. 



Imagem associada para resolução da questão




Entre os itens que constam na imagem, estão as provisões a curto prazo e as provisões a longo prazo. No contexto da constituição de provisões, analise as condições abaixo.

I A entidade tem obrigação presente (formalizada ou não) decorrente (ou não) de evento passado.
II Provavelmente, seja necessária a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para que a obrigação seja liquidada.
III A entidade necessita de confirmação se a obrigação presente pode levar à devolução de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços.
IV Uma estimativa confiável pode ser realizada acerca do valor da obrigação.

De acordo com a NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, as condições para o reconhecimento de uma provisão estão nos itens
Alternativas
Q3234293 Direito Financeiro
A Câmara dos Deputados esclarece que “O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil e compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA.”. Acerca da abrangência da LOA, analise os itens abaixo.

I O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
IV O orçamento das empresas estatais não dependentes com ações negociadas em bolsa de valores.

Integram a LOA, conforme determina o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988, os itens 
Alternativas
Q3234292 Contabilidade Pública
Segundo o MCASP (10ª edição), o objetivo principal do Balanço Financeiro é evidenciar todas as movimentações financeiras de entradas e de saídas que impactam o caixa e equivalentes de caixa em um exercício financeiro, e essa evidenciação possibilita a apuração do resultado financeiro do exercício. A imagem abaixo é um recorte do Balanço Financeiro da UFERSA, referente ao exercício findo em 31/12/2023.


Imagem associada para resolução da questão Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: https ://proplan.ufersa.edu.br. Aces so em: 10 jun. 2024. [Adaptado]


Nessa estrutura do Balanço Financeiro, os nomes dos últimos grupos de valores foram encobertos propositadamente. Esses grupos evidenciam os valores de Caixa e Equivalentes de Caixa do Balanço Financeiro e figuram no lado esquerdo (Ingressos) e no lado direito (dispêndios) do Balanço Financeiro, conforme se observa na imagem, seguindo o que determina o MCASP (10ª edição). Esses grupos representam, respectivamente, 
Alternativas
Q3234291 Contabilidade Pública
A Administração Pública, de uma forma geral, não aplicava os critérios de reconhecimento e mensuração dos ativos imobilizado e intangível conforme descrito no MCASP. Por esse motivo, foi necessário introduzir uma data de corte para identificar o início da adoção dos procedimentos de depreciação, amortização e exaustão pelo ente público. Assim, visando auxiliar os entes, o MCASP apresentou o esquema abaixo para a introdução das práticas de avaliação e depreciação/amortização/exaustão.



Imagem associada para resolução da questão



No fluxograma, na caixa em que está representado o teste comparativo entre o valor contábil e o valor justo, o sinal de comparação foi encoberto propositadamente. O sinal que representa, corretamente, o teste a ser realizado é: 
Alternativas
Q3234290 Contabilidade Geral
Há anos, é discutido se o processo de tomada de decisão deve ser baseado no feeling do gestor ou em dados e informações. Considerando que a contabilidade é um importante fornecedor de informações úteis para os gestores tomarem suas decisões, a Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro (CPC 00 – R2) apresenta as características qualitativas da informação financeira útil. A capacidade de verificação, uma dessas características,
Alternativas
Q3234289 Contabilidade de Custos
Um dos laboratórios da UFERSA está sob nova coordenação, e o atual coordenador está interessado em desenvolver e implantar um sistema de custos para esse laboratório. Entretanto, as coordenações anteriores nunca gerenciaram seus custos, porque entendiam que isso deveria ser uma preocupação da administração central da instituição e, portanto, o laboratório está ainda num estágio inicial e com menor grau de maturidade em relação aos modelos de gerenciamento de custos. Nesse caso, considerando o que recomenda a NBC TSP 34 – Custos no Setor Público, o método de custeio a ser usado é o
Alternativas
Q3234288 Contabilidade de Custos
A NBC TSP 34 – Custos no Setor Público, de 18 de novembro de 2021, tem por objetivo estabelecer diretrizes e padrões a serem observados pelas entidades do setor público na implementação de sistemas de custos. Acerca da alocação de custos aos objetos de custos, analise as afirmações abaixo.

I Sempre que possível e economicamente viável, a apropriação dos custos indiretos deve ser realizada antes da alocação dos custos diretos.
II A alocação de todos os custos indiretos deve ocorrer por rastreamento, com a utilização de direcionadores de custos.
III A alocação de custos indiretos deve ser dispensada quando for arbitrária e as informações geradas não atendam às características qualitativas bem como às restrições de informações de custos.
IV Os recursos consumidos devem ser atribuídos aos objetos de custos, mesmo que a entidade que se beneficie do consumo não seja a responsável pelo desembolso, parcial ou integral.

Das afirmativas, estão corretas
Alternativas
Q3234287 Noções de Informática
O Tesouro Nacional apresenta a estrutura do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) da seguinte forma:


O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília, ligado por teleprocessamento aos Órgãos do Governo Federal, distribuídos no País e no exterior. Essa ligação, que é feita pela rede de telecomunicações do SERPRO e também pela conexão a outras inúmeras redes externas, é que garante o acesso ao sistema às 40.768 Unidades Gestoras ativas no SIAFI.


Para facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o SIAFI foi concebido para se estruturar por exercícios: cada ano equivale a um sistema diferente, ou seja, a regra de formação do nome do sistema é a sigla SIAFI acrescida do ano do sistema que se deseja acessar: SIAFI98, SIAFI99, SIAFI2022, SIAFI2023 etc.


Por sua vez, cada sistema está organizado por subsistemas – atualmente são 17 – e estes, por módulos. Dentro de cada módulo, estão agregadas inúmeras transações, que guardam entre si características em comum. Nesse nível de transação, é que são, efetivamente, executadas as diversas operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas.


Disponível em: https ://www.gov.br/tesouronac ional/pt-br/s iafi/his toria-e-es trutura/es trutura. Aces so em: 10 maio 2024. [Adaptado]
O SIAFI conta com ambientes distintos, mas que funcionam de forma integrada. O ambiente disponível em plataforma mainframe é o SIAFI
Alternativas
Q3234285 Administração Financeira e Orçamentária
O Tesouro Nacional apresenta a estrutura do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) da seguinte forma:


O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília, ligado por teleprocessamento aos Órgãos do Governo Federal, distribuídos no País e no exterior. Essa ligação, que é feita pela rede de telecomunicações do SERPRO e também pela conexão a outras inúmeras redes externas, é que garante o acesso ao sistema às 40.768 Unidades Gestoras ativas no SIAFI.


Para facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o SIAFI foi concebido para se estruturar por exercícios: cada ano equivale a um sistema diferente, ou seja, a regra de formação do nome do sistema é a sigla SIAFI acrescida do ano do sistema que se deseja acessar: SIAFI98, SIAFI99, SIAFI2022, SIAFI2023 etc.


Por sua vez, cada sistema está organizado por subsistemas – atualmente são 17 – e estes, por módulos. Dentro de cada módulo, estão agregadas inúmeras transações, que guardam entre si características em comum. Nesse nível de transação, é que são, efetivamente, executadas as diversas operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas.


Disponível em: https ://www.gov.br/tesouronac ional/pt-br/s iafi/his toria-e-es trutura/es trutura. Aces so em: 10 maio 2024. [Adaptado]
Os 17 subsistemas que compõem o SIAFI estão organizados em cinco grupos principais, sendo dois deles, o de Administração do Sistema e o de Organização de Tabelas. Os três outros grupos são:
Alternativas
Respostas
19361: A
19362: A
19363: A
19364: A
19365: A
19366: A
19367: A
19368: A
19369: A
19370: A
19371: A
19372: A
19373: A
19374: A
19375: A
19376: A
19377: A
19378: A
19379: A
19380: A