“Comer, beber, urinar, defecar, dormir, fazer amor, falar, ouvir [...] impedir alguém de se deitar à noite ou obrigá-lo a viver com a cabeça abaixada é uma forma intolerável de tortura. Impedir outras pessoas de se
movimentarem ou falarem é igualmente intolerável”. (ECO, 1994, p. 7). Umberto Eco defendeu que a ética
mínima universal deveria ter como princípio
A crise ética depende em boa parcela da crise da ética, ou seja, da perplexidade e da incerteza em que estamos
imersos atualmente. Um sinal disso é a ausência de clareza a respeito do nosso futuro como espécie, e por isso,
a respeito do sentido da nossa existência mesma. Dessa forma, verifica-se que
“Qualquer ação eticamente orientada pode ajustar-se a duas máximas, fundamentalmente diferentes entre si e
irremediavelmente opostas: pode orientar-se de acordo com a "ética da convicção‟ ou de acordo com a 'ética da
responsabilidade‟” (WEBER, 1979, p. 85). Assim, tem-se o seguinte exemplo: