Questões de Concurso Para técnico em secretariado

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Q2122497 Raciocínio Lógico
Fernando quer dividir sua coleção, com mais de 40 selos, entre os seus 3 filhos e os seus 4 netos. Ele decidiu que metade dos selos será dividida igualmente entre cada um dos filhos; porém, como não é possível fazer uma divisão exata entre eles, cada filho receberá a mesma quantidade de selos e a sobra dessa primeira divisão será repartida, junto com a outra metade, igualmente entre os netos, não sobrando nenhum selo após essa segunda divisão. Sabendo-se que ao final do processo cada filho receberá um selo a mais do que cada um dos netos, pode-se concluir que o número de selos que Fernando possui em sua coleção está compreendido entre: 
Alternativas
Q2122496 Raciocínio Lógico
Para encerar o piso do salão de uma concessionária de veículos foram compradas duas enceradeiras elétricas idênticas que, de acordo com o fabricante, conseguem cobrir, juntas, uma área de 60 m² em 3 horas. Se esse mesmo trabalho fosse feito por 5 dessas enceradeiras, a área que seria possível encerar em apenas 25 minutos seria de, aproximadamente:
Alternativas
Q2122495 Raciocínio Lógico

Observando a sequência podemos identificar duas formas geométricas, um círculo e uma estrela, que se movem em relação aos pentágonos.


Imagem associada para resolução da questão


Analisando a sequência e o seu padrão de posições, é possível concluir que a próxima posição em que a estrela e o círculo se encontrarão novamente está representada conforme a figura seguinte: 

Alternativas
Q2122494 Raciocínio Lógico
Durante um levantamento no final de ano letivo, o secretário de uma escola notou que 2/3 dos alunos do segundo ano não haviam atingido média suficiente para serem aprovados em todas as disciplinas. De acordo com o regimento interno da escola, uma avaliação de recuperação pode ser aplicada apenas aos alunos que não foram aprovados em, no máximo, 3 disciplinas e, dessa forma, 22 alunos do segundo ano foram reprovados sem direito à recuperação. Entre os alunos que fizeram a avaliação de recuperação, 85% conseguiram a aprovação, o que equivale a um total de 34 alunos. Sabendo-se que todos os alunos do segundo ano que tinham direito à recuperação fizeram a prova, o percentual de alunos aprovados do segundo ano após o término das avaliações de recuperação está compreendido entre:
Alternativas
Q2122493 Português
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.


          A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
          A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
         A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
       A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
       A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
      A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
      A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
     A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.


(COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco,
1996.)
Em “A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem” (2º§), o artigo “o”, contraído com a preposição “em”, antes de “ônibus”, indica 
Alternativas
Respostas
26: C
27: B
28: E
29: C
30: D