Questões de Concurso Para historiador
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Q2211241
História e Geografia de Estados e Municípios
[...] uma temática central [...] preside as discussões
sobre o Maranhão: a decadência. No decorrer de nossas
pesquisas [...], fomos paulatinamente descortinando
esta temática como estratégica, um lugar privilegiado
de análise para pensar tanto o complexo processo de
constituição do imaginário social em escala estadual,
quanto os diferentes tipos de intervenção pessoal e
coletiva daí originados, bem como o processo correlato
de (re)invenção da identidade do Maranhão”.
COSTA, Wágner Cabral da. As ruínas verdes: tradição e decadência no imaginário social. Campinas: Maio, 1999.
Acerca da noção de decadência e sua importância para a análise crítica da historiografia maranhense, assinale a opção correta.
COSTA, Wágner Cabral da. As ruínas verdes: tradição e decadência no imaginário social. Campinas: Maio, 1999.
Acerca da noção de decadência e sua importância para a análise crítica da historiografia maranhense, assinale a opção correta.
Q2211240
História
Sobre a história do uso de métodos quantitativos na
historiografia, é correto afirmar:
Q2211239
História
“[...] a grande maioria dos escravos de Campinas [...]
moravam e trabalhavam em unidades médias ou
grandes (definidas aqui como, respectivamente,
fogos/posses com 10 a 49 ou com 50 ou mais
cativos). [...] Em 1829, o desequilíbrio entre os sexos
na população adulta havia crescido. A razão de
masculinidade para todos os escravos acima de 15
anos era 286. [...] A proporção de homens adultos
alguma vez casados variava entre 23 e 30% [...]. A
proporção de mulheres adultas casadas/viúvas era
bem mais alta no município. [...] Esses fatos fornecem
a chave para entender a variação nos padrões de
casamento (religioso), por tamanho de fogo ou
posse. Em unidades com um a nove escravos, a
barreira contra casamentos religiosos entre
escravos de proprietários diferentes, combinada
com o pequeno pool de potenciais cônjuges dentro
do mesmo fogo/posse para pessoas de ambos os
sexos, fazia com que as proporções de homens e
mulheres adultos alguma vez casados ficassem
relativamente baixas e não muito diferentes entre
si”.
SLENES, R. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. São Paulo: Campinas, 2011, p. 78-84.
Assinale a alternativa que melhor descreve a metodologia ilustrada pelo fragmento acima.
SLENES, R. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. São Paulo: Campinas, 2011, p. 78-84.
Assinale a alternativa que melhor descreve a metodologia ilustrada pelo fragmento acima.
Q2211238
História
Sobre a História Oral, entendida como método e
conjunto de técnicas para a pesquisa histórica e o
tratamento documental, analise as afirmações
abaixo.
I- O uso da História Oral como possibilidade metodológica permite refletir sobre fatos e processos sedimentados na interpretação historiográfica à luz da diversidade de significados atribuídos por pessoas e/ou grupos a esses eventos.
II- Os relatos orais, produzidos por testemunhas oculares dos fatos estudados, têm acesso direto aos eventos analisados e, por isso, permitem desvendar máscaras presentes nas demais modalidades de fontes históricas, sobretudo as fontes escritas, produzidas sob a pressão de interesses políticos e padrões institucionais.
III-A metodologia da História Oral, ao trazer reflexões pessoais e olhares subjetivos para o primeiro plano de análise do historiador, oferece um contraponto às macroteorias sobre o passado.
IV-Graças à perspectiva teórica então dominante na historiografia, a abordagem da História Oral pode ser incorporada ao establishment universitário brasileiro na década de 1960.
I- O uso da História Oral como possibilidade metodológica permite refletir sobre fatos e processos sedimentados na interpretação historiográfica à luz da diversidade de significados atribuídos por pessoas e/ou grupos a esses eventos.
II- Os relatos orais, produzidos por testemunhas oculares dos fatos estudados, têm acesso direto aos eventos analisados e, por isso, permitem desvendar máscaras presentes nas demais modalidades de fontes históricas, sobretudo as fontes escritas, produzidas sob a pressão de interesses políticos e padrões institucionais.
III-A metodologia da História Oral, ao trazer reflexões pessoais e olhares subjetivos para o primeiro plano de análise do historiador, oferece um contraponto às macroteorias sobre o passado.
IV-Graças à perspectiva teórica então dominante na historiografia, a abordagem da História Oral pode ser incorporada ao establishment universitário brasileiro na década de 1960.
Q2211237
História
O tempo histórico - entendido como categoria para
pensar as diferentes formas coletivas de
representação dos fenômenos espaço-temporais
vivenciados - é um instrumento fundamental ao
trabalho do historiador. Leia as diferentes
concepções de tempo histórico caracterizadas
abaixo e assinale a alternativa que apresenta seus
respectivos formuladores.
I- O futuro é um elemento constitutivo do tempo histórico, que pode ser pensado a partir de duas categorias formais de conhecimento: experiência e expectativa. Da tensão entre esses dois elementos, descortinam-se diferentes formas societárias e individualizadas de experimentação humana da temporalidade.
II- O tempo histórico é constituído pela relação presente-passado, em que os elementos desse binômio determinam-se reciprocamente: o historiador move-se do primeiro para o segundo e, então, faz o percurso contrário, compreendendo sua contemporaneidade a partir de uma nova perspectiva.
III-As sociedades são regidas por “regimes de historicidade”: discursos sobre o tempo, narrativas de si que se impõem aos sujeitos, instaladas lentamente. São ordens temporais naturalizadas, que orientam os membros de uma dada coletividade na tradução de suas experiências de duração.
IV-O tempo histórico é identificado à dimensão do passado, que é vista como exteriorizada e objetificada. Presente e futuro são variáveis instáveis ou desconhecidas, cuja proximidade se deve evitar, a fim de atuar com precisão e exatidão no ofício do historiador.
Podemos atribuir corretamente as concepções acima expostas aos seguintes autores, respectivamente:
I- O futuro é um elemento constitutivo do tempo histórico, que pode ser pensado a partir de duas categorias formais de conhecimento: experiência e expectativa. Da tensão entre esses dois elementos, descortinam-se diferentes formas societárias e individualizadas de experimentação humana da temporalidade.
II- O tempo histórico é constituído pela relação presente-passado, em que os elementos desse binômio determinam-se reciprocamente: o historiador move-se do primeiro para o segundo e, então, faz o percurso contrário, compreendendo sua contemporaneidade a partir de uma nova perspectiva.
III-As sociedades são regidas por “regimes de historicidade”: discursos sobre o tempo, narrativas de si que se impõem aos sujeitos, instaladas lentamente. São ordens temporais naturalizadas, que orientam os membros de uma dada coletividade na tradução de suas experiências de duração.
IV-O tempo histórico é identificado à dimensão do passado, que é vista como exteriorizada e objetificada. Presente e futuro são variáveis instáveis ou desconhecidas, cuja proximidade se deve evitar, a fim de atuar com precisão e exatidão no ofício do historiador.
Podemos atribuir corretamente as concepções acima expostas aos seguintes autores, respectivamente: