Questões de Concurso Para médico intensivista

Casos mais graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgão ou extravasamento de plasma.

O diagnóstico prévio de doenças crônicas como diabetes mellitus, hipertensão e asma não modifica ou aumenta o risco para um desfecho clínico não favorável.

A fase mais crítica em indivíduos infectados pela dengue ocorre com a diminuição da febre, entre o 3° e 7° dia.

Apesar dos inúmeros sintomas desencadeados, a infecção por dengue pode ser assintomática, apresentando quadro leve, sinais de alarme e gravidade.

Entre os métodos diretos de diagnóstico estão a pesquisa de vírus em isolamento viral por inoculação em células e pesquisa de genoma do vírus da dengue por transcrição reserva seguida.

Os critérios laboratoriais para definição de CAD são glicemia superior a 200 mg/dl, pH inferior a 7,3 e/ou bicarbonato inferior a 15 nmol/L e cetonemia e cetonúria.

As infeções estão entre as causas mais comuns precipitantes de CAD, assim como o uso inadequado de insulina em indivíduos com diabetes mellitus.

Dentre os fatores de risco associados estão o quadro inicial de diabetes mellitus tipo 1, uso de bicarbonato para correção de acidose e adminis-tração de insulina na primeira hora de tratamento.

O edema cerebral é uma complicação frequente nos casos agudizados de CAD, associado a sequelas neurológicas graves e elevada mortalidade.

A criança com CAD deve ser internada em unidade de terapia intensiva na iminência de choque circulatório, pH inferior a 7, 1, arritmias cardíacas, insuficiência respiratória, coma, edema cerebral e idade menor que 2 anos.

As queimaduras de 2° grau afetam a epiderme e derme, originando bolhas ou flictenas, havendo restauração das lesões entre 7 e 21 dias.

A hidratação do paciente é realizada com base na fórmula de Parkland, usando soluções cristaloides infundindo 50% do volume calculado nas primeiras 8 horas nas 16 horas seguintes.

O aceso venoso central deve ser priorizado uma vez que o acesso venoso periférico está limitado às áreas de acesso não lesionadas por queimadura.

Deve-se objetivar uma diurese entre 0,5 a 1 ml/kg/h (1,5 ml/kg/h se trauma elétrico) e observar a glicemia principalmente em crianças e diabéticos.

Entre as medidas gerais do cuidado está o posicionamento do paciente no leito, profilaxia do tétano, limpeza da ferida e uso tópico de antimicrobiano, não havendo necessidade de uso profilático de antibiótico sistêmico ou corticoides.

O TCE leve é classificado conforme pontuação 9 a 12 na escala de coma de Glasgow, também conhecido como concussão.

Um dos objetivos mais importantes para o seu tratamento é a prevenção de lesões secundárias, mantendo a via aérea, ventilação e pressão de perfusão cerebral, tratando hipóxia, hipercapnia ou hipoperfusão se necessário, avaliando e manejando a pressão intracraniana.

A incidência de TCE é mais comum entre adultos com idade entre 25 e 60 anos , sendo os acidentes automobilísticos os principais responsáveis.

O exame de tomografia computadorizada do crânio é recomendado independente da classificação do TCE ou pontuação na escala de coma de Glasgow.

A administração de drogas anticonvulsivantes é preconizada independente da classificação do TCE.

o sinal de Blumberg, parada inspiratória à palpação do quadrante superior direito, associa-se à colecistite.

seu diagnóstico sindrômico classifica-se em inflamatório, perfurativo, vascular, obstrutivo ou hemorrágico.

quadros agudizados de apendicite, colecistite, pancreatite e diverticulite perfazem o diagnóstico etiológico do abdome agudo inflamatório.

dentre os achados semiológicos estão o sinal de Carnett, de Psoas e de Rovsing, associados ao acometimento intraperitoneal, irritação peritoneal ou apendicite, respectivamente.

úlcera péptica, neoplasia gastrointestinal, perfuração de apêndice ou vesícula biliar perfazem o diagnóstico etiológico do abdome agudo perfurativo.