Questões de Concurso Comentadas para isgh

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Q2089507 Enfermagem

As posições anatômicas são posicionamentos usados universalmente como referência para estudar o corpo humano. Ter conhecimento sobre elas é essencial no trabalho de transporte e movimentação do paciente, por ajudar a posicioná-lo da forma correta evitando encurtamento musculares, limitações articulares e anomalias posturais; bem como previnir lesões por pressão, favorecer o conforto e, ainda, promover a sua segurança. Diante do exposto, relacione adequadamente as colunas a seguir.


1. Posição supina ou decúbito dorsal.

2. Posição de pronação ou decúbito ventral.

3. Posição ou decúbito lateral (direito ou esquerdo).


( ) O paciente se deita de costas preservando o alinhamento da coluna vertebral; as extremidades inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais. Os braços se cruzam sobre o tórax ou são colocados ao longo do tronco; deve-se avaliar necessidade de rolo para mãos. Deve-se, ainda, colocar cabeça e braços apoiados com travesseiros; avaliar necessidade de apoio removendo a pressão nos calcâneos e manter os pés em dorsiflexão.


( ) Abaixar a cabeceira o quanto o paciente puder tolerar, posicionando o paciente sobre um dos lados. Manter um travesseiro pequeno sob a cabeça para servir de apoio. Corpo alinhado. Braços em posição ligeiramente flexionada. O corpo está ligeiramente inclinado para frente ou o quadril a 30° com o leito. O braço livre é colocado em qualquer posição que seja confortável, devendo ser apoiado com travesseiro.


( ) Posição em que o paciente fica deitado sobre o abdômen, podendo ser de pequena duração ou de curta duração. Curta duração: braços. Cabeça voltada para o lado, sem travesseiros. Longa duração: braços estendidos ao longo do corpo. Cabeça voltada para o lado, repousa sobre o travesseiro.


A sequência está correta em 

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Q2089505 Enfermagem
A Política Nacional de Humanização (PNH) possui vários dispositivos que visam atuar nas práticas de produção de saúde. NÃO corresponde a um dispositivo da PNH:
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Q2089504 Enfermagem

A Política Nacional de Humanização (PNE) é uma iniciativa que busca efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano. Para a execução dos processos em que está inserida, a PNE adota o “método de tríplice inclusão”. Considerando o método proposto pela PNE, analise as afirmativas a seguir.


I. Inclusão dos diferentes usuários, no sentido da produção de autonomia, protagonismo e corresponsabilidade.


II. Inclusão dos analisadores sociais ou, mais especificamente, inclusão dos fenômenos que desestabilizam os modelos tradicionais de atenção e de gestão, excluindo e atenuando os processos de mudança.


III. Inclusão do coletivo seja como movimento social organizado, seja como experiência singular sensível (mudança dos perceptos e dos afetos) dos trabalhadores de saúde quando em trabalho grupal.


Está correto que se afirma apenas em

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Q2089503 Segurança e Saúde no Trabalho
O profissional da saúde está constantemente exposto a riscos ocupacionais; decorrente destes riscos, é fundamental a utilização de dispositivos que lhe garanta segurança durante a realização das suas atividades. A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) minimiza consideravelmente os riscos de contaminação e acidentes de trabalho no serviço da saúde, sendo crucial na garantia do seu bem-estar e saúde. São consideradas orientações gerais de uso do EPI: 
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Q2089497 Português

O ciclo da vida


    Recorro à minha profissão de tradutora, que exerci intensamente por longo tempo, para apresentar aqui versos da poetisa americana Edna St. Vincent Millay, falecida, sobre a morte: “Não me resigno quando depositam corações amorosos na terra dura. É assim, assim será para sempre: entram na escuridão os sábios e os encantadores. Coroados de lírios e louros, lá se vão: mas eu não me conformo. Na treva da tumba lá se vão, com seu olhar sincero, o riso, o amor; vão docemente os belos, os ternos, os bondosos; vão‐se tranquilamente os inteligentes, os engraçados, os bravos. Eu sei. Mas não aprovo. E não me conformo”.

    Conformados ou não, a morte é algo que precisaríamos aceitar, com mais ou menos dor, mais ou menos resistência, mais ou menos inconformidade. E esse processo, mais ou menos demorado, mais ou menos cruel, depende da estrutura emocional e das crenças de cada um.

     O ciclo da vida e morte é um duro aprendizado. Nós, maus alunos.

    Não escrevo sobre o tema pela morte de um ou outro, em acidentes, por doença dolorosa, ou mesmo dormindo, morte abençoada. Morrem mais pessoas aqui de morte violenta do que em guerras atuais. A banalização da morte, portanto a desvalorização da vida, é espantosa. Escrevo porque ela, a senhora Morte, é cotidiana e estranha, ao menos para a maioria de nós. Há alguns anos, menininha ainda, uma de minhas netas me perguntou com a perturbadora simplicidade das crianças: “Por que eu não tenho vovô?”. Respondi, como costumo, da maneira mais natural possível, que o vovô tinha morrido antes de ela nascer, que estava em outro lugar, e, acreditava eu, ainda sabendo da gente, sempre cuidando de nós – também dela. Continuei dizendo que a vida das pessoas é como a das plantas e dos animais. Nascem, crescem, umas morrem muito cedo, outras ficam bem velhinhas, umas morrem por acidente, ou doença, ou simplesmente se acabam como uma vela se apaga.

    Falar é fácil, eu dizia a mim mesma enquanto comentava isso com a criança. O drama da vida não se encerra com o baque da morte, mas começa, nesse instante outra grande indagação.

    Recordo a frase, atribuída a Sócrates na hora em que bebia cicuta, condenado pelos cidadãos de Atenas a se matar: “Se a morte for um sono sem sonhos, será bom; se for um reencontro com pessoas que amei e se foram, será bom também. Então, não se desesperem tanto”. Precisamos de tempo para integrar a morte na vida. Talvez os mortos vivam enquanto lembrarmos suas ações, seu rosto, a voz, o gesto, a risada, a melancolia, os belos momentos e os difíceis. Enquanto eles se repetirem no milagre genético, em filhos, e netos, ou se perpetuarem em fotografias e filmes. Enquanto alguém os retiver no pensamento, os mortos estarão de certa forma vivos? Porque morrer é natural, deveria ser simples: mas para quase todos nós, é um grande e grave enigma.

(Lya Luft. Revista Veja. Em: agosto de 2014. Adaptado.)

Em “Recorro à minha profissão de tradutora, que exerci intensamente por longo tempo, [...]” 1º§, o sinal indicativo de crase é facultativo, opcional. Entretanto, a crase é obrigatória em:
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Respostas
6: B
7: A
8: B
9: B
10: B