Patto (em MACHADO; LERNER; FONSECA, 2017) reflete
sobre uma visão crítica da avaliação psicológica realizada na e para as questões escolares. A autora aponta
a presença de estereótipos e preconceitos com relação
às classes populares na escola pública, o que acaba por
influenciar a prática dos profissionais e, por conseguinte,
os processos avaliativos. Para a autora, trata-se de justificativa equivocada, denominada por teoria da:
Lerner, Caitano e Cavalcanti (em MACHADO; LERNER;
FONSECA, 2017) afirmam que “No que tange à infância,
a escola configura-se como um espaço privilegiado de
circulação e pertencimento social e não tardou para que
os princípios da reforma antipsiquiátrica chegassem às
escolas e produzissem seus primeiros abalos.” Isso se
deu, muito porque, historicamente, a escola
Segundo Bastos e Kupfer (2010), para as crianças psicóticas, ir à escola pode significar a volta à circulação social
e, também, a retomada de seu desenvolvimento intelectual. Mais que um exercício de cidadania, ir à escola tem
valor terapêutico, pois
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
faz-se fundamental para a educação uma concepção de
criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo
físico e social. Para tal, no contexto escolar, afirma-se que
essas aprendizagens devem resultar