Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de juatuba - mg
Foram encontradas 6 questões
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“O responsável pelo desenvolvimento do Sistema Toyota de Produção, conhecido como toyotismo ou produção enxuta, foi o engenheiro Taiichi Ohno (1912‐1990). Em 1943, ele entrou na Toyota determinado a introduzir mudanças no sistema produtivo com o objetivo de reduzir desperdícios (aposentou‐se como vice‐presidente da empresa). No final dos anos 1950, começou a implantar uma série de inovações na linha de produção e muitos dos processos produtivos desenvolvidos por ele passaram a ser copiados por outras empresas.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil – Espaço geográfico e globalização. São Paulo: Editora Moderna. v. 2.)
Linha de produção do carro híbrido Toyota Prius (possui um motor elétrico e outro a gasolina) na fábrica situada em Toyota City, Japão (foto de 2008).
De acordo com o texto, o Sistema Toyota de Produção promoveu transformação no processo industrial. Assinale a
afirmativa que indica corretamente essa mudança.
Sinais
Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos.
Muros de incompreensão se instalam, de tal maneira que é de desconfiar se, no terreno interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...]
Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.
(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.)