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Q2237546 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí

Aproximadamente 90% de todo o açaí consumido no mundo é produzido no Pará. No entanto, apenas 4% do fruto é aproveitado; o resto − principalmente o caroço − permanece sem uma utilidade definida. Isso acaba provocando a contaminação do meio ambiente regional, visto que não há uma estratégia eficiente de descarte.

Foi a partir dessa perspectiva que Francielly Rodrigues Barbosa, de 18 anos, resolveu desenvolver um projeto para amenizar o problema ambiental e ainda ajudar os moradores de sua cidade, Moju, a cerca de 120 km de Belém. "O caroço possui uma substância chamada lignina, que impede o ataque de fungos, demorando a decomposição", ela explica. "Isso causa mau cheiro, chorume e a liberação de gás metano."

Aluna da Escola Estadual Ernestina Pereira Maia, Barbosa começou o projeto no primeiro ano do Ensino Médio. A inspiração para a pesquisa veio de uma professora, que comentou com ela sobre os problemas de odor ruim e rachaduras nas casas de um bairro de Moju.

A jovem descobriu que muitas residências foram construídas em terrenos frequentemente usados como local de descarte de lixo. Como as construções foram levantadas sem regularização, a decomposição acabou afetando as estruturas − e a vida da população. "Comecei a pensar qual material de baixo custo e que não agride o meio ambiente eu poderia aproveitar para fazer a fundação de forma segura", conta Barbosa. "Não tinha como desenvolver algo que custasse muito dinheiro."

Para criar o tijolo de açaí, ela convidou jovens de Moju para ajudá-la. Eles colocaram os caroços para secar, depois carbonizaram e os trituraram em um pilão. A massa resultante foi misturada com argila e carvão para chegar ao produto final. "Foi um trabalho muito divertido", conta. "Brincar também é ciência. Foi legal para mostrar que a ciência inclui todo mundo, basta querer."

Enquanto cursa já o último ano do Ensino Médio, Barbosa continua sua pesquisa em paralelo. A jovem conseguiu parceria com um laboratório da Universidade de São Paulo (USP), onde estão sendo testadas diferentes fórmulas da mistura com o caroço. A ideia é descobrir em quais porcentagens é possível criar outras aplicações para alvenaria, como telhas, cimento e argamassa. "É para testar a resistência do material. Agora temos um ano para fazer os testes e abranger um pedido de patente", ela informa.

Barbosa começou a se interessar por ciência aos oito anos de idade, quando participou pela primeira vez de uma feira científica em sua escola e do Clube de Ciências de Moju. "Vi tantas coisas interessantes que me apaixonei e decidi que queria fazer aquilo", comenta.

Ela pretende cursar engenharia, mas ainda não sabe em qual das áreas irá se especializar. "Mas com certeza será em uma área de STEM [ciência, tecnologia, engenharia e matemática]", conta. Barbosa ainda afirma que a participação dela em palestras, congressos e viagens ampliaram seu campo de visão para o ensino superior. "Penso que posso entrar na USP ou estudar no exterior. É tão maravilhoso. Se é possível para mim, é possível para qualquer jovem."

Para ela, ser cientista significa poder ajudar as pessoas − mas também considera essencial que os jovens cientistas tenham suporte de familiares, amigos e professores. "Peço que as pessoas orientem os alunos a não deixar os sonhos deles morrerem", ela diz. "Eu tive sorte, pois a minha família sempre me apoiou. Se não fosse isso, eu nunca teria ido para fora do país e conhecido vários cantos do Brasil."


Retirado e adaptado de: FABRO, Nathalia. Paraense de 18 anos tem mais de 15 prêmios por criar tijolo de caroço de açaí. Galileu. Disponível em: -annos-teem--mmas-dde-115-pemmio-poo-ciarrtoooood decarocoodeeacaihhmm 18-anos-tem-mais-de-15-premios-por-criar-tijolo-de-caroco-de-acai.html Acesso em: 16 jul., 2023.
Sobre o gênero e o tipo textual de "Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí", analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A principal característica do gênero textual ao qual pertence o texto é informar a respeito de um acontecimento real, com uma linguagem formal.
PORQUE
II. O tipo textual predominante nesse gênero é o expositivo, pois apresenta a descrição de aspectos da temática abordada.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Alternativas
Q2237541 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Paraense de 18 anos cria tijolo de caroço de açaí

Aproximadamente 90% de todo o açaí consumido no mundo é produzido no Pará. No entanto, apenas 4% do fruto é aproveitado; o resto − principalmente o caroço − permanece sem uma utilidade definida. Isso acaba provocando a contaminação do meio ambiente regional, visto que não há uma estratégia eficiente de descarte.

Foi a partir dessa perspectiva que Francielly Rodrigues Barbosa, de 18 anos, resolveu desenvolver um projeto para amenizar o problema ambiental e ainda ajudar os moradores de sua cidade, Moju, a cerca de 120 km de Belém. "O caroço possui uma substância chamada lignina, que impede o ataque de fungos, demorando a decomposição", ela explica. "Isso causa mau cheiro, chorume e a liberação de gás metano."

Aluna da Escola Estadual Ernestina Pereira Maia, Barbosa começou o projeto no primeiro ano do Ensino Médio. A inspiração para a pesquisa veio de uma professora, que comentou com ela sobre os problemas de odor ruim e rachaduras nas casas de um bairro de Moju.

A jovem descobriu que muitas residências foram construídas em terrenos frequentemente usados como local de descarte de lixo. Como as construções foram levantadas sem regularização, a decomposição acabou afetando as estruturas − e a vida da população. "Comecei a pensar qual material de baixo custo e que não agride o meio ambiente eu poderia aproveitar para fazer a fundação de forma segura", conta Barbosa. "Não tinha como desenvolver algo que custasse muito dinheiro."

Para criar o tijolo de açaí, ela convidou jovens de Moju para ajudá-la. Eles colocaram os caroços para secar, depois carbonizaram e os trituraram em um pilão. A massa resultante foi misturada com argila e carvão para chegar ao produto final. "Foi um trabalho muito divertido", conta. "Brincar também é ciência. Foi legal para mostrar que a ciência inclui todo mundo, basta querer."

Enquanto cursa já o último ano do Ensino Médio, Barbosa continua sua pesquisa em paralelo. A jovem conseguiu parceria com um laboratório da Universidade de São Paulo (USP), onde estão sendo testadas diferentes fórmulas da mistura com o caroço. A ideia é descobrir em quais porcentagens é possível criar outras aplicações para alvenaria, como telhas, cimento e argamassa. "É para testar a resistência do material. Agora temos um ano para fazer os testes e abranger um pedido de patente", ela informa.

Barbosa começou a se interessar por ciência aos oito anos de idade, quando participou pela primeira vez de uma feira científica em sua escola e do Clube de Ciências de Moju. "Vi tantas coisas interessantes que me apaixonei e decidi que queria fazer aquilo", comenta.

Ela pretende cursar engenharia, mas ainda não sabe em qual das áreas irá se especializar. "Mas com certeza será em uma área de STEM [ciência, tecnologia, engenharia e matemática]", conta. Barbosa ainda afirma que a participação dela em palestras, congressos e viagens ampliaram seu campo de visão para o ensino superior. "Penso que posso entrar na USP ou estudar no exterior. É tão maravilhoso. Se é possível para mim, é possível para qualquer jovem."

Para ela, ser cientista significa poder ajudar as pessoas − mas também considera essencial que os jovens cientistas tenham suporte de familiares, amigos e professores. "Peço que as pessoas orientem os alunos a não deixar os sonhos deles morrerem", ela diz. "Eu tive sorte, pois a minha família sempre me apoiou. Se não fosse isso, eu nunca teria ido para fora do país e conhecido vários cantos do Brasil."


Retirado e adaptado de: FABRO, Nathalia. Paraense de 18 anos tem mais de 15 prêmios por criar tijolo de caroço de açaí. Galileu. Disponível em: -annos-teem--mmas-dde-115-pemmio-poo-ciarrtoooood decarocoodeeacaihhmm 18-anos-tem-mais-de-15-premios-por-criar-tijolo-de-caroco-de-acai.html Acesso em: 16 jul., 2023.
Assinale a alternativa que apresenta o correto emprego do acento grave (crase):
Alternativas
Q2202537 Pedagogia
 O Código de Ética é um padrão que serve de guia para a conduta de um determinado grupo. É um conjunto de princípios assumidos publicamente, que orientam determinadas atividades, de acordo com os anseios sociais por honestidade, solidariedade e correção.
O código deve ser posto em relação, por um lado, com a lei e, por outro, com a moralidade em sentido mais amplo. Um código de ética não pode pôr-se fora ou além da lei: não pode servir como desculpa ou meio para legitimar comportamentos que a lei proíbe.
O código tenta capturar um aspecto que escapa à legislação e ao legislador: pode-se cumprir perfeitamente a lei e, ainda assim, prejudicar alguém.
Exige-se ética na vida pública porque as pessoas não apenas desejam o cumprimento da lei, mas sim o seu bom cumprimento. Incorporar essa dimensão do bom cumprimento da lei é uma tarefa difícil, mas que cabe perfeitamente a um código de ética.
Por outro lado, também não faria sentido ter um código de ética que apenas repetisse o que já está plenamente determinado e assegurado na lei.
(Disponível em: https://curtlink.com/uDq5rYh. Adaptado.)
De acordo com o texto, o código de ética:
Alternativas
Q2202536 Pedagogia
Desenvolver boas relações humanas no ambiente de trabalho é essencial para a saúde das organizações. Afinal, passamos grande parte de nossas vidas no trabalho, onde precisamos conviver com os mais diferentes tipos de pessoas.
Por isso, é importante compreender que as relações humanas no ambiente de trabalho vão muito além das hierarquias e processos. Inclusive, quando não há harmonia entre a equipe, podem ocorrer episódios de desentendimento, estresse, desmotivação e dificuldades na hora de realizar o trabalho em equipe.
É importante ter em mente que os esforços não podem partir unicamente dos colaboradores ou da instituição. É necessário que ambos trabalhem em conjunto para construir um clima organizacional confortável para todos. Algumas atitudes que os funcionários podem tomar, de formar individual, dentro do ambiente de trabalho, são: respeitar os colegas e superiores, sabendo lidar com quem pensa diferente; evitar de todas as maneiras a fofoca; ser colaborativo, sabendo ouvir e ajudar os demais; apresentar soluções para os problemas de convívio.
Fora isso, ainda existem os esforços da instituição no desenvolvimento de um bom ambiente de trabalho, para que as relações de seus colaboradores sejam harmoniosas. Uma vez que a estrutura de uma organização reflita muito em como seus colaboradores se comportem, os valores e a cultura dessa organização tornam-se mais fortes, criando maior comprometimento e seriedade entre os seus membros.
Disponível em: https://curtlink.com/KF2M4oP. Adaptado.
De acordo com o texto, a importância das relações humanas no ambiente de trabalho é: 
Alternativas
Q2202534 Pedagogia
Desenvolver um amplo trabalho na prevenção de obstáculos de aprendizagem, no âmbito escolar, está diretamente relacionado com o papel do/a:
Alternativas
Respostas
21: A
22: A
23: C
24: C
25: D