Certos professores conseguem fugir dos condicionantes que geralmente regulam a ação educativa nas
escolas, consideradas estas um poderoso “aparelho ideológico do estado" . Observa-se que, no discurso
desses docentes, os verbos que mais aparecem são: questionar, mudar, procurar, descobrir, inventar,
modificar, melhorar, sentir, participar, arriscar, inovar ....
Na perspectiva progressista, esses professores podem ser considerados
Ferreiro & Teberosky (1999), ao abordarem a questão dos erros construtivos, afirmam que é tarefa dos
pedagogos considerar, dessa forma, os erros no processo de aquisição da escrita. A perspectiva indicada
pelas autoras assinala que um dos grandes desafios nessa mudança de paradigma no campo da alfabetização
é mudar a concepção de erro ainda conservada pela escola. Considerando esse paradigma, pode-se dizer que
o processo avaliativo
No processo de educação escolar, para atender a finalidades sociais determinadas, o professor, o aluno, o
saber e os recursos, ao mesmo tempo em que expressam e sintetizam as condições e as necessidades
predominantes na realidade, direcionam o “como ensinar". Isso quer dizer que
“Entre as tendências que definem a alfabetização, uma delas atribui a esse processo um significado muito
amplo negando-lhe, assim, sua especificidade, com reflexos indesejáveis na caracterização de sua natureza,
na configuração das habilidades básicas de leitura e escrita, na definição da competência de alfabetizar”.
Com esta afirmação, o autor quer defender o processo de alfabetização em seu sentido próprio, específico,
qual seja: