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Q3324903 Administração Geral
Um Consórcio Interfederativo de Saúde iniciou a implementação de um programa de telemedicina para conectar os municípios de pequeno porte aos centros de especialidades médicas regionais. O Diretor Executivo designou uma equipe multidisciplinar para conduzir o projeto, estabelecendo objetivos, metas, cronograma e orçamento. Durante a execução, foram definidos departamentos responsáveis, atribuições específicas e fluxos de trabalho. O diretor realizou reuniões periódicas para motivar as equipes e solucionar conflitos. Ao final de cada fase, foram avaliados os resultados parciais, comparando-os com os objetivos iniciais e realizando ajustes quando necessário. Isso posto e considerando as funções administrativas presentes neste cenário, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I.O planejamento constituiu a função administrativa primária neste projeto, estabelecendo antecipadamente objetivos, metas e recursos necessários, determinando a direção estratégica e reduzindo a improvisação nos processos de implementação do programa de telemedicina.

PORQUE

II.As funções de organização, direção e controle, embora essenciais para a execução do projeto, dependem fundamentalmente da qualidade do planejamento realizado, uma vez que a definição clara de objetivos e estratégias condiciona a eficácia da estruturação organizacional, da coordenação de equipes e da avaliação dos resultados obtidos.


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Alternativas
Q3324902 Gestão de Saúde e Administração Hospitalar
Um Consórcio Público Interfederativo de Saúde iniciou a implementação de um sistema eletrônico de gestão de documentos e informações, visando modernizar seus processos administrativos e melhorar o fluxo informacional entre os municípios consorciados. O projeto prevê a digitalização do acervo físico existente e a adoção de processos nativamente digitais para novos documentos. Durante o planejamento do sistema, o coordenador administrativo identificou diversos tipos documentais com características, finalidades e prazos de guarda distintos, que precisariam ser adequadamente classificados para definição dos fluxos de trabalho e políticas de acesso e preservação. Considerando a teoria arquivística e as melhores práticas em gestão documental, associe a primeira coluna com a segunda, que relacionam os tipos documentais com suas respectivas características e implicações para o sistema eletrônico:

Primeira coluna: tipos documentais
1.Documentos de valor primário com prazo de guarda expirado 2.Documentos de valor secundário 3.Documentos de valor primário em fase corrente 4.Documentos de valor primário em fase intermediária
Segunda coluna: características e implicações para o sistema eletrônico
(__)Prontuários médicos de pacientes que concluíram tratamento há mais de cinco anos, mantidos para eventuais consultas e cumprimento do prazo legal de guarda, e devem ser armazenados em repositório com menor custo de armazenamento e velocidade de recuperação moderada.

(__)Relatórios epidemiológicos históricos que documentam a evolução de indicadores de saúde na região ao longo das últimas décadas, que devem ser preservados permanentemente em formatos digitais estáveis e com metadados enriquecidos para pesquisa.

(__)Processos de credenciamento de prestadores de serviços encerrados há mais de dez anos, sem relevância histórica ou informativa comprovada, que podem ser eliminados após registro em listagem específica e autorização da autoridade competente.

(__)Processos administrativos em tramitação, requisições de exames pendentes e documentos fiscais do exercício corrente, que devem estar disponíveis em interface intuitiva com alta velocidade de recuperação e integração com sistemas de workflow.

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
Alternativas
Q3324901 Direito Administrativo
Um Consórcio Público Interfederativo de Saúde e Serviços adquiriu um imóvel para instalação de sua sede administrativa e centros de especialidades médicas. Parte do terreno foi destinada à construção de um estacionamento para servidores e usuários. Além disso, o Consórcio recebeu, em doação, equipamentos médicos de alta complexidade que estão temporariamente armazenados em um galpão alugado até a conclusão das obras. Durante reunião do conselho administrativo, surgiram questionamentos sobre o regime jurídico aplicável aos diferentes bens do Consórcio, suas possibilidades de uso por terceiros e eventual alienação. Considerando o regime jurídico e a doutrina administrativa dos bens públicos, analise as afirmativas a seguir e assinale V, para as verdadeiras, e F, para as falsas:

(__)O estacionamento da sede do Consórcio caracteriza-se como bem de uso comum do povo, uma vez que permite o acesso ao público em geral, ainda que com finalidade específica de utilização dos serviços administrativos e médicos.

(__)Os equipamentos médicos doados ao Consórcio, mesmo temporariamente armazenados em imóvel de terceiros, são classificados como bens de uso especial, pois estão afetados à prestação de serviço público de saúde.

(__)Caso o Consórcio tenha personalidade jurídica de direito público (associação pública), seus bens imóveis só poderão ser alienados mediante prévia desafetação, autorização legislativa, avaliação prévia e licitação na modalidade concorrência, ressalvadas as hipóteses legais.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Alternativas
Q3324900 Direitos Humanos
No contexto da atuação de consórcios públicos interfederativos, especialmente na gestão de políticas sociais, é necessário compreender os limites legítimos do exercício dos direitos humanos. Ao encontro disso, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) reconhece que, embora os direitos sejam universais, seu exercício pode estar sujeito a certas restrições. Com base na DUDH, assinale a alternativa que apresenta corretamente os critérios legítimos para limitação de direitos e liberdades fundamentais:
Alternativas
Q3324899 Saúde Pública
Um município brasileiro implementou um programa de atenção à saúde em territórios vulneráveis e os profissionais envolvidos observaram diferenças significativas nos resultados de saúde entre bairros com características socioeconômicas distintas, mesmo com oferta similar de serviços. Considerando esse contexto, analise as afirmativas a seguir:

I.Um baixo nível socioeconômico pode impactar negativamente a saúde através de múltiplos mecanismos, incluindo acesso reduzido a serviços de saúde preventivos, maior exposição a fatores de risco ambientais e maior vulnerabilidade ao estresse crônico.

II.As iniciativas de saúde local, quando não considerarem adequadamente as abordagens participativas e comunitárias, podem inadvertidamente aumentar as disparidades em saúde, pois tendem a privilegiar os segmentos populacionais com maior capacidade de organização e vocalização de demandas, em detrimento dos grupos mais vulneráveis.

III.A melhoria da literacia em saúde de uma população pode contribuir para reduzir iniquidades em saúde, uma vez que capacita os indivíduos a tomar decisões mais informadas sobre sua própria saúde e utilizar os serviços de saúde de maneira mais eficiente.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3324898 Direito Administrativo
Um Consórcio Público Interfederativo de Saúde e Serviços foi recentemente formado entre cinco municípios para a gestão compartilhada de serviços de alta complexidade. Os municípios consorciados precisam formalizar a entrega de recursos financeiros ao consórcio. Com base no artigo 8º da Lei Federal nº. 11.107/2005, que trata da contratação de consórcios públicos, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3324896 Saúde Pública
No contexto da atuação de um Consórcio Público Interfederativo de Saúde e Serviços, a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU representa um importante compromisso. Considerando a relação entre os serviços de saúde regionalizados e as metas globais de desenvolvimento sustentável, analise as assertivas a seguir e assinale a correta:
Alternativas
Q3324894 Saúde Pública
A gestão da saúde no Vale Europeu catarinense precisa considerar aspectos históricos, culturais e sociodemográficos específicos da região. Sobre a relação entre esses aspectos e a organização do CISAMVE, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I.O modelo de consórcio público de saúde adotado pelo CISAMVE, com foco na oferta compartilhada de consultas e exames especializados, deve levar em consideração o perfil epidemiológico da população do Vale Europeu, que apresenta alta prevalência de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, além de condições ocupacionais relacionadas aos setores industrial e agrícola da região.

PORQUE

II.Os determinantes sociais de saúde no Vale Europeu são influenciados pela matriz econômica diversificada da região, pela estrutura etária com tendência ao envelhecimento populacional e por padrões culturais relacionados à alimentação, trabalho e lazer herdados dos processos de colonização europeia, fatores que impactam diretamente na demanda por serviços especializados de saúde que o CISAMVE se propõe a atender.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Alternativas
Q3324893 Direito Digital
Com base na Lei Geral de Proteção de Dados (Lei Federal nº. 13.709/2018), analise as alternativas a seguir e identifique a correta:
Alternativas
Q3324891 Saúde Pública
A organização dos serviços de saúde em Santa Catarina apresenta características relacionadas à distribuição populacional e às condições geográficas do estado. Sobre este tema e considerando os aspectos históricos, sociais e econômicos catarinenses, analise as afirmativas a seguir:

I.A divisão do estado em macrorregiões de saúde busca garantir a integralidade da assistência, considerando as distâncias entre municípios e a distribuição dos equipamentos de saúde especializados.

II.As características socioeconômicas homogêneas de Santa Catarina resultam em indicadores de saúde igualmente uniformes em todas as regiões do estado, dispensando políticas específicas para áreas de maior vulnerabilidade.

III.Os consórcios intermunicipais de saúde, como o CISAMVE, surgiram como resposta à necessidade de organizar serviços regionalizados e garantir economia de escala na oferta de atendimentos especializados.


É correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q3324886 Português
Microplásticos são identificados no cérebro humano


De tão pequenas, é impossível vê-las a olho nu. Mas elas existem e estão em todos os lugares. No mexilhão comprado direto do pescador, nas frutas e nos legumes da feira ou nos alimentos industrializados do mercado. Também já foram encontradas na cerveja, no chá, no leite, na água (em especial a engarrafada) e ainda no solo e no ar. Em formato de esfera, fios ou fragmentos de filmes ou espuma, as partículas de plástico de tamanho microscópico são hoje mais abundantes do que nunca no planeta. Com a vida imersa em plásticos, era esperado que, em algum momento, diminutos fragmentos do material fossem encontrados até mesmo no mais protegido dos órgãos humanos, o cérebro. Agora foram.

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a patologista Thais Mauad, o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato Lourenço e a bióloga Regiani Carvalho de Oliveira identificaram, em um projeto apoiado pela FAPESP e pela organização não governamental holandesa Plastic Soup, partículas de microplástico no cérebro de oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo. Após a morte, elas foram submetidas à autopsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, onde os pesquisadores coletaram amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório. Localizado no interior do crânio logo acima do nariz, os bulbos olfatórios − há dois, um em cada hemisfério cerebral − são a primeira parte do sistema nervoso central a que chegam as informações sobre os cheiros. Eles estão em contato com neurônios que detectam moléculas de odor no fundo do nariz e funcionam como uma potencial via de entrada dessas e de outras partículas, além de microrganismos, no cérebro.

Os pesquisadores precisaram resgatar equipamentos que não eram usados havia mais de 40 anos, como seringas de vidro, para lidar com esse material biológico. Também tiveram de adotar um protocolo rigoroso de limpeza dos utensílios − com lavagens com água filtrada três vezes e o uso de acetona −, além de substituir o plástico por papel alumínio ou vidro para cobrir ou fechar os recipientes. Nos dias de manipulação do material, só se podia usar roupas de algodão.

Eles congelaram as amostras do bulbo olfatório e as fatiaram em lâminas com 10 micrômetros (µm) − cada micrômetro corresponde ao milímetro dividido em mil partes iguais. Uma parte do material foi digerida por enzimas para que fosse possível detectar partículas eventualmente situadas em regiões profundas das amostras. Depois de preparado, o material foi levado para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, a 110 quilômetros de São Paulo. Lá fica o Sirius, uma das mais brilhantes fontes de radiação síncrotron em atividade no mundo. Ele produz um tipo especial de luz altamente energética que alimenta 10 estações de trabalho. Com o auxílio do físico Raul de Oliveira Freitas e da química Ohanna Menezes, ambos do CNPEM, a equipe da USP usou uma dessas estações − a Imbuia − ao longo de uma semana para iluminar as amostras com um feixe de radiação infravermelha e caracterizar a composição de partículas de plástico encontradas nelas.

Em cada fragmento de bulbo olfatório analisado, foram achadas de 1 a 4 partículas de microplástico. Elas tinham dimensões variando de 5,5 µm a 26,4 µm − aproximadamente o tamanho da maior parte das bactérias e algumas vezes menor que o de uma célula humana. A maioria (75%) estava na forma de fragmentos ou esferas e 25% delas eram fibras, descreveram os pesquisadores em setembro em um artigo publicado na revista JAMA Network Open. Em 44% dos casos, os microplásticos eram compostos de polipropileno (PP), o segundo polímero plástico mais produzido no mundo (16% do total). Derivado do petróleo, ele gera um plástico duro e translúcido, que pode ser moldado com o calor e é amplamente usado na produção de embalagens; peças plásticas de veículos; produtos de uso pessoal, como fraldas e máscaras descartáveis; e equipamentos da área médica. Em proporção menor, havia também microplásticos de poliamida (PA), polietileno acetato de vinila (Peva) e polietileno (PE).

"Não havia grande quantidade de microplásticos nas amostras do bulbo olfatório, mas, de fato, eles estavam lá", relata Mauad, que há mais de 15 anos investiga os efeitos da poluição sobre a saúde. Por algum tempo, ela própria desconfiou de que os microplásticos detectados não tivessem penetrado no cérebro, mas fossem resultado de contaminação das amostras, uma vez que esse material está em toda parte e em quantidade expressiva no ar. Só se convenceu ao constatar, durante as análises, que as partículas eram muito fragmentadas e pequenas e se localizavam no interior das células ou nas proximidades de vasos sanguíneos.

"A detecção de microplásticos no cérebro causa preocupação porque ele é o órgão mais blindado do corpo", afirma o químico Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP e estudioso dos nanomateriais, que não participou do estudo. Para chegar ao cérebro, as moléculas e agentes infecciosos têm de conseguir atravessar a chamada barreira hematoencefálica, uma espécie de membrana formada por três tipos de células estreitamente unidas que impede a passagem da maioria dos compostos carreados pelo sangue. "Muitas moléculas só conseguem atravessar a barreira usando mecanismos complicados de transporte", explica o pesquisador, coordenador de um grupo que descreveu em dezembro na revista Micron uma estratégia que usa nanopartículas magnéticas envoltas em uma espécie de cola para retirar microplásticos da água.



Retirado e adaptado de: ZORZETTO, Ricardo. Equipe da USP identifica microplásticos no cérebro humano. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/equipe-da-usp-identifica-microplastico s-no-cerebro-humano/ Acesso em: 03 mar., 2025.
Analise as relações coesivas estabelecidas no texto, indicado o referente para cada um dos termos a seguir:

I.No primeiro parágrafo, em "é impossível vê-las ", a palavra em destaque refere-se a:
a.partículas de plástico.
b.microplástico.

II.No segundo parágrafo, em "elas foram submetidas",
a palavra em destaque refere-se a: a.amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório.
b.oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo.

III.No terceiro parágrafo, em "Nos dias de manipulação do material ", a expressão em destaque refere-se a:
a.seringas de vidro.
b.amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q3324885 Português
Microplásticos são identificados no cérebro humano


De tão pequenas, é impossível vê-las a olho nu. Mas elas existem e estão em todos os lugares. No mexilhão comprado direto do pescador, nas frutas e nos legumes da feira ou nos alimentos industrializados do mercado. Também já foram encontradas na cerveja, no chá, no leite, na água (em especial a engarrafada) e ainda no solo e no ar. Em formato de esfera, fios ou fragmentos de filmes ou espuma, as partículas de plástico de tamanho microscópico são hoje mais abundantes do que nunca no planeta. Com a vida imersa em plásticos, era esperado que, em algum momento, diminutos fragmentos do material fossem encontrados até mesmo no mais protegido dos órgãos humanos, o cérebro. Agora foram.

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a patologista Thais Mauad, o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato Lourenço e a bióloga Regiani Carvalho de Oliveira identificaram, em um projeto apoiado pela FAPESP e pela organização não governamental holandesa Plastic Soup, partículas de microplástico no cérebro de oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo. Após a morte, elas foram submetidas à autopsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, onde os pesquisadores coletaram amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório. Localizado no interior do crânio logo acima do nariz, os bulbos olfatórios − há dois, um em cada hemisfério cerebral − são a primeira parte do sistema nervoso central a que chegam as informações sobre os cheiros. Eles estão em contato com neurônios que detectam moléculas de odor no fundo do nariz e funcionam como uma potencial via de entrada dessas e de outras partículas, além de microrganismos, no cérebro.

Os pesquisadores precisaram resgatar equipamentos que não eram usados havia mais de 40 anos, como seringas de vidro, para lidar com esse material biológico. Também tiveram de adotar um protocolo rigoroso de limpeza dos utensílios − com lavagens com água filtrada três vezes e o uso de acetona −, além de substituir o plástico por papel alumínio ou vidro para cobrir ou fechar os recipientes. Nos dias de manipulação do material, só se podia usar roupas de algodão.

Eles congelaram as amostras do bulbo olfatório e as fatiaram em lâminas com 10 micrômetros (µm) − cada micrômetro corresponde ao milímetro dividido em mil partes iguais. Uma parte do material foi digerida por enzimas para que fosse possível detectar partículas eventualmente situadas em regiões profundas das amostras. Depois de preparado, o material foi levado para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, a 110 quilômetros de São Paulo. Lá fica o Sirius, uma das mais brilhantes fontes de radiação síncrotron em atividade no mundo. Ele produz um tipo especial de luz altamente energética que alimenta 10 estações de trabalho. Com o auxílio do físico Raul de Oliveira Freitas e da química Ohanna Menezes, ambos do CNPEM, a equipe da USP usou uma dessas estações − a Imbuia − ao longo de uma semana para iluminar as amostras com um feixe de radiação infravermelha e caracterizar a composição de partículas de plástico encontradas nelas.

Em cada fragmento de bulbo olfatório analisado, foram achadas de 1 a 4 partículas de microplástico. Elas tinham dimensões variando de 5,5 µm a 26,4 µm − aproximadamente o tamanho da maior parte das bactérias e algumas vezes menor que o de uma célula humana. A maioria (75%) estava na forma de fragmentos ou esferas e 25% delas eram fibras, descreveram os pesquisadores em setembro em um artigo publicado na revista JAMA Network Open. Em 44% dos casos, os microplásticos eram compostos de polipropileno (PP), o segundo polímero plástico mais produzido no mundo (16% do total). Derivado do petróleo, ele gera um plástico duro e translúcido, que pode ser moldado com o calor e é amplamente usado na produção de embalagens; peças plásticas de veículos; produtos de uso pessoal, como fraldas e máscaras descartáveis; e equipamentos da área médica. Em proporção menor, havia também microplásticos de poliamida (PA), polietileno acetato de vinila (Peva) e polietileno (PE).

"Não havia grande quantidade de microplásticos nas amostras do bulbo olfatório, mas, de fato, eles estavam lá", relata Mauad, que há mais de 15 anos investiga os efeitos da poluição sobre a saúde. Por algum tempo, ela própria desconfiou de que os microplásticos detectados não tivessem penetrado no cérebro, mas fossem resultado de contaminação das amostras, uma vez que esse material está em toda parte e em quantidade expressiva no ar. Só se convenceu ao constatar, durante as análises, que as partículas eram muito fragmentadas e pequenas e se localizavam no interior das células ou nas proximidades de vasos sanguíneos.

"A detecção de microplásticos no cérebro causa preocupação porque ele é o órgão mais blindado do corpo", afirma o químico Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP e estudioso dos nanomateriais, que não participou do estudo. Para chegar ao cérebro, as moléculas e agentes infecciosos têm de conseguir atravessar a chamada barreira hematoencefálica, uma espécie de membrana formada por três tipos de células estreitamente unidas que impede a passagem da maioria dos compostos carreados pelo sangue. "Muitas moléculas só conseguem atravessar a barreira usando mecanismos complicados de transporte", explica o pesquisador, coordenador de um grupo que descreveu em dezembro na revista Micron uma estratégia que usa nanopartículas magnéticas envoltas em uma espécie de cola para retirar microplásticos da água.



Retirado e adaptado de: ZORZETTO, Ricardo. Equipe da USP identifica microplásticos no cérebro humano. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/equipe-da-usp-identifica-microplastico s-no-cerebro-humano/ Acesso em: 03 mar., 2025.
Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona palavras do texto com seus respectivos processos de formação:
Primeira coluna: processo de formação
1.Derivação parassintética 2.Derivação sufixal 3.Derivação prefixal 4.Derivação prefixal e sufixal
Segunda coluna: palavras do texto
(__)Olfatório. (__)Translúcido. (__)Engarrafada. (__)Patologista. (__)Microplástico.

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:
Alternativas
Q3324884 Português
Microplásticos são identificados no cérebro humano


De tão pequenas, é impossível vê-las a olho nu. Mas elas existem e estão em todos os lugares. No mexilhão comprado direto do pescador, nas frutas e nos legumes da feira ou nos alimentos industrializados do mercado. Também já foram encontradas na cerveja, no chá, no leite, na água (em especial a engarrafada) e ainda no solo e no ar. Em formato de esfera, fios ou fragmentos de filmes ou espuma, as partículas de plástico de tamanho microscópico são hoje mais abundantes do que nunca no planeta. Com a vida imersa em plásticos, era esperado que, em algum momento, diminutos fragmentos do material fossem encontrados até mesmo no mais protegido dos órgãos humanos, o cérebro. Agora foram.

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a patologista Thais Mauad, o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato Lourenço e a bióloga Regiani Carvalho de Oliveira identificaram, em um projeto apoiado pela FAPESP e pela organização não governamental holandesa Plastic Soup, partículas de microplástico no cérebro de oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo. Após a morte, elas foram submetidas à autopsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, onde os pesquisadores coletaram amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório. Localizado no interior do crânio logo acima do nariz, os bulbos olfatórios − há dois, um em cada hemisfério cerebral − são a primeira parte do sistema nervoso central a que chegam as informações sobre os cheiros. Eles estão em contato com neurônios que detectam moléculas de odor no fundo do nariz e funcionam como uma potencial via de entrada dessas e de outras partículas, além de microrganismos, no cérebro.

Os pesquisadores precisaram resgatar equipamentos que não eram usados havia mais de 40 anos, como seringas de vidro, para lidar com esse material biológico. Também tiveram de adotar um protocolo rigoroso de limpeza dos utensílios − com lavagens com água filtrada três vezes e o uso de acetona −, além de substituir o plástico por papel alumínio ou vidro para cobrir ou fechar os recipientes. Nos dias de manipulação do material, só se podia usar roupas de algodão.

Eles congelaram as amostras do bulbo olfatório e as fatiaram em lâminas com 10 micrômetros (µm) − cada micrômetro corresponde ao milímetro dividido em mil partes iguais. Uma parte do material foi digerida por enzimas para que fosse possível detectar partículas eventualmente situadas em regiões profundas das amostras. Depois de preparado, o material foi levado para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, a 110 quilômetros de São Paulo. Lá fica o Sirius, uma das mais brilhantes fontes de radiação síncrotron em atividade no mundo. Ele produz um tipo especial de luz altamente energética que alimenta 10 estações de trabalho. Com o auxílio do físico Raul de Oliveira Freitas e da química Ohanna Menezes, ambos do CNPEM, a equipe da USP usou uma dessas estações − a Imbuia − ao longo de uma semana para iluminar as amostras com um feixe de radiação infravermelha e caracterizar a composição de partículas de plástico encontradas nelas.

Em cada fragmento de bulbo olfatório analisado, foram achadas de 1 a 4 partículas de microplástico. Elas tinham dimensões variando de 5,5 µm a 26,4 µm − aproximadamente o tamanho da maior parte das bactérias e algumas vezes menor que o de uma célula humana. A maioria (75%) estava na forma de fragmentos ou esferas e 25% delas eram fibras, descreveram os pesquisadores em setembro em um artigo publicado na revista JAMA Network Open. Em 44% dos casos, os microplásticos eram compostos de polipropileno (PP), o segundo polímero plástico mais produzido no mundo (16% do total). Derivado do petróleo, ele gera um plástico duro e translúcido, que pode ser moldado com o calor e é amplamente usado na produção de embalagens; peças plásticas de veículos; produtos de uso pessoal, como fraldas e máscaras descartáveis; e equipamentos da área médica. Em proporção menor, havia também microplásticos de poliamida (PA), polietileno acetato de vinila (Peva) e polietileno (PE).

"Não havia grande quantidade de microplásticos nas amostras do bulbo olfatório, mas, de fato, eles estavam lá", relata Mauad, que há mais de 15 anos investiga os efeitos da poluição sobre a saúde. Por algum tempo, ela própria desconfiou de que os microplásticos detectados não tivessem penetrado no cérebro, mas fossem resultado de contaminação das amostras, uma vez que esse material está em toda parte e em quantidade expressiva no ar. Só se convenceu ao constatar, durante as análises, que as partículas eram muito fragmentadas e pequenas e se localizavam no interior das células ou nas proximidades de vasos sanguíneos.

"A detecção de microplásticos no cérebro causa preocupação porque ele é o órgão mais blindado do corpo", afirma o químico Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP e estudioso dos nanomateriais, que não participou do estudo. Para chegar ao cérebro, as moléculas e agentes infecciosos têm de conseguir atravessar a chamada barreira hematoencefálica, uma espécie de membrana formada por três tipos de células estreitamente unidas que impede a passagem da maioria dos compostos carreados pelo sangue. "Muitas moléculas só conseguem atravessar a barreira usando mecanismos complicados de transporte", explica o pesquisador, coordenador de um grupo que descreveu em dezembro na revista Micron uma estratégia que usa nanopartículas magnéticas envoltas em uma espécie de cola para retirar microplásticos da água.



Retirado e adaptado de: ZORZETTO, Ricardo. Equipe da USP identifica microplásticos no cérebro humano. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/equipe-da-usp-identifica-microplastico s-no-cerebro-humano/ Acesso em: 03 mar., 2025.
Assinale a alternativa que corretamente apresenta o gênero textual ao qual pertence o texto:
Alternativas
Q3324881 Português
Microplásticos são identificados no cérebro humano


De tão pequenas, é impossível vê-las a olho nu. Mas elas existem e estão em todos os lugares. No mexilhão comprado direto do pescador, nas frutas e nos legumes da feira ou nos alimentos industrializados do mercado. Também já foram encontradas na cerveja, no chá, no leite, na água (em especial a engarrafada) e ainda no solo e no ar. Em formato de esfera, fios ou fragmentos de filmes ou espuma, as partículas de plástico de tamanho microscópico são hoje mais abundantes do que nunca no planeta. Com a vida imersa em plásticos, era esperado que, em algum momento, diminutos fragmentos do material fossem encontrados até mesmo no mais protegido dos órgãos humanos, o cérebro. Agora foram.

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a patologista Thais Mauad, o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato Lourenço e a bióloga Regiani Carvalho de Oliveira identificaram, em um projeto apoiado pela FAPESP e pela organização não governamental holandesa Plastic Soup, partículas de microplástico no cérebro de oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo. Após a morte, elas foram submetidas à autopsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, onde os pesquisadores coletaram amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório. Localizado no interior do crânio logo acima do nariz, os bulbos olfatórios − há dois, um em cada hemisfério cerebral − são a primeira parte do sistema nervoso central a que chegam as informações sobre os cheiros. Eles estão em contato com neurônios que detectam moléculas de odor no fundo do nariz e funcionam como uma potencial via de entrada dessas e de outras partículas, além de microrganismos, no cérebro.

Os pesquisadores precisaram resgatar equipamentos que não eram usados havia mais de 40 anos, como seringas de vidro, para lidar com esse material biológico. Também tiveram de adotar um protocolo rigoroso de limpeza dos utensílios − com lavagens com água filtrada três vezes e o uso de acetona −, além de substituir o plástico por papel alumínio ou vidro para cobrir ou fechar os recipientes. Nos dias de manipulação do material, só se podia usar roupas de algodão.

Eles congelaram as amostras do bulbo olfatório e as fatiaram em lâminas com 10 micrômetros (µm) − cada micrômetro corresponde ao milímetro dividido em mil partes iguais. Uma parte do material foi digerida por enzimas para que fosse possível detectar partículas eventualmente situadas em regiões profundas das amostras. Depois de preparado, o material foi levado para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, a 110 quilômetros de São Paulo. Lá fica o Sirius, uma das mais brilhantes fontes de radiação síncrotron em atividade no mundo. Ele produz um tipo especial de luz altamente energética que alimenta 10 estações de trabalho. Com o auxílio do físico Raul de Oliveira Freitas e da química Ohanna Menezes, ambos do CNPEM, a equipe da USP usou uma dessas estações − a Imbuia − ao longo de uma semana para iluminar as amostras com um feixe de radiação infravermelha e caracterizar a composição de partículas de plástico encontradas nelas.

Em cada fragmento de bulbo olfatório analisado, foram achadas de 1 a 4 partículas de microplástico. Elas tinham dimensões variando de 5,5 µm a 26,4 µm − aproximadamente o tamanho da maior parte das bactérias e algumas vezes menor que o de uma célula humana. A maioria (75%) estava na forma de fragmentos ou esferas e 25% delas eram fibras, descreveram os pesquisadores em setembro em um artigo publicado na revista JAMA Network Open. Em 44% dos casos, os microplásticos eram compostos de polipropileno (PP), o segundo polímero plástico mais produzido no mundo (16% do total). Derivado do petróleo, ele gera um plástico duro e translúcido, que pode ser moldado com o calor e é amplamente usado na produção de embalagens; peças plásticas de veículos; produtos de uso pessoal, como fraldas e máscaras descartáveis; e equipamentos da área médica. Em proporção menor, havia também microplásticos de poliamida (PA), polietileno acetato de vinila (Peva) e polietileno (PE).

"Não havia grande quantidade de microplásticos nas amostras do bulbo olfatório, mas, de fato, eles estavam lá", relata Mauad, que há mais de 15 anos investiga os efeitos da poluição sobre a saúde. Por algum tempo, ela própria desconfiou de que os microplásticos detectados não tivessem penetrado no cérebro, mas fossem resultado de contaminação das amostras, uma vez que esse material está em toda parte e em quantidade expressiva no ar. Só se convenceu ao constatar, durante as análises, que as partículas eram muito fragmentadas e pequenas e se localizavam no interior das células ou nas proximidades de vasos sanguíneos.

"A detecção de microplásticos no cérebro causa preocupação porque ele é o órgão mais blindado do corpo", afirma o químico Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP e estudioso dos nanomateriais, que não participou do estudo. Para chegar ao cérebro, as moléculas e agentes infecciosos têm de conseguir atravessar a chamada barreira hematoencefálica, uma espécie de membrana formada por três tipos de células estreitamente unidas que impede a passagem da maioria dos compostos carreados pelo sangue. "Muitas moléculas só conseguem atravessar a barreira usando mecanismos complicados de transporte", explica o pesquisador, coordenador de um grupo que descreveu em dezembro na revista Micron uma estratégia que usa nanopartículas magnéticas envoltas em uma espécie de cola para retirar microplásticos da água.



Retirado e adaptado de: ZORZETTO, Ricardo. Equipe da USP identifica microplásticos no cérebro humano. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/equipe-da-usp-identifica-microplastico s-no-cerebro-humano/ Acesso em: 03 mar., 2025.
Analise as sentenças a seguir, no que diz respeito ao uso do acento grave (crase):

I.Os cientistas chegaram à resultados preocupantes sobre os microplásticos.

II.Os resultados das pesquisas chegaram à revistas internacionais e têm muito reconhecimento.

III.Agora, resta a busca às causas de os microplásticos conseguirem chegar tão longe no organismo humano.

IV.A pesquisadora esteve receosa de que tivesse chegado à conclusões questionáveis no estudo.


Está correto o uso do acento grave (crase) em: 
Alternativas
Q3324748 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Um Consórcio Público Interfederativo de Saúde da região Sudeste iniciou um processo de reestruturação dos serviços assistenciais e administrativos com o objetivo de fortalecer o compromisso institucional com a cidadania e a inclusão de pessoas com deficiência, conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). Nesse contexto, analise as proposições a seguir:

I.A definição de pessoa com deficiência, para efeitos legais, depende da presença de impedimentos de longo prazo, físicos ou sensoriais, que, isoladamente, configurem restrição permanente de participação na sociedade.

II.A avaliação da deficiência, quando exigida, deve adotar abordagem biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, considerando barreiras e fatores contextuais que influenciam a funcionalidade.

III.A capacitação de servidores públicos para o atendimento de pessoas com deficiência é obrigatória apenas em serviços especializados, não se estendendo aos profissionais da atenção básica, serviços administrativos ou transporte sanitário.

IV.Os serviços públicos de saúde, inclusive aqueles geridos por consórcios interfederativos, devem garantir acessibilidade comunicacional, atitudinal e arquitetônica, como parte do direito fundamental à saúde.

Com base nas disposições do Estatuto da Pessoa com Deficiência, é correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q3324747 Secretariado
No âmbito de um Consórcio Público Interfederativo de Saúde, a comunicação oficial escrita exige conhecimento sobre as regras de elaboração das correspondências oficiais. Com relação a esse tema, analise as afirmativas apresentadas a seguir:

I.O vocativo utilizado em comunicações dirigidas ao Presidente da República deve ser "Excelentíssimo Senhor Presidente da República", enquanto para Ministros de Estado utiliza-se "Senhor Ministro".

II.O padrão ofício é utilizado tanto para o ofício propriamente dito quanto para o memorando e o aviso, diferenciando-se apenas quanto a alguns aspectos formais como destinatário e finalidade.

III.O e-mail institucional, por ser uma forma de comunicação ágil e informal, está dispensado de seguir os princípios da impessoalidade e formalidade que regem a redação oficial.

IV.O fecho das comunicações oficiais possui duas possibilidades: "Respeitosamente", para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, e "Atenciosamente", para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

É correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q3324745 Direito Administrativo
 A equipe de compras de um Consórcio Público Interfederativo de Saúde está realizando uma pesquisa de preços para aquisição de equipamentos médicos especializados. Considere as afirmativas a seguir relacionadas à pesquisa de preços nas contratações públicas, de acordo com a legislação e normativos vigentes. Registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:

(__)A pesquisa de preços para aquisição de bens e contratação de serviços em geral pode ser realizada mediante a utilização dos seguintes parâmetros: painel de preços, aquisições e contratações similares de outros entes públicos, pesquisa em mídia especializada e pesquisa com fornecedores.

(__)Para fins de cálculo do preço estimado, o resultado da pesquisa de preços deve ser, obrigatoriamente, a média aritmética dos valores obtidos nos diversos parâmetros, sendo vedada a utilização da mediana ou do menor dos valores obtidos.

(__)Quando a pesquisa de preços for realizada com fornecedores, deverá ser observado como prazo de validade máximo das propostas 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de envio à administração.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Alternativas
Q3324744 Saúde Pública
Uma equipe multiprofissional de um Consórcio Público Interfederativo de Saúde está planejando ações de cuidado em saúde mental para sua região de abrangência. Considerando o contexto histórico e os marcos legais da Política Nacional de Saúde Mental no Brasil, analise as afirmativas apresentadas a seguir e registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:

(__)A Lei nº 10.216/2001 estabelece a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais, priorizando serviços comunitários e territoriais em detrimento das internações prolongadas em instituições asilares.

(__)O movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira foi influenciado pela Reforma Psiquiátrica Italiana, idealizada por Franco Basaglia, que propunha a desconstrução do modelo manicomial e a criação de dispositivos assistenciais alternativos.

(__)A estratégia de Redução de Danos, reconhecida como política oficial do Ministério da Saúde, visa minimizar os riscos e danos associados ao consumo de álcool e outras drogas, sem impor a abstinência como única alternativa terapêutica.

(__)A Portaria nº 3.088/2011 instituiu a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para a assistência a pessoas com transtornos mentais e necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q3324738 Terapia Ocupacional
Acerca da análise da atividade inserida na ocupação do cliente, analise as assertivas a seguir:

I.A análise da atividade não é a identificação somente das partes que compõem uma atividade, mas de quais efeitos são gerados no cliente ao desempenhar tal atividade.
II.O objetivo da análise da atividade inserida na ocupação é compreender a natureza da participação e do desempenho do cliente e o que isso significa para ele.
III.A análise de atividade é necessária para: avaliar como o cliente a realiza; desenvolver algumas habilidades, após dividi-la em tarefas e subtarefas; analisar quais aspectos precisam ser adaptados e como fazê-los; graduá-la a fim de promover a evolução do tratamento.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3324737 Terapia Ocupacional
Em relação à saúde mental no Brasil, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
41: D
42: B
43: E
44: E
45: A
46: B
47: C
48: C
49: E
50: C
51: B
52: A
53: E
54: D
55: A
56: E
57: D
58: B
59: A
60: B