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O fragmento de texto abaixo foi publicado em maio de 2024, pela Agência BNDES de Notícias.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu nova redução de juros no BNDES Exim Pré-Embarque, linha de crédito que financia a produção de bens nacionais voltados à exportação. [...] Além dos novos spreads do BNDES, o custo financeiro total das operações do produto BNDES Exim Pré-Embarque é composto do custo financeiro (que pode ser TLP, Selic, ou SOFR, por exemplo) mais o spread de risco. No caso das operações indiretas, o spread de risco é substituído por uma taxa de 0,15% ao ano. Para esses casos, há também a remuneração do agente financeiro que é negociada diretamente entre esse e o exportador.
Disponível em: https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/detalhe/noticia/BNDES-reduz-de-novo-juros-de-linha-para-exportacoesbrasileiras-e-tornamelhorias-permanentes/. Acesso em: 6 ago. 2024. Adaptado. No trecho acima, verifica-se que variações na taxa básica de juros da economia (Selic) influenciam algumas operações de financiamento de exportações pelo BNDES.
No entanto, variações na taxa Selic também podem influenciar as exportações, através de seus impactos sobre a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar americano. Essa influência se dá, pois uma redução na taxa Selic, tudo mais constante, pode ocasionar uma
O Project Finance é comumente utilizado para grandes projetos de infraestrutura, como usinas de energia, aeroportos e portos.
É uma característica do Project Finance:
A elaboração e a análise de projetos são cruciais no desenvolvimento de qualquer empreendimento, sendo que o estudo de mercado desempenha um papel fundamental nesse processo.
São objetivos do estudo de mercado:
Considere uma empresa brasileira que disponibilize equipamentos específicos para uma multinacional americana. Esses equipamentos permanecem armazenados durante todo o ano. A empresa considera um aumento de custo de 5% a cada ano para cobrir seus encargos de manutenção de estoques.
Nesse contexto, os custos dessa empresa, caso fossem de
As estruturas de mercado referem-se aos diferentes arranjos e características que definem como as empresas interagem entre si e com os consumidores, em um determinado setor econômico. Nessa perspectiva, associe as diferentes estruturas de mercado às características apresentadas a seguir.
I - Mercados competitivos
II - Monopólio
III - Oligopólio
IV - Concorrência monopolística
P - Uma estrutura de mercado, em que muitas empresas vendem produtos similares, mas não idênticos.
Q - Um mercado com muitos compradores e vendedores negociando produtos idênticos, de modo que cada comprador e vendedor é um tomador de preço.
R - Uma empresa que é a única vendedora de um produto que não tem substitutos próximos.
S - Uma estrutura de mercado, em que apenas poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos.
T - Uma estrutura de mercado, em que muitas empresas combinam de forma implícita ou explícita preços e quantidades produzidas.
As associações corretas são:
Alguns indicadores são relevantes, quando se trata de critérios para a avaliação de investimentos.
O indicador que representa o custo de oportunidade de investir em um determinado projeto ou ativo é o(a)
As características e os métodos de avaliação de investimento tradicionais aplicados às alternativas do setor privado são diferentes dos associados às alternativas do setor público, pois nesse último caso os proprietários e usuários (beneficiários) são os cidadãos de uma cidade, estado ou país.
Em relação às características de avaliação de projetos do setor público e do setor privado, verifica-se que
Na elaboração de um projeto, a escolha de um espaço locacional adequado é realizada em função de vantagens a serem obtidas, visando a um menor custo médio de produção. Sendo assim, o centro consumidor, as fontes de matérias-primas e de mão de obra, a infraestrutura básica e social, as economias interna, externa e de aglomeração, os incentivos, políticas e outras vantagens são importantes forças locacionais que levam a algumas orientações sobre a localização do empreendimento.
Nesse contexto, verifica-se que,
O método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) apresenta propriedades estatísticas que o tornam um dos métodos mais populares e eficientes de análise de regressão.
A eficiência desse método depende da validade da seguinte hipótese:
Desconto é o abatimento que se obtém ao saldar um compromisso antes de sua data de vencimento.
O valor do desconto de um título, em reais, cujo valor nominal é de R$ 23.000,00, descontado a uma taxa de juros bancários simples de 5% ao mês, liquidado 38 dias antes do vencimento, é, aproximadamente, de
A teoria dos mercados eficientes é a aplicação da teoria de expectativas racionais à determinação de preços dos títulos nos mercados financeiros. Segundo essa teoria, os preços vigentes dos títulos refletirão todas as informações disponíveis, de forma que todas as oportunidades inexploradas de lucros sejam eliminadas.
Na hipótese de mercados eficientes,
Derivativos financeiros são instrumentos cujo valor é derivado de um ativo subjacente. Os derivativos podem ser utilizados de quatro formas: como mecanismo de proteção, alavancagem, especulação e arbitragem.
Quando um agente econômico assume uma posição no mercado futuro ou de opções, sem uma posição correspondente no mercado à vista, com objetivo de operar a tendência de preços do mercado, sua atuação tem a finalidade de
A Governança Corporativa envolve os instrumentos adotados para garantir a gestão de uma empresa e o monitoramento de seus executivos. Alguns princípios básicos da Governança Corporativa envolvem: disponibilizar informações do interesse de todos os públicos internos e externos à organização; indicar que o tratamento de todos os sócios e partes interessadas deve ser isonômico e justo, considerando os seus deveres, interesses, necessidades e expectativas; apresentar a prestação de contas de todas as decisões, fazendo com que os executivos assumam total responsabilidade e as consequências de seus atos e omissões; responsabilizar os agentes pela saúde das organizações, pela viabilidade econômico-financeira, pela redução da exposição a riscos e pela perenidade de suas atividades.
As características descritas acima correspondem, respectivamente, aos seguintes princípios:
Muitas vezes é interessante resumir os resultados, apresentando um ou alguns valores que sejam representativos da série, ou ainda algum critério que mensure a dispersão dos dados em torno de sua média. É nesse contexto que estão inseridas as medidas-resumo. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - Como a variância é uma medida de dimensão igual ao quadrado da dimensão dos dados, costuma-se utilizar o desvio padrão para não incorrer em problemas de interpretação.
II - A moda é a observação que ocupa a posição central da série.
III - A média, a mediana, a moda e o desvio padrão são as medidas de posição (ou localização) mais utilizadas para descrever o comportamento de uma série.
Está correto o que se afirma em
Os textos abaixo, extraídos de pesquisas realizadas, respectivamente, por Pedro Ferreira de Souza e Marcelo Medeiros, especialistas em desigualdade socioeconômica, referem-se à fração média da renda nacional recebida pelo 1% mais rico da população no Brasil:
Texto I
As comparações corroboram que o Brasil é um dos países com maior concentração no topo, quiçá o que apresenta a maior. Por aqui, o 1% mais rico recebe em torno de 23% da renda total. Em outros países muito desiguais, esse percentual fica próximo a 20%, como nos Estados Unidos e na Colômbia. Nos países mais igualitários, ele não ultrapassa os 10%, como na França e no Japão [...]. O caráter inercial da desigualdade e sua tendência a mudar depressa apenas em situações de crise e ruptura podem ser vistos em muitos outros países. É raro observar mudanças prolongadas, graduais e profundas na fatia apropriada pelo topo da distribuição.
SOUZA, P. G. F. Uma história de desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil – 1926-2013. São Paulo: Hucitec, 2018. p. 262. Adaptado.
Texto II
Quem quer entender desigualdade no Brasil tem que olhar para a desigualdade racial. Quem quer entender desigualdade racial tem que olhar para os ricos. Uma parte muito grande da desigualdade racial nos salários é dada pela diferença entre os trabalhadores de renda alta e os demais trabalhadores. As portas do mundo dos ricos são muito estreitas, mas para os negros elas estão praticamente fechadas e não vão se abrir sozinhas [...]. Os negros são uma minoria no grupo dos ricos e, entre eles, são os menos ricos. Não é simples explicar essa desigualdade sem passar seriamente pela ideia de racismo estrutural. Fatores que são tomados como determinantes da desigualdade em geral não conseguem predizer muito bem as chances de negros e brancos estarem entre os ricos. A raça, no entanto, ganha importância à medida que se vai para partes mais altas da pirâmide social. Ou seja, raça é uma barreira crescente, a qual se torna mais difícil de superar conforme as pessoas vão ficando mais ricas.
MEDEIROS, M. Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2023. p.96-97. Adaptado.
Com o propósito de integrar a macroeconomia à teoria do desenvolvimento econômico, desde o início dos anos 2000, o professor Luiz Carlos Bresser-Pereira e outros autores têm formulado um conjunto de proposições teóricas, acompanhadas de evidências empíricas, com o objetivo de explicar por que muitos países em desenvolvimento, como o Brasil, após percorrerem uma trajetória inicialmente exitosa de crescimento econômico e alcançarem níveis de renda per capita em torno da média mundial, recaem em processos crônicos e persistentes de estagnação econômica. O conjunto dessas proposições forma o chamado novo-desenvolvimentismo.
De acordo com o novo-desenvolvimentismo, o principal obstáculo à superação da estagnação em países em desenvolvimento de renda média, como o Brasil, está relacionado à
Nos últimos anos, os bancos de desenvolvimento nacionais, regionais e multilaterais diversificaram as linhas de crédito destinadas a prover recursos financeiros, reembolsáveis ou não reembolsáveis, a projetos visando à redução da emissão de dióxido de carbono (CO2 ) e à mitigação dos problemas decorrentes das mudanças climáticas. O BNDES, particularmente, provê diversas linhas de crédito orientadas para esse objetivo e é responsável pela gestão da parcela de recursos reembolsáveis de um Fundo de natureza contábil, criado pela Lei no 12.114/2009, e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de garantir recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas.
Esses Programas, geridos pelo BNDES, cujo objetivo é apoiar a implantação de empreendimentos, a aquisição de máquinas e equipamentos e o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à
adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos, são conhecidos como
Em um celebrado artigo, publicado nos Anais da Conferência Anual do Banco Mundial, de 1992, Paul Krugman denomina “teoria avançada de desenvolvimento” (high development theory) os modelos teóricos formulados pelo desenvolvimentismo clássico, entre as décadas de 1940 e 1950, notadamente os modelos de Paul Rosenstein-Rodan, William Arthur Lewis e Albert Hirschman. Em alusão aos modelos de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman, salienta Krugman:
Durante as décadas de 1940 e 1950, surgiu um conjunto distinto de ideias na economia do desenvolvimento, o qual enfatizava a importância dos retornos crescentes de escala e das economias externas pecuniárias, resultantes dos efeitos do tamanho do mercado [...]. A teoria avançada do desenvolvimento (ou seja, o desenvolvimentismo clássico) tinha uma preocupação central com a diferença entre os setores modernos, que se presumiam caracterizados por economias de escala, e os setores tradicionais, que não detinham tais requisitos. Mesmo dentro do setor moderno, o conceito de encadeamento implicava uma busca por indústrias-chave.
KRUGMAN, P.R. Toward a Counter-Counterrevolution in Development Theory. Proceedings of the World Bank Annual Conference on Development, 1992. In: SUMMERS, L. H; SHAH, S. (ed.). Supplement to the World Bank Economic Review and The World Bank Research Observer. Washington, DC: The World Bank, 1992. p. 15 e 31. Adaptado.
O aspecto comum aos modelos teóricos de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman é a concepção do desenvolvimento
como um processo
No que diz respeito aos modelos neoclássicos e não neoclássicos de crescimento econômico, considere as afirmativas abaixo.
I - No modelo de Harrod, embora a taxa de crescimento de longo prazo dependa da taxa de poupança e da relação capital-produto, o pleno-emprego não é necessariamente assegurado no longo prazo, já que a chamada “taxa garantida” pode não se igualar à “taxa natural” de crescimento.
II - No modelo de Solow, a taxa de crescimento é sustentável no longo prazo, porque a função de produção agregada funciona sob condições de retornos crescentes de escala.
III - No modelo de Kaldor, a taxa de crescimento da economia no longo prazo é condicionada pela taxa de crescimento do produto industrial, mas esta última depende, por sua vez, da taxa de crescimento da produtividade industrial.
IV - No modelo de Thirlwall, segundo a lei de Thirlwall (versão forte), um país em desenvolvimento convergirá para níveis médios de renda per capita similares aos dos países desenvolvidos se aquele país detiver um padrão de especialização em que a elasticidade-renda da demanda dos produtos exportados for superior à elasticidade-renda da demanda dos produtos importados.
Está correto APENAS o que se afirma em