Questões de Concurso Para instituto mais
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Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO MAIS
Órgão:
Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP
Provas:
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Analista de Tecnologia da Informação
|
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Engenheiro da Computação – Banco de Dados (SQL) |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Engenheiro da Computação – Segurança da Informação |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Analista Programador |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Enfermeiro do Trabalho |
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Educador Esportivo – Jiu-Jitsu |
Q2398458
Raciocínio Lógico
Em uma escola existem 20 professores de ensino
fundamental I e 32 professores de ensino fundamental II.
Desse total, 25 professores gostam mais de alimentos
doces que de salgados e 22 professores do ensino
fundamental II gostam mais de alimentos salgados que
doces. Desse modo, assinale a alternativa que apresenta
quantos são os professores do ensino fundamental I que
gostam mais de alimentos salgados que doces.
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO MAIS
Órgão:
Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP
Prova:
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Educador Esportivo – Jiu-Jitsu |
Q2398457
Matemática
Dada a sequência lógica 2000; 3; 1000; 9; 500; 27; 225;
81; ..., assinale a alternativa que apresenta a diferença
entre o 10º e o 9º termo.
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO MAIS
Órgão:
Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP
Prova:
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Educador Esportivo – Jiu-Jitsu |
Q2398454
Português
Texto associado
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Entre as sugestões que vieram da editora sobre meu novo
livro, havia a de trocar “índios” por “indígenas”. Sempre fui um
defensor do politicamente correto. Algumas mudanças na ética
verbal, porém, me parecem contraproducentes. Em certos
momentos dos anos 90, “favela” virou “comunidade”. “Favelado”
era um termo pejorativo e é compreensível que os moradores
dessas áreas não quisessem ser chamados assim, mas mudar
para “morador de comunidade”. Mas embora a mudança amacie
na semântica, não leva água encanada, esgoto e luz para
ninguém. Pelo contrário.
A gente ouve “comunidade” e dá a impressão de que
aquelas pessoas estão todas de mãos dadas fazendo uma
ciranda em torno da horta orgânica, não apinhando-se em
condições sub-humanas, sem esgoto, asfalto, educação, saúde.
Talvez fosse bom deixarmos o incômodo nos tomar toda vez que
disséssemos ou ouvíssemos “favela” ou “favelados”. Nosso
objetivo deveria ser dar condições de vida decente para aquela
gente, não nos sentirmos confortáveis ao mencioná-la.
O mesmo vale para “morador em situação de rua”. Parece
que o cara teve um problema pra voltar pra casa numa terça,
dormiu “em situação de rua” num ponto de ônibus e na quarta vai
retornar ao conforto do lar. É mentira. A pessoa que mora na rua
tá ferrada, é alguém que perdeu tudo na vida, até virar “mendigo”.
“Mendigo” é um termo horrível não porque as vogais e
consoantes se juntem de forma deselegante, mas pelo que ele
nomeia: gente que dorme na calçada, revira lixo pra comer, não
tem sequer acesso a um banheiro. Mas quando a gente fala
“morador em situação de rua” vem junto o mesmo morninho no
coração de “comunidade”: essa situação, pensamos, é
temporária. Vai mudar. Logo, logo, ele estará em outra.
Não, não estará se não nos indignarmos com a indigência,
e agirmos. Algumas palavras têm que doer, porque a realidade
dói. Do contrário, a linguagem deixa de ser uma ferramenta que
busca representar a vida como ela é e se torna um tapume nos
impedindo de enxergá-la. Sobre “índios” e “indígenas”, li alguns
textos. Os argumentos giram em torno do fato de “índio” ter se
tornado um termo pejorativo, ligado aos preconceitos que os
brancos sempre tiveram com os povos originários da América:
preguiçosos, atrasados, primitivos. Tá certo. Mas o problema,
pensei, não está no termo “índio”, mas no preconceito do homem
branco.
(PRATA, Antonio. As palavras e as coisas. Folha de São
Paulo, 03.07.2022. Adaptado).
Assinale a alternativa cuja reescrita do texto emprega a
crase de acordo com a norma-padrão da Língua
Portuguesa.
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO MAIS
Órgão:
Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP
Prova:
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Educador Esportivo – Jiu-Jitsu |
Q2398453
Português
Texto associado
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Entre as sugestões que vieram da editora sobre meu novo
livro, havia a de trocar “índios” por “indígenas”. Sempre fui um
defensor do politicamente correto. Algumas mudanças na ética
verbal, porém, me parecem contraproducentes. Em certos
momentos dos anos 90, “favela” virou “comunidade”. “Favelado”
era um termo pejorativo e é compreensível que os moradores
dessas áreas não quisessem ser chamados assim, mas mudar
para “morador de comunidade”. Mas embora a mudança amacie
na semântica, não leva água encanada, esgoto e luz para
ninguém. Pelo contrário.
A gente ouve “comunidade” e dá a impressão de que
aquelas pessoas estão todas de mãos dadas fazendo uma
ciranda em torno da horta orgânica, não apinhando-se em
condições sub-humanas, sem esgoto, asfalto, educação, saúde.
Talvez fosse bom deixarmos o incômodo nos tomar toda vez que
disséssemos ou ouvíssemos “favela” ou “favelados”. Nosso
objetivo deveria ser dar condições de vida decente para aquela
gente, não nos sentirmos confortáveis ao mencioná-la.
O mesmo vale para “morador em situação de rua”. Parece
que o cara teve um problema pra voltar pra casa numa terça,
dormiu “em situação de rua” num ponto de ônibus e na quarta vai
retornar ao conforto do lar. É mentira. A pessoa que mora na rua
tá ferrada, é alguém que perdeu tudo na vida, até virar “mendigo”.
“Mendigo” é um termo horrível não porque as vogais e
consoantes se juntem de forma deselegante, mas pelo que ele
nomeia: gente que dorme na calçada, revira lixo pra comer, não
tem sequer acesso a um banheiro. Mas quando a gente fala
“morador em situação de rua” vem junto o mesmo morninho no
coração de “comunidade”: essa situação, pensamos, é
temporária. Vai mudar. Logo, logo, ele estará em outra.
Não, não estará se não nos indignarmos com a indigência,
e agirmos. Algumas palavras têm que doer, porque a realidade
dói. Do contrário, a linguagem deixa de ser uma ferramenta que
busca representar a vida como ela é e se torna um tapume nos
impedindo de enxergá-la. Sobre “índios” e “indígenas”, li alguns
textos. Os argumentos giram em torno do fato de “índio” ter se
tornado um termo pejorativo, ligado aos preconceitos que os
brancos sempre tiveram com os povos originários da América:
preguiçosos, atrasados, primitivos. Tá certo. Mas o problema,
pensei, não está no termo “índio”, mas no preconceito do homem
branco.
(PRATA, Antonio. As palavras e as coisas. Folha de São
Paulo, 03.07.2022. Adaptado).
Assinale a alternativa cuja frase apresenta palavra com
sentido figurado.
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO MAIS
Órgão:
Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP
Prova:
INSTITUTO MAIS - 2022 - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP - Educador Esportivo – Jiu-Jitsu |
Q2398452
Português
Texto associado
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Entre as sugestões que vieram da editora sobre meu novo
livro, havia a de trocar “índios” por “indígenas”. Sempre fui um
defensor do politicamente correto. Algumas mudanças na ética
verbal, porém, me parecem contraproducentes. Em certos
momentos dos anos 90, “favela” virou “comunidade”. “Favelado”
era um termo pejorativo e é compreensível que os moradores
dessas áreas não quisessem ser chamados assim, mas mudar
para “morador de comunidade”. Mas embora a mudança amacie
na semântica, não leva água encanada, esgoto e luz para
ninguém. Pelo contrário.
A gente ouve “comunidade” e dá a impressão de que
aquelas pessoas estão todas de mãos dadas fazendo uma
ciranda em torno da horta orgânica, não apinhando-se em
condições sub-humanas, sem esgoto, asfalto, educação, saúde.
Talvez fosse bom deixarmos o incômodo nos tomar toda vez que
disséssemos ou ouvíssemos “favela” ou “favelados”. Nosso
objetivo deveria ser dar condições de vida decente para aquela
gente, não nos sentirmos confortáveis ao mencioná-la.
O mesmo vale para “morador em situação de rua”. Parece
que o cara teve um problema pra voltar pra casa numa terça,
dormiu “em situação de rua” num ponto de ônibus e na quarta vai
retornar ao conforto do lar. É mentira. A pessoa que mora na rua
tá ferrada, é alguém que perdeu tudo na vida, até virar “mendigo”.
“Mendigo” é um termo horrível não porque as vogais e
consoantes se juntem de forma deselegante, mas pelo que ele
nomeia: gente que dorme na calçada, revira lixo pra comer, não
tem sequer acesso a um banheiro. Mas quando a gente fala
“morador em situação de rua” vem junto o mesmo morninho no
coração de “comunidade”: essa situação, pensamos, é
temporária. Vai mudar. Logo, logo, ele estará em outra.
Não, não estará se não nos indignarmos com a indigência,
e agirmos. Algumas palavras têm que doer, porque a realidade
dói. Do contrário, a linguagem deixa de ser uma ferramenta que
busca representar a vida como ela é e se torna um tapume nos
impedindo de enxergá-la. Sobre “índios” e “indígenas”, li alguns
textos. Os argumentos giram em torno do fato de “índio” ter se
tornado um termo pejorativo, ligado aos preconceitos que os
brancos sempre tiveram com os povos originários da América:
preguiçosos, atrasados, primitivos. Tá certo. Mas o problema,
pensei, não está no termo “índio”, mas no preconceito do homem
branco.
(PRATA, Antonio. As palavras e as coisas. Folha de São
Paulo, 03.07.2022. Adaptado).
Ao afirmar que “algumas palavras têm que doer”
(4º parágrafo), o autor do texto