Questões de Concurso
Para aocp
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Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
O princípio básico de combate aos incêndios florestais é remover um dos elementos do triângulo do fogo (calor, oxigênio e combustível) de maneira rápida e eficiente.
Com relação aos procedimentos de combate,
o método __________ consiste em se fazer
um aceiro de 0,5 a 1,0 m de largura, próximo
à linha do fogo. O método _________
somente é utilizado em ocorrências de baixa
intensidade. Já para casos em que não
é possível se aproximar do fogo, o ideal é
utilizar o método _________ .
Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR 5, com até 25 (vinte e cinco) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 5, com até 10 (dez) empregados
A contratante e as contratadas, que atuem em um mesmo estabelecimento, deverão implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.
O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em, no máximo, oito horas diárias, e será realizado durante o expediente normal da empresa. Esse treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.
Todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com a Norma Regulamentadora nº 9, da Portaria nº 3.214/78, também devem preencher o PPP.
O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição).
A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento. Em muitos casos, não importa o quão nociva é a relação, as pessoas são incapazes de por um fim nela. Em outros, a dificuldade reside numa incapacidade para lidar com o abandono ou a perda afetiva. Ou seja, não se conformam com o rompimento ou permanecem, inexplicável e obstinadamente, numa relação desfavorável. Quando o bem-estar da presença do outro se torna indispensável, a urgência em encontrar o amado não o deixa em paz, e o universo psíquico se desgasta pensando nele, bem-vindo ao mundo dos viciados afetivos. De forma mais específica, se poderia dizer que por trás de toda dependência há medo e, subjacente a isso, algum tipo de sentimento de incapacidade. O apego é a muleta preferida do medo, um calmante com perigosas contraindicações. O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação. Seu repertório de estratégias de retenção, de acordo com o grau de desespero e a capacidade inventiva pode ser diversificado, inesperado e perigoso. Podemos distinguir dois tipos básicos. São eles: Os ativos-dependentes podem se tornar ciumentos e hipervigilantes, ter ataques de ira, desenvolver padrões de comportamentos obsessivos, agredir fisicamente ou chamar a atenção de maneira inadequada, inclusive mediante atentados contra a própria vida. Aqui se enquadram os casos de ciúmes patológico conhecidos também como síndrome de Otelo. E os passivos-dependentes tendem a ser submissos, dóceis e extremamente obedientes para tentarem ser agradáveis e evitar o abandono. A segunda forma de desperdício energético não é por excesso, mas por carência. Com o tempo, essa exclusividade vai se transformando em fanatismo e devoção: “Meu parceiro é tudo”. O gozo da vida se reduz a uma expressão mínima: a vida do outro. Daí vale o velho ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”. A dependência afetiva faz adoecer, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa e exaure a vitalidade e a terapia cognitivo-comportamental objetiva auxiliar o dependente afetivo no autocontrole para que, ainda que necessite da “droga”, seja capaz de brigar contra a urgência e a vontade. No balanço custo-benefício, aprendem a sacrificar o prazer imediato pela gratificação a médio e a longo prazo. O mesmo ocorre com outros tipos de vícios como, por exemplo, a comida e o sexo.
Retirado e adaptado de: <https://psicologiario.com.br/tratamentoda-dependencia-afetiva-nos-relacionamentos-amorosos/>. Acesso em: 19 ago. 2018.
A dependência afetiva nem sempre foi tratada com seriedade e é vista como um transtorno que necessita de cuidados especiais e auxílio especializado para seu tratamento. Em relação ao texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
É correto afirmar que o excerto “A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece.” apresenta regência nominal, tendo em vista a preposição destacada.
A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento. Em muitos casos, não importa o quão nociva é a relação, as pessoas são incapazes de por um fim nela. Em outros, a dificuldade reside numa incapacidade para lidar com o abandono ou a perda afetiva. Ou seja, não se conformam com o rompimento ou permanecem, inexplicável e obstinadamente, numa relação desfavorável. Quando o bem-estar da presença do outro se torna indispensável, a urgência em encontrar o amado não o deixa em paz, e o universo psíquico se desgasta pensando nele, bem-vindo ao mundo dos viciados afetivos. De forma mais específica, se poderia dizer que por trás de toda dependência há medo e, subjacente a isso, algum tipo de sentimento de incapacidade. O apego é a muleta preferida do medo, um calmante com perigosas contraindicações. O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação. Seu repertório de estratégias de retenção, de acordo com o grau de desespero e a capacidade inventiva pode ser diversificado, inesperado e perigoso. Podemos distinguir dois tipos básicos. São eles: Os ativos-dependentes podem se tornar ciumentos e hipervigilantes, ter ataques de ira, desenvolver padrões de comportamentos obsessivos, agredir fisicamente ou chamar a atenção de maneira inadequada, inclusive mediante atentados contra a própria vida. Aqui se enquadram os casos de ciúmes patológico conhecidos também como síndrome de Otelo. E os passivos-dependentes tendem a ser submissos, dóceis e extremamente obedientes para tentarem ser agradáveis e evitar o abandono. A segunda forma de desperdício energético não é por excesso, mas por carência. Com o tempo, essa exclusividade vai se transformando em fanatismo e devoção: “Meu parceiro é tudo”. O gozo da vida se reduz a uma expressão mínima: a vida do outro. Daí vale o velho ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”. A dependência afetiva faz adoecer, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa e exaure a vitalidade e a terapia cognitivo-comportamental objetiva auxiliar o dependente afetivo no autocontrole para que, ainda que necessite da “droga”, seja capaz de brigar contra a urgência e a vontade. No balanço custo-benefício, aprendem a sacrificar o prazer imediato pela gratificação a médio e a longo prazo. O mesmo ocorre com outros tipos de vícios como, por exemplo, a comida e o sexo.
Retirado e adaptado de: <https://psicologiario.com.br/tratamentoda-dependencia-afetiva-nos-relacionamentos-amorosos/>. Acesso em: 19 ago. 2018.
A dependência afetiva nem sempre foi tratada com seriedade e é vista como um transtorno que necessita de cuidados especiais e auxílio especializado para seu tratamento. Em relação ao texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
Em “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto.”, há um caso de colocação pronominal proclítica, justificável pelo uso do termo negativo “não” antecedendo o pronome.
A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento. Em muitos casos, não importa o quão nociva é a relação, as pessoas são incapazes de por um fim nela. Em outros, a dificuldade reside numa incapacidade para lidar com o abandono ou a perda afetiva. Ou seja, não se conformam com o rompimento ou permanecem, inexplicável e obstinadamente, numa relação desfavorável. Quando o bem-estar da presença do outro se torna indispensável, a urgência em encontrar o amado não o deixa em paz, e o universo psíquico se desgasta pensando nele, bem-vindo ao mundo dos viciados afetivos. De forma mais específica, se poderia dizer que por trás de toda dependência há medo e, subjacente a isso, algum tipo de sentimento de incapacidade. O apego é a muleta preferida do medo, um calmante com perigosas contraindicações. O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação. Seu repertório de estratégias de retenção, de acordo com o grau de desespero e a capacidade inventiva pode ser diversificado, inesperado e perigoso. Podemos distinguir dois tipos básicos. São eles: Os ativos-dependentes podem se tornar ciumentos e hipervigilantes, ter ataques de ira, desenvolver padrões de comportamentos obsessivos, agredir fisicamente ou chamar a atenção de maneira inadequada, inclusive mediante atentados contra a própria vida. Aqui se enquadram os casos de ciúmes patológico conhecidos também como síndrome de Otelo. E os passivos-dependentes tendem a ser submissos, dóceis e extremamente obedientes para tentarem ser agradáveis e evitar o abandono. A segunda forma de desperdício energético não é por excesso, mas por carência. Com o tempo, essa exclusividade vai se transformando em fanatismo e devoção: “Meu parceiro é tudo”. O gozo da vida se reduz a uma expressão mínima: a vida do outro. Daí vale o velho ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”. A dependência afetiva faz adoecer, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa e exaure a vitalidade e a terapia cognitivo-comportamental objetiva auxiliar o dependente afetivo no autocontrole para que, ainda que necessite da “droga”, seja capaz de brigar contra a urgência e a vontade. No balanço custo-benefício, aprendem a sacrificar o prazer imediato pela gratificação a médio e a longo prazo. O mesmo ocorre com outros tipos de vícios como, por exemplo, a comida e o sexo.
Retirado e adaptado de: <https://psicologiario.com.br/tratamentoda-dependencia-afetiva-nos-relacionamentos-amorosos/>. Acesso em: 19 ago. 2018.
A dependência afetiva nem sempre foi tratada com seriedade e é vista como um transtorno que necessita de cuidados especiais e auxílio especializado para seu tratamento. Em relação ao texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
“Específica” e “mínima” são exemplos de palavras acentuadas por serem paroxítonas terminadas em “a”.
A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento. Em muitos casos, não importa o quão nociva é a relação, as pessoas são incapazes de por um fim nela. Em outros, a dificuldade reside numa incapacidade para lidar com o abandono ou a perda afetiva. Ou seja, não se conformam com o rompimento ou permanecem, inexplicável e obstinadamente, numa relação desfavorável. Quando o bem-estar da presença do outro se torna indispensável, a urgência em encontrar o amado não o deixa em paz, e o universo psíquico se desgasta pensando nele, bem-vindo ao mundo dos viciados afetivos. De forma mais específica, se poderia dizer que por trás de toda dependência há medo e, subjacente a isso, algum tipo de sentimento de incapacidade. O apego é a muleta preferida do medo, um calmante com perigosas contraindicações. O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação. Seu repertório de estratégias de retenção, de acordo com o grau de desespero e a capacidade inventiva pode ser diversificado, inesperado e perigoso. Podemos distinguir dois tipos básicos. São eles: Os ativos-dependentes podem se tornar ciumentos e hipervigilantes, ter ataques de ira, desenvolver padrões de comportamentos obsessivos, agredir fisicamente ou chamar a atenção de maneira inadequada, inclusive mediante atentados contra a própria vida. Aqui se enquadram os casos de ciúmes patológico conhecidos também como síndrome de Otelo. E os passivos-dependentes tendem a ser submissos, dóceis e extremamente obedientes para tentarem ser agradáveis e evitar o abandono. A segunda forma de desperdício energético não é por excesso, mas por carência. Com o tempo, essa exclusividade vai se transformando em fanatismo e devoção: “Meu parceiro é tudo”. O gozo da vida se reduz a uma expressão mínima: a vida do outro. Daí vale o velho ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”. A dependência afetiva faz adoecer, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa e exaure a vitalidade e a terapia cognitivo-comportamental objetiva auxiliar o dependente afetivo no autocontrole para que, ainda que necessite da “droga”, seja capaz de brigar contra a urgência e a vontade. No balanço custo-benefício, aprendem a sacrificar o prazer imediato pela gratificação a médio e a longo prazo. O mesmo ocorre com outros tipos de vícios como, por exemplo, a comida e o sexo.
Retirado e adaptado de: <https://psicologiario.com.br/tratamentoda-dependencia-afetiva-nos-relacionamentos-amorosos/>. Acesso em: 19 ago. 2018.
A dependência afetiva nem sempre foi tratada com seriedade e é vista como um transtorno que necessita de cuidados especiais e auxílio especializado para seu tratamento. Em relação ao texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
“Inexplicável” e “desfavorável” são exemplos de palavras com prefixo, radical e sufixo.
A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento.
Em muitos casos, não importa o quão nociva é a relação, as pessoas são incapazes de por um fim nela. Em outros, a dificuldade reside numa incapacidade para lidar com o abandono ou a perda afetiva. Ou seja, não se conformam com o rompimento ou permanecem, inexplicável e obstinadamente, numa relação desfavorável. Quando o bem-estar da presença do outro se torna indispensável, a urgência em encontrar o amado não o deixa em paz, e o universo psíquico se desgasta pensando nele, bem-vindo ao mundo dos viciados afetivos.
De forma mais específica, se poderia dizer que por trás de toda dependência há medo e, subjacente a isso, algum tipo de sentimento de incapacidade. O apego é a muleta preferida do medo, um calmante com perigosas contraindicações. O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação. Seu repertório de estratégias de retenção, de acordo com o grau de desespero e a capacidade inventiva pode ser diversificado, inesperado e perigoso. Podemos distinguir dois tipos básicos. São eles:
Os ativos-dependentes podem se tornar ciumentos e hipervigilantes, ter ataques de ira, desenvolver padrões de comportamentos obsessivos, agredir fisicamente ou chamar a atenção de maneira inadequada, inclusive mediante atentados contra a própria vida. Aqui se enquadram os casos de ciúmes patológico conhecidos também como síndrome de Otelo. E os passivos-dependentes tendem a ser submissos, dóceis e extremamente obedientes para tentarem ser agradáveis e evitar o abandono.
A segunda forma de desperdício energético não é por excesso, mas por carência. Com o tempo, essa exclusividade vai se transformando em fanatismo e devoção: “Meu parceiro é tudo”. O gozo da vida se reduz a uma expressão mínima: a vida do outro. Daí vale o velho ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”.
A dependência afetiva faz adoecer, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa e exaure a vitalidade e a terapia cognitivo-comportamental objetiva auxiliar o dependente afetivo no autocontrole para que, ainda que necessite da “droga”, seja capaz de brigar contra a urgência e a vontade. No balanço custo-benefício, aprendem a sacrificar o prazer imediato pela gratificação a médio e a longo prazo. O mesmo ocorre com outros tipos de vícios como, por exemplo, a comida e o sexo.
Retirado e adaptado de: <https://psicologiario.com.br/tratamentoda-dependencia-afetiva-nos-relacionamentos-amorosos/>. Acesso em: 19 ago. 2018.
A dependência afetiva nem sempre foi tratada com seriedade e é vista como um transtorno que necessita de cuidados especiais e auxílio especializado para seu tratamento. Em relação ao texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
Em “Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento.”, não há elementos coesivos que retomam os termos destacados.
A dependência afetiva é uma estratégia de rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. Sob o disfarce de amor romântico a pessoa dependente afetiva sofre uma alteração profunda na sua personalidade de modo gradual até se transformar numa espécie de “apêndice” da pessoa amada. Ela obedece e se subordina ao amado para evitar o sofrimento. Em muitos casos, não importa o quão nociva é a relação, as pessoas são incapazes de por um fim nela. Em outros, a dificuldade reside numa incapacidade para lidar com o abandono ou a perda afetiva. Ou seja, não se conformam com o rompimento ou permanecem, inexplicável e obstinadamente, numa relação desfavorável. Quando o bem-estar da presença do outro se torna indispensável, a urgência em encontrar o amado não o deixa em paz, e o universo psíquico se desgasta pensando nele, bem-vindo ao mundo dos viciados afetivos. De forma mais específica, se poderia dizer que por trás de toda dependência há medo e, subjacente a isso, algum tipo de sentimento de incapacidade. O apego é a muleta preferida do medo, um calmante com perigosas contraindicações. O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação. Seu repertório de estratégias de retenção, de acordo com o grau de desespero e a capacidade inventiva pode ser diversificado, inesperado e perigoso. Podemos distinguir dois tipos básicos. São eles: Os ativos-dependentes podem se tornar ciumentos e hipervigilantes, ter ataques de ira, desenvolver padrões de comportamentos obsessivos, agredir fisicamente ou chamar a atenção de maneira inadequada, inclusive mediante atentados contra a própria vida. Aqui se enquadram os casos de ciúmes patológico conhecidos também como síndrome de Otelo. E os passivos-dependentes tendem a ser submissos, dóceis e extremamente obedientes para tentarem ser agradáveis e evitar o abandono. A segunda forma de desperdício energético não é por excesso, mas por carência. Com o tempo, essa exclusividade vai se transformando em fanatismo e devoção: “Meu parceiro é tudo”. O gozo da vida se reduz a uma expressão mínima: a vida do outro. Daí vale o velho ditado: “Não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto”. A dependência afetiva faz adoecer, incapacita, elimina critérios, degrada e submete, deprime, gera estresse, assusta, cansa e exaure a vitalidade e a terapia cognitivo-comportamental objetiva auxiliar o dependente afetivo no autocontrole para que, ainda que necessite da “droga”, seja capaz de brigar contra a urgência e a vontade. No balanço custo-benefício, aprendem a sacrificar o prazer imediato pela gratificação a médio e a longo prazo. O mesmo ocorre com outros tipos de vícios como, por exemplo, a comida e o sexo.
Retirado e adaptado de: <https://psicologiario.com.br/tratamentoda-dependencia-afetiva-nos-relacionamentos-amorosos/>. Acesso em: 19 ago. 2018.
A dependência afetiva nem sempre foi tratada com seriedade e é vista como um transtorno que necessita de cuidados especiais e auxílio especializado para seu tratamento. Em relação ao texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
No quinto parágrafo, há o uso das aspas em dois locais. Em ambos, indica-se a fala de pessoas.