Questões de Concurso
Comentadas para colégio pedro ii
Foram encontradas 1.323 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Geertz, em sua obra inicial, [distinguiu] cuidadosamente entre duas “lógicas de integração”: a sociedade, ou a estrutura social, era integrada “causal-funcionalmente”, enquanto a cultura, ou o reino simbólico, era integrada “lógico-significativamente”. Os dois subsistemas, dizia ele, fiel à “trégua” dos anos 1950, podiam em princípio ser estudados independentemente um do outro. [...] [Geertz passou] a promover uma ideia de cultura como um sistema independente, autossustentável, que podia perfeitamente bem ser estudado sem levar em consideração condições sociais.
ERIKSEN, T.; NIELSEN, F. História da antropologia. Petrópolis: Vozes, 2010.
De acordo com Eriksen e Nielsen, Geertz desenvolveu uma extensa obra explorando a ideia de que a tarefa do antropólogo é
ACSERALD, H.; MELLO, C.; BEZERRA, G. O que é justiça ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
Essa ideia surgiu nos anos 1970/1980,
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Bobbio (1987) disserta especificamente sobre “democracia formal” e “democracia substancial”.
Em relação a essas noções, verifica-se que, para o autor,
SACAVINO, S.; CANDAU, V. M. (Org.). Educação em direitos humanos. Petrópolis: DP et Alli, 2008.
A justificativa que embasa essa afirmação, de acordo com o pensamento de Andrade, é de que a educação
CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado: investigações de antropologia política. Porto: Afrontamento, 1979.
Em relação à análise de sobre as “sociedades contra o Estado”, Clastres afirma que
(FERNANDES, 2006, p. 239, grifos do autor) FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. São Paulo: Globo, 2006.
No contexto de formação dos Estados Nacionais modernos, a Revolução Burguesa no Brasil ocorreu numa organização política singular e com uma temporalidade única que, segundo Florestan Fernandes, se caracteriza como
GOHN, M. G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2006.
Relacione as teorias e o paradigma da Coluna I às categorias correspondentes da Coluna II:
Coluna I 1. Teoria marxista/neomarxista
2. Teoria dos Novos Movimentos Sociais 3. Teoria da Mobilização Política 4. Paradigma latino-americano
Coluna II
( ) Destaca o papel dos atores sociais nas ações coletivas em detrimento de um sujeito específico. ( ) Começa a se destacar nos anos 1970, ao criticar o utilitarismo e o individualismo metodológico presentes nas análises dos movimentos sociais. ( ) Apresenta Cidadania, Identidade Coletiva e Resistência como categorias analíticas. ( ) Destaca as transformações das condições de existência por meio das lutas sociais.
A sequência correta é
DURKHEIM, E. Emile Durkheim. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores).
Sobre esse assunto, é correto afirmar que, para Durkheim,
Valorização da própria segurança, busca por poder econômico e social e desejo de aproveitar mais os prazeres da vida estão entre as prioridades dos brasileiros. Diante do medo de ser infectado e das preocupações decorrentes da crise econômica, brasileiros passaram a valorizar mais a própria segurança e a de parentes próximos, no que diz respeito à saúde e ao bem-estar; desenvolveram atitudes mais individualistas e de dominância, com relação ao dinheiro e à posição social, e ainda despertaram um desejo maior de aproveitar a vida, segundo estudo realizado pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e publicado na revista científica Personality and Individual Differences. A pesquisa contou com a participação de 578 brasileiros – 70% eram mulheres com idade média de 39 anos […].
“Os valores que observamos sobressaindo entre os brasileiros não são tão desejáveis, quando pensamos em um contexto colaborativo de sociedade, uma vez que motivam ações e pensamentos mais restritos a um ciclo pequeno de pessoas, ao invés de pensar no coletivo. Despertam ações individualistas e egoístas, colocando o seu próprio prazer acima do de outras pessoas. Valores altruístas e de atenção ao coletivo parecem ter diminuído”, explica Ronald Fischer, psicólogo e pesquisador do IDOR.
CNN BRASIL, 21 jul. 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 7 set. 2022.
O termo “individualismo” é amplamente utilizado na modernidade e na pós-modernidade. Os usos coletivos desse termo, tanto no âmbito do senso comum quanto no debate acadêmico, podem configurar percepções diferenciadas. Elias (1994) propõe um olhar sociológico específico para a suposta dicotomia entre “indivíduo” e “sociedade”.
ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
A interpretação do “individualismo”, com base na análise do autor, é de que
A Constituição Federal de 1988 estabelece que
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
De acordo com seus dispositivos, é correto afirmar que
CHRISPINO, A. Mediação de conflitos: cabe à escola tornar-se competente para promover transformações. Revista do Professor, Porto Alegre, ano 20, n. 79, p. 45-48, jul./set. 2004. CHRISPINO, A. Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de mediação. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/TytpKNQ94yYRNYmhqBXTwxP/?lang=pt&format=pdf.
Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir:
I. Consideramos mediação de conflito o procedimento no qual os participantes, com a assistência de uma pessoa imparcial – o mediador –, colocam as questões com o objetivo de desenvolver opções, considerar alternativas e chegar a um acordo que seja mutuamente aceitável.
II. A prática da mediação de conflitos desenvolvida na escola tem sido uma ótima ferramenta para ajudar na pacificação e democratização escolar, bem como fortalecer os estudantes para que desenvolvam com mais facilidade as competências socioemocionais, como evidencia a Base Nacional Comum Curricular.
III. No processo de mediação, o mediador deve intervir, interpretar, julgar e emitir opinião, ou seja, atuar como árbitro.
IV. A mediação de conflitos é uma prática importante para firmar a cultura de paz, diminuir a violência e na administração de problemas de forma pacífica.
Estão corretas
ABRAMOVAY, M. et al. Violência nas escolas: versão resumida. Brasília: Unesco Brasil, Rede Pitágoras, Instituto Ayrton Senna, Unaids, Banco Mundial, Usaid, Fundação Ford, Consed, Undine, 2003. p. 34.
Uma estratégia que pode ser adotada pela escola para evitar os conflitos relativos à observância das regras é a
GALDURÓZ, J.C.F. et al. V Levantamento sobre o uso de drogas entre estudantes do ensino fundamental e médio em 27 capitais brasileiras. São Paulo: CEBRID, 2004.
O ato de prevenir o uso de drogas nas escolas admite três níveis de intervenção: primária, secundária e terciária. Na prevenção primária, o objetivo é
No Brasil, as drogas mais usadas pela população em geral são
Na adoção de condutas preventivas para evitar ou diminuir a ocorrência dos acidentes, o assistente de alunos deve considerar como essencial para o seu trabalho
Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003. p. 173 (adaptado).
Se a vítima da intoxicação estiver consciente, pode-se provocar vômitos em caso de ingestão de
Em relação aos aspectos legais e sociais sobre prevenção de acidentes no ambiente escolar, foram feitas as afirmativas a seguir:
I. A criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
II. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança ferida ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública é passível de pena.
III. Foi instituído em 2015, pelo Decreto nº 6.286, o Programa Saúde na Escola (PSE).
IV. Crianças e adolescentes têm a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
Estão corretas
Educação em Foco: Revista de Educação, Juiz de Fora (MG): Faculdade de Educação/Centro Pedagógico UFJF, v. 4, n. 2. p. 43, 1999.
De acordo com o pensamento do autor mencionado no texto, a inclusão social do estudante com necessidades especiais na escola ocorre quando ele