Questões de Concurso
Comentadas para colégio pedro ii
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Segundo Bacich et al., (2015), “as modificações possibilitadas pelas tecnologias digitais requerem novas metodologias de ensino, as quais necessitam de novos suportes pedagógicos”. Nesse sentido, no modelo proposto pelo Clayton Christensen Institute, o ensino híbrido é um programa de educação formal em que as tecnologias digitais podem estar inseridas de forma integrada ao currículo.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na
educação. Porto Alegre: Penso, 2015. Disponível em: http://www.senar-rio.com.br.
Acesso em: 10 ago. 2022.
Nesse contexto, é correto afirmar que
O que difere os REA (Recursos Educacionais Abertos) de outros recursos educacionais são as permissões que definem o que é possível fazer com cada recurso. Wiley (2007; 2014 apud BAGETTI et al., 2017), tendo como base as quatro liberdades do software livre, definiu inicialmente os 4 Rs de abertura dos REA, e posteriormente acrescentou mais um R.
BAGETTI, S., MUSSOI, E. M., MALLMANN, E. M. Fluência tecnológico-pedagógica na produção
de Recursos Educacionais Abertos (REA), 2017. Disponível em:
https://gepeter.proj.ufsm.br. Acesso em: 13 ago. 2022.
Sobre as cinco liberdades (5R) dos REA, assinale Verdadeiro ou Falso nos enunciados a seguir:
( ) 1. Reter (Retain) - direito de fazer e possuir cópias dos recursos.
( ) 2. Reutilizar (Reuse) - direito de usar o conteúdo de formas variadas.
( ) 3. Rever (Revise) - direito de adaptar (adequar), ajustar, modificar ou alterar o conteúdo de um recurso.
( ) 4. Remix (Remix) - direito de combinar o conteúdo original ou adaptado com outro conteúdo fechado.
( ) 5. Redistribuir (Redistribute) - direito de compartilhar cópias do conteúdo original, revisados e/ou remixados.
A sequência correta é:
O uso da IoT (Internet das Coisas) no cenário educacional representa um avanço para a educação na era digital. Essa tecnologia simboliza uma tendência que possibilitará uma consistente integração de “coisas” e pessoas conectadas em conjunto. Uma fusão do “mundo real” com o “mundo digital”, possibilitando que a comunidade escolar possa estar em constante comunicação e interação com outras pessoas ou objetos.
CODEIOT. Internet das Coisas. Cursos Online, 2022. Disponível em:
http://www.codeiot.org.br. Acesso em: 12 ago. 2022.
Acerca do exposto, é correto afirmar que
Os recursos utilizados para realização desta tarefa foram
Tori (2014 apud BACICH; MORAN, 2018) aponta que é importante diferenciar Realidade Virtual (RV) de Realidade Aumentada (RA).
BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico
prática. Porto Alegre: Penso, 2018. Disponível em: https://curitiba.ifpr.edu.br. Acesso em: 12 ago. 2022.
Foram feitas as seguintes descrições acerca de cada uma delas:
I. RV: permite imersão em ambientes que simulam realidade.
II. RA: elementos do real possibilitam o acesso a elementos do virtual, ampliando a realidade.
III. RV: o usuário assume um avatar ou personagem, que tem características sempre determinadas por um sistema operacional.
IV. RA: os Qr ou Qrcodes não são considerados elementos que possibilitam o trabalho com esse conceito.
Estão corretas
Relacione a Coluna I, que elenca ferramentas digitais, com a Coluna II, que indica sua utilização:
COLUNA I COLUNA II
1. Pixabay ( ) Banco de imagens
2. Josh Wordward ( ) Webconferência
3. Kdenlive ( ) Produção de vídeo
4. RNP ( ) Banco de música
A sequência correta é
Durante a pandemia do covid-19, estudantes, professores e comunidade escolar se viram, da noite para o dia, obrigados a se apropriarem de recursos e aparatos tecnológicos, boa parte desconhecidos ou pouco utilizados pela maioria. Além disso, foi preciso (re)pensar abordagens pedagógicas e conteúdos, como se comunicar de forma efetiva com os estudantes e suas famílias, mediar e avaliar no modo on-line. A experiência de passar por diversas fases, migrando do ensino totalmente remoto, passando pelo híbrido até chegar ao totalmente presencial deixou um legado.
Nesse sentido, Pimentel e Carvalho (2020) apresentaram reflexões tecidas com base nas experiências durante e após a pandemia, fruto de práticas e pesquisas na modalidade à distância em uma abordagem na educação on-line.
PIMENTEL, M.; CARVALHO, F. S. P. Princípios da educação online: para sua aula não ficar massiva nem
maçante! SBC Horizontes, Porto Alegre, 2020. Disponível em: http://horizontes.sbc.org.br.
Acesso em: 12 ago. 2022.
A seguir são apresentados, na Coluna I, os princípios elencados pelos autores citados, e na Coluna II, suas características.
COLUNA I
1. Conhecimento como “obra
aberta”
2. Curadoria de conteúdos on-line
3. Ambiências computacionais
diversas
4. Aprendizagem colaborativa
5. Conversação, interatividade
6. Atividades autorais
7. Mediação docente ativa
8. Avaliação baseada em
competências formativas e
colaborativas
COLUNA II
( ) Em construção sem fim, que convida à
ressignificação, interferência, completação, autoria e
criação.
( ) Ambientes de aprendizagem, mídias sociais e redes
sociais, sistemas de conversação, de autoria
(colaborativa), aplicativos etc.
( ) Conteúdos on-line em múltiplos formatos e múltiplas
linguagens.
( ) Processos formativos baseados em interação social
(interatividade), socialização, participação,
compartilhamento, negociação, diferenças e
emoções.
( ) Projetos de aprendizagem, atividades em grupo,
práticas contextualizadas e multiletramentos.
( ) Além da fala do professor, realização de conversas
em grupos e em particular, síncronas e assíncronas,
formais e informais.
( ) Rastros de interação on-line possibilitando avaliar
conhecimentos, habilidades (projetos, tarefas e
trabalhos) e atitudes (presença, participação e
colaboração)
( ) Dinâmicas de grupo, mediação para colaboração,
mediação partilhada.
A sequência correta é
CORRÊA, L. A.; TANIGUTI G.; FERREIRA, K. Tecnologias digitais aplicadas à educação inclusiva: fortalecendo o desenho universal para a aprendizagem. São Paulo: Instituto Rodrigo Mendes, 2021. Disponível em: https://iparadigma.org.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
A respeito de tais premissas, foram feitas as seguintes afirmativas:
I. Tecnologias devem ser concebidas e utilizadas segundo um princípio fundamental: todos têm potencial de aprender e alguns, de ensinar.
II. O processo de ensino-aprendizagem possui centralidade. III. Projetar tecnologias para a diversidade cria condições básicas para a construção de uma educação com equidade, atenta às transformações do mundo atual.
IV. A sala de aula deve espelhar a diversidade humana, estimulando, assim, habilidades para a convivência democrática.
V. A tarefa de superar barreiras educacionais é uma ação coletiva, e essa responsabilidade deve ser compartilhada horizontalmente entre atores governamentais e não governamentais.
Estão corretas
As interfaces Moodle e Classroom apresentam características próprias e características em comum. Acerca dessas características, reconheça aquelas que:
são próprias de Moodle (M); são próprias de Classroom (C); pertençam a ambas (A).
( ) É um ambiente virtual de aprendizagem.
( ) É possível disponibilizar, nessa interface, vídeos, textos, planilhas e questionários.
( ) É compatível com diferentes sistemas operacionais e de fonte aberta, isto é, pode ser usado, instalado e modificado livremente pelo usuário.
( ) É um recurso desenvolvido pela empresa Google.
A sequência correta é
Apesar das diferentes interpretações dos textos de Marx, o pensamento marxista sobre o Estado se baseia em alguns fundamentos analíticos comuns. Dentre eles se destacam as seguintes proposições:
Quanto mais aumentam a competitividade e a concorrência inter-capitais, mais nefastas são suas consequências, das quais duas são particularmente graves: a destruição e/ou precarização, sem paralelos em toda a era moderna, da força humana que trabalha e a degradação crescente do meio ambiente, na relação metabólica entre homem, tecnologia e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias e para o processo de valorização do capital. (ANTUNES, 2000, p. 34)
ABÍLIO, L. C. Breque no despotismo algorítmico: uberização, trabalho sob demanda e insubordinação, 2020. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br. Acesso em: 1 set. 2022.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.
As condições de trabalho que afetam as classes trabalhadoras fazem parte do processo de respostas às crises de acumulação capitalista que, desde o século XX, de um ponto de análise crítico, ficaram conhecidas como
DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2013.
De acordo com Deleuze, a sociedade atual seria uma sociedade do controle, que apresenta as características de
FEDERICI, S. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019. p. 40.
Quando Silvia Federici encampa a luta por salários para o trabalho doméstico nos Estados Unidos, em 1975, junto ao Coletivo Feminista Internacional, ela desenvolve os princípios sociológicos para uma interpretação feminista do marxismo.
A base teórica que sustenta seu argumento pode ser sintetizada pela ideia de que
COUTO JR, D. R. C.; OSWALD, M. L. M. B.; POCAHY, F. A. Gênero, sexualidade e juventude(s): problematizações sobre heteronormatividade e cotidiano escolar. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 18, n. 1, p. 124-137, 13 abr. 2018.
No campo de estudos de gênero, a compreensão das normas regulatórias de uma sociedade é fundamental para uma interpretação sociológica da prática de bullying e exclusão recorrente de estudantes que não se identificam com a heteronormatividade.
Segundo esse princípio teórico-metodológico, para além da constatação individual da violência de gênero, conclui-se que, para os autores,
O item presente na Constituição de 1988 e que está relacionado às possibilidades de uma cidade mais democrática é:
ALMEIDA, S. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. (Coleção Feminismos Plurais)
Para demonstrar a configuração de um Estado cujas ações políticas caracterizam um Estado racista, um estado de sítio e um estado de exceção, Silvio Almeida utiliza os seguintes conceitos:
Necropolítica Racismo Biopoder Soberania Estado de exceção Necropoder
A seguir, encontram-se definições de alguns desses conceitos:
I. Torna-se o poder de suspensão da morte, de fazer viver e deixar morrer. A saúde pública, o saneamento básico, as redes de transporte e abastecimento, a segurança pública são exemplos do exercício do poder estatal sobre a manutenção da vida, sendo que sua ausência seria o deixar morrer.
II. Trata-se de uma tecnologia de poder.
III. Junto com a relação de inimizade, tornou-se a base normativa do direito de matar.
IV. Está presente no espaço que a norma jurídica não alcança, no qual o direito estatal é incapaz de domesticar o direito de matar, aquele que, sob o velho direito internacional, é chamado de direito de guerra.
As definições acima referem-se, respectivamente, aos conceitos de
(BENTO, 2022, p. 36) BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. E-book.
Ao identificar, no Brasil, o ethos que orienta os aspectos psicossociais do racismo destacado na citação acima, o argumento de Cida Bento se fundamenta na
Antagonismos de economia e de cultura. A cultura europeia e a indígena. A europeia e a africana. A africana e a indígena. A economia agrária e a pastoril. A agrária e a mineira. O católico e o herege. O jesuíta e o fazendeiro. O bandeirante e o senhor de engenho. O paulista e o emboaba. O pernambucano e o mascate. O grande proprietário e o pária. O bacharel e o analfabeto. Mas predominando sobre todos os antagonismos, o mais geral e o mais profundo: o senhor e o escravo. (FREYRE, 1999, p. 53)
FREYRE, G. Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Apesar da grande repercussão de sua interpretação, que eliminou o biologicismo do racismo científico em favor de uma leitura culturalista das relações raciais no Brasil, sua obra foi alvo de muitas críticas.
A tese central de sua interpretação sociológica da formação social brasileira e uma crítica fundamental ao seu pensamento podem ser resumidas, respectivamente, pelas ideias de
SUASSUNA, A. apud FAJER, R. F.; ARAÚJO, M. P. Memória e cultura em Ariano Suassuna. Caxias do Sul: Educs, 2021. p. 145.
Fajer e Araújo (2021) apresentam a opinião de Suassuna sobre a indústria cultural:
"Algumas pessoas acham que, para preservar uma impossível e indesejável ‘pureza’ da cultura brasileira, eu seria contrário a seu contato com outras culturas. De modo nenhum. Sou contrário somente ao mau gosto da cultura de massas, brasileira ou americana.” (p.146) “Se fortalecermos o tronco cultural de nossa cultura, o que vier de fora será uma incorporação enriquecedora, e não uma influência que nos descaracteriza.” (p.172) Suassuna tinha certa aversão à cultura de massa. [...] Ele queria fazer com que as pessoas entendessem a lógica da cultura de massa, como a estrutura “pré-pronta”, que a indústria que promove essa cultura impõe a seus autores e aos telespectadores. Uma estrutura considerada garantia de sucesso de público, o que significa sucesso de vendas, já que ela está atrelada a toda uma lógica de mercado. (p.172-173)
Nesse contexto, Ariano Suassuna, ao expor sua percepção acerca da cultura, refere-se à ideia de “indústria cultural”, desenvolvida por Theodor Adorno e Max Horkheimer (1985).
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
Relacionando as ideias de Suassuna com as dos pensadores citados, foram feitas as seguintes afirmativas:
I. Assim como Adorno e Horkheimer, Suassuna entende a indústria cultural enquanto um mercado disseminador de bens padronizados que tenderiam a aplainar as diferenças culturais.
II. Como Adorno e Horkheimer, Suassuna critica o empobrecimento dos materiais estéticos produzidos pela indústria cultural e veiculados pelos meios de comunicação de massa.
III. Suassuna, Adorno e Horkheimer criticam a passividade dos consumidores diante das produções da indústria cultural, afirmando que estes perderam a possibilidade de refletir, divagar e fantasiar sobre as obras de arte.
IV. Tanto Adorno e Horkheimer quanto Suassuna criticam a ideologia disseminada pelos bens culturais, os quais capturam o consumidor para uma lógica que justifica e legitima o processo de trabalho e o sistema capitalista.
V. Assim como Adorno e Horkheimer, Suassuna entende a cultura erudita enquanto uma cultura exclusivamente burguesa, estando as classes populares excluídas da produção das “artes sérias”.
As afirmativas que correspondem ao pensamento de Suassuna e às formulações de Adorno e Horkheimer são