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Q2740417 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

A oração “se fôssemos eternos” – 1ª estrofe – classifica-se como:

Alternativas
Q2740416 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Quanto à regência verbal, considera-se correta a afirmação:

Alternativas
Q2740415 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Em relação à acentuação, marque a alternativa em que todas as palavras seguem a mesma regra:

Alternativas
Q2740414 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

As formas verbais, encontradas no 1º verso da 4ª estrofe: vem; fecha e sonha:

Alternativas
Q2740413 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Quanto à morfossintaxe, em qual alternativa a classificação está correta.

Alternativas
Q2740412 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Sabendo-se que palavras sinônimas têm os mesmos significados, marque a alternativa, cujos pares de sinônimos estejam corretos. Releia o texto.

Alternativas
Q2740411 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

No verso do texto, “E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo”, há a repetição de:

Alternativas
Q2740410 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Pode-se afirmar que o depoimento do pobre, realmente:

Alternativas
Q2740409 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

O texto pode ser resumido na seguinte expressão:

Alternativas
Q2740408 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

O texto, no seu todo, é um poema que denota:

Alternativas
Q2740407 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Na segunda estrofe do poema, a citação: “Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida”! Sugere ao leitor:

Alternativas
Q2740406 Português

ESTA VIDA


– Um sábio me dizia: esta existência, não vale a angústia de viver.

A ciência, se fôssemos eternos, num transporte de desespero inventaria a morte.

Uma célula orgânica aparece, no infinito do tempo.

E vibra, e cresce, e se desdobra, e estala num segundo. Homem, eis o que somos neste mundo. Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um monge me dizia: ó mocidade, és relâmpago ao pé da eternidade! Pensa: o tempo anda sempre e não repousa; esta vida não vale grande coisa.

Uma mulher que chora, um berço a um canto; o riso, às vezes, quase sempre, um pranto. Depois o mundo, a luta que intimida, quatro círios acesos: eis a vida! Isto me disse o monge e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Um pobre me dizia: para o pobre, a vida é o pão e o andrajo vil que o cobre. Deus, eu não creio nesta fantasia. Deus me deu fome e sede a cada dia, mas nunca me deu pão, nem me deu água. Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa, de andar de porta em porta, esfarrapado. Deu-me esta vida: um pão envenenado. Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver, dentro da própria morte, o encanto de morrer.

– Uma mulher me disse: vem comigo! Fecha os olhos e sonha, meu amigo. Sonha um lar, uma doce companheira, que queiras muito e que também te queira. No telhado, um penacho de fumaça. Cortinas muito brancas na vidraça. Um canário que canta na gaiola. Que linda a vida lá por dentro rola! Pela primeira vez eu comecei a ver, dentro da própria vida, o encanto de viver.


Guilherme de Almeida

Os personagens que aparecem no texto demonstram:

Alternativas
Q2735636 Direito Sanitário

Conforme previsto no Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências, marque a resposta correta.


I. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas portas de entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da região de saúde.

II. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas portas de entrada exclusivamente de atenção primária e de atenção de urgência e emergência.

III. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.

IV. A população indígena contará com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.


Conforme análise, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2735631 Segurança e Saúde no Trabalho

Conhecida como a doença da modernidade, o fenômeno LER/DORT tem causado inúmeros afastamentos do trabalho, cuja quase totalidade evolui para incapacidade parcial e, em muitos casos, para a incapacidade permanente, com aposentadoria por invalidez. Sobre o assunto, assinale a informação INCORRETA:

Alternativas
Q2735626 Saúde Pública

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, atuam em parceria com os profissionais das Equipes Saúde da Família – ESF. São ações de responsabilidade de todos os profissionais que compõem os NASF, a serem desenvolvidas em conjunto com as Equipes de Saúde da Família – ESF:


I. Atuar, de forma integrada e planejada, nas atividades desenvolvidas pelas ESF e de internação domiciliar, quando estas existirem, acompanhando e atendendo a casos, de acordo com os critérios previamente estabelecidos.

II. Promover a gestão integrada e a participação dos usuários nas decisões, por meio de organização participativa com os Conselhos Locais e/ou Municipais de Saúde.

III. Acolher os usuários e humanizar a atenção.


Estão corretas as assertivas:

Alternativas
Q2735620 Medicina

Durante a infecção pelo HIV o sistema imune se torna disfuncional devido à coexistência de uma imunodeficiência associada à hiperatividade imune, com a produção e ativação desregulada de citocinas. Esses mecanismos explicam na atualidade, o desenvolvimento de manifestações reumatologicas associadas ao HIV. Entre essas manifestações estão as artrites. As articulações mais comuns acometidas por artrite secundária ao vírus HIV são:

Alternativas
Q2735619 Fisioterapia

Para Tavares et al (2013), a atuação do fisioterapeuta no tratamento das consequências da hanseníase é de fundamental importância, desde a prevenção até a reabilitação do paciente, visto que o fisioterapeuta é apto para utilização de recursos que auxiliam no processo de reparo de úlceras, prevenção de deformidades e amputações, fortalecimento muscular e sendo capaz de estimular este paciente às novas condições físicas. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2735617 Medicina

As articulações sinoviais realizam a comunicação entre uma extremidade óssea e outra, garantindo-lhe movimento, e são compostas de cartilagem que revestem as extremidades ósseas, ligamentos, líquido sinovial, cápsula articular. Assinale a alternativa correta, em relação às articulações sinoviais.

Alternativas
Q2735616 Medicina

Os músculos são tecidos formados de fibras e células, e, devido a muitas de suas propriedades, desempenham funções de sustentação, locomoção, fornecimento de calor em homeotermos, pressão sanguínea (batimentos do coração), além de conferir forma ao corpo. Com relação às propriedades do músculo esquelético, é correto afirmar:

Alternativas
Respostas
141: D
142: E
143: C
144: A
145: B
146: D
147: E
148: C
149: E
150: D
151: B
152: A
153: B
154: C
155: A
156: E
157: E
158: A
159: C
160: B