Questões de Concurso Para fcc nível superior

Foram encontradas 94.666 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q933724 Filosofia
O existencialismo é um dos movimentos filosóficos mais importantes da modernidade. E o tema da liberdade humana é uma das questões centrais tratadas pelos filósofos existencialistas. Sobre a liberdade, o filósofo francês Jean-Paul Sartre sustenta que “o homem está condenado a ser livre”. Assim sendo, para Sartre
Alternativas
Q933723 Filosofia
Uma das sentenças mais conhecidas da história da filosofia foi formulada pelo filósofo francês René Descartes: “Penso, logo existo”. Para chegar a essa sentença, Descartes põe em dúvida o conhecimento da realidade. Mas, com essa sentença, ele garante que
Alternativas
Q933722 Filosofia
Sócrates é um dos personagens mais conhecidos e influentes do pensamento ocidental. Embora não tenha deixado nada escrito, suas ideias foram redigidas por um de seus discípulos, Platão, que lhe atribui a seguinte máxima: “a única coisa que sei é que nada sei”. Com essa máxima, Sócrates expressa que o caminho do conhecimento
Alternativas
Q933721 Ciência Política

O Contrato Social é inspirado pela paixão da unidade. Unidade de corpo social, subordinação dos interesses particulares à vontade geral, soberania absoluta e indissolúvel da vontade geral, reino da virtude numa nação de cidadãos. [...] Pelo pacto social, segundo Rousseau, cada indivíduo une-se a todos. O contrato é feito com a comunidade. [...] O soberano por nada está obrigado, mas, segundo a teoria de Rousseau, não pode ter interesse contrário aos particulares que o compõem. O soberano é portanto essa vontade geral que é a vontade da comunidade e não dos membros que constituem essa comunidade. [...] O soberano é [...] a vontade geral, de que a lei é a expressão: “A vontade do soberano é o próprio soberano. O soberano quer o interesse geral e, por definição, só pode querer o interesse geral”.

(Adaptado de: TOUCHARD, Jean (dirigida por) – O “Contrato Social” e O Soberano. In: História das Ideias Políticas, quarto volume, Lisboa: Publicações Europa-América, 1970, pp. 90-92)


Além de absoluta e indissolúvel, a Soberania para Rousseau possui mais duas características:

Alternativas
Q933720 Sociologia

Para definir o Estado contemporâneo é preciso enfrentar inúmeras questões que envolvem uma análise exaustiva das relações que se criaram entre o Estado e a sociedade, ao mesmo tempo captando os efeitos dessas mudanças sobre o sistema político. Compreender o desenvolvimento do Estado contemporâneo é desenvolver uma análise que leve em conta as dificuldades de coexistência das formas do Estado de Direito com os conteúdos do Estado Social. A “questão social”, surgida como efeito da Revolução Industrial, representou o fim de uma concepção orgânica da sociedade e do Estado. Os desdobramentos da questão social não permitiram que a unidade da formação econômico-política pudesse ser assegurada pelo desenvolvimento autônomo da sociedade. Impôs-se a necessidade de uma tecnologia social que determinasse as causas das divisões sociais e tratasse de lhes remediar, mediante adequadas intervenções de reforma social.

(Adaptado de: BOBBIO, Norberto, MATTEUCI, Nicola e PASQUINO, Pasquino. Estado Contemporâneo, Dicionário de Política (v. 1), Brasília: Universidade de Brasília, 12. ed. 2004, p. 401 e de NOGUEIRA, Octaciano. Estado de bem-estar social, Vocabulário da Política, Brasília: Edições Unilegis de Ciência Política, v. V, 2010, p. 158)


Dentre os benefícios que devem estar assegurados aos cidadãos num Estado Social, destaca-se:

Alternativas
Q933719 Sociologia

A Constituição de 1891 definiu as bases institucionais do novo regime – presidencialismo, federalismo e sistema bicameral [...] A proposta federalista, por sua vez organizava o novo regime em bases descentralizadas, dando às antigas províncias, agora transformadas em estados, maior autonomia e controle fiscal, e jogava por terra a crença no centralismo monárquico como agente de coesão nacional. A agenda republicana substituiu o Poder Moderador – a chave da organização política do Império – pelo princípio da divisão e do equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário [...].

(Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia M. e STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, pp. 319- 320)


No modelo americano, o federalismo surgiu da passagem de um Estado Composto Confederado para um Estado Simples Federal (as 13 ex-colônias britânicas eram estados soberanos que abriram mão de sua soberania para a criação de um Estado Nacional). A experiência brasileira de federalismo é marcada pela passagem da concentração de poderes representada pelo Estado Simples Unitário (a Monarquia Imperial) para a descentralização do poder nos estados (unidades federativas) que foram criados após a mudança de regime (de Monarquia para República).


As diferenças entre as experiências de federalismo americana e brasileira permitem dizer que

Alternativas
Q933718 Sociologia

Não existe, talvez, nenhum chefe de partido que não pense e não aja e, se tiver temperamento forte e caráter leal, que não se expresse como, digamos, o Rei Sol: “Le parti, c’est moi” (o partido sou eu). O burocrata identifica-se completamente com a organização e confunde seus interesses com os interesses dela. Considera como ofensa pessoal toda censura objetiva endereçada ao partido por quem quer que seja. [...] Mas se alguns chefes agem dessa forma por cálculo, é justo reconhecer que, para outros, a identificação de sua própria pessoa com o partido decorre de um fanatismo cego ou de profunda e cega convicção. [...] O despotismo dos chefes não deriva apenas de um vulgar amor ao poder e de um egoísmo imoderado, mas também da consciência de seu próprio valor e dos serviços prestados à causa comum. A burocracia mais fiel aos seus deveres e mais competente será também a mais autoritária.

(Adaptado de: MICHELS, Robert. Os Partidos Políticos.(Trad. de Hamilton Trevisan). São Paulo: Senzala, s/d. pp 130-131)


Um líder político que pode ter um perfil caricatural a partir dos traços acima delineados é:

Alternativas
Q933717 Ciência Política

A crise internacional do capitalismo, ainda em curso, provocada pela irresponsabilidade do sistema financeiro norteamericano, submergiu a economia internacional e, como desastre, representa o segundo grande marco da vitória histórica dos sistemas de interesse. O primeiro, a Queda do Muro de Berlim, ruiu como monumento às avessas, celebrando o fracasso da ousada tentativa de construir uma sociedade assentada sobre a solidariedade. Sem inovações institucionais [...] a futura nova sociedade serviu-se do abastardamento das instituições políticas predominantes nas democracias capitalistas, partidos e eleições, para ao final desvirtuar-se economicamente na contrafação do mercado negro, e politicamente na centralização e corrupção burocráticas. [...] Antes, na sequela da crise mundial de 1929, também originada nos Estados Unidos, deu-se o início de políticas sociais mais sistemáticas e consistentes, lá e na Europa. [...] O desastre iniciado em 2007, ao contrário, ocasionou o desmanche mundial da rede de proteção construída no último meio século. O medo do socialismo [...] havia desaparecido. [...] O socialismo não se manteve como opção realista ao capitalismo contemporâneo, e o mundo presencia, pela primeira vez a sério, um capitalismo sem competidores.

(Adaptado de: SANTOS, Wanderley Guilherme dos. A democracia impedida: o Brasil no século XXI, Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017, pp 129-130)


Nesse texto, é caracterizada uma análise

Alternativas
Q933716 Ciência Política

Estado em que há vários governos regionais e um central, no qual ambos têm poderes quanto a questões específicas. Esses poderes encontram-se, quase invariavelmente, incorporados numa Constituição escrita, que enuncia as questões da alçada dos governos regionais e as da alçada do governo central, bem como os métodos pelos quais devem ser solucionados os conflitos entre os dois (quase sempre processo de revisão judicial). Ambos os níveis de governo possuem, em geral, poderes para tributar e para fazer executar as leis, e ambos [...] são eleitos diretamente pelo povo. [...]

(Adaptado de: ROBERTS, Geoffrey K. Federação. In: Dicionário de Análise Política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S. A., 1972, p. 99)


Em termos de formas de Estado, o texto acima refere-se a uma

Alternativas
Q933715 Ciência Política

A política não é necessária, em absoluto – seja no sentido de uma necessidade imperiosa da natureza humana como a fome ou o amor, seja no sentido de uma instituição indispensável do convívio humano. Aliás, ela só começa onde cessa o reino das necessidades materiais e da força física. Como tal, a coisa política existiu sempre e em toda parte tão pouco que, falando em termos históricos, apenas poucas grandes épocas a conheceram e realizaram. Esses poucos e grandes acasos felizes da História são, porém, decisivos; é só neles que se manifesta de cheio o sentido da política e, na verdade, tanto o bem quanto a desgraça da coisa política. Com isso, eles tornam-se determinantes, mas não a ponto de poder ser copiadas as formas de organização que lhes são inerentes, e sim porque certas ideias e conceitos que se tornaram plena realidade para um curto período de tempo, também co-determinem as épocas para as quais seja negada uma experiência plena com a coisa política.

(Adaptado de: ARENDT, Hannah. O que é Política? – fragmentos das obras póstumas compilados por Úrsula Ludz. Tradução de Reinaldo Guarany, 11.ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, pp. 50-51)


O texto acima é classificado como parte de uma obra de

Alternativas
Q933714 Sociologia

O Estado, como realidade política, é o que, além de seus elementos constitutivos, população, território e governo, dispõe do monopólio da coerção legal, ou seja, a capacidade de impor, pela força, se necessário, suas decisões a quantos vivem em seu território.

(Adaptado de: NOGUEIRA, Octaciano. Estado, Vocabulário da Política. Brasília: Edições Unilegis de Ciência Política. v. V, 2010, pp. 157-158)


O texto acima remete ao pensamento sobre o Estado de

Alternativas
Q933713 Conhecimentos Gerais

O Estado de Direito se caracteriza pela divisão dos poderes, atribuições específicas distribuídas entre órgãos do Estado. Graças a essa divisão, com os poderes limitando uns aos outros, o governo fundado na lei, ou seja, a liberdade, torna-se possível. As três ordens de poderes são: o parlamento (o legislativo), que faz as leis; o executivo, que aplica as leis, executando as normas estabelecidas pelo legislativo e o judiciário, que as aplica exercendo sua função de resolver conflitos entre os componentes da sociedade e entre estes e o Estado. No entanto, essa separação não pode ser considerada uma prática rígida, pois na conformação do Estado contemporâneo o princípio da interdependência e o controle mútuo levam a práticas que relativizam a divisão ou separação dos poderes.

(Adaptado de: MOSCA, G. e BOUTHOUL, G. História das Doutrinas Políticas desde a Antiguidade. Zahar Editores, 1962, cap. XXIX, pp 200-204)


São exemplos de aplicação do princípio da interdependência e de controle mútuo entre os poderes:

Alternativas
Q933712 Ciência Política

A ascensão do Nacional-socialismo (Nazismo) (1919-1933) foi possível graças à conjugação dos defeitos da política alemã, desde os primórdios do século XIX, com as raízes fatídicas e a história repleta de crises da República de Weimar. A democracia de 1918 foi considerada responsável pelas consequências da derrota na Primeira Guerra Mundial. O novo Governo se tornou o bode expiatório e o objeto do ódio das forças da restauração e da reação no Estado e na sociedade, bem como nos movimentos revolucionários ditatoriais reunidos nos belicosos Freikorps, em seitas populares antissemitas e em organizações paramilitares. O “espantalho vermelho” da revolução comunista completou a tarefa de tornar exército e burocracia, classe média e patrões, fácil conquista de tais sentimentos.

(Adaptado de: BOBBIO, Norberto, MATTEUCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. Nacional-Socialismo. Dicionário de Política v.2, Brasília: Universidade de Brasília, 12.ed., 2004, p. 809)


A vigilância e o terror de Estado, uma ideologia oficial abrangendo Estado, Indivíduo e Sociedade, a concentração dos meios de propaganda, dos meios militares, o controle central e a direção de toda a economia, permitem caracterizar o regime nazista como

Alternativas
Q933711 Português

Considere o texto abaixo


Não darei um passo, uma afirmação, sem ouvir, antes, a diretoria e este plenário. A opinião pessoal de quem ocupa temporariamente esta presidência não pode ser confundida com a opinião do Conselho Federal. Esta é aquela decidida e deliberada pelo plenário. O presidente vai expressar a opinião da advocacia brasileira. [...]

Devemos procurar a verdade, devemos buscá-la sempre, mas com a sabedoria de que a verdade absoluta jamais é alcançada e, portanto, é do debate que surgem as melhores definições e caminhos. Quando se participa do debate com alma aberta e espírito livre é que se avança. O debate não corrói, não ofende e não diminui. O debate engrandece, constrói, conquista e inclui. [...]

Convoco as senhoras e senhores, conselheiros federais de todas as bancadas, a participar desta bela página da história de nossa entidade, que ora se inicia. Continuando a tradição de belas páginas anteriores. Participem! Integrem! Compartilhem! Sintam-se diretores do Conselho Federal.

Muito obrigado.”

(Disponível em: http://www.camara.leg.br/. Acesso em 13/07/2018)


Considere as proposições abaixo sobre o texto:


I. O uso da primeira pessoa confere maior expressividade e emotividade ao discurso.

II. O uso da conotação é ausente no texto, já que discursos como esse primam pela objetividade.

III. Ao final, o texto faz um chamamento como estratégia de convencimento do leitor.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Q933710 Português

      Tive a sorte, entre muitas, de me criar onde a conversação era cravejada de particularidades tão fascinantes quanto ininteligíveis ultramuros. Exemplo? Palanfrão, esquisitice de uso exclusivo, que eu saiba, da família do meu pai, constituída por dois cariocas radicados em Belo Horizonte (quase digo radicalizados, pois a cidade tinha apenas 9 anos de fundação).

      Cheguei a pensar que se tratasse de carioquismo perdido nas Gerais. Por mais que procure entre nativos do Rio de Janeiro, porém, ainda não encontrei quem saiba me dizer o que seja palanfrão, esse quase palavrão que na casa da vovó Dora e do vovô Hugo designava assadeira, ou, em Minas, tabuleiro desses de assar pão de queijo. O vocábulo mais próximo a que me levaram os dicionários é palanfrório, “conjunto de palavras ou conversa desconexa, sem importância; bolodório”, e, em outra acepção,” verbosidade ardilosa”.

(WERNECK, Humberto. Gasguitos na gagosa. In: O Estado de São Paulo, Caderno 2, C6, 10 de julho de 2018) 

O texto possui caráter
Alternativas
Q933709 Português

      Tive a sorte, entre muitas, de me criar onde a conversação era cravejada de particularidades tão fascinantes quanto ininteligíveis ultramuros. Exemplo? Palanfrão, esquisitice de uso exclusivo, que eu saiba, da família do meu pai, constituída por dois cariocas radicados em Belo Horizonte (quase digo radicalizados, pois a cidade tinha apenas 9 anos de fundação).

      Cheguei a pensar que se tratasse de carioquismo perdido nas Gerais. Por mais que procure entre nativos do Rio de Janeiro, porém, ainda não encontrei quem saiba me dizer o que seja palanfrão, esse quase palavrão que na casa da vovó Dora e do vovô Hugo designava assadeira, ou, em Minas, tabuleiro desses de assar pão de queijo. O vocábulo mais próximo a que me levaram os dicionários é palanfrório, “conjunto de palavras ou conversa desconexa, sem importância; bolodório”, e, em outra acepção,” verbosidade ardilosa”.

(WERNECK, Humberto. Gasguitos na gagosa. In: O Estado de São Paulo, Caderno 2, C6, 10 de julho de 2018) 

Sobre o texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q933708 Português

  O mundo moderno está em crise (os mundos do passado tiveram suas crises; é a nossa perspectiva presente). É truísmo, esse, inarredável. E o sentem os que veem a crise como um mal de cujo ventre irromperá monstros, como o sentem os que a veem como um bem de cujo cerne nascerá algo como a Utopia. Isso é dito pelo poeta em mais de um lugar da Obra, que é perpassada por toda essa crise. Veja-se na sua transposição simbólica de um joão-ninguém ou joão-todo-o-mundo.

(Adaptado de: HOUAISS, Antônio. Drummond. In: Drummond mais seis poetas e um problema. Rio de Janeiro: Imago, 1976, p. 35) 

No texto, há um vício de linguagem identificado como:
Alternativas
Q933707 Português

  O mundo moderno está em crise (os mundos do passado tiveram suas crises; é a nossa perspectiva presente). É truísmo, esse, inarredável. E o sentem os que veem a crise como um mal de cujo ventre irromperá monstros, como o sentem os que a veem como um bem de cujo cerne nascerá algo como a Utopia. Isso é dito pelo poeta em mais de um lugar da Obra, que é perpassada por toda essa crise. Veja-se na sua transposição simbólica de um joão-ninguém ou joão-todo-o-mundo.

(Adaptado de: HOUAISS, Antônio. Drummond. In: Drummond mais seis poetas e um problema. Rio de Janeiro: Imago, 1976, p. 35) 

De acordo com o texto,
Alternativas
Q933706 Português

      Sr. Presidente, eu queria deixar como lido o meu pronunciamento intitulado “Não é hora de aumentar tarifas, e sim de melhorar a qualidade dos transportes públicos”, em que nós fazemos uma análise do que está para acontecer: um novo aumento das tarifas em várias cidades de São Paulo, articulado com o Governo do Estado, o Metrô e a CPTM. As tarifas vão a R$ 3,40 ou R$ 3,50. Lembro que o movimento de 2013 partiu daí para incendiar o País.

      Nós queremos dizer que, na verdade, essa é uma linha para dar prioridade ao transporte individual, não ao coletivo. Inclusive, há 2 dados importantes: a redução do IPI e o subsídio da gasolina. Foram destinados R$ 20 bilhões para esse setor. O BNDES também recebeu R$ 32 bilhões, enquanto os setores de mobilidade urbana não receberam nem metade disso.

      Por isso, nós estamos colocando aqui a necessidade, Sr. Presidente, Srs. Deputados, de aprovarmos o projeto de lei de minha autoria, já aprovado por esta Casa por unanimidade, que propõe a transparência total das planilhas de custo das tarifas de ônibus, que está lá no Senado Federal para ser votado há quase 1 ano. Na verdade, há um Senador que é dono de empresa de ônibus e que pede vista todas as vezes que o projeto vai para o plenário do Senado.

Nós estamos entendendo que 64% da população quer maior atenção à questão do transporte coletivo de massa; 71%, conforme pesquisa realizada nacionalmente, deixariam de usar o carro se houvesse um transporte coletivo de massa decente; e 41%, Sr. Presidente, já são a favor da chamada tarifa zero, ou seja, do direito ao transporte e à livre circulação dos cidadãos.

       Muito obrigado.

                (Disponível em: http://www.camara.leg.br/. Acesso em 02/07/2018) 

O texto
Alternativas
Q933705 Português

      Sr. Presidente, eu queria deixar como lido o meu pronunciamento intitulado “Não é hora de aumentar tarifas, e sim de melhorar a qualidade dos transportes públicos”, em que nós fazemos uma análise do que está para acontecer: um novo aumento das tarifas em várias cidades de São Paulo, articulado com o Governo do Estado, o Metrô e a CPTM. As tarifas vão a R$ 3,40 ou R$ 3,50. Lembro que o movimento de 2013 partiu daí para incendiar o País.

      Nós queremos dizer que, na verdade, essa é uma linha para dar prioridade ao transporte individual, não ao coletivo. Inclusive, há 2 dados importantes: a redução do IPI e o subsídio da gasolina. Foram destinados R$ 20 bilhões para esse setor. O BNDES também recebeu R$ 32 bilhões, enquanto os setores de mobilidade urbana não receberam nem metade disso.

      Por isso, nós estamos colocando aqui a necessidade, Sr. Presidente, Srs. Deputados, de aprovarmos o projeto de lei de minha autoria, já aprovado por esta Casa por unanimidade, que propõe a transparência total das planilhas de custo das tarifas de ônibus, que está lá no Senado Federal para ser votado há quase 1 ano. Na verdade, há um Senador que é dono de empresa de ônibus e que pede vista todas as vezes que o projeto vai para o plenário do Senado.

Nós estamos entendendo que 64% da população quer maior atenção à questão do transporte coletivo de massa; 71%, conforme pesquisa realizada nacionalmente, deixariam de usar o carro se houvesse um transporte coletivo de massa decente; e 41%, Sr. Presidente, já são a favor da chamada tarifa zero, ou seja, do direito ao transporte e à livre circulação dos cidadãos.

       Muito obrigado.

                (Disponível em: http://www.camara.leg.br/. Acesso em 02/07/2018) 

A partir da leitura do texto acima, infere-se:
Alternativas
Respostas
18821: B
18822: D
18823: C
18824: E
18825: E
18826: A
18827: D
18828: B
18829: B
18830: D
18831: A
18832: C
18833: B
18834: E
18835: D
18836: D
18837: C
18838: C
18839: A
18840: E