Questões de Concurso
Para fcc nível superior
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I. Os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviços por produção ou tarefa não têm direito a horas extras.
II. As normas coletivas aplicáveis aos empregados em regime de teletrabalho são as relativas à base territorial do estabelecimento de lotação do empregado.
III. O empregador não pode exigir de estagiários e aprendizes a prestação de serviços em regime de teletrabalho.
IV. Os custos com infraestrutura, como internet e energia elétrica, devem ser cobertos pelo empregador, mas ele pode exigir a comprovação dos gastos pelo empregado.
V. O teletrabalho não permite a adoção de normas de segurança e saúde do trabalho, visto que o ambiente de trabalho é de responsabilidade exclusiva do empregado.
Está coreto o que se afirma APENAS em
I.O adicional de periculosidade deve ser pago a todos os empregados que operam em condições de risco à saúde acima dos limites de tolerância, incluindo aqueles que fazem uso adequado e continuo de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
II.Trabalhadores que utilizam motocicleta como meio de deslocamento para fins de entrega ou transporte têm direito ao adicional de periculosidade, no valor correspondente a 30% sobre o salário acrescido de gratificações e prêmios.
III.Colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas atividades profissionais dos agentes das autoridades de trânsito caracterizam atividade perigosa para fins de percepção do adicional de periculosidade.
IV.O direito ao adicional de periculosidade é automático para trabalhadores expostos a explosivos, inflamáveis ou eletricidade, desde que a exposição seja permanente durante toda a jornada de trabalho ou, ao menos, de forma intermitente.
V.O pagamento de adicional para trabalho em atividades perigosas não será devido quando houver previsão em norma coletiva de trabalho de exclusão de seu pagamento com contrapartida equivalente.
Está correto o que se afirma APENAS em
I. O aviso prévio deve ser proporcional ao tempo de serviço do empregado, sendo garantido um mínimo de 30 dias até um ano de serviço, adicionando-se 3 dias por ano completo adicional de trabalho, até o limite de 90 dias.
II. A redução da jornada de trabalho durante o aviso prévio trabalhado depende de previsão em acordo coletivo de trabalho, que poderá também prever a redução proporcional do salário durante o periodo.
III. No caso de dispensa indireta, o aviso prévio será de 30 dias, não sendo aplicável a proporcionalidade em relação ao tempo de serviço.
IV. Sempre que o empregado receber salário na base de tarefa, o cálculo do valor comespondente ao aviso prévio será feito considerando a média dos salários recebidos durante a vigência do contrato de trabalho.
V. Sendo o aviso prévio indenizado, a rescisão do contrato de trabalho é imediata, com o pagamento das verbas rescisórias no prazo legal, o que faz com que eventuais reajustes coletivos posteriores não sejam devidos ao empregado.
Está correto o que se afirma APENAS em
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)