Questões de Concurso Para fcc nível superior

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Q3288574 Contabilidade Geral
Um ativo intangível com vida útil indefinida estava registrado no Balanço Patrimonial de uma empresa, em 31/12/2022, pelo valor liquido de R$ 6.000.000 e com a seguinte composição: 

Custo de aquisição ..................................................................9.600.000
(-) Ajuste por impairment (contabilizada em 2022)..................(3,600,000)
(=) Valor contábil liquido do ativo intangível..............................6,000,000

Para a elaboração do Balanço Patrimonial de 31/12/2023, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável de ativos (teste de impairment), utilizando os seguintes valores que foram obtidos sobre esse ativo intangível:

— Valor em uso...........................................................................R$ 7.800.000
— Valor justo líquido das despesas de venda.............................R$ 6.600.000  

Sabendo-se que o ativo ainda é classificado como de vida útil indefinida, o valor contábil liquido apresentado pela empresa para esse ativo intangível, no Balanço Patrimonial de 31/12/2023, foi, em reais, 
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Q3288573 Contabilidade Geral
O valor contábil do Patrimônio Liquido da empresa Eucaliptos S.A., em 31/12/2021, era R$ 140.000.000. Nessa data, a empresa Reflorestamento Total S.A. adquiriu, pelo valor de R$ 150.000.000, oitenta por cento (80%) das ações da empresa Eucaliptos S.A. e passou a deter seu controle. O valor justo liquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa Eucaliptos S.A. era R$ 225.000.000 nessa data, sendo que a diferença entre este valor justo e o valor do Patrimônio Liquido contábil era devido à variação entre o custo contabilizado e o valor justo de um terreno em 31/12/2021.
Os seguintes eventos ocorridos em 2022 afetaram o Patrimônio Liquido da empresa Eucaliptos S.A.:

— Lucro líquido apurado em 2022: R$ 15.000.000
— Dividendos distribuídos em 2022: R$ 7.500.000

A empresa Reflorestamento Total S.A. registrou: 
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Q3288572 Contabilidade Geral
Um equipamento industrial foi adquirido, à vista, pelo valor de R$ 800.000 e a empresa ainda incorreu em gastos de instalação e de adequação do imóvel no valor total de R$ 100.000. A empresa funciona em um imóvel alugado e, por condições contratuais, deverá devolver a localidade nas mesmas condições em que o recebeu no início do contrato de locação.
A data da aquisição do equipamento foi 02/12/2021 e o início de utilização ocorreu a partir do dia 01/01/2022, sendo que a empresa definiu a vida útil do equipamento em 8 anos e, no final desse prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido pelo valor estimado de R$ 120.000. Para o final do 8” ano, a empresa estimou que os gastos para fazer a desmontagem e remoção da máquina e para reestruturar o imóvel! para as condições originais serão de R$ 60.000. A taxa acumulada de juros projetada para os próximos 8 anos foi 25% e a empresa utiliza o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação.

Os valores, em reais (R$), do valor contábil desse equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial em 31/12/2022 e da despesa de depreciação apresentada na Demonstração do Resultado do ano de 2022, foram, respectivamente: 
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Q3288571 Noções de Informática
Um Técnico de TI de um Tribunal foi solicitado a organizar os arquivos e programas utilizados por uma equipe para facilitar o acesso e melhorar a eficiência. Ele decidiu criar uma estrutura de pastas no Windows 11, que está instalado e funcionando em condições ideais, e configurar os programas mais utilizados para serem executados automaticamente ao iniciar o sistema. As ações corretas para atingir esse objetivo são: 
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Q3288570 Segurança da Informação
Um funcionário de um Tribunal acessou um link enviado por e-mail que parecia ser de uma rede social corporativa. Ao clicar, ele foi direcionado para um site falso que solicitava suas credenciais de login. Após fornecer as informações, ele percebeu que era um golpe. Para evitar que esse problema ocorra novamente, a medida essencial que o Tribunal deve adotar é 
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Q3288569 Direito Administrativo
No contexto da política de transparência e acesso à informação, na modalidade de transparência ativa.
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Q3288568 Administração Pública
A governança pública envolve a capacidade de 
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Q3288566 Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região (TRT15). De acordo com o Regimento Interno do TRT15, após instalada a Vara, o Tribunal 
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Q3288565 Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Analise a seguinte situação hipotética: Ares é servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região (TRT15), nomeado para cargo em comissão no aludido Tribunal. Considerando que contra ele foi instaurado processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Ética dos Servidores do TRT15, de acordo com esse Código de Ética, a Comissão de Ética deverá comunicar a instauração do processo a Ares, com imediata ciência ao 
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Q3288560 Matemática
O volume de suco contido em uma garrafa cheia corresponde exatamente ao volume de seis copos idênticos cheios. Após um lanche coletivo em uma escola, sobraram 15 garrafas de suco vazias, 3 garrafas contendo exatamente o volume para encher 2 copos em cada uma, e 2 garrafas contendo exatamente o volume para encher um copo em cada uma. Em relação ao volume das garrafas de suco que foram abertas, a proporção de suco consumida foi de 
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Q3288558 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase: 
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Q3288557 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
Transpondo-se para a voz passiva a frase As espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções, a forma verbal resultante deverá ser: 
Alternativas
Q3288556 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
É preciso descartar tudo aquilo que impede a visão real de uma cidade.
Uma nova, correta e coerente redação da frase acima processa-se no seguinte caso: 
Alternativas
Q3288555 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
Para fundamentar sua comparação da cidade com um organismo vivo (3º parágrafo), o autor se vale da convicção de que em ambos os casos 
Alternativas
Q3288554 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
No primeiro parágrafo, o autor expande sua afirmação inicial de que Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos recomendando que, para de fato reconhecermos o que seja uma cidade, devemos 
Alternativas
Q3288553 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em: 
Alternativas
Q3288552 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Os deuses da cidade

      Para ver uma cidade não basta ficar de olhos abertos. É preciso primeiramente descartar tudo aquilo que impede de vê-la, todas as ideias recebidas, as imagens pré-constituídas que continuam a estorvar o campo visual e a capacidade de compreensão. Depois é preciso saber simplificar, reduzir ao essencial o enorme número de elementos que a cada segundo a cidade põe diante dos olhos de quem a observa, e ligar os fragmentos espalhados num desenho analítico e ao mesmo tempo unitário, como o diagrama de uma máquina, com o qual se possa compreender como ela funciona.
      A comparação da cidade com uma máquina é, ao mesmo tempo, pertinente e desviante. Pertinente porque uma cidade vive na medida em que funciona, isso é, em que serve para se viver nela e para fazer viver. Desviante porque, diferentemente das máquinas, que são criadas com vistas a uma determinada função, as cidades são todas ou quase todas o resultado de adaptações sucessivas a funções diferentes, não previstas por sua fundação anterior (penso nas cidades italianas com sua história de séculos ou de milênios).
      Mais do que com a máquina, é a comparação com o organismo vivo na evolução da espécie que pode nos dizer alguma coisa importante sobre a cidade: como, ao passar de uma era para outra, as espécies vivas adaptam seus órgãos para novas funções ou desaparecem, assim também as cidades. E não podemos esquecer que na história da evolução toda espécie carrega consigo características que parecem de outras eras, na medida em que já não correspondem a necessidades vitais, mas que talvez um dia, em condições ambientais transformadas, serão as que salvarão a espécie da extinção. Assim a força da continuidade de uma cidade pode consistir em características e elementos que hoje parecem prescindíveis, porque esquecidos ou contraditos por seu funcionamento atual,
      Os antigos representavam o espírito de uma cidade com aquele tanto de vago e aquele tanto de preciso que essa operação implica, evocando os nomes dos deuses que presidiram sua fundação: nomes que equivalem a personificações de posturas vitais do comportamento humano e que tinham de garantir a vocação profunda da cidade. Lima cidade pode passar por catástrofes e anacronismos, ver estirpes diferentes sucedendo-se em suas casas, ver suas casas mudarem cada pedra, mas deve, no momento certo, sob formas diferentes, reencontrar os próprios deuses.

(Adaptado de CALVINO, Ítalo. Assunto encerrado. Trad. Roberta Bami. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 3332-336, passim) 
A expressão deuses da cidade, presente no título, deve-se à informação histórica manifesta neste segmento: 
Alternativas
Q3281728 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir. 



     A pobreza existe em toda parte, mas sua definição é relativa a uma determinada sociedade. Estamos lidando com uma noção historicamente determinada. É por isso que comparações entre diferentes séries temporais frequentemente levam à confusão. A combinação de variáveis, assim como sua definição, muda ao longo do tempo; a definição dos fenômenos resultantes também muda.


      De que adianta afirmar que um indivíduo é menos pobre agora, em comparação à situação de dez anos atrás, ou que é menos pobre na cidade em comparação à sua situação no campo, se esse indivíduo já não possui o mesmo padrão de valores — inclusive no que se refere aos bens materiais? A única medida válida é a atual, dada pela situação relativa do indivíduo na sociedade a que pertence.


    Segundo Bachelard, é mais importante compreender um fenômeno do que medi-lo. A medida da pobreza é dada, antes de mais nada, pelos objetivos que a sociedade determinou para si própria. É inútil procurar uma definição numérica para uma realidade cujas dimensões — agora e no futuro — serão definidas pela influência recíproca dos fatores econômicos e sociais peculiares a cada país. Além do mais, um indivíduo não é mais pobre ou menos pobre apenas porque consome um pouco menos ou um pouco mais.


    A definição de pobreza deve ir além das pesquisas estatísticas, para situar o homem na sociedade global à qual pertence, porquanto a pobreza não é apenas uma categoria econômica, mas também — e acima de tudo — uma categoria política. Estamos lidando com um problema social.


    Há, na verdade, diferentes tipos de pobreza, tanto em nível internacional quanto dentro de cada país. Por isso, não faz sentido procurar uma definição matemática ou estática. Conforme acentuou L. Buchanan, “o termo ‘pobreza’ não só implica um estado de privação material como também um modo de vida — e um conjunto complexo e duradouro de relações e instituições sociais, econômicas, culturais e políticas criadas para encontrar segurança dentro de uma situação insegura”.


(Adaptado de: SANTOS, Milton. Pobreza Urbana. 3ão Paulo: Edusp, 3.ed., 2009, pp. 18-19) 


A definição de pobreza deve ir além das pesquisas estatísticas para situar o homem na sociedade global à qual pertence, porquanto a pobreza não é apenas uma categoria econômica, mas também uma categoria política acima de tudo.
Uma nova redação para o trecho acima, em que se mantêm a correção e, em linhas gerais, o sentido original, encontra-se em:  
Alternativas
Q3281724 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir.


       Como arquiteto e paisagista, pertenço ao grupo de estudiosos que adota o ponto de vista do ordenador, que difere do planejador, embora ambos façam parte de um mesmo processo. O enfoque do ordenador resume-se na tentativa de avaliação da cidade como uma estrutura global do meio ambiente, e não somente como uma série de elementos que fortuitamente se interligaram. É possível, por exemplo, avaliar a cidade em termos da experiência pela qual passam todas as pessoas que nela vivem. Primeiro, constroem-se as ruas, implanta-se a infraestrutura, depois erguem-se os prédios e, se sobrar espaço, colocam-se uma ou duas árvores ou um chafariz. Em torno disso, pessoas e automóveis.


     Outra forma de avaliação da cidade seria por meio da relação entre quatro elementos: edifícios, espaço para veículos, espaço para pedestres e elementos naturais. Estamos tão acostumados a viver rodeados por edifícios e automóveis que não nos ocorre a possibilidade de questionar se eles estão fora de proporção. O espaço para pedestres é o que sobrou do espaço destinado aos automóveis. Caminhamos contornando as calçadas, ao longo das ruas ou através de estacionamentos, se o automóvel nos der passagem. Nas cidades, especialmente no centro, a vegetação constitui apenas um elemento decorativo. Se as plantas fossem de plástico, não faria diferença nenhuma, já que não têm nenhuma função específica.


   Na arquitetura, uma extensa série de argumentos históricos demonstra que as árvores não são necessárias à ordenação urbana. Um dos sempre repetidos é que a Praça São Marcos, em Veneza, não tem árvores. Mas esse é um tipo de argumento evasivo, pois não explica como foi construída a Praça São Marcos.


     É preciso não esquecer que uma árvore tem funções comparáveis às de um prédio. Ela molda o espaço, dá abrigo, modera o clima e estabelece relacionamento entre nós e os espaços mais amplos que nos rodeiam. Como um dos principais elementos do meio ambiente, não é apenas uma peça decorativa colocada defronte a um edifício: ordena o espaço da mesma maneira que a arquitetura molda o espaço.


  Além das árvores e de outros elementos que compõem o conjunto urbano, é igualmente importante considerar o tipo de relação que existe entre edifícios, veículos, pedestres e elementos naturais. Tomemos o caso de São Paulo. Sobrevoando a cidade de helicóptero, o panorama é espantoso. Por que um povo inteligente construiria edifícios de vinte andares, com fachadas cheias de janelas, afastadas a cada quatro ou cinco metros, através das quais os moradores só podem se ver uns aos outros?


(Adaptado de: ECKBO, Garret. O Paisagismo nas Grandes Metrópoles. São Paulo: Ateliê, 2008, pp. 39-42)  





Na frase Na arquitetura, uma extensa série de argumentos históricos demonstram que as árvores não são necessárias à ordenação urbana, a oração sublinhada complementa o sentido de um 
Alternativas
Q3281723 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir.


       Como arquiteto e paisagista, pertenço ao grupo de estudiosos que adota o ponto de vista do ordenador, que difere do planejador, embora ambos façam parte de um mesmo processo. O enfoque do ordenador resume-se na tentativa de avaliação da cidade como uma estrutura global do meio ambiente, e não somente como uma série de elementos que fortuitamente se interligaram. É possível, por exemplo, avaliar a cidade em termos da experiência pela qual passam todas as pessoas que nela vivem. Primeiro, constroem-se as ruas, implanta-se a infraestrutura, depois erguem-se os prédios e, se sobrar espaço, colocam-se uma ou duas árvores ou um chafariz. Em torno disso, pessoas e automóveis.


     Outra forma de avaliação da cidade seria por meio da relação entre quatro elementos: edifícios, espaço para veículos, espaço para pedestres e elementos naturais. Estamos tão acostumados a viver rodeados por edifícios e automóveis que não nos ocorre a possibilidade de questionar se eles estão fora de proporção. O espaço para pedestres é o que sobrou do espaço destinado aos automóveis. Caminhamos contornando as calçadas, ao longo das ruas ou através de estacionamentos, se o automóvel nos der passagem. Nas cidades, especialmente no centro, a vegetação constitui apenas um elemento decorativo. Se as plantas fossem de plástico, não faria diferença nenhuma, já que não têm nenhuma função específica.


   Na arquitetura, uma extensa série de argumentos históricos demonstra que as árvores não são necessárias à ordenação urbana. Um dos sempre repetidos é que a Praça São Marcos, em Veneza, não tem árvores. Mas esse é um tipo de argumento evasivo, pois não explica como foi construída a Praça São Marcos.


     É preciso não esquecer que uma árvore tem funções comparáveis às de um prédio. Ela molda o espaço, dá abrigo, modera o clima e estabelece relacionamento entre nós e os espaços mais amplos que nos rodeiam. Como um dos principais elementos do meio ambiente, não é apenas uma peça decorativa colocada defronte a um edifício: ordena o espaço da mesma maneira que a arquitetura molda o espaço.


  Além das árvores e de outros elementos que compõem o conjunto urbano, é igualmente importante considerar o tipo de relação que existe entre edifícios, veículos, pedestres e elementos naturais. Tomemos o caso de São Paulo. Sobrevoando a cidade de helicóptero, o panorama é espantoso. Por que um povo inteligente construiria edifícios de vinte andares, com fachadas cheias de janelas, afastadas a cada quatro ou cinco metros, através das quais os moradores só podem se ver uns aos outros?


(Adaptado de: ECKBO, Garret. O Paisagismo nas Grandes Metrópoles. São Paulo: Ateliê, 2008, pp. 39-42)  





O elemento sublinhado está empregado corretamente em: 
Alternativas
Respostas
341: A
342: D
343: E
344: B
345: A
346: B
347: E
348: C
349: C
350: A
351: E
352: A
353: D
354: C
355: D
356: B
357: A
358: B
359: B
360: E