Questões da Prova FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - História

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - História |
Q720409 Pedagogia
    É em meio e ligado ao processo de crise da escravidão, efetivamente sacramentado pela extinção do tráfico negreiro, que temos o surgimento de uma questão também atinente à reprodução das estruturas econômicas do Império: a da terra. A Lei 601 de 18 de setembro de 1850 obrigava ao registro de todas as terras efetivamente ocupadas e impedia a aquisição das terras devolutas (baldios) a não ser por compra. Com tal legislação pretendia-se garantir a subordinação do trabalhador livre (imigrante ou ex-escravo) enquanto produtor de sobretrabalho para outro. Dificulta-se, assim, o acesso do trabalhador livre à terra, garantindo-se a sobrevivência da grande lavoura e de seu grupo social frente ao definhamento da escravidão: o grupo social dominante do Império escravista, grosso modo, poderia manter esta posição mesmo após o fim da escravidão.
(FRAGOSO, João Luís e SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. A política no Império e no início da República Velha, dos barões aos coronéis. In: LINHARES, Maria Yedda (org.) História do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p. 184)
A utilização de documentos escritos com os alunos, em sala de aula, como o texto de João Luís Fragoso e Francisco Carlos Teixeira da Silva, é indispensável como fundamento do método de ensino, principalmente porque
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - História |
Q720408 História
    É em meio e ligado ao processo de crise da escravidão, efetivamente sacramentado pela extinção do tráfico negreiro, que temos o surgimento de uma questão também atinente à reprodução das estruturas econômicas do Império: a da terra. A Lei 601 de 18 de setembro de 1850 obrigava ao registro de todas as terras efetivamente ocupadas e impedia a aquisição das terras devolutas (baldios) a não ser por compra. Com tal legislação pretendia-se garantir a subordinação do trabalhador livre (imigrante ou ex-escravo) enquanto produtor de sobretrabalho para outro. Dificulta-se, assim, o acesso do trabalhador livre à terra, garantindo-se a sobrevivência da grande lavoura e de seu grupo social frente ao definhamento da escravidão: o grupo social dominante do Império escravista, grosso modo, poderia manter esta posição mesmo após o fim da escravidão.
(FRAGOSO, João Luís e SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. A política no Império e no início da República Velha, dos barões aos coronéis. In: LINHARES, Maria Yedda (org.) História do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p. 184)
O texto permite afirmar que, os vínculos dominantes e íntimos das elites econômicas com o Estado deram conteúdo à forma imperial do Brasil independente a
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - História |
Q720407 História
A proclamação da independência garantiu, de um lado, a autonomia brasileira em relação a Portugal, inviabilizando a recolonização que ameaçava os interesses das elites nacionais; de outro, transformou D. Pedro I, no eixo da ordem política que nascia sem as amarras do dirigismo das cortes portuguesas. Neste período (Primeiro Reinado) da história brasileira,
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - História |
Q720406 História

   (...) Mas, foi após a Revolução do Porto, com a criação do Grande Oriente do Brasil, órgão que reunia as principais lojas brasileiras, que a maçonaria se destacou no movimento de independência.

   Em torno do Grande Oriente aglutinou-se o grupo dos ativistas liberais de Gonçalves Ledo e Cunha Barbosa, cujas posições, entretanto, eram consideradas “radicais” pelos liberais conservadores. Para distinguir-se deles, e também para pôr em prática seu próprio programa político; os conservadores romperam com o Grande Oriente e organizaram outra sociedade secreta, o Apostolado, liderada por José Bonifácio.

   Tanto Ledo como Bonifácio procuraram atrair dom Pedro para as fileiras de suas organizações. O príncipe aceitou participar das duas, filiando-se ao Apostolado e também ao Grande Oriente. Mais tarde, já imperador, cedendo à insistência de José Bonifácio, reprimiu duramente os liberais de Gonçalves Ledo. O Grande Oriente foi fechado e Ledo teve de se refugiar em Buenos Aires.

(TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p. 160)

Um dos desdobramentos do processo de Independência política brasileira, no Espírito Santo, pode ser associado
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - História |
Q720405 História

   (...) Mas, foi após a Revolução do Porto, com a criação do Grande Oriente do Brasil, órgão que reunia as principais lojas brasileiras, que a maçonaria se destacou no movimento de independência.

   Em torno do Grande Oriente aglutinou-se o grupo dos ativistas liberais de Gonçalves Ledo e Cunha Barbosa, cujas posições, entretanto, eram consideradas “radicais” pelos liberais conservadores. Para distinguir-se deles, e também para pôr em prática seu próprio programa político; os conservadores romperam com o Grande Oriente e organizaram outra sociedade secreta, o Apostolado, liderada por José Bonifácio.

   Tanto Ledo como Bonifácio procuraram atrair dom Pedro para as fileiras de suas organizações. O príncipe aceitou participar das duas, filiando-se ao Apostolado e também ao Grande Oriente. Mais tarde, já imperador, cedendo à insistência de José Bonifácio, reprimiu duramente os liberais de Gonçalves Ledo. O Grande Oriente foi fechado e Ledo teve de se refugiar em Buenos Aires.

(TEIXEIRA, Francisco M. P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p. 160)

Para o autor do texto, nas condições em que se deu a independência, a maçonaria
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16: D
17: C
18: A
19: B
20: B