Questões da Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de São Lourenço - MG - Auxiliar de Compras

Foram encontradas 38 questões

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Q747127 Direito Administrativo
No julgamento das propostas para um procedimento licitatório, de acordo com a Lei 8.666/93, a Comissão de Licitação levará em consideração critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por essa Lei. Nesse contexto de julgamento das propostas para um procedimento licitatório, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q747126 Direito Administrativo
A Lei 8.666/1993 descreve quais as pessoas físicas, jurídicas ou agentes públicos que não poderão participar, direta ou indiretamente, de licitação ou da execução de obra ou serviço ou do fornecimento de bens para os órgãos da Administração Pública. Nesse contexto, assinale a alternativa que indica, entre as pessoas físicas, jurídicas ou agentes públicos, aquela que não pode participar, direta ou indiretamente, do procedimento licitatório. 
Alternativas
Q747122 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais

Considere as normas, a seguir, componentes da legislação do Município de São Lourenço, que dispõem sobre:

I. Alienação de bens imóveis.

II. Nomes e alteração de nomes próprios, vias e logradouros públicos.

III. Organização, funcionamento e polícia da Câmara Municipal.

IV. Plano Diretor

De acordo com a Lei Orgânica desse município, não depende(m) de sanção do prefeito a(s) norma(s) do(s) item(ns):
Alternativas
Q747121 Regimento Interno

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando as denominações com os respectivos intervalos de tempo.

COLUNA I

1. Legislatura

2. Sessão legislativa

3. Período

COLUNA II

( ) Corresponde a cada semestre do ano civil.

( ) Corresponde ao tempo do mandato do vereador.

( ) Corresponde a cada ano civil do mandato do vereador.

Segundo o que prevê o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de São Lourenço, assinale a sequência CORRETA.
Alternativas
Q747103 Português

TEXTO I

                                                            O gato sou eu

– Aí então, eu sonhei que tinha acordado. Mas continuei dormindo.

– Continuou dormindo.

– Continuei dormindo e sonhando. Sonhei que estava acordado na cama, e ao lado, sentado na cadeira, tinha um gato me olhando.

– Que espécie de gato?

– Não sei. Um gato. Não entendo de gatos. Acho que era um gato preto. Só sei que me olhava com aqueles olhos parados de gato.

– A que você associa essa imagem?

– Não era uma imagem: era um gato.

– Estou dizendo a imagem do seu sonho: essa criação onírica simboliza uma profunda vivência interior. É uma projeção do seu subconsciente. A que você associa ela?

– Associo a um gato.

– Eu sei: aparentemente se trata de um gato. Mas na realidade o gato, no caso, é a representação de alguém. Alguém que lhe inspira um temor reverencial. Alguém que a seu ver está buscando desvendar o seu mais íntimo segredo. Quem pode ser esse alguém, me diga? Você deitado aí nesse divã como na cama em seu sonho, eu aqui nesta poltrona, o gato na cadeira… Evidentemente esse gato sou eu.

– Essa não, doutor. A ser alguém, neste caso o gato sou eu.

– Você está enganado. E o mais curioso é que, ao mesmo tempo, está certo, certíssimo, no sentido em que tudo o que se sonha não passa de uma projeção do eu.

– Uma projeção do senhor?

– Não: uma projeção do eu. O eu, no caso, é você.

– Eu sou o senhor? Qual é, doutor? Está querendo me confundir a cabeça ainda mais? Eu sou eu, o senhor é o senhor, e estamos conversados.

– Eu sei: eu sou eu, você é você. Nem eu iria pôr em dúvida uma coisa dessas, mais do que evidente. Não é isso que eu estou dizendo. Quando falo no eu, não estou falando em mim, por favor, entenda.

– Em quem o senhor está falando?

– Estou falando na individualidade do ser, que se projeta em símbolos oníricos. Dos quais o gato do seu sonho é um perfeito exemplo. E o papel que você atribui ao gato, de fiscalizá-lo o tempo todo, sem tirar os olhos de você, é o mesmo que atribui a mim. Por isso é que eu digo que o gato sou eu.

– Absolutamente. O senhor vai me desculpar, doutor, mas o gato sou eu, e disto não abro mão

– Vamos analisar essa sua resistência em admitir que eu seja o gato.

– Então vamos começar pela sua insistência em querer ser o gato. Afinal de contas, de quem é o sonho: meu ou seu?

– Seu. Quanto a isto, não há a menor dúvida.

– Pois então? Sendo assim, não há também a menor dúvida de que o gato sou eu, não é mesmo?

– Aí é que você se engana. O gato é você, na sua opinião. E sua opinião é suspeita, porque formulada pelo consciente. Ao passo que, no subconsciente, o gato é uma representação do que significo para você. Portanto, insisto em dizer: o gato sou eu.

– E eu insisto em dizer: não é.

– Sou.

– Não é. O senhor por favor saia do meu gato, que senão eu não volto mais aqui.

– Observe como inconscientemente você está rejeitando minha interferência na sua vida através de uma chantagem…

– Que é que há, doutor? Está me chamando de chantagista?

– É um modo de dizer. Não vai nisso nenhuma ofensa. Quero me referir à sua recusa de que eu participe de sua vida, mesmo num sonho, na forma de um gato.

– Pois se o gato sou eu! Daqui a pouco o senhor vai querer cobrar consulta até dentro do meu sonho.

– Olhe aí, não estou dizendo? Olhe a sua reação: isso é a sua maneira de me agredir. Não posso cobrar consulta dentro do seu sonho enquanto eu assumir nele a forma de um gato.

– Já disse que o gato sou eu!

– Sou eu!

– Ponha-se para fora do meu gato!

– Ponha-se para fora daqui!

– Sou eu!

– Eu!

– Eu! Eu!

– Eu! Eu! Eu!

SABINO, Fernando. O gato sou eu. Disponível em: . Acesso em: 8 out. 2015 (Adaptação).


Analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “[...] essa criação onírica simboliza uma profunda vivência interior.”, a palavra destacada está relacionada ao mundo dos sonhos.

II. No trecho “[...] o gato é uma representação do que significo para você. Portanto, insisto em dizer: o gato sou eu.”, a palavra destacada pode ser substituída por “entretanto”.

III. No trecho “Quero me referir à sua recusa de que eu participe de sua vida [...]”, o acento indicativo de crase é facultativo.

Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Respostas
16: C
17: C
18: A
19: B
20: B