Questões da Prova CONSULPAM - 2015 - CRESS-PB - Assistente Administrativo

Foram encontradas 35 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q604232 Noções de Informática
Assinale o item correspondente ao Menu do Microsoft Word 2010 que possibilita abrir a caixa de diálogo e parágrafo, utilizada tanto para formatar os recuos e espaços como as Quebras de linha e de página.
Alternativas
Q604231 Noções de Informática
Com suas configurações padrões do Microsoft Excel 2010, em qual caixa de diálogo do Menu Página Inicial, podemos encontrar a opção de Formatação Condicional?
Alternativas
Q604230 Noções de Informática
Qual dos atalhos abaixo, ao ser acionado no Google Chrome, pode ser visualizado nos históricos de pesquisa na web?
Alternativas
Q604229 Noções de Informática
Em qual Menu está localizado a opção de formatação de bordas que está dentro da caixa de diálogo Fonte do Microsoft Excel 2010?
Alternativas
Q604228 Português

Com base nos conectivos do Texto, aponte a associação INCORRETA.

Texto III - Sem dor e sem culpa


No Brasil, a cesariana virou praxe, em vez de exceção, pelas mãos dos médicos que atendem convênios, nos quais a remuneração é a mesma para os dois procedimentos, com a diferença de que a cesárea leva meia hora e o parto normal pode ocupar um dia inteiro. As pacientes, claro, adoraram a ideia de um parto sem dor antes e durante (ainda que um pouco mais dolorido depois), com data marcada e ainda a vantagem de preservar o aparelho genital. Apesar de seu primeiro parto não ter sido particularmente prolongado, a dentista paulistana Carla Pereira, 36 anos, não esqueceu as dores excruciantes que sentiu para dar à luz Mateus, hoje com 12 anos. Há quatro anos, teve o segundo filho, Tomás, por cesariana (opção do médico – houve complicações no parto) e não sentiu nada. "Se soubesse que era tão rápido e confortável, nunca teria tido um filho pela via normal", afirma agora. "Essa história de que a dor do parto enobrece só pode ter sido inventada por um homem, que não tem a menor noção do que se trata."

Experiências como a de Carla ajudam a aumentar ainda mais o número de cesáreas na camada, ainda minoritária, das pessoas que dispõem de convênios de saúde ou podem pagar hospital do próprio bolso. A ideia de ter filhos sem dor (e cada vez menos culpa, diante da "conversão" dos profissionais mais renitentes) tem um apelo tão avassalador para as mães brasileiras que a cirurgia é usada em 80% a 90% dos partos fora da rede pública. Antes, as vantagens da cesariana eram contrabalançadas pelas desvantagens: anestesia, corte, dor no pós-parto, mulheres encurvadas caminhando devagarinho, encolhidas, pelos corredores da maternidade. As futuras mães que pediam o parto cirúrgico eram consideradas mimadas, imaturas, despreparadas até para os imensos sacrifícios exigidos pela maternidade. Com os progressos médicos, as desvantagens diminuíram e as parturientes se entusiasmaram. "Uma amiga conta para a outra e essa propaganda boca-a-boca está derrubando conceitos arraigados da nossa cultura judaico-cristã", observa o obstetra carioca Elias Andreatto. "Durante séculos, as mulheres sofreram para ter filhos como uma forma de se redimir do pecado original. Mas, com tudo o que a ciência oferece hoje, ninguém está mais disposto a sofrer à toa." O primeiro caso de que se tem notícia do uso de algum tipo de analgésico para diminuir a dor do parto beneficiou uma rainha: em meados do século XIX, Vitória, da Inglaterra, cheirou clorofórmio para dar à luz a princesa Beatriz. "Provavelmente, ela só teve coragem de driblar a dor porque era rainha", comenta Andreatto. "Se fosse plebeia, teria sido crucificada."

(Disponível em http://veja.abril.com.br/020501/p_060.html)

Alternativas
Respostas
21: D
22: C
23: B
24: A
25: A