Questões da Prova PR-4 UFRJ - 2014 - UFRJ - Farmacêutico

Foram encontradas 59 questões

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Q482397 Português
Leia, atentamente, o comentário e os textos a seguir e responda à questão adiante.

    Enquanto nos TEXTOS I e III, em função de sua natureza poética, os termos Banana e bananeira,
respectivamente, são repetidos, enfatizados; no TEXTO II, por sua característica de prosa, são utilizados vários recursos de coesão para evitar repetições e, assim, fazê-lo progredir, favorecendo o movimento e a compreensão do fuxo das informações escritas.

imagem-007.jpg

TEXTO I
Yes, nós temos bananas
Bananas pra dar e vender
Banana menina
Tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Versos de Yes, nós temos banana, marchinha de João de Barro e Alberto Ribeiro, gravada originalmente em 1937 por Almirante.

TEXTO II
1 O pesquisador Athayde Motta, que se dedica há quase vinte anos ao estudo de questões
2 raciais no Brasil, vê problemas na campanha que inundou as redes sociais do país.
3 Ele considera positivo o fato de jogadores de futebol responderem publicamente aos racistas
4 que os atacam em campo. Mas acha que o reforço da associação da figura da pessoa negra
5 com o animal macaco é ruim na luta pela igualdade racial.
6 “O perigo é você, querendo fazer o oposto, reforçar o estereótipo de que negros e macacos
7 são, de alguma maneira, similares”, afirma o pesquisador. “Essa associação não é a melhor.
8 O excesso de humor pode afetar o resultado da campanha, esvaziar a discussão.”; conclui
9 o estudioso.

Adaptado do texto Campanha Somos todos macacos pode reforçar racismo.

TEXTO III
bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
a maneira de ver

bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
isso é lá com você

será
no fundo do quintal
quintal do seu olhar
olhar do coração

Letra da música Bananeira, de Gilberto Gil e João Donato.

No que se refere ao texto II , é correto afirmar que a expressão O pesquisador Athayde Motta (linha 1) é retomada/substituída, entre outros, pelos seguintes recursos de coesão:
Alternativas
Q482396 Português
Leia, atentamente, o comentário e os textos a seguir e responda à questão adiante.

    Enquanto nos TEXTOS I e III, em função de sua natureza poética, os termos Banana e bananeira,
respectivamente, são repetidos, enfatizados; no TEXTO II, por sua característica de prosa, são utilizados vários recursos de coesão para evitar repetições e, assim, fazê-lo progredir, favorecendo o movimento e a compreensão do fuxo das informações escritas.

imagem-007.jpg

TEXTO I
Yes, nós temos bananas
Bananas pra dar e vender
Banana menina
Tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Versos de Yes, nós temos banana, marchinha de João de Barro e Alberto Ribeiro, gravada originalmente em 1937 por Almirante.

TEXTO II
1 O pesquisador Athayde Motta, que se dedica há quase vinte anos ao estudo de questões
2 raciais no Brasil, vê problemas na campanha que inundou as redes sociais do país.
3 Ele considera positivo o fato de jogadores de futebol responderem publicamente aos racistas
4 que os atacam em campo. Mas acha que o reforço da associação da figura da pessoa negra
5 com o animal macaco é ruim na luta pela igualdade racial.
6 “O perigo é você, querendo fazer o oposto, reforçar o estereótipo de que negros e macacos
7 são, de alguma maneira, similares”, afirma o pesquisador. “Essa associação não é a melhor.
8 O excesso de humor pode afetar o resultado da campanha, esvaziar a discussão.”; conclui
9 o estudioso.

Adaptado do texto Campanha Somos todos macacos pode reforçar racismo.

TEXTO III
bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
a maneira de ver

bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
isso é lá com você

será
no fundo do quintal
quintal do seu olhar
olhar do coração

Letra da música Bananeira, de Gilberto Gil e João Donato.

Quanto às repetições dos textos I e III, comentadas, é correto afirmar que correspondem à Figura de Linguagem denominada:
Alternativas
Q482395 Português
Leia o fragmento do texto a seguir e responda a questão:

    “O morro do Vidigal é um clássico do Rio de Janeiro. A vista dá para Ipanema e a favela é pequena e relativamente segura. Há pousadas com diárias de até 200 reais por dia por pessoa. Nos últimos anos, festas bacanas passaram a atrair um público rico e descolado. Um hotel de luxo está sendo erguido. Aos poucos, casas de um padrão mais alto estão sendo construídas. Artistas plásticos e gringos compraram imóveis ali. Os moradores recebem propostas atraentes e se mudam. Não são propostas milionárias. Apenas o suficiente para se transferirem para um lugar mais longe e um pouco — pouco — melhor. Os novos habitantes, aos poucos, impõem uma nova rotina e uma nova cara.

    O que ocorre com o Vidigal é um processo de “gentrificação”, uma palavra horrenda, anglicismo não dicionarizado que deriva de “gentry” (o que é “de origem nobre”). Foi usada pela primeira vez para definir a mudança na paisagem urbana de San Francisco e de Toronto. E será cada vez mais ouvida.”

Fragmento do texto O que é ‘gentrifcação’ e por que ela está gerando tanto barulho no Brasil
http://www.diariodocentrodomundo.com.br


Ao que tudo indica, o novo fenômeno urbano e sua designação, com o vocábulo gentrificação, vieram para fcar. Quanto à classe gramatical da nova palavra, é correto afirmar que se trata de um:
Alternativas
Q482393 Português
imagem-005.jpg
                                               Fonte: contramachismo.wordpress.com

2014, como se pode ver, está sendo um ano pleno de acontecimentos e significados que não apenas nos remetem ao passado histórico como também, por isso mesmo, nos inquietam quanto ao presente e nos inspiram para melhorar o tempo futuro. Um desses eventos foi a celebração, em 25 de abril, dos 40 anos da Revolução dos Cravos, que pôs fim a décadas de ditadura e obscurantismo e restabeleceu as condições para uma vida democrática em Portugal.

    O texto abaixo é a letra da primeira versão da música Tanto Mar, que Chico Buarque compôs, em 1974, para homenagear o povo português por sua conquista. Censurada pela ditadura brasileira, esta versão foi editada apenas em Portugal, em 1975. Leia-a, com atenção, e responda à questão.

“TANTO MAR

Sei que estás em festa, pá / Fico contente / E enquanto estou ausente / (1) Guarda um cravo para mim Eu queria estar na festa, pá / Com a tua gente / E (2) colher pessoalmente / Uma for do teu jardim Sei que há léguas a nos separar / Tanto mar, tanto mar / Sei também quanto é / preciso, pá / Navegar, navegar Lá faz primavera, pá / Cá estou doente / (3) Manda urgentemente / Algum cheirinho de alecrim"

Quanto à regência, os verbos numerados e sublinhados no texto são, respectivamente:
Alternativas
Q482392 Português
Em 17 de abril deste ano, Gabriel García Márquez, escritor colombiano, de Aracataca, agraciado com o Prêmio Nobel, deixou a vida, na Cidade do México, para ser eternizado na literatura e na cultura universais. O texto adiante são as linhas finais de seu celebrado romance O Amor nos Tempos do Cólera. Depois de lê-lo, com atenção, responda à questão proposta.

imagem-004.jpg

“(...) O comandante olhou Fermina Daza e viu em suas pestanas (1) os primeiros lampejos de um orvalho de inverno. Depois olhou Florentino Ariza, seu domínio invencível, seu amor impávido, e se assustou com a suspeita tardia de que é a vida, mais que a morte, a que não tem limites.

    – E até quando acredita o senhor que podemos continuar neste ir e vir do caralho? – perguntou.

    Florentino Ariza tinha a resposta preparada havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites.

    – Toda a vida – disse."

    A expressão (1), destacada no trecho, mostra uma bela “figura de linguagem" utilizada por García Márquez. Assinale, dentre as alternativas adiante, aquela que a nomeia corretamente.

Alternativas
Respostas
46: A
47: C
48: D
49: E
50: E