Questões da Prova IBFC - 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Odontologia

Foram encontradas 58 questões

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Q412153 Odontologia
Em um adulto, a gengiva sadia recobre o osso alveolar e a raiz do dente em um nível coronal à junção amelocementária (FIORELLINI; KIM; ISHIKAWA, 2007). Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

I. A gengiva marginal, ou inserida, é a porção terminal ou borda da gengiva que circunda o dente, de maneira similar a um colarinho.
II. O sulco gengival é a porção cervical rasa ou espaço ao redor do dente. É cercado pela superfície do dente por um lado e pelo recobrimento epitelial da margem gengival livre pelo outro lado.
III. A determinação clínica da profundidade do sulco gengival é um importante parâmetro diagnostico das doenças periodontais. Sob condições absolutamente normais ou ideais, a profundidade do sulco gengival é de 3mm, ou próxima a 3mm.
IV. A gengiva interdental ocupa o contorno gengival, que é o espaço interproximal sob a área de contato interdental;

Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q412120 Odontologia
O exame clínico e o radiográfico são os métodos mais utilizados pelos cirurgiões dentistas na prática clínica para o diagnóstico das lesões cariosas. Considerando esses métodos, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

l. A inspeção visual tem por objetivo avaliar as mudanças na coloração e na morfologia das superfícies dentárias. Por meio da análise dessas variáveis, o clínico pode estimar a presença, a profundidade e a atividade da lesão cariosa;
II. A presença de placa bacteriana e/ou detritos sobre as superfícies dentárias não interfere no diagnóstico de lesões incipientes;
III. Radiograficamente, uma lesão cariosa é detectada pelo clínico quando uma quantidade razoável de desmineralização do tecido já ocorreu;
IV- Em relação à técnica radiográfica mais indicada para a detecção de cáries, a periapical é mais confiável, visto que a angulação dos feixes de raios-x fica paralela ao teto da câmara pulpar dos dentes examinados, propiciando mínimas distorções no tamanho e na posição da imagem radiográfica da lesão cariosa.

Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q407667 Português
                        Prazeres mútuos
                            (Danuza Leão)

         É normal, quando você vê uma criança bonita, dizer “mas que linda”, “que olhos lindos”, ou coisas no gênero. Mas esses elogios, que fazemos tão naturalmente quando se trata de uma criança ou até de um cachorrinho, dificilmente fazemos a um adulto. Isso me ocorreu quando outro dia conheci, no meio de várias pessoas, uma moça que tinha cabelos lindos. Apesar da minha admiração, fiquei calada, mas percebi minha dificuldade, que aliás não é só minha, acho que é geral. Por que eu não conseguia elogiar seus cabelos?
         Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. Ela, que estava séria, abriu um grande sorriso, toda feliz, e sem dúvida passou a gostar um pouquinho de mim naquele minuto, mesmo que nunca mais nos vejamos.
         Fiquei pensando: é preciso se exercitar e dizer coisas boas às pessoas, homens e mulheres, quando elas existem. Não sei a quem faz mais bem, se a quem ouve ou a quem diz; mas por que, por que, essa dificuldade? Será falta de generosidade? Inveja? Inibição? Há quanto tempo ninguém diz que você está linda ou que tem olhos lindos, como ouvia quando criança? Nem mesmo quando um homem está paquerando uma mulher ele costuma fazer um elogio, só alguns, mais tarde, num momento de intimidade e quando é uma bobagem, como “você tem um pezinho lindo”. Mas sentar numa mesa para jantar pela primeira vez, só os dois, e dizer, com naturalidade, “que olhos lindos você tem”, é difícil de acontecer.
         Notar alguma coisa de errado é fácil; não se diz a ninguém que ele tem o nariz torto, mas, se for alguém que estiver em outra mesa, o comentário é espontâneo e inevitável. Podemos ouvir que a alça do sutiã está aparecendo ou que o rímel escorreu, mas há quanto tempo você não ouve de um homem que tem braços lindos? A não ser que você seja modelo ou miss - e aí é uma obrigação elogiar todas as partes do seu corpo-, os homens não elogiam mais as mulheres, aliás, ninguém elogia ninguém.
         E é tão bom receber um elogio; o da amiga que diz que você está um arraso já é ótimo, mas, de uma pessoa que você acabou de conhecer e que talvez não veja nunca mais, aquele elogio espontâneo e sincero, é das melhores coisas da vida.
         Fique atenta; quando chegar a um lugar e conhecer pessoas novas, alguma coisa de alguma delas vai chamar a sua atenção e sua tendência será, como sempre, ficar calada. Pois não fique. Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou; o quanto a achou simpática, como parece tranquila, como seu anel é lindo, qualquer coisa. Todas as pessoas do mundo têm alguma coisa de bom e bonito, nem que seja a expressão do olhar, e ouvir isso, sobretudo de alguém que nunca se viu, é sempre muito bom.
         Existe gente que faz disso uma profissão, e passa a vida elogiando os outros, mas não é delas que estamos falando. Só vale se for de verdade, e se você começar a se exercitar nesse jogo e, com sinceridade, elogiar o que merece ser elogiado, irá espalhando alegrias e prazeres por onde passar, que fatalmente reverterão para você mesma, porque a vida costuma ser assim.
         Apesar de a vida ter me mostrado que nem sempre é assim, continuo acreditando no que aprendi na infância, e isso me faz muito bem.

                                        (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0611200502.htm)


Ao observar o último parágrafo do texto, percebem-se vários elementos coesivos. Assinale a opção que apresenta um comentário morfológico ou sintático incorreto sobre um desses elementos.
Alternativas
Respostas
34: C
35: A
36: C