Questões da Prova UFPR - 2010 - UFPR - Psicólogo

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Q78082 Português
Darwin: o super-herói

Em seu brilhante trabalho de mitologia comparativa, Joseph Campbell (1904-1987) verificou que os heróis de todas as
culturas e religiões humanas compartilham um arco de vida similar, que ele chamou de "monomito". No livro O herói de mil faces,
ele descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios
previsíveis: separação - iniciação - retorno.
O arco de vida de Darwin acidentalmente seguiu de maneira fiel o script monomítico de Campbell. Separação: o jovem
destinado a se tornar pároco na Inglaterra vitoriana e ter uma vida monótona abandona seu país para uma aventura de volta ao
mundo no navio Beagle. Iniciação: na viagem de cinco anos (dos quais ele passou 2/3 do tempo em terra), Darwin vence várias
agruras, como constante enjoo no mar, perde a fé religiosa, descobre sua vocação de naturalista e coleta uma fantástica coleção
de espécimes biológicos. Retorno: Darwin completa sua aventura no isolamento de sua mansão campestre e emerge como autor
da Origem das espécies, um livro contendo ideias que deram novo sentido à biologia e modificaram radicalmente a visão que a
humanidade tem de si própria e de seu lugar no universo. Certamente uma trajetória mitológica perfeita - não é de se surpreender
que Darwin tenha se tornado um super-herói.
Muita gente pensa erroneamente que evolução por seleção natural é algo hipotético, em que uma pessoa pode acreditar
ou não. Pelo contrário, a evolução darwiniana hoje é uma verdade científica. Poucas teorias científicas conseguiram amealhar
tanta evidência a seu favor. Em alguns casos, podemos observar a evolução darwiniana ocorrendo bem em frente dos nossos
olhos! Vejamos um exemplo.
Um dos maiores flagelos atuais da humanidade, a pandemia de Aids, paradoxalmente nos dá uma oportunidade única:
ver a evolução por seleção natural ocorrendo em tempo real. Isso acontece porque o vírus HIV replica-se com enorme rapidez e
também porque a enzima responsável, a transcriptase reversa, é predisposta a erros. Em consequência, o HIV está
constantemente sofrendo mutações, gerando no paciente um enxame de variantes virais sujeitas às forças da seleção natural.
Quando um medicamento anti-HIV entra na corrente sanguínea, a seleção natural favorece as variantes resistentes do
vírus, que então sobrevivem, se multiplicam e passam a predominar em pouco tempo. Este processo darwiniano é basicamente o
mesmo que ocorreu nas centenas de milhões de anos da evolução da vida na Terra, só que agora é medido em dias e horas. Não
há desenho nem direcionalidade, apenas as forças combinadas do acaso e da necessidade gerando cepas cada vez mais
resistentes.
Uma estratégia para tentar driblar esse processo de seleção é o uso concomitante de vários fármacos antirretrovirais com
alvos diferentes, a chamada terapia tríplice. Assim, para sobreviver, o vírus precisaria ter múltiplas resistências simultaneamente, o
que é muito improvável. Infelizmente a variabilidade genética é tamanha que tal multirresistência ocorre em alguns casos. Dessa
maneira, para doentes com Aids, a evolução por seleção natural é uma inimiga! Entretanto, recentemente foi descoberto que ela
pode ser manipulada a favor do paciente. Isso, como sói acontecer, foi descoberto acidentalmente.
Em 1997 a médica alemã Veronica Miller, da Universidade Goethe, em Frankfurt, estava tratando um paciente
simultaneamente com vários medicamentos anti-HIV quando observou que não só havia resistência do vírus a todos eles, como
também o paciente já estava apresentando sinais de toxicidade medicamentosa. Na falta de alternativas, ela decidiu suspender
todos os medicamentos até que os sintomas tóxicos desaparecessem. Após três meses sem tratamento o paciente foi
reexaminado e, para surpresa de todos, a resistência viral havia desaparecido! Em outras palavras, em 90 dias a população do
HIV havia evoluído de um estado de resistência a todos os fármacos a um estado de suscetibilidade a todos eles. O que havia
ocorrido?
Logo se constatou a razão. Na presença dos medicamentos, as cepas resistentes predominavam, mas algumas cópias do
vírus infectante original não resistente (o chamado tipo selvagem) sobreviviam nos linfócitos. Quando os medicamentos foram
suspensos, a vantagem seletiva das cepas resistentes desapareceu e o tipo selvagem, melhor adaptado a esse ambiente sem
fármacos, começou a se replicar com enorme velocidade e logo substituiu as mutantes resistentes. A partir dessa constatação,
nasceu o chamado "tratamento de interrupções estruturadas" da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado
ortodoxamente em princípios darwinianos!

(PENA, Sérgio Danilo. Ciência Hoje on line - 12 jan. 2007 - adaptado.)

"A partir dessa constatação, nasceu o chamado 'tratamento de interrupções estruturadas' da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado ortodoxamente em princípios darwinianos!".

As palavras grifadas acima poderiam ser substituídas, mantendo-se as mesmas relações de sentido original, por:
Alternativas
Q78081 Português
Darwin: o super-herói

Em seu brilhante trabalho de mitologia comparativa, Joseph Campbell (1904-1987) verificou que os heróis de todas as
culturas e religiões humanas compartilham um arco de vida similar, que ele chamou de "monomito". No livro O herói de mil faces,
ele descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios
previsíveis: separação - iniciação - retorno.
O arco de vida de Darwin acidentalmente seguiu de maneira fiel o script monomítico de Campbell. Separação: o jovem
destinado a se tornar pároco na Inglaterra vitoriana e ter uma vida monótona abandona seu país para uma aventura de volta ao
mundo no navio Beagle. Iniciação: na viagem de cinco anos (dos quais ele passou 2/3 do tempo em terra), Darwin vence várias
agruras, como constante enjoo no mar, perde a fé religiosa, descobre sua vocação de naturalista e coleta uma fantástica coleção
de espécimes biológicos. Retorno: Darwin completa sua aventura no isolamento de sua mansão campestre e emerge como autor
da Origem das espécies, um livro contendo ideias que deram novo sentido à biologia e modificaram radicalmente a visão que a
humanidade tem de si própria e de seu lugar no universo. Certamente uma trajetória mitológica perfeita - não é de se surpreender
que Darwin tenha se tornado um super-herói.
Muita gente pensa erroneamente que evolução por seleção natural é algo hipotético, em que uma pessoa pode acreditar
ou não. Pelo contrário, a evolução darwiniana hoje é uma verdade científica. Poucas teorias científicas conseguiram amealhar
tanta evidência a seu favor. Em alguns casos, podemos observar a evolução darwiniana ocorrendo bem em frente dos nossos
olhos! Vejamos um exemplo.
Um dos maiores flagelos atuais da humanidade, a pandemia de Aids, paradoxalmente nos dá uma oportunidade única:
ver a evolução por seleção natural ocorrendo em tempo real. Isso acontece porque o vírus HIV replica-se com enorme rapidez e
também porque a enzima responsável, a transcriptase reversa, é predisposta a erros. Em consequência, o HIV está
constantemente sofrendo mutações, gerando no paciente um enxame de variantes virais sujeitas às forças da seleção natural.
Quando um medicamento anti-HIV entra na corrente sanguínea, a seleção natural favorece as variantes resistentes do
vírus, que então sobrevivem, se multiplicam e passam a predominar em pouco tempo. Este processo darwiniano é basicamente o
mesmo que ocorreu nas centenas de milhões de anos da evolução da vida na Terra, só que agora é medido em dias e horas. Não
há desenho nem direcionalidade, apenas as forças combinadas do acaso e da necessidade gerando cepas cada vez mais
resistentes.
Uma estratégia para tentar driblar esse processo de seleção é o uso concomitante de vários fármacos antirretrovirais com
alvos diferentes, a chamada terapia tríplice. Assim, para sobreviver, o vírus precisaria ter múltiplas resistências simultaneamente, o
que é muito improvável. Infelizmente a variabilidade genética é tamanha que tal multirresistência ocorre em alguns casos. Dessa
maneira, para doentes com Aids, a evolução por seleção natural é uma inimiga! Entretanto, recentemente foi descoberto que ela
pode ser manipulada a favor do paciente. Isso, como sói acontecer, foi descoberto acidentalmente.
Em 1997 a médica alemã Veronica Miller, da Universidade Goethe, em Frankfurt, estava tratando um paciente
simultaneamente com vários medicamentos anti-HIV quando observou que não só havia resistência do vírus a todos eles, como
também o paciente já estava apresentando sinais de toxicidade medicamentosa. Na falta de alternativas, ela decidiu suspender
todos os medicamentos até que os sintomas tóxicos desaparecessem. Após três meses sem tratamento o paciente foi
reexaminado e, para surpresa de todos, a resistência viral havia desaparecido! Em outras palavras, em 90 dias a população do
HIV havia evoluído de um estado de resistência a todos os fármacos a um estado de suscetibilidade a todos eles. O que havia
ocorrido?
Logo se constatou a razão. Na presença dos medicamentos, as cepas resistentes predominavam, mas algumas cópias do
vírus infectante original não resistente (o chamado tipo selvagem) sobreviviam nos linfócitos. Quando os medicamentos foram
suspensos, a vantagem seletiva das cepas resistentes desapareceu e o tipo selvagem, melhor adaptado a esse ambiente sem
fármacos, começou a se replicar com enorme velocidade e logo substituiu as mutantes resistentes. A partir dessa constatação,
nasceu o chamado "tratamento de interrupções estruturadas" da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado
ortodoxamente em princípios darwinianos!

(PENA, Sérgio Danilo. Ciência Hoje on line - 12 jan. 2007 - adaptado.)

No livro O herói de mil faces, Campbell descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios previsíveis: separação - iniciação - retorno.
Assinale a alternativa que reescreve a frase acima sem alterar o sentido.
Alternativas
Q78080 Português
Darwin: o super-herói

Em seu brilhante trabalho de mitologia comparativa, Joseph Campbell (1904-1987) verificou que os heróis de todas as
culturas e religiões humanas compartilham um arco de vida similar, que ele chamou de "monomito". No livro O herói de mil faces,
ele descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios
previsíveis: separação - iniciação - retorno.
O arco de vida de Darwin acidentalmente seguiu de maneira fiel o script monomítico de Campbell. Separação: o jovem
destinado a se tornar pároco na Inglaterra vitoriana e ter uma vida monótona abandona seu país para uma aventura de volta ao
mundo no navio Beagle. Iniciação: na viagem de cinco anos (dos quais ele passou 2/3 do tempo em terra), Darwin vence várias
agruras, como constante enjoo no mar, perde a fé religiosa, descobre sua vocação de naturalista e coleta uma fantástica coleção
de espécimes biológicos. Retorno: Darwin completa sua aventura no isolamento de sua mansão campestre e emerge como autor
da Origem das espécies, um livro contendo ideias que deram novo sentido à biologia e modificaram radicalmente a visão que a
humanidade tem de si própria e de seu lugar no universo. Certamente uma trajetória mitológica perfeita - não é de se surpreender
que Darwin tenha se tornado um super-herói.
Muita gente pensa erroneamente que evolução por seleção natural é algo hipotético, em que uma pessoa pode acreditar
ou não. Pelo contrário, a evolução darwiniana hoje é uma verdade científica. Poucas teorias científicas conseguiram amealhar
tanta evidência a seu favor. Em alguns casos, podemos observar a evolução darwiniana ocorrendo bem em frente dos nossos
olhos! Vejamos um exemplo.
Um dos maiores flagelos atuais da humanidade, a pandemia de Aids, paradoxalmente nos dá uma oportunidade única:
ver a evolução por seleção natural ocorrendo em tempo real. Isso acontece porque o vírus HIV replica-se com enorme rapidez e
também porque a enzima responsável, a transcriptase reversa, é predisposta a erros. Em consequência, o HIV está
constantemente sofrendo mutações, gerando no paciente um enxame de variantes virais sujeitas às forças da seleção natural.
Quando um medicamento anti-HIV entra na corrente sanguínea, a seleção natural favorece as variantes resistentes do
vírus, que então sobrevivem, se multiplicam e passam a predominar em pouco tempo. Este processo darwiniano é basicamente o
mesmo que ocorreu nas centenas de milhões de anos da evolução da vida na Terra, só que agora é medido em dias e horas. Não
há desenho nem direcionalidade, apenas as forças combinadas do acaso e da necessidade gerando cepas cada vez mais
resistentes.
Uma estratégia para tentar driblar esse processo de seleção é o uso concomitante de vários fármacos antirretrovirais com
alvos diferentes, a chamada terapia tríplice. Assim, para sobreviver, o vírus precisaria ter múltiplas resistências simultaneamente, o
que é muito improvável. Infelizmente a variabilidade genética é tamanha que tal multirresistência ocorre em alguns casos. Dessa
maneira, para doentes com Aids, a evolução por seleção natural é uma inimiga! Entretanto, recentemente foi descoberto que ela
pode ser manipulada a favor do paciente. Isso, como sói acontecer, foi descoberto acidentalmente.
Em 1997 a médica alemã Veronica Miller, da Universidade Goethe, em Frankfurt, estava tratando um paciente
simultaneamente com vários medicamentos anti-HIV quando observou que não só havia resistência do vírus a todos eles, como
também o paciente já estava apresentando sinais de toxicidade medicamentosa. Na falta de alternativas, ela decidiu suspender
todos os medicamentos até que os sintomas tóxicos desaparecessem. Após três meses sem tratamento o paciente foi
reexaminado e, para surpresa de todos, a resistência viral havia desaparecido! Em outras palavras, em 90 dias a população do
HIV havia evoluído de um estado de resistência a todos os fármacos a um estado de suscetibilidade a todos eles. O que havia
ocorrido?
Logo se constatou a razão. Na presença dos medicamentos, as cepas resistentes predominavam, mas algumas cópias do
vírus infectante original não resistente (o chamado tipo selvagem) sobreviviam nos linfócitos. Quando os medicamentos foram
suspensos, a vantagem seletiva das cepas resistentes desapareceu e o tipo selvagem, melhor adaptado a esse ambiente sem
fármacos, começou a se replicar com enorme velocidade e logo substituiu as mutantes resistentes. A partir dessa constatação,
nasceu o chamado "tratamento de interrupções estruturadas" da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado
ortodoxamente em princípios darwinianos!

(PENA, Sérgio Danilo. Ciência Hoje on line - 12 jan. 2007 - adaptado.)

Segundo o texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q78079 Português
Darwin: o super-herói

Em seu brilhante trabalho de mitologia comparativa, Joseph Campbell (1904-1987) verificou que os heróis de todas as
culturas e religiões humanas compartilham um arco de vida similar, que ele chamou de "monomito". No livro O herói de mil faces,
ele descreve que, no processo de se transformar de humano em herói, o personagem universalmente passa por três estágios
previsíveis: separação - iniciação - retorno.
O arco de vida de Darwin acidentalmente seguiu de maneira fiel o script monomítico de Campbell. Separação: o jovem
destinado a se tornar pároco na Inglaterra vitoriana e ter uma vida monótona abandona seu país para uma aventura de volta ao
mundo no navio Beagle. Iniciação: na viagem de cinco anos (dos quais ele passou 2/3 do tempo em terra), Darwin vence várias
agruras, como constante enjoo no mar, perde a fé religiosa, descobre sua vocação de naturalista e coleta uma fantástica coleção
de espécimes biológicos. Retorno: Darwin completa sua aventura no isolamento de sua mansão campestre e emerge como autor
da Origem das espécies, um livro contendo ideias que deram novo sentido à biologia e modificaram radicalmente a visão que a
humanidade tem de si própria e de seu lugar no universo. Certamente uma trajetória mitológica perfeita - não é de se surpreender
que Darwin tenha se tornado um super-herói.
Muita gente pensa erroneamente que evolução por seleção natural é algo hipotético, em que uma pessoa pode acreditar
ou não. Pelo contrário, a evolução darwiniana hoje é uma verdade científica. Poucas teorias científicas conseguiram amealhar
tanta evidência a seu favor. Em alguns casos, podemos observar a evolução darwiniana ocorrendo bem em frente dos nossos
olhos! Vejamos um exemplo.
Um dos maiores flagelos atuais da humanidade, a pandemia de Aids, paradoxalmente nos dá uma oportunidade única:
ver a evolução por seleção natural ocorrendo em tempo real. Isso acontece porque o vírus HIV replica-se com enorme rapidez e
também porque a enzima responsável, a transcriptase reversa, é predisposta a erros. Em consequência, o HIV está
constantemente sofrendo mutações, gerando no paciente um enxame de variantes virais sujeitas às forças da seleção natural.
Quando um medicamento anti-HIV entra na corrente sanguínea, a seleção natural favorece as variantes resistentes do
vírus, que então sobrevivem, se multiplicam e passam a predominar em pouco tempo. Este processo darwiniano é basicamente o
mesmo que ocorreu nas centenas de milhões de anos da evolução da vida na Terra, só que agora é medido em dias e horas. Não
há desenho nem direcionalidade, apenas as forças combinadas do acaso e da necessidade gerando cepas cada vez mais
resistentes.
Uma estratégia para tentar driblar esse processo de seleção é o uso concomitante de vários fármacos antirretrovirais com
alvos diferentes, a chamada terapia tríplice. Assim, para sobreviver, o vírus precisaria ter múltiplas resistências simultaneamente, o
que é muito improvável. Infelizmente a variabilidade genética é tamanha que tal multirresistência ocorre em alguns casos. Dessa
maneira, para doentes com Aids, a evolução por seleção natural é uma inimiga! Entretanto, recentemente foi descoberto que ela
pode ser manipulada a favor do paciente. Isso, como sói acontecer, foi descoberto acidentalmente.
Em 1997 a médica alemã Veronica Miller, da Universidade Goethe, em Frankfurt, estava tratando um paciente
simultaneamente com vários medicamentos anti-HIV quando observou que não só havia resistência do vírus a todos eles, como
também o paciente já estava apresentando sinais de toxicidade medicamentosa. Na falta de alternativas, ela decidiu suspender
todos os medicamentos até que os sintomas tóxicos desaparecessem. Após três meses sem tratamento o paciente foi
reexaminado e, para surpresa de todos, a resistência viral havia desaparecido! Em outras palavras, em 90 dias a população do
HIV havia evoluído de um estado de resistência a todos os fármacos a um estado de suscetibilidade a todos eles. O que havia
ocorrido?
Logo se constatou a razão. Na presença dos medicamentos, as cepas resistentes predominavam, mas algumas cópias do
vírus infectante original não resistente (o chamado tipo selvagem) sobreviviam nos linfócitos. Quando os medicamentos foram
suspensos, a vantagem seletiva das cepas resistentes desapareceu e o tipo selvagem, melhor adaptado a esse ambiente sem
fármacos, começou a se replicar com enorme velocidade e logo substituiu as mutantes resistentes. A partir dessa constatação,
nasceu o chamado "tratamento de interrupções estruturadas" da Aids, uma nova arma na guerra contra a doença, alicerçado
ortodoxamente em princípios darwinianos!

(PENA, Sérgio Danilo. Ciência Hoje on line - 12 jan. 2007 - adaptado.)

Que argumento(s) fundamenta(m) o ponto de vista do autor de que Darwin é um super-herói?

1. A similaridade entre seus dados biográficos e os estágios da metamorfose homem/herói mítico estudada por Campbell.

2. Os superpoderes adquiridos por Darwin a partir da formulação da teoria da evolução por seleção natural.

3. A contribuição do biólogo para o desenvolvimento de terapias inovadoras para a Aids.

4. A importância para a biologia e para a humanidade da obra Origem das espécies.

5. A perda da fé durante a volta ao mundo no navio Beagle.

Estão corretos os argumentos:
Alternativas
Q78099 Espanhol
CAMBIO CLIMÁTICO TENDRÁ EFECTOS DISPARES EN EL HAMBRE
El Mercurio / Chile

Lunes, 22 de Febrero de 2010

En los próximos años, el calentamiento global y su efecto sobre el clima tendrán un duro impacto sobre los precios de los
alimentos y el hambre en el mundo, afirmó un estudio presentado este fin de semana en la reunión anual de la Asociación
Estadounidense para el Avance de las Ciencias (AAAS, su sigla en inglés), en San Diego, California. Pero así como sus
consecuencias serán especialmente duras para muchos sectores, habrá otros que resultarán beneficiados por la situación, indicó
el estudio realizado por científicos del Programa de Seguridad Alimentaria y Ambiente de la Universidad de Stanford (California).
Según los investigadores, las temperaturas más altas podrían reducir de manera considerable la producción de trigo, arroz
y maíz, ingredientes básicos en la dieta de millones de personas que subsisten con un ingreso de menos de un dólar diario. La
escasez resultante de esas cosechas probablemente empuje al alza los precios de los alimentos y aumente la pobreza de amplios
sectores. Sin embargo, otros grupos, especialmente de agricultores, saldrán de la pobreza como consecuencia del alza de precios
de los alimentos básicos que producen, según David Lobell, experto en asuntos agrícolas de Stanford. "El impacto sobre la
pobreza no depende sólo de los precios de los alimentos, sino también de los ingresos que tiene la gente pobre". Según el
científico, la mayoría de las proyecciones dan por sentado que con el alza de los alimentos se incrementará paralelamente la
pobreza, porque las personas de escasos recursos gastan la mayor parte de sus ingresos en esos alimentos. Sin embargo, señaló,
"hay algunos que cultivan su propia tierra y en realidad resultarán beneficiados de los mayores precios de los alimentos". Un efecto
que alza de 1,5 grado en la temperatura en los próximos 20 años provocaría una baja en la productividad agrícola de 10 a 20%, y
un aumento de 10 a 60% en los precios del arroz, el trigo y el maíz.

(http://blogs.elmercurio.com/cienciaytecnologia/2010/02/22/el-cambio-climatico-tendra-efe.asp)

Considerando las informaciones del texto, se puede decir que:
Alternativas
Respostas
46: A
47: D
48: E
49: B
50: X