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Q2306328 Educação Artística

INSTRUÇÃO: Analise as imagens a seguir.



Rosana Paulino, Série “Bastidores”. Imagem transferida sobre tecido, bastidor e linha de costura, 30 cm diâmetro, 1997.

Rosana Paulino é uma artista brasileira, nascida na cidade de São Paulo (1967), onde vive e trabalha. A artista é doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e vem se destacando nos circuitos da arte contemporânea por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero.


Analisando alguns desses trabalhos da Série “Bastidores” (1997) apresentados, pode-se afirmar que eles têm como foco principal

Alternativas
Q2304458 Educação Artística
“As manifestações artísticas e culturais modernistas atravessam as décadas de 1920 a 1960 na busca por garantir o espaço puramente brasileiro na preservação de sua cultura e de sua produção artística. (...) Observam-se estas propostas principalmente nas manifestações dos artistas paulistas integrantes de um grupo cultural e político que tentava colocar em prática as ideias de Antonio Gramsci, marxista italiano. Estas ideias afirmavam que os artistas e intelectuais deveriam integrar seus produtos ao povo e à sociedade industrial, pois estes tinham papel fundamental na revolução da sociedade industrial.” (ASSUNÇÃO e VASCONCELOS, 2015, p. 115)

Leia as assertivas sobre a arte contemporânea brasileira e preencha as lacunas com V para verdadeiro ou F para falso.

(  ) Importante ressaltar um novo conceito radical em que a abstração de formas geométricas é uma criação como meio de expressão – com o suporte integra-se também à pintura –, e não simplesmente uma representação geométrica, que une forma e conteúdo. Neste sentido, a arte passa a ser vista como um produto fruto da sociedade manufatureira. Por exemplo, entre os artistas, encontramos profissionais da área de design industrial cujo objetivo era ter uma atuação artística, intelectual ou política presente na conjuntura desenvolvimentista do país.
(  ) Com as diferenciações políticas e culturais dos artistas concretos cariocas, abriram-se outras perspectivas para a arte concreta como a liberdade criativa, o experimentalismo de práticas artísticas e a expressão humanista, representados na I Exposição Nacional de Arte Concreta em 1956, de onde surge a fusão do neoconcretismo, movimento autenticamente brasileiro com a matriz europeia pelas questões da expressão cultural.
(  ) O neoconcretismo foi um movimento de artistas brasileiros que começou em 1957 no Rio de Janeiro, com a pretensão de revitalizar a linguagem geométrica por meio da ênfase no caráter intuitivo e experimental da prática artística. O grupo neoconcreto é constituído a partir de uma cisão interna no movimento concretista brasileiro e anuncia uma nova posição frente à tradição construtiva no Manifesto Neoconcreto publicado em 1959 no Jornal do Brasil, assinado por Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Franz Weissman, Lygia Clark e Lygia Pape.
(  ) Na história da arte no Brasil, temos o neoconcretismo como um movimento de ruptura com o modernismo, pois rompe com a tradição construtiva, rompendo também, definitivamente, com os cânones das belas-artes, uma vez que sua produção artística é de estranheza a estes padrões. Os neoconcretistas pretendiam, portanto, demonstrar que os modelos vindos do estrangeiro sofrem modificações ao entrar em solo cultural brasileiro.

Assinale a alternativa que traz a sequência CORRETA:
Alternativas
Q2304453 Educação Artística
“(...) em direção ao termo grego aisthesis, que significa justamente sensação ou sentimento, talvez nos seja dado obter um dos primeiros sentidos de que se revestiu a palavra estética; e isso, não por acaso, devido à “inexatidão” mesma daquilo que ela conta veicular. Implicando a confluência de impressões sensíveis elementares, assim como de um sem-número de delicados estados internos de prazer – ou desprazer -, a apreciação estética não depende, para instaurar o campo de suas representações, da clareza e da distinção do objeto a que se refere.” (BARROS, 2010, p.11 e 12)

Leia as assertivas a seguir acerca da reflexão sobre estética na arte:

I- Sobre a reflexão filosófica sobre a arte: refletir significa, em rigor, separar, dividir, ou, para utilizar um léxico condizente com a física, provocar o retorno de um determinado feixe fazendo-o incidir sobre uma superfície que o isola de um outro meio. Para aquilo que nos importa, basta lembrar que tal retorno equivale à volta do pensamento sobre si mesmo, momento em que, ao separar os objetos de suas respectivas intuições, o ser humano põe-se em contradição com o mundo exterior e dá, como dizia Schelling, “o primeiro passo em direção à filosofia”.
II- Sócrates pretende nos levar no diálogo Hípias Maior, momento em que, a contrapelo do sofista, torna operatória a distinção conceitual entre o Belo e os exemplos distintos de beleza. Pavimentado por um realismo imediato, o caminho trilhado pelo Hípias consiste em assinalar, mediante exemplos, diferentes candidatos à beleza: “Aquilo que é belo, Sócrates, para falar com toda verdade, é uma bela virgem” (PLATÃO, 1921, p.17). Ou ainda: “É com todo direito que o próprio deus declara as éguas belíssimas” (Id. ibid., p.17). Até mesmo um pote, quando fabricado por um bom oleiro, teria que ser reputado belo. Afinal: “Como denegar a beleza àquilo que é belo? - Isso é impossível, Sócrates” (Id. ibid., p.18). Mas, em vez de questionar a pertinência ou não de cada representação individual, Sócrates trata de inseri-las, por meio do método interrogativo, numa visão de conjunto segundo a qual a beleza “em si” não é evidente ao homem do senso comum, fazendo intervir uma reflexão que se instala noutro patamar.”
III- A presença objetiva da beleza seria atestada, apenas pelo olho e não pela alma, única capaz de isolar o que não pode ser mais isolado: aquilo pelo qual todas as coisas são levadas a parecerem belas, seja uma égua, uma virgem ou um belo pote. Suprassensível em seu fundamento, a bela Forma não estaria nem neste objeto nem naquele outro em particular, mas naquilo que já não pode ser considerado à parte depois de termos apartado tudo o mais, enfim, na abstração mesma do que os objetos têm de distintivo e singular.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q2304450 Educação Artística
“O trabalho terapêutico baseado na arte, desenvolvido por orientação da Doutora Nise da Silveira, psiquiatra que trabalhou junto aos hospitais do Rio de Janeiro, revelou inúmeros artistas originais. ________________ (1911-1989) é um desses gênios que passou quase toda a vida internado na Colônia Juliano Moreira e desenvolveu um trabalho reconhecido no Brasil e no exterior, tendo sido consagrado até mesmo com representação na Bienal de Veneza. _____________ produziu por volta de mil trabalhos com objetos do seu cotidiano, como roupas, lençóis em que ia bordando, inicialmente, com linha azul desfiada de uniformes dos internos, depois com material doado.” (GARCEZ, 2006, p.146) 

O texto acima fala de um artista popular brasileiro. Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente:
Alternativas
Q2304442 Educação Artística
“Compreender a Arte como resultado do processo histórico na Terra Brasilis é algo por demais complexo, haja vista o modo de colonização aplicado aqui. A própria formação do povo brasileiro é ainda pouco explorada, já que, nos seus primórdios, nossa terra e gente eram usadas como instrumentos para benefício de nossos colonizadores; portanto, a própria história consagrada como oficial deriva da visão do colonizador. E é esta a que predomina. Dizer que somos formados por três etnias é mero reducionismo. Porém, tais matrizes se relacionaram durante nossa história à custa de suplantação de tradições que se refletem no nosso modo de ser no mundo, uma impondo-se às outras, como forma consagrada de expressão. A inter-relação dessas três etnias configura um emaranhado de significados culturais distintos e sobrepostos, que resultam em nosso modo de manifestação cultural. Isso significa que, até o início do século XX, primordialmente, veiculava-se uma produção cultural exógena.”

Leia as assertivas a seguir sobre a história da arte brasileira:

I- Houve espaço para manifestações artísticas, principalmente e com maior representatividade, relacionadas aos valores cristãos expressos em uma arquitetura suntuosa distante dos valores dos homens desta terra. Nossos índios, aldeados em missões, tocavam flauta e assistiam a peças teatrais que contavam a história da Sagrada Família. É importante salientar, porém, que os indígenas cantavam, tocavam e dançavam desde muito antes da chegada dos europeus. Toda essa Arte secular da Europa foi imposta, não sem modificações e resistências, ao nativo que, de sua parte, viviam numa sociedade primitiva, tribal, com expressões artísticas próprias.
II- O Brasil é colonizado no século XVI e, nesse período, em países da Europa, tem lugar a Renascença, com seu antropocentrismo, gerando uma nova visão do Homem. Portugal, contudo, transplantou aqui uma tradição cultural que permaneceu alheia a esse sopro renovador, mantendo o país enclausurado, fechado sobre si mesmo como uma concha, economicamente atrasada, politicamente reacionária, culturalmente semifeudal. Essa estrutura implantada no Brasil sofreu pequenas acomodações, fundando-se aqui uma organização social baseada na posse da terra pelo invasor, na Monocultura e no trabalho escravo.
III- Em nossa Arte, como nos mais variados aspectos, somos marcados pelos traços de uma sociedade dividida em classes, que, mesmo se misturando, lega às novas gerações uma profunda desigualdade de acesso também ao conjunto dos bens imateriais. Quando se fala em acesso, não se diz exclusivamente da oportunidade de apreciar diferentes estilos da Arte, mas, antes, de poder expressar-se por meio dela.
IV- Foram necessários três séculos para que se desse a acomodação linguística. Porém, o mesmo não ocorreu nas demais formas de comunicação e expressão. Assim, apesar de fruto de imposições e resistências, foram sendo gestadas maneiras próprias de o Brasil produzir sua Arte e forjar sua cultura.
V- Desde cedo, no Brasil, foram tolhidas as mais incipientes manifestações. Ora, uma colônia assim instituída, sob a égide da escravidão, da monocultura e da ausência de liberdade de culto, não poderia deixar de reprimir as manifestações artísticas infensas à ordem estabelecida. Em certo período, proibiram-se as publicações e a veiculação de ideias contestadoras dos valores dominantes. Os rituais indígenas, que reuniam música e dança, foram os primeiros a serem calados. Os negros, também, pois eram considerados sem alma, portanto, não poderiam produzir manifestações artísticas.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Respostas
36: C
37: D
38: B
39: A
40: A