A reconceituação apontava para uma crítica radical ao tradicionalismo. A passagem dos anos 70 aos 80 e o movimento operário sindical, o protagonismo dos chamados novos
sujeitos sociais abriu novas perspectivas para os assistentes
sociais que pretendiam a ruptura com este tradicionalismo,
com implicações para a profissão. Neste contexto, os Assistentes Sociais investiram fortemente em dois planos:
O Movimento de Reconceituação é prisioneiro de uma
antiga contradição; a coexistência de uma ética de
esquerda e uma epistemologia de direita, originando um
duplo dilema até hoje presente na prática profissional:
A qualificação técnica do Serviço Social, na América Latina e
no Brasil, buscou inicialmente suporte teórico-metodológico
no positivismo. Porém, nos anos 1960, a profissão assumiu as
inquietações desse momento histórico, iniciando o movimento
de reconceituação, o qual contribuiu para
Marco histórico e político que assentou as bases para
a construção do projeto profissional do Serviço
Social comprometido com a classe trabalhadora,
ante uma conjuntura profundamente conservadora.
Trata-se de um evento que marcou a história do
Serviço Social brasileiro, conhecido como:
Surgiu na América Latina, com propósito
contestatório, oriundo de questionamentos em
torno do Serviço Social. Orientou a formação
acadêmica e a produção teórica do Serviço Social
brasileiro visando ao rompimento com o
tradicionalismo profissional que impedia a leitura
histórico-crítica da realidade. Essa mudança fez
parte de um amplo movimento da profissão
chamado: