O uso de suplementos orais, quando possível, em pacientes com câncer pode trazer benefícios
nutricionais, reduzir custo e o risco de complicações em relação às alternativas de terapia nutricional
enteral e parenteral.
Durante a terapia nutricional do paciente com câncer em tratamento antineoplásico, recomenda-se a
administração de arginina e glutamina devido à atuação como imunonutrientes.
Em pacientes gravemente enfermos, a desnutrição e a hipoalbuminemia também são causas de diarreia,
além da possibilidade de contaminação microbiana da fórmula enteral.
Devido a incidência das complicações das doenças hepáticas crônicas aumentar com a desnutrição, não
é recomendado restringir a proteína para evitar encefalopatia hepática.
Quando indicada a terapia nutricional para a doença de Crohn na forma ativa, a dieta enteral deverá ser
prescrita com fórmulas elementares para favorecer o repouso intestinal.