Questões de Concurso Sobre aspectos de ética na pesquisa, ética médica e perícia médica em medicina

Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento médico que indicou ou do qual participou, mesmo quando vários médicos tenham assistido o paciente.

Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que estes tenham capacidade de discernimento, inclusive a seus pais ou representantes legais, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.

Na aplicação dos conhecimentos criados pelas novas tecnologias, considerando-se suas repercussões tanto nas gerações presentes quanto nas futuras, o médico zelará para que as pessoas não sejam discriminadas por nenhuma razão vinculada a herança genética, protegendo as em sua dignidade, identidade e integridade.

É facultado ao médico fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, desde que sob autorização do paciente.

É facultado ao médico usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados na clínica privada.

O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. O horário da avaliação não é obrigatório.

É facultado ao médico introduzir artigos sobre ortotanásia, terapia gênica e relação médico-indústria.

Em caso de doação de órgãos, o médico pode atestar a morte cerebral mesmo sem a utilização do EEG e Doppler transcraniano.

I, apenas.

II, apenas.

III, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

da equipe de transplante participar do diagnóstico de morte do paciente candidato a doador de órgãos.

retirar órgão de doador vivo juridicamente incapaz, com a autorização de seu representante legal.

esclarecer os riscos decorrentes dos exames, cirurgias e procedimentos relacionados ao transplante de órgãos.

da equipe de transplante suspender meios artificiais para prolongamento da vida do possível doador.

comercializar direta ou indiretamente órgãos ou tecidos humanos.

Em pacientes em “processo ativo de morte”, a introdução de procedimentos invasivos, tais como a ventilação mecânica, poderá gerar prolongamento desnecessário do tempo de morte e sofrimento ao paciente.

A prática de distanásia ou prolongamento inadequado do processo de morrer pode ser tipificada como crime, já havendo jurisprudência no Brasil.

O cuidado paliativo reconhece a morte como um processo e colabora para sua condução natural, com intervenções proporcionais visando promover conforto, interação familiar e evitar o sofrimento.

A não introdução de um procedimento invasivo, ou mesmo a conduta de não-reanimação cardiopulmonar, não é considerada omissão nas situações de terminalidade.

A legislação brasileira não trata diretamente de “processo ativo de morte”, desta forma, ainda que sob cuidados paliativos apropriados, deixar de reanimar um paciente nesta condição é crime de negligência.