Questões de Concurso Sobre formação do imperativo em português

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Q2238779 Português
TEXTO I

Benefícios da leitura: por que ler faz bem para a saúde?

Ao abrir um livro, abrem-se, ademais, as portas da imaginação. Engana-se, porém, quem pensa que os benefícios da leitura param por aí. Saiba qual é a importância desse hábito!

Por Equipe de Atenção à Saúde Unimed-BH

         Aventurar-se nas páginas de um livro é um hábito extremamente prazeroso que estimula a imaginação e a criatividade, melhora o vocabulário, a escrita e o senso crítico. A lista de benefícios da leitura é extensa, e o cérebro é o órgão mais exercitado durante a prática. Por tudo isso, esse é um costume que faz bem para a saúde e vale a pena incorporar na rotina, ainda que por alguns minutos por dia.
[...]
          A população brasileira se divide quase que igualmente entre leitores e não leitores. É o que apontam os dados sobre leitura no Brasil, traçados na 5ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro. De acordo com a análise, o percentual de leitores no país era de 52% em 2019 – 4% a menos do que em 2015. Diante da importância da leitura, por que esse número não é mais expressivo? Existem inúmeras respostas a essa pergunta: a falta de tempo, falta de paciência e acesso a livros, a dificuldade na leitura e a preferência em usufruir de tecnologias durante o tempo livre e outras.
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        O índice de adeptos brasileiros revela outra informação importante: muitas pessoas não aproveitam os vários benefícios da leitura por não incorporarem esse hábito no dia a dia. Além do impacto na imaginação e na comunicação, ler com frequência exercita partes importantes do cérebro, e o resultado disso é a manutenção de diversas funções cruciais para uma vida saudável. Confira os principais motivos que reforçam a importância da leitura: ajuda a exercitar a imaginação e criatividade; amplia o vocabulário e melhora a escrita; contribui para a redução da ansiedade e do estresse; exercita a memória e ativa regiões do cérebro responsáveis por funções cognitivas, ajudando a prevenir doenças neurodegenerativas; promove o relaxamento e melhora a qualidade do sono.
[...] 
               A leitura é importante para a criatividade, a memória, a escrita e a imaginação. Mas você sabia que existem inúmeros benefícios da leitura diária para cada idade? Dentre os benefícios da leitura, também está o fato de que ela pode ser crucial no desenvolvimento infantil. O estímulo à leitura deve começar ainda na infância. Ao introduzir a leitura nessa fase, o cérebro da criança, em pleno desenvolvimento, faz conexões importantíssimas relacionadas à linguagem, à concentração, à memória e à atenção. Essa bagagem adquirida na infância a acompanhará durante toda a vida.
              Mas a importância da leitura na infância não se limita a isso: a criatividade e a imaginação, que já salientamos, começam a despertar nesse momento. Ter acesso a livros para incentivá-las é uma forma de proporcionar ao pequeno uma infância mais feliz e saudável. Vale a pena oferecer livros infantis mesmo antes da alfabetização, para que a criança comece a ter contato com novas histórias. Isso auxilia a criar um indivíduo com mais empatia e menos preconceitos.
[...]
Adaptado de: https://viverbem.unimedbh.com.br/qualidade-devida/beneficios-da-leitura/. Acesso em: 9 maio 2023.

TEXTO II

Armandinho 



Foto: Reprodução Blog Alexandre Beck/Armandinho. Extraído de: https://crb6.org.br/materias/charge-armandinho-4/. Acesso em: 9 maio 2023.
A respeito deste excerto do Texto II: “Não invente desculpas pra não ler... E leia!”, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O advérbio de negação anterior a “invente” reforça, ainda mais, um tom imperativo atribuído ao verbo.
II. Os verbos “invente” e “leia” estão conjugados na 3ª pessoa; já se fossem “inventai” e “lede”, seriam igualmente imperativos na 2ª pessoa do singular.
III. A negação deveria aparecer por colocação adverbial posposta ao verbo.
IV. Os verbos “invente” e “leia” evidenciam uma imperatividade negativa e afirmativa, respectivamente.
Alternativas
Q2198937 Português
De acordo com as regras gramaticais da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que apresenta a forma correta quanto ao uso do modo imperativo negativo da palavra "falar".
Alternativas
Q2195016 Português
Quem escreve as bulas?
Mário Prata
(Disponível em: https://marioprata.net/cronicas/quem-escreve-asbulas/)
Quando me perguntam a profissão, e eu digo que sou escritor, logo vem outra em cima: de quê? De tudo, minha senhora. De tudo, menos de bula. Romance, cinema, teatro, televisão, poesia, ensaios, tudo-tudo, menos bula! Uma vez, num barzinho uma gatinha me perguntou o que eu escrevia, e disse que escrevia bula. Ela não deu a menor atenção para mim. Se dissesse que era cronista do Estadão, talvez tivesse mais sucesso. Por que o preconceito contra as geniais bulas? Quando é bula papal todo mundo leva a sério, mesmo que seja para dizer que não se pode fazer amor sem a intenção da procriação (que palavra mais animal!)
Não que eu não aprecie as bulas. Pelo contrário. Adoro lê-las. E com atenção. E, sempre, depois de ler uma, já começo a sentir todas as “reações adversas”.
Admiro, invejo esse colega que escreve bulas. Fico imaginando a cara dele, como deve ser a sua casa. Que papo tal escrivão deve levar com a mulher e com os vizinhos?
Tal remédio “é contraindicado a pacientes sensíveis às benzodiazepinas e em pacientes portadores de miastenia gravis”. Dá vontade de telefonar para o autor e perguntar como é que eu vou saber se sou sensível e portador? Quanto ele ganha por bula? Será que ele leva os obrigatórios dez por cento de direitos autorais? Merecem, são gênios.
Jamais, numa peça de teatro, num roteiro de um filme ou mesmo numa simples crônica conseguiria a concisão seguinte: “é apresentado sob forma de uma solução isotônica (que lindo!) de cloreto de sódio, que não altera a fisiologia das células da mucosa nasal, em associação com cloreto de benzalcônio”. Sabe o que é? O velho e inocente Rinosoro.
Vejam o texto seguinte e sintam na narrativa como o autor é sádico: “você poderá ter sonolência, fadiga transitória, sensação de inquietação, aumento de apetite, confusão acompanhada de desorientação e alucinações, estado de ansiedade, agitação, distúrbios do sono, mania, hipomania, agressividade, déficit de memória, bocejos, despersonalização, insônia, pesadelos, agravamento da depressão e concentração deficiente. Vertigens, delírios, tremores, distúrbios da fala, convulsões e ataxia”. Pronto, tenho que ir ao dicionário ver o que é ataxia: “incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários e que pode fazer parte do quadro clínico de numerosas doenças do sistema nervoso”. Já sentindo tudo descrito acima. Quem mandou ler?
E quem tem úlcera pélvica não pode tomar remédio nenhum. Está condenado à morte? Toda bula odeia essa tal de úlcera pélvica. As demais úlceras entram como coadjuvantes nos textos dos autores buláticos (tem a palavra no Aurélio). E as gestantes (é como os buláticos chamam a grávida)? Elas não podem tomar nenhum remédio. Os nobres coleguinhas protegem a gravidez.
E se você tem “intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos”, te cuida, irmão. Deve dar em gente nascida em Pirassanunga e região. Para todo remédio, uma bula diferente, um estilo próprio, um jeito de colocar a vírgula diferente.
[...]
E lembre-se sempre: todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. E não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. E pra cabeça!
Agora, falando sério. Admiro os escritores de bula. Assim como invejo os poetas. Talvez por nunca ter sido convidado (nem teria experiência) para escrever uma e nunca tenha conseguido escrever um poema. Sempre gostei de escrever as linhas até o final do parágrafo.
Para mim, o poeta é um talentoso preguiçoso. Nunca chega ao final da linha.
Já repararam? Já o bulático, esse sim, é um esforçado poeta!
Passe a oração para o imperativo afirmativo utilizando a segunda pessoa do singular: “E não tome remédio sem o conhecimento do seu médico.” 
Alternativas
Q2187466 Português
Taxa de desemprego entre os mais jovens está acima de 20% desde 2016


São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, mas não encontram uma vaga de trabalho.


    O desemprego no Brasil afeta, hoje, todas as faixas etárias, mas atinge com mais intensidade quem está no começo da carreira ou tentando entrar no mercado de trabalho.
    A mais longa experiência profissional que Samila de Jesus Santos leva no breve currículo é o desemprego. Três anos de espera para quem tem só 22. Historicamente, a taxa de desemprego na parcela mais jovem é sempre maior do que a média geral da população. E no Brasil, desde 2016, ela fica acima de 20%. São seis anos em que pelo menos dois em cada dez jovens de 18 a 24 anos procuram, mas não encontram uma vaga de trabalho.
      Taxa de desemprego acima de 20% é uma média para o grupo com idade entre 18 e 24 anos, mas em um país desigual como o Brasil, esta estatística não dá conta das diferenças. Dados do Ministério da Economia mostram que se o jovem que já sofre mais com a crise for mulher e tiver pouca qualificação, a chance de encontrar um emprego é ainda menor. E isso não é só sobre o futuro deles. É sobre a falta de perspectiva para a economia do país.
     “A gente tem menos dinheiro circulando na economia. O jovem, não conseguindo trabalhar, acaba tendo que ficar dependente muitas vezes de uma pessoa mais velha na família, produzindo uma geração de pessoas que não conseguem realizar seus sonhos, não conseguem adquirir independência financeira muitas vezes ou demoram para conseguir. E a gente tem evidências na literatura de que os jovens, quando ingressam no mercado de trabalho com salário mais baixo, eles têm mais dificuldade de ver o aumento do salário ao longo do tempo”, afirma o professor de Economia da FGV Renan Pieri.
[...]


Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/03/30/taxa-de-desemprego-entre-os-mais-jovensesta-acima-de-20percent-desde-2016.ghtml. Acesso em: 18 fev. 2023.
O uso do modo imperativo, flexionado na terceira pessoa do singular, é um recurso muito comum nos textos publicitários com o objetivo de persuadir o interlocutor a comprar um produto e/ou ideia. Assinale a alternativa cujo verbo NÃO foi flexionado corretamente nesse modo e pessoa gramatical.
Alternativas
Q2175498 Português
Texto 1

Leia o texto a seguir:

Carros da Ford voltarão sozinhos para a loja se o dono deixar de pagar

Patente registrada pela Ford permite que veículos autônomos "abandonem" seus donos em caso de inadimplência e retornem para a concessionária

A Ford norte-americana trabalha em um projeto, segundo detalhes da revista Car and Driver, de um sistema que permite aos carros da marca voltarem às lojas sozinhos, em caso de não pagamento das dívidas de seus donos.

O sistema, ativado à distância, permite ao carro "abandonar o dono", e, com isso, dirigir-se por conta própria até a casa do proprietário. A depender da situação da dívida, o carro pode voltar para a concessionária sozinho, até que se paguem as parcelas.

Esse sistema não é novidade para a montadora. Dados do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos mostram que a Ford fez o registro dessa patente em 2021, mas só agora obteve resposta. Desse modo, só assim poderá prosseguir com o desenvolvimento.

Mas é importante dizer que o sistema, que vai funcionar em carros autônomos e semiautônomos da Ford, não retoma o veículo por qualquer motivo. Alertas chegam ao motorista e, caso não gerem resposta, podem desligar itens importantes, como, por exemplo, ar-condicionado, rádio e vidros elétricos. A depender do caso, o motor também será desligado.

Aliás, caso o valor de recompra não seja o suficiente para cobrir a dívida, o carro pode até ir por conta própria para um ferro-velho. Entretanto, a tecnologia ainda está distante da realidade. Ainda é necessário avançar na melhoria dos sistemas autônomos, para que só assim seja possível retomar os veículos sem ninguém ao volante. Ou seja, ainda há um bom tempo até que os carros da Ford voltem sozinhos para as concessionárias por falta de pagamento.

Fonte: https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/carros-da-ford-voltaraosozinhos-para-a-loja-se-o-dono-deixar-de-pagar/. Acesso em 27/03/2023
No trecho “A depender da situação da dívida, o carro pode voltar para a concessionária sozinho, até que se paguem as parcelas” (2º parágrafo), o verbo está no:
Alternativas
Respostas
11: A
12: D
13: E
14: E
15: D