Questões de Concurso Sobre português para turismólogo

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Q2180537 Português
Elas estão levando a cultura indígena para a universidade

Conheça quatro brasileiras que têm se destacado na área acadêmica com os saberes de seus povos

    Pietra, Rute, Naine e Kellen têm algo em comum além de serem mulheres indígenas. Com carreiras acadêmicas e/ou de pesquisadoras em plena ascensão, elas almejam honrar os ancestrais, compartilhar ensinamentos de seus povos de origem e, sobretudo, contribuir para (re)contar a história dos indígenas no Brasil sob outros pontos de vista - os de quem cresceu em aldeias e entendem as lutas na pele.
    O ambiente da faculdade, para elas, é mais do que um compromisso ou uma oportunidade: é outro território que, sim, a despeito das dificuldades, também lhes pertence.

     Pietra Dolamita (Kowawa Kapukaja)
    "Eu sou o sonho dos meus ancestrais", define Pietra Dolamita/Kowawa Kapukaja, indígena da etnia Apurinã oriunda do Médio Purus, no sul do Amazonas. A fala potente expressa não só orgulho, mas gratidão pela construção de uma carreira acadêmica em várias vertentes.
     Formada em Direito pelo Universidade Católica de Pelotas (UCPel) em 2004, ela também é mestra em Antropologia Social pela mesma instituição e em Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). Atualmente, se dedica ao doutorado sanduíche em Antropologia Social na Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3.

       Rute Anacé
     Nascida na reserva indígena Taba dos Anacé, no Ceará, desde menina Rute, hoje com 25 anos, sabia que no futuro seria pesquisadora e concentrou todas as energias e esforços que pôde para realizar o objetivo. "Aos 17 anos, entrei no bachelarado de Ciências Sociais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia sabendo o que queria falar, fazer e pesquisar. Para mim, a universidade sempre foi um ambiente estratégico para contar outro viés da História, um viés epistemológico da luta indígena", afirma.
       Determinada, chegou - literalmente - longe. Hoje Rute Anacé vive na Espanha, onde faz doutorado em Ciências Sociais na prestigiada Universidad de Salamanca. A fonte de sua pesquisa é o povo Anacé e sua luta por território, tema que também permeou seu trabalho de conclusão de curso da graduação.

       Naine Terena
       A ativista, educadora, artista e pesquisadora indígena do povo Terena possui um currículo invejável. Não à toa, foi convidada por Fabiano Piuba, Secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do Ministério da Cultura para ser diretora de Educação e Formação Artística do MinC. "Meu plano atual é contribuir com esse campo em reconstrução", diz ela, que nasceu em Cuiabá (MT) e hoje mora em Brasília (DF).

       Kellen Natalice Vilharva (Xamiri Hu’y Rendy)
      Nascida em Japorã (MS), a bióloga faz parte da etnia Guarani Kaiowá e viveu na reserva indígena de Jaguapiru, em Dourados. Hoje mora em Campinas (SP), onde faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Sempre gostei das áreas biológicas, desde o Ensino Médio. Me identifiquei com o curso e passei na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. As áreas da Biologia são várias, o que eu gosto e trabalho hoje em dia é a Etnofarmacologia. A pesquisa que venho desenvolvendo é relacionada às plantas medicinais e à medicina tradicional do meu povo Guarani Kaiowá", conta.

(https://www.terra.com.br/nos/elas-estao-levando-a-cultura-indigena-para-auniversidade,58f31dcfb4fabf1ccb4a9219386522bcx3b2t93q.html)
Assinale a alternativa incorreta, de acordo com o texto:
Alternativas
Q2055708 Português
Muito se fala sobre as novidades introduzidas pelo Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) e pelo Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) no que diz respeito aos mecanismos mais ágeis disponíveis aos usuários da internet para reparar eventuais danos causados pelo uso indevido de imagem e divulgação de conteúdo inverídico, principalmente no âmbito das redes sociais. Dentre estas novidades, destaca-se a tutela antecipada requerida em caráter antecedente (artigo 403 do CPC de 15), por meio da qual é possível obter a cessação imediata da propagação de veiculação indevida da imagem do usuário sem o seu consentimento, o que permite, num segundo momento, após o conteúdo ter sido removido, requerer a indenização pelos danos morais e/ou materiais causados. [...]

Como o direito de imagem é irrenunciável, inalienável, intransmissível, porém disponível, sem a devida autorização/licença de uso de seu titular, não poderá um terceiro fazer uso de imagem que não seja a sua própria. No âmbito das relações havidas por meios eletrônicos, pode-se dizer que ninguém poderá publicar, em um provedor como Facebook ou Instagram, por exemplo, a imagem desautorizada de outro usuário. Não obstante, não é incomum que terceiros se utilizem da imagem desautorizada alheia e, por vezes meramente por desconhecimento da legislação vigente, cometam infrações passíveis de indenização, com reflexos também na esfera criminal.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-fev-13/leis-recentes-facilitaram-remocao-uso-indevido-imagem-rede. Acesso em: 08/07/23). Fragmento.
As palavras irrenunciável, inalienável e intransmissível são formadas pelo processo de derivação
Alternativas
Q2055707 Português
Muito se fala sobre as novidades introduzidas pelo Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) e pelo Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) no que diz respeito aos mecanismos mais ágeis disponíveis aos usuários da internet para reparar eventuais danos causados pelo uso indevido de imagem e divulgação de conteúdo inverídico, principalmente no âmbito das redes sociais. Dentre estas novidades, destaca-se a tutela antecipada requerida em caráter antecedente (artigo 403 do CPC de 15), por meio da qual é possível obter a cessação imediata da propagação de veiculação indevida da imagem do usuário sem o seu consentimento, o que permite, num segundo momento, após o conteúdo ter sido removido, requerer a indenização pelos danos morais e/ou materiais causados. [...]

Como o direito de imagem é irrenunciável, inalienável, intransmissível, porém disponível, sem a devida autorização/licença de uso de seu titular, não poderá um terceiro fazer uso de imagem que não seja a sua própria. No âmbito das relações havidas por meios eletrônicos, pode-se dizer que ninguém poderá publicar, em um provedor como Facebook ou Instagram, por exemplo, a imagem desautorizada de outro usuário. Não obstante, não é incomum que terceiros se utilizem da imagem desautorizada alheia e, por vezes meramente por desconhecimento da legislação vigente, cometam infrações passíveis de indenização, com reflexos também na esfera criminal.

(Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-fev-13/leis-recentes-facilitaram-remocao-uso-indevido-imagem-rede. Acesso em: 08/07/23). Fragmento.
Sobre recursos linguísticos e gramaticais usados nesse texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) No texto em análise, a intertextualidade se estabelece por meio da referência explicita ao texto fonte com o qual dialoga.
( ) Na frase Dentre estas novidades, destaca-se a tutela antecipada requerida em caráter antecedente, a forma verbal destaca-se concorda em número e pessoa com o sujeito a tutela.
( ) Em ... sem a devida autorização/licença de uso de seu titular, não poderá um terceiro fazer uso de imagem que não seja a sua própria, os adjetivos devida e própria concordam em número e gênero com os substantivos autorização e imagem, respectivamente.
( ) No trecho Não obstante, não é incomum que terceiros se utilizem da imagem desautorizada alheia, a locução Não obstante expressa valor concessivo.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2055706 Português
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que remetem a ela. [...]

Embora influenciem até mesmo atividades cotidianas prosaicas, como a procura de atalhos no trânsito com a ajuda de aplicativos de celular, os algoritmos costumam ser vistos como objetos intangíveis pela população em geral – que sente seus efeitos, mas não conhece ou compreende seu formato e modo de ação. Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de programação ou milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Tome-se o exemplo da sequência de passos realizada pelo algoritmo do Facebook. A escolha do que vai aparecer no feed de notícias de um usuário depende, em primeiro lugar, do conjunto de postagens produzidas ou que circulam entre os amigos. Em linhas gerais, o algoritmo analisa essas informações, descarta posts denunciados como de conteúdo violento ou impróprio, os que pareçam spam ou os que tenham uma linguagem identificada como “caça-cliques”, com exageros de marketing. Por fim, o algoritmo atribui uma nota para cada uma das publicações com base no histórico da atividade do usuário, tentando supor o quanto ele seria suscetível a curtir ou compartilhar aquela informação.

(Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/o-mundo-mediado-por-algoritmos/. Acesso em: 05/07/2022)
Assinale a alternativa em que a relação de sentido expressa pela oração negritada está INCORRETA.
Alternativas
Q2055705 Português
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que remetem a ela. [...]

Embora influenciem até mesmo atividades cotidianas prosaicas, como a procura de atalhos no trânsito com a ajuda de aplicativos de celular, os algoritmos costumam ser vistos como objetos intangíveis pela população em geral – que sente seus efeitos, mas não conhece ou compreende seu formato e modo de ação. Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de programação ou milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP).

Tome-se o exemplo da sequência de passos realizada pelo algoritmo do Facebook. A escolha do que vai aparecer no feed de notícias de um usuário depende, em primeiro lugar, do conjunto de postagens produzidas ou que circulam entre os amigos. Em linhas gerais, o algoritmo analisa essas informações, descarta posts denunciados como de conteúdo violento ou impróprio, os que pareçam spam ou os que tenham uma linguagem identificada como “caça-cliques”, com exageros de marketing. Por fim, o algoritmo atribui uma nota para cada uma das publicações com base no histórico da atividade do usuário, tentando supor o quanto ele seria suscetível a curtir ou compartilhar aquela informação.

(Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/o-mundo-mediado-por-algoritmos/. Acesso em: 05/07/2022)
NÃO ocorreria prejuízo de sentido se o adjetivo prosaicas, usado no segundo parágrafo, fosse substituído por
Alternativas
Respostas
61: D
62: D
63: A
64: C
65: D