Questões de Concurso Sobre português para prefeitura de são josé do rio preto - sp
Foram encontradas 189 questões
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Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Prova:
FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Administrativo |
Q1277485
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
1 Tenho um sonho que, acho, nunca realizarei: gostaria de ter um restaurante. Mais precisamente: gostaria de ser um cozinheiro.
As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. O cozinheiro deve ser psicólogo, conhecedor dos
segredos da alma e do corpo. Mas não sei cozinhar. Acho que devido a isso que escrevo. Escrevo como quem cozinha.
2 A relação entre cozinhar e escrever tem sido frequentemente reconhecida pelos escritores. É a própria etimologia que revela a
origem comum de cozinheiros e escritores. Nas suas origens, sabor e saber são a mesma coisa. O verbo latino “sapare” significa, a
um só tempo, tanto saber quanto ter sabor. Os mais velhos haverão de se lembrar que, num português que não se fala mais, usava-
-se dizer de uma comida que ela “sabia bem”.
3 Suponho que Roland Barthes também tivesse uma secreta inveja dos cozinheiros. Se assim não fosse, como explicar a
espantosa revelação com que termina um dos seus mais belos textos, A lição? Confessa que havia chegado para ele o momento do
esquecimento de todos os saberes sedimentados pela tradição e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor”.
Ele queria escrever como quem cozinha – tomava os cozinheiros como seus mestres.
4 A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só
lessem o que fosse prazeroso: “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma
coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória”.
5 Esta é a razão por que eu gostaria de ser cozinheiro. É mais fácil criar felicidade pela comida que pela palavra... Os pratos de
sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor. Basta repetir o que já foi feito. Mas é justamente isso que está proibido ao
escritor. O escritor é um cozinheiro que a cada semana tem de inventar um prato novo. Cada semana que começa é uma angústia,
representada pelo vazio de folhas de papel em branco que me comandam: “Escreva aqui uma coisa nova que dê prazer!” Escrever é
um sofrimento. A cada semana sinto uma enorme tentação de parar de escrever. Para sofrer menos.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158)
O autor manifesta-se explicitamente no texto em:
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Prova:
FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Administrativo |
Q1277484
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
1 Tenho um sonho que, acho, nunca realizarei: gostaria de ter um restaurante. Mais precisamente: gostaria de ser um cozinheiro.
As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. O cozinheiro deve ser psicólogo, conhecedor dos
segredos da alma e do corpo. Mas não sei cozinhar. Acho que devido a isso que escrevo. Escrevo como quem cozinha.
2 A relação entre cozinhar e escrever tem sido frequentemente reconhecida pelos escritores. É a própria etimologia que revela a
origem comum de cozinheiros e escritores. Nas suas origens, sabor e saber são a mesma coisa. O verbo latino “sapare” significa, a
um só tempo, tanto saber quanto ter sabor. Os mais velhos haverão de se lembrar que, num português que não se fala mais, usava-
-se dizer de uma comida que ela “sabia bem”.
3 Suponho que Roland Barthes também tivesse uma secreta inveja dos cozinheiros. Se assim não fosse, como explicar a
espantosa revelação com que termina um dos seus mais belos textos, A lição? Confessa que havia chegado para ele o momento do
esquecimento de todos os saberes sedimentados pela tradição e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor”.
Ele queria escrever como quem cozinha – tomava os cozinheiros como seus mestres.
4 A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só
lessem o que fosse prazeroso: “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma
coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória”.
5 Esta é a razão por que eu gostaria de ser cozinheiro. É mais fácil criar felicidade pela comida que pela palavra... Os pratos de
sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor. Basta repetir o que já foi feito. Mas é justamente isso que está proibido ao
escritor. O escritor é um cozinheiro que a cada semana tem de inventar um prato novo. Cada semana que começa é uma angústia,
representada pelo vazio de folhas de papel em branco que me comandam: “Escreva aqui uma coisa nova que dê prazer!” Escrever é
um sofrimento. A cada semana sinto uma enorme tentação de parar de escrever. Para sofrer menos.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158)
Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical, o termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre
parênteses em
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Prova:
FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Administrativo |
Q1277483
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
1 Tenho um sonho que, acho, nunca realizarei: gostaria de ter um restaurante. Mais precisamente: gostaria de ser um cozinheiro.
As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. O cozinheiro deve ser psicólogo, conhecedor dos
segredos da alma e do corpo. Mas não sei cozinhar. Acho que devido a isso que escrevo. Escrevo como quem cozinha.
2 A relação entre cozinhar e escrever tem sido frequentemente reconhecida pelos escritores. É a própria etimologia que revela a
origem comum de cozinheiros e escritores. Nas suas origens, sabor e saber são a mesma coisa. O verbo latino “sapare” significa, a
um só tempo, tanto saber quanto ter sabor. Os mais velhos haverão de se lembrar que, num português que não se fala mais, usava-
-se dizer de uma comida que ela “sabia bem”.
3 Suponho que Roland Barthes também tivesse uma secreta inveja dos cozinheiros. Se assim não fosse, como explicar a
espantosa revelação com que termina um dos seus mais belos textos, A lição? Confessa que havia chegado para ele o momento do
esquecimento de todos os saberes sedimentados pela tradição e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor”.
Ele queria escrever como quem cozinha – tomava os cozinheiros como seus mestres.
4 A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só
lessem o que fosse prazeroso: “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma
coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória”.
5 Esta é a razão por que eu gostaria de ser cozinheiro. É mais fácil criar felicidade pela comida que pela palavra... Os pratos de
sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor. Basta repetir o que já foi feito. Mas é justamente isso que está proibido ao
escritor. O escritor é um cozinheiro que a cada semana tem de inventar um prato novo. Cada semana que começa é uma angústia,
representada pelo vazio de folhas de papel em branco que me comandam: “Escreva aqui uma coisa nova que dê prazer!” Escrever é
um sofrimento. A cada semana sinto uma enorme tentação de parar de escrever. Para sofrer menos.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158)
e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor” (3º parágrafo)
Se os textos lhes agradam, ótimo. (4º parágrafo)
Os pratos de sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor (5º parágrafo)
Os termos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:
Os pratos de sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor (5º parágrafo)
Os termos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Prova:
FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Administrativo |
Q1277482
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
1 Tenho um sonho que, acho, nunca realizarei: gostaria de ter um restaurante. Mais precisamente: gostaria de ser um cozinheiro.
As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. O cozinheiro deve ser psicólogo, conhecedor dos
segredos da alma e do corpo. Mas não sei cozinhar. Acho que devido a isso que escrevo. Escrevo como quem cozinha.
2 A relação entre cozinhar e escrever tem sido frequentemente reconhecida pelos escritores. É a própria etimologia que revela a
origem comum de cozinheiros e escritores. Nas suas origens, sabor e saber são a mesma coisa. O verbo latino “sapare” significa, a
um só tempo, tanto saber quanto ter sabor. Os mais velhos haverão de se lembrar que, num português que não se fala mais, usava-
-se dizer de uma comida que ela “sabia bem”.
3 Suponho que Roland Barthes também tivesse uma secreta inveja dos cozinheiros. Se assim não fosse, como explicar a
espantosa revelação com que termina um dos seus mais belos textos, A lição? Confessa que havia chegado para ele o momento do
esquecimento de todos os saberes sedimentados pela tradição e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor”.
Ele queria escrever como quem cozinha – tomava os cozinheiros como seus mestres.
4 A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só
lessem o que fosse prazeroso: “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma
coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória”.
5 Esta é a razão por que eu gostaria de ser cozinheiro. É mais fácil criar felicidade pela comida que pela palavra... Os pratos de
sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor. Basta repetir o que já foi feito. Mas é justamente isso que está proibido ao
escritor. O escritor é um cozinheiro que a cada semana tem de inventar um prato novo. Cada semana que começa é uma angústia,
representada pelo vazio de folhas de papel em branco que me comandam: “Escreva aqui uma coisa nova que dê prazer!” Escrever é
um sofrimento. A cada semana sinto uma enorme tentação de parar de escrever. Para sofrer menos.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158)
Mas é justamente isso que está proibido ao escritor. (5º parágrafo)
Depreende-se da afirmação acima que o escritor, diferentemente do cozinheiro, deve
Depreende-se da afirmação acima que o escritor, diferentemente do cozinheiro, deve
Ano: 2019
Banca:
FCC
Órgão:
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Prova:
FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Administrativo |
Q1277481
Português
Texto associado
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.
1 Tenho um sonho que, acho, nunca realizarei: gostaria de ter um restaurante. Mais precisamente: gostaria de ser um cozinheiro.
As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. O cozinheiro deve ser psicólogo, conhecedor dos
segredos da alma e do corpo. Mas não sei cozinhar. Acho que devido a isso que escrevo. Escrevo como quem cozinha.
2 A relação entre cozinhar e escrever tem sido frequentemente reconhecida pelos escritores. É a própria etimologia que revela a
origem comum de cozinheiros e escritores. Nas suas origens, sabor e saber são a mesma coisa. O verbo latino “sapare” significa, a
um só tempo, tanto saber quanto ter sabor. Os mais velhos haverão de se lembrar que, num português que não se fala mais, usava-
-se dizer de uma comida que ela “sabia bem”.
3 Suponho que Roland Barthes também tivesse uma secreta inveja dos cozinheiros. Se assim não fosse, como explicar a
espantosa revelação com que termina um dos seus mais belos textos, A lição? Confessa que havia chegado para ele o momento do
esquecimento de todos os saberes sedimentados pela tradição e que agora o que lhe interessava era “o máximo possível de sabor”.
Ele queria escrever como quem cozinha – tomava os cozinheiros como seus mestres.
4 A leitura tem de ser uma experiência de felicidade. Por isso que Jorge Luis Borges aconselhou aos seus estudantes que só
lessem o que fosse prazeroso: “Se os textos lhes agradam, ótimo. Caso contrário, não continuem, pois a leitura obrigatória é uma
coisa tão absurda quanto a felicidade obrigatória”.
5 Esta é a razão por que eu gostaria de ser cozinheiro. É mais fácil criar felicidade pela comida que pela palavra... Os pratos de
sua especialidade, os cozinheiros os sabem de cor. Basta repetir o que já foi feito. Mas é justamente isso que está proibido ao
escritor. O escritor é um cozinheiro que a cada semana tem de inventar um prato novo. Cada semana que começa é uma angústia,
representada pelo vazio de folhas de papel em branco que me comandam: “Escreva aqui uma coisa nova que dê prazer!” Escrever é
um sofrimento. A cada semana sinto uma enorme tentação de parar de escrever. Para sofrer menos.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. “Escritores e cozinheiros”. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 155-158)
As cozinhas são lugares que me fascinam, mágicos: ali se prepara o prazer. (1º parágrafo)
Na frase acima, sem prejuízo para as relações de sentido estabelecidas no texto, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por
Na frase acima, sem prejuízo para as relações de sentido estabelecidas no texto, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por