Questões de Concurso Comentadas sobre português para telefonista

Foram encontradas 101 questões

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Q2067965 Português
Assinale a alternativa na qual todos os vocábulos devem ser acentuados graficamente.
Alternativas
Q2067964 Português
Texto 1

Os gatos

Os gatos possuem uma personalidade enigmática que costuma gerar bastante curiosidade nas pessoas. Com .................... elegantes e extremamente inteligentes, estes felinos conquistaram os corações de diversos tutores e superaram o índice de adoção entre os cachorros. Segundo pesquisa elaborada pela COMAC (Comissão de Animais em Companhia), em 2021, os gatos corresponderam a 84% dos animais de estimação adotados neste ano.

Possuem língua áspera para higienização oral, que ocorre após períodos de descanso, sono e alimentação. Quando ocorre comportamento de limpeza ............... , é bem provável que o gato esteja estressado. Sua capacidade de audição, ao contrário do que se possa imaginar, é um pouco melhor do que a dos cães. Gatos escutam entre 45 e 65 mil hertz, enquanto os cães escutam entre 10 e 40 mil hertz.

Seu ronronar é uma forma de comunicação, entre eles e outras ..................... . O gato pode ronronar em quase todas as situações de prazer ou angústia. A maioria dos gatos ronrona, mas nem todos. Especialistas acreditam que gatos que não tiveram a presença da mãe na infância tendem a não ronronar. Como é um comportamento adquirido nesta fase, aqueles que não foram estimulados pela progenitora a ronronar desde cedo, possivelmente não terão este hábito na vida adulta. Quem tem um gato em casa, sabe bem a que possui.

www.terra.br/amp/vida-e-estilo/pets/confira-10-curiosidades
sobre-os-gatos. Adaptado
Assinale a alternativa correta de acordo com o texto 1.
Alternativas
Q2067963 Português
Texto 1

Os gatos

Os gatos possuem uma personalidade enigmática que costuma gerar bastante curiosidade nas pessoas. Com .................... elegantes e extremamente inteligentes, estes felinos conquistaram os corações de diversos tutores e superaram o índice de adoção entre os cachorros. Segundo pesquisa elaborada pela COMAC (Comissão de Animais em Companhia), em 2021, os gatos corresponderam a 84% dos animais de estimação adotados neste ano.

Possuem língua áspera para higienização oral, que ocorre após períodos de descanso, sono e alimentação. Quando ocorre comportamento de limpeza ............... , é bem provável que o gato esteja estressado. Sua capacidade de audição, ao contrário do que se possa imaginar, é um pouco melhor do que a dos cães. Gatos escutam entre 45 e 65 mil hertz, enquanto os cães escutam entre 10 e 40 mil hertz.

Seu ronronar é uma forma de comunicação, entre eles e outras ..................... . O gato pode ronronar em quase todas as situações de prazer ou angústia. A maioria dos gatos ronrona, mas nem todos. Especialistas acreditam que gatos que não tiveram a presença da mãe na infância tendem a não ronronar. Como é um comportamento adquirido nesta fase, aqueles que não foram estimulados pela progenitora a ronronar desde cedo, possivelmente não terão este hábito na vida adulta. Quem tem um gato em casa, sabe bem a que possui.

www.terra.br/amp/vida-e-estilo/pets/confira-10-curiosidades
sobre-os-gatos. Adaptado
De acordo com as regras de acentuação, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas no texto 1.
Alternativas
Q2061541 Português

MEDO DA ETERNIDADE

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. – Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. – Não acaba nunca, e pronto. – Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveira haver. – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. – Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. – Acabou-se o docinho. E agora? – Agora mastigue para sempre. Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

Jornal do Brasil, 06 de junho de 1970 (A descoberta do mundo, p.289-91) 2 DAS VANTAGENS DE SER BOBO – Clarice Lispector
Assinale a alternativa correta, em relação às orações, abaixo, quanto ao seu processo de formação de palavras:
I-Aquela moça tem um andar charmoso. (regressiva).
II – Voltamos ao entardecer (prefixal e sufixal)
III- O sim da noiva espalhou-se por toda a igreja (imprópria)
IV- Infelizmente, não fomos à inauguração da praça. (parassintética)
V- Tempero salada com bastante vinagre. (aglutinação)
Alternativas
Q2061540 Português

MEDO DA ETERNIDADE

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: – Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira. – Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa. – Não acaba nunca, e pronto. – Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta. Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveira haver. – Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. – Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. – Acabou-se o docinho. E agora? – Agora mastigue para sempre. Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia. – Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou! – Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá. Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.

Jornal do Brasil, 06 de junho de 1970 (A descoberta do mundo, p.289-91) 2 DAS VANTAGENS DE SER BOBO – Clarice Lispector
Assinale a alternativa que se contrapõe ao texto:
Alternativas
Respostas
16: C
17: A
18: E
19: C
20: E