Questões de Concurso Comentadas sobre português para dataprev
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É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” presente no trecho “pode expor empresas a riscos substanciais” (segundo período do segundo parágrafo).
Você ainda vai usar uma moeda virtual
Quando a Apple lançou sua nova geração de iPhones, há algumas semanas, muita gente ficou desapontada. A empresa que era líder isolada em inovação dessa vez pareceu estar a reboque. A grande novidade em hardware foi o tamanho dos aparelhos, que cresceram.
Mesmo isso foi "cópia" do que os concorrentes já vinham fazendo. Mas quem olhar com cuidado vai ver que verdadeira novidade estava no software, com o lançamento do Apple Pay, uma entrada de cabeça da empresa no mercado de pagamentos virtuais.
O Apple Pay foi lido como um passo da empresa para se aproximar dos bancos e das empresas de cartão de crédito para resolver um problema que ambos não foram capazes de resolver sozinhos: massificar os celulares como meio de pagamento, transformando-o no novo "cartão de crédito" do futuro.
No entanto, a leitura mais interessante não apareceu em muitos lugares. O Apple Pay é também uma porta de entrada para as chamadas "moedas virtuais", especialmente para o Bitcoin.
Para quem ainda não está familiarizado, o Bitcoin é uma moeda cujo banco central é a própria internet. Ela é gerada por um complexo conjunto de regras definidas por software e está se tornando hoje um ativo cada vez mais importante.
Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo. Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
Outra é que o Apple Pay vai ser aberto para o desenvolvimento por terceiros. Em outras palavras, aplicativos que estão experimentando com o uso do Bitcoin (como o Stripe e o PayPal) poderão ser integrados ao sistema Apple Pay.
O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.
Cada vez mais lojas vão aceitar o "smartphone" como meio de pagamento. Uma vez que isso aconteça, Inês é morta. Não importará se você tem no bolso dólares, reais, bitcoins, ou dirhams marroquinos. Qualquer moeda do planeta pode ser usada para qualquer transação.
Nesse momento, o rei do pedaço vira o Bitcoin, moeda "nativa" da internet e que se adapta melhor a ela do que qualquer dinheiro emitido em papel.
[...]
Isso parece ficção científica, mas anote essas palavras: você ainda vai usar uma moeda virtual.
(http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos)
I. Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo.
II. Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
III. O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.
Assinale a alternativa correta.
O indicador de Inadimplência aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano passado, o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010.
Wladimir D'Andrade, da Agência Estado
A inadimplência do consumidor recuou 0,2% na passagem de julho para agosto deste ano, a terceira queda mensal consecutiva, informou a Serasa Experian. O Indicador de Inadimplência do Consumidor aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano passado, porém este é o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010. Além disso, no ano até agosto, a inadimplência cresceu 16,2%, ritmo bem menor que o verificado no mesmo período de 2011, quando o
indicador teve alta de 23,4%.
De acordo com a Serasa Experian, os dados "confirmam que a inadimplência do consumidor está
perdendo fôlego", em razão da redução das taxas de juros no crédito, renegociação de dívidas, lotes recordes de restituição do Imposto de Renda e antecipação da primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas realizada na última semana de agosto.
Os resultados também mostram diferentes cenários. Nos primeiros oito meses do ano passado, a
inadimplência era crescente por causa da expansão do endividamento de 2010 e dos juros mais altos. Já no mesmo período deste ano, o quadro de redução dos juros e o baixo consumo contribuíram para uma reversão do indicador, avaliou a empresa, em nota distribuída à imprensa.
As dívidas com bancos e os cheques sem fundos puxaram para baixo a queda da inadimplência em agosto, com variações negativas de 1,3% e 2,9%, respectivamente. Os títulos protestados recuaram 0,8%. E a queda no indicador geral só não foi maior porque as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) apresentaram alta de 1,5%.
O indicador de Inadimplência aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano passado, o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010.
Wladimir D'Andrade, da Agência Estado
A inadimplência do consumidor recuou 0,2% na passagem de julho para agosto deste ano, a terceira queda mensal consecutiva, informou a Serasa Experian. O Indicador de Inadimplência do Consumidor aponta alta de 7% na comparação com mesmo mês do ano passado, porém este é o menor ritmo de expansão nesta base de comparação desde agosto de 2010. Além disso, no ano até agosto, a inadimplência cresceu 16,2%, ritmo bem menor que o verificado no mesmo período de 2011, quando o
indicador teve alta de 23,4%.
De acordo com a Serasa Experian, os dados "confirmam que a inadimplência do consumidor está
perdendo fôlego", em razão da redução das taxas de juros no crédito, renegociação de dívidas, lotes recordes de restituição do Imposto de Renda e antecipação da primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas realizada na última semana de agosto.
Os resultados também mostram diferentes cenários. Nos primeiros oito meses do ano passado, a
inadimplência era crescente por causa da expansão do endividamento de 2010 e dos juros mais altos. Já no mesmo período deste ano, o quadro de redução dos juros e o baixo consumo contribuíram para uma reversão do indicador, avaliou a empresa, em nota distribuída à imprensa.
As dívidas com bancos e os cheques sem fundos puxaram para baixo a queda da inadimplência em agosto, com variações negativas de 1,3% e 2,9%, respectivamente. Os títulos protestados recuaram 0,8%. E a queda no indicador geral só não foi maior porque as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) apresentaram alta de 1,5%.
"Já no mesmo período deste ano, o quadro de redução dos juros e o baixo consumo contribuíram para uma reversão do indicador, avaliou a empresa, em nota distribuída à imprensa".
Sobre ele, analise as afirmações.
I. O pronome "deste" promove um processo de Coesão Referencial Anafórica e aponta para o ano de 2010, citado anteriormente.
II. Em "à imprensa" ocorre crase por ser uma locução adverbial feminina, com função sintática de Adjunto Adverbial.
III. A forma verbal "contribuíram" está no plural porque concorda com um sujeito composto, cujos núcleos são "quadro" e "consumo".
Está correto o que se afirma em: