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Q2496252 Português
Leia o texto abaixo e analise, como verdadeiras (V) ou falsas (F), as afirmativas a seu respeito.
O mineiro
Perguntaram ao mineiro: - Diz aí um verbo!
Ele pensou, pensou e respondeu indeciso: - Bicicreta. - Não é bicicreta, seu mineiro burro, é bicicleta. E bicicleta não é verbo! Perguntaram a outro mineiro: - Diz você aí um verbo! Ele também pensou, pensou e arriscou ressabiado: - Prástico. - Não é prástico, ô mineiro burro, é plástico. E plástico não é verbo! Perguntaram a um terceiro mineiro: - Diz aí um verbo! Esse aí nem pensou: - Hospedar. - Muito bem! Até que enfim um mineiro inteligente. Agora diga aí uma frase com o verbo que você escolheu. O mineiro encheu o peito de coragem e mandou bala: - Hospedar da bicicreta são de prástico! Fonte: Seara (2015)
I- O texto em questão pertence ao gênero textual piada, cuja função social é fazer os leitores/ ouvintes rirem;
II- A tipologia predominante no referido texto é a dialogal, haja vista o diálogo entre os personagens;
III- Percebe-se que a variação linguística, especialmente, no que tange à fonética, isto é, escrita das palavras “os pedá”, entendida como “hospedar”, é o elemento chave para construção do humor no texto;
IV- A maneira como a pronúncia do mineiro é ridicularizada retrata o preconceito linguístico.
Após análise das afirmativas, conclui-se que a sequência correta é:
Alternativas
Q2496247 Português
Sabendo que, de acordo com Pestana (2013, p.712), “Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo”, analise e classifique os predicativos das orações abaixo como predicativo do sujeito, predicativo do objeto direto ou predicativo do objeto indireto.

I- Meu filho se tornou um grande médico.
II- O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
III- Eles assistiram nervosos à partida.
IV- Eu preciso do meu marido consciente, doutor!

Após análise das orações acima, conclui-se que temos a seguinte ordem de classificação dos predicativos:
Alternativas
Q2496243 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL

“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa

       Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
       Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
       Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia. 
      Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.

Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
No período “(I) Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, (II) mas, sobremaneira, espiritualmente.”, retirado do primeiro parágrafo do texto acima, os termos em destaque constroem, respectivamente: 
Alternativas
Q2496242 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL

“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa

       Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
       Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
       Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia. 
      Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.

Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
Assinale, abaixo, a alternativa que apresenta um antônimo para o termo em destaque no seguinte excerto do texto: “[...] cuja fluidez nos consome diariamente.”.  
Alternativas
Q2495875 Português

Leia o anúncio abaixo e responda à questão.




Fonte: https://br.pinterest.com/pin/269301252692270529/

O período “É claro que existem empresas mais baratas”, presente no anúncio em questão, é composto por:
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: A
4: D
5: C