Questões de Concurso
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Espera Feliz - MG
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Assistente Educacional MA E - A
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica - MA I - B - Ensino Religioso |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica - MA I - B - História |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica - MA I - B - Inglês |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica - MA I - B - Português |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Inspetor Escolar MA II |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Orientador Escolar MA II |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Física - NASF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica MA I |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Supervisor Pedagógico MA III - A |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica - MA I - B - Artes |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Professor de Educação Básica - MA I - B - Educação Física |
Q2473851
Português
Texto associado
Incontáveis nas ruas
Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.
O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles
brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã;
muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas
estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de
famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade
sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram
prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um
salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de
2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a
morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é
mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas
de governo.
A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais
pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde
alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais
preciso.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
“Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um
salto de 31% durante a pandemia de Covid-19 [...]” (5º§). No trecho, a vírgula foi empregada em dois momentos para separar
Q2473747
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
Desafios e conquistas recentes na história da saúde pública
no Brasil
A história da saúde pública no Brasil tem sido marcada por
uma série de desafios e conquistas recentes que refletem a
complexidade do sistema de saúde no país.
Mas esses desafios não foram superados. Entre os principais
enfrentados atualmente, destaca-se a escassez de recursos
financeiros, o que impacta diretamente na capacidade de
investimento e na ampliação da oferta de serviços.
Além disso, as desigualdades regionais continuam a ser um
obstáculo, com algumas áreas remotas e menos desenvolvidas
enfrentando dificuldades no acesso a serviços médicos e
profissionais de saúde qualificados.
A gestão ineficiente também é uma preocupação, resultando
em problemas como superlotação de unidades de saúde, falta
de planejamento adequado e desigualdade na distribuição de
recursos.
A pandemia de COVID-19, por exemplo, teve um impacto
profundo na saúde pública no Brasil, representando um dos
maiores desafios enfrentados pelo sistema de saúde do país.
Diante da rápida disseminação do vírus, medidas emergenciais
foram adotadas para conter a propagação da doença e garantir o
atendimento adequado aos pacientes.
Apesar desses desafios, o Brasil também conquistou avanços
significativos na saúde pública nos últimos anos. A expansão da
cobertura de saúde é uma das principais conquistas, com um
maior número de brasileiros tendo acesso a serviços de saúde
essenciais.
Os aprendizados obtidos com a pandemia incluem a relevância
da vigilância epidemiológica, monitoramento contínuo de casos e
capacidade de reação rápida a surtos e novas variantes do vírus.
Além disso, a incorporação de tecnologias e telemedicina provou
ser uma ferramenta valiosa para garantir a continuidade do
atendimento e reduzir a propagação do vírus. Tornou-se evidente
a necessidade de fortalecer a atenção primária e investir em
prevenção, promoção da saúde e vacinação em massa para
enfrentar futuras pandemias com maior eficácia.
Programas de prevenção e promoção da saúde têm sido
implementados em várias frentes, abrangendo vacinação,
controle de doenças crônicas, campanhas de conscientização
e hábitos saudáveis. A incorporação de tecnologias e inovações
também têm impulsionado melhorias.
Com os avanços tecnológicos dos últimos anos e o impacto da
crise econômica na saúde, o sistema de saúde (tanto público
quanto privado) se apoiou em softwares de gestão que reduzem
o desperdício de recursos e melhoram o serviço prestado ao
cidadão.
Desde prontuários eletrônicos, indicadores, gestão da qualidade,
automatização de processos e faturamento on-line até o acesso
a medicamentos e a integração da rede, a tecnologia vem
revolucionando a saúde pública brasileira. No entanto, apesar
dessas conquistas, é evidente que há ainda muito a ser feito para
superar os desafios e melhorar ainda mais a saúde pública no
Brasil.
Investimentos em infraestrutura, capacitação de profissionais
de saúde e uma gestão mais eficiente são fundamentais para
assegurar um sistema de saúde mais equitativo, acessível e
resiliente.
Somente com esforços contínuos e coordenados será possível
avançar em direção a um futuro em que todos os brasileiros
possam desfrutar de uma saúde de qualidade e bem-estar pleno.
Fonte: https://mv.com.br/blog/historia-da-saude-publica-no-brasil. Acesso em: 04
mar. 2024. Texto adaptado.
Em “Os aprendizados obtidos com a pandemia incluem a
relevância da vigilância epidemiológica, monitoramento contínuo
de casos e capacidade de reação rápida a surtos e novas variantes
do vírus” (7º parágrafo), a vírgula foi empregada para:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Espera Feliz - MG
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Fiscal Ambiental
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Fiscal de Posturas |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Fiscal Sanitário |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Orientador Social |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Secretário Escolar |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Técnico Agrícola |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Técnico em Administração |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Técnico em Enfermagem |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Técnico em Saúde Bucal |
Q2473582
Português
Texto associado
O primeiro livro de cada uma das minhas vidas
Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas.
Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do
patinho feio e da lâmpada de Aladim. Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez: criança quase aprende de
cor e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho que era feio no meio dos outros
bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do patinho feio – quem sabe se eu era um cisne?
Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o impossível naquela época
estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta
no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres”. Mas desde então revelava-se que sou
daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem.
Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro: Reinações de Narizinho.
Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia
a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria
para mim ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o coração literalmente
batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu,
embora altiva que era, recebia com humildade para que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele mesmo
momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas de cada vez para não gastar. Acho que foi
o livro que me deu mais alegria naquela vida.
Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros pelo título. E eis que escolhi
um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack
London. O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos,
dos 13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a viagem interior me fascinava.
Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa
livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava
para outro. E de repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu
pensava: mas esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só então vim a saber que a autora
não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield.
(LISPECTOR, Clarice. O primeiro livro de cada uma de minhas vidas. A descoberta do mundo, Rio de Janeiro: Rocco. 1999.)
Considere a disposição das vírgulas no trecho “O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras
aventuras.” (4º§). É correto afirmar que as vírgulas aqui se deram para separar, respectivamente, uma oração
Ano: 2024
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS
Provas:
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Agente de Serviços Públicos
|
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Mecânico |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Motorista |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Zelador |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Operador de Máquinas |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Servente II |
Q2473480
Português
Considerando-se as regras de pontuação, assinalar a
alternativa INCORRETA.
Ano: 2024
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS
Provas:
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Agente de Serviços Públicos
|
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Mecânico |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Motorista |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Zelador |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Operador de Máquinas |
OBJETIVA - 2024 - Prefeitura de Senador Salgado Filho - RS - Servente II |
Q2473478
Português
Quais sinais de pontuação estão sendo utilizados abaixo,
respectivamente?
Que dia mais lindo! Acho que irei passear um pouco na rua. Afinal, o que eu perco com isso?
Que dia mais lindo! Acho que irei passear um pouco na rua. Afinal, o que eu perco com isso?