Questões de Concurso
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Ano: 2024
Banca:
UFMT
Órgão:
Prefeitura de Apiacás - MT
Provas:
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Agente Administrativo
|
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Agente Sanitarista |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Auxiliar Contábil |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Auxiliar de Consultório Dental |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Auxiliar de Laboratório |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Técnico Administrativo Educacional |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Fiscal de Tributos |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Técnico em Enfermagem |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Técnico em Radiologia |
Q2504253
Português
Texto associado
A inquietude imobiliária: sobre a cidade à venda e o desejo de se mudar
Pode ser uma impressão equivocada, pode ser uma atração exagerada do meu olhar. Mas sinto que em
minha cidade nunca houve tantas casas à venda, tantos apartamentos desejosos de um novo proprietário,
tantos terrenos baldios a exibir suas figueiras para seduzir algum comprador. Por toda parte vejo placas, em
cada bairro por que passo, tudo parece posto à venda em simultâneo, em ação coordenada. Como se todos os
habitantes de uma cidade decidissem no mesmo instante se mudar, num livro nunca escrito por Saramago.
Ou então como numa brincadeira infantil, em que uma voz gritasse "já" e todos fossem obrigados a largar
seus lares e encontrar um novo lugar.
Insisto, pode ser que nada disso se passe, pode ser que eu esteja projetando nos outros apenas o que inunda a
minha intimidade — não passo de um cronista, afinal. Já há algum tempo me vejo tomado por algo que
acabei chamando de inquietude imobiliária. Uma insatisfação difusa e injusta com os espaços onde minha
vida se dá, com o quarto colorido e modesto onde brinco com as minhas filhas, com o escritório em que
troco turnos com a minha companheira. Sem que nada me incomode de verdade, sem que me sejam de fato
necessários uns metros a mais, me vejo a sonhar com outra casa, informe ainda, inexata, onírica.
Há anos tenho o mesmo sonho recorrente: estou percorrendo algum cômodo ultraconhecido da minha
própria casa e me deparo com uma porta misteriosa, uma janela, um alçapão. Abro e descubro o que sempre
esteve lá: o espaço que me faltava, um lugar para a escrivaninha própria, e para as vastas estantes em que eu
poderia enfim ordenar os livros que vão se espalhando pelo chão. É um sonho vívido: a cada vez acordo
largo e aliviado, e levo alguns segundos para voltar à estreiteza da realidade. Trata-se da expressão
inconsciente da inquietude imobiliária, é o que agora me vejo a interpretar.
[...]
Volto a pensar na imensidade de placas de vende-se que proliferam pela cidade, cada uma exposta ali,
talvez, por uma pessoa que deseja se mudar. Que aspecto da vida urbana ou social tem provocado tamanho
desejo de transformação? O que significa que tantos se vejam tomados no mesmo momento por essa
inquietude imobiliária, isto é, existencial? Por que a um só tempo tantos de nós estaremos querendo nos
tornar outros?
Sobre as crises de seus concidadãos não convém a um cronista especular muito, nesses gestos imprudentes
sempre lhe cabe algum pudor. Mas sobre mim posso dizer que já me vejo mais sossegado em minhas
insatisfações.
(Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2024/02/24. Acesso em: 27/02/2024.)
Marque a afirmativa INCORRETA referente a recursos gramaticais usados nesse texto.
Ano: 2024
Banca:
UFMT
Órgão:
Prefeitura de Apiacás - MT
Provas:
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Agente Administrativo
|
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Agente Sanitarista |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Auxiliar Contábil |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Auxiliar de Consultório Dental |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Auxiliar de Laboratório |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Técnico Administrativo Educacional |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Fiscal de Tributos |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Técnico em Enfermagem |
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Técnico em Radiologia |
Q2504246
Português
Texto associado
Desafios do crescimento urbano no Brasil
No momento em que se discute novo pacto federativo para o país, é importante avaliar os desafios inerentes
ao desenvolvimento dos municípios, a começar pela informação de que, a cada semana, 1,4 milhão de
pessoas, em todo o mundo, migram para o meio urbano. Isso significa dizer que, a cada sete dias, a
civilização global precisa prover alimentação, moradia, transportes, empregos, serviços de saúde e educação
para uma nova Porto Alegre (população da capital gaúcha é de 1,48 milhão de habitantes — IBGE/2019).
O fulminante ritmo da urbanização e crescimento populacional, que acontece nas cidades, além dos
problemas intrínsecos à dificuldade de atender às necessidades básicas dos indivíduos e famílias, pode
sobrecarregar as capacidades locais, contribuindo para aumentar o risco de ocupações desordenadas e
desastres naturais.
Invasões, loteamentos clandestinos sem nenhum tipo de infraestrutura de saneamento
básico, queimadas, obstrução e poluição de rios e córregos e desmatamento sem compensações são alguns
dos efeitos colaterais da incapacidade de resposta do Estado que provocam graves danos urbano-ambientais.
Os problemas inerentes ao acelerado crescimento das populações urbanas são mais graves nos países em
desenvolvimento, entre eles o Brasil. Aqui, como em outras nações, a demanda mais premente refere-se ao
deficit habitacional. Trata-se de prioridade, pois habitação digna é o portal da cidadania. Sua ausência
agrava a exclusão, gera a ocupação irregular do solo e provoca graves consequências socioambientais.
O deficit habitacional brasileiro, de 7 milhões de moradias, tem múltiplas causas, sendo as principais: falta
de planejamento de longo prazo; restrições ambientais; dependência de verbas públicas; crédito caro;
legislações urbanísticas elitistas; judicialização de projetos aprovados; leniência com ocupações irregulares;
inexistência de políticas públicas que incentivem investimentos privados; e aversão ao adensamento e
verticalização.
(Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/11/. Acesso em: 27/02/2024.)
Acerca dos elementos linguísticos usados nesse texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as
falsas.
( ) Em “Trata-se de prioridade, pois habitação digna é o portal da cidadania.”, todas as palavras estão empregadas no sentido denotativo.
( ) Em “O fulminante ritmo da urbanização”, a anteposição do adjetivo ao substantivo sugere um posicionamento subjetivo do autor em relação ao tema abordado nesse artigo de opinião.
( ) Ocorreria alteração de sentido se, no trecho “Os problemas inerentes ao acelerado crescimento das populações urbanas”, o adjetivo destacado fosse substituído por intrínsecos.
( ) As palavras federativo, civilização, judicialização, inexistência são formadas pelo processo de derivação.
Assinale a sequência correta.
( ) Em “Trata-se de prioridade, pois habitação digna é o portal da cidadania.”, todas as palavras estão empregadas no sentido denotativo.
( ) Em “O fulminante ritmo da urbanização”, a anteposição do adjetivo ao substantivo sugere um posicionamento subjetivo do autor em relação ao tema abordado nesse artigo de opinião.
( ) Ocorreria alteração de sentido se, no trecho “Os problemas inerentes ao acelerado crescimento das populações urbanas”, o adjetivo destacado fosse substituído por intrínsecos.
( ) As palavras federativo, civilização, judicialização, inexistência são formadas pelo processo de derivação.
Assinale a sequência correta.
Ano: 2024
Banca:
UFMT
Órgão:
Prefeitura de Apiacás - MT
Prova:
UFMT - 2024 - Prefeitura de Apiacás - MT - Professor - Pedagogia |
Q2504135
Português
Texto associado
....................................................................................................................................................
Carnaval não é o ópio do povo, é a alegria de um povo que sofre as decepções de um país combalido
por corrupções e injustiças. Carnaval é vestir a máscara de uma ilusão passageira, que tem como ponto
negativo a efemeridade e como positivo repetir-se a cada ano.
................................................................................................................................................................
Em suma, o bom é aproveitar estes poucos dias de folia, sem excessos e degustando nestes quatro
dias, que ampliamos para uma semana ou mais, a magia do carnaval. Perder a festa e a plenitude de sua
beleza é perder o trem da alegria, é descarregar a agressividade nos trilhos, é dar vazão à tristeza, ao
sentimento de incapacidade e de fracasso pelo não compartilhamento de algo que ainda não se desenvolveu:
o sonho com uma realidade possível a estender-se por todo o ano.
Seria bom se tivéssemos dentro de nós um carnaval no dia a dia, que nos permitisse fantasiar, sonhar
e, ao mesmo tempo, viver a realidade nua e crua, sempre com olhos que fantasiem, mas que se mantenham
dentro do mundo real.
(MOURA, M. E. dos S. Disponível em https://primeirapagina.com.br/. Acesso em: 12/02/2024.)
Sobre recursos linguísticos no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Ano: 2024
Banca:
IDECAN
Órgão:
IF-RR
Provas:
IDECAN - 2024 - IF-RR - Professor de Ciências Sociais
|
IDECAN - 2024 - IF-RR - Professor de Ciências Humanas e Suas Tecnologias |
Q2501888
Português
Texto associado
Os pais encolhem com o tempo?
Olho para o seu olhar. Busco perceber para onde mira. Confiro se sua passada está firme o bastante para não tropeçar na
travessia. Não confio nos seus joelhos. Empresto os meus. Dou o braço, finco as solas no asfalto e caminho com ela, que antes era
gigante, enorme, com a cabeça sempre nublada no alto das ideias e das preocupações.
Agora, pequena, frágil, assim como o seu companheiro de décadas – ontem uma tempestade, hoje garoa fina acompanhada pelo som do rádio FM. São ambos estações transitórias; ela primavera, ele outono. Os pais encolhem com o tempo.
“Cada vez mais eles estão parecendo crianças”, lê-se, ouve-se, vê-se por aí e por aqui tal comentário. Há quem o justifique
com relatos concretos; ora, afinal já esquecem, os pais, de apagar a luz, de como manejar alguma ferramenta básica, de algumas
palavras e seus significados, de manter o equilíbrio do corpo e a velocidade dos pensamentos, de aprender o novo que a cada dia
se faz por meio de tecnologias, linguagem, imagens e afins.
O comportamento começa a ser sempre infantilizado quando se apontam limitações e falta de preparo para viver com segurança no presente impaciente. Tudo sempre ligado ao corpo – e não à memória, lembrança, história –, como se ele, em absoluto,
definisse a identidade social dos mais antigos. São corpos cansados, logo as mentes, os sentimentos e o saber também, pensam
as crias, como se a corporalidade emoldurasse a grandeza da obra de uma vida toda, ainda vívida, importante ressaltar. Há quem
veja por outra perspectiva menos limitante e mais constante o envelhecer dos seus e suas. O tempo cresce com os pais.
Quando estudava sobre as concepções de pessoa e bases das identidades sociais de povos africanos pré-coloniais, deparei com a noção de senioridade dos iorubás. Em suma, o respeito às mais velhas não é fruto somente do cuidado com fragilidades
físicas, em solidariedade – para não dizer piedade – com o corpo, a partir do corpo, como é frequentemente visto no ocidente. Esse
respeito, que pode ser conhecido por meio de leituras não europeizadas a respeito das sociedades iorubanas, vem justamente da
noção de que existe ancestralidade, sabedoria, liderança e que tais elementos não se resumem à visão ocidental de “poder, comando, governo, privilégio”.
Muito pelo contrário, trata-se de responsabilidade com seu povo, um papel fundamental para a sobrevivência das gerações.
Por essa razão – e tantas outras ligadas à senioridade – o respeito às antigas e aos antigos reflete a reverência à ancestralidade e
à própria comunidade em que se vive. É um respeito que está para além do corpo “debilitado”. Trata-se de um respeito intangível,
logo, indestrutível e atemporal.
Sinto-me, por vezes, pai dos meus pais. Sou cada vez mais responsável por manter sua segurança, garantir que consigam
se sustentar. E sinto-me bem, ainda que auto pressionado pela necessidade de renda, moradia, acesso à saúde, qualidade de vida
que tanto falta. A realidade de quem é filho cuja herança foi o “Silva Santos” em muito é essa e a felicidade não poderia revelar-se
de outra maneira senão quando conseguimos dar aos nossos “velhos” algo de que precisam ou, mais do que isso, algo que eles
querem.
Mãe, vó, pai, vô, se a cada ano se tornam mais “crianças”, o que nós, os ditos adultos – para eles eternos pivetes –, enxergamos diante de tal impressão? Prefiro eu o olhar de aprendizado perante quem do mundo sabe o essencial e não se curva diante
das falsas complexidades impostas pela contemporaneidade.
Se por “infantil” se limita apenas a percepção quanto a funções físicas de um corpo que está constantemente se transformando, perde-se a oportunidade única de compreender a passagem do tempo em seres que encolhem sem perder a grandeza.
Seres que fazem do tempo o paradoxo de encolher para crescer definitivamente.
Toda vez que dou meu braço para que mãe se apoie enquanto atravessamos a rua, também sou eu a me sentir seguro. De
repente, duas crianças, em tempos diferentes, se arriscando a viver.
(SANTOS, Veny. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/veny-santos/2024/04/os-pais-encolhem-com-o-tempo.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.)
O comportamento começa a ser sempre infantilizado quando se apontam limitações e falta de preparo para viver com segurança
no presente impaciente.
A respeito do período acima, indique a alternativa correta.
A respeito do período acima, indique a alternativa correta.
Ano: 2024
Banca:
IDECAN
Órgão:
IF-RR
Provas:
IDECAN - 2024 - IF-RR - Professor de Ciências Sociais
|
IDECAN - 2024 - IF-RR - Professor de Ciências Humanas e Suas Tecnologias |
Q2501887
Português
Texto associado
Os pais encolhem com o tempo?
Olho para o seu olhar. Busco perceber para onde mira. Confiro se sua passada está firme o bastante para não tropeçar na
travessia. Não confio nos seus joelhos. Empresto os meus. Dou o braço, finco as solas no asfalto e caminho com ela, que antes era
gigante, enorme, com a cabeça sempre nublada no alto das ideias e das preocupações.
Agora, pequena, frágil, assim como o seu companheiro de décadas – ontem uma tempestade, hoje garoa fina acompanhada pelo som do rádio FM. São ambos estações transitórias; ela primavera, ele outono. Os pais encolhem com o tempo.
“Cada vez mais eles estão parecendo crianças”, lê-se, ouve-se, vê-se por aí e por aqui tal comentário. Há quem o justifique
com relatos concretos; ora, afinal já esquecem, os pais, de apagar a luz, de como manejar alguma ferramenta básica, de algumas
palavras e seus significados, de manter o equilíbrio do corpo e a velocidade dos pensamentos, de aprender o novo que a cada dia
se faz por meio de tecnologias, linguagem, imagens e afins.
O comportamento começa a ser sempre infantilizado quando se apontam limitações e falta de preparo para viver com segurança no presente impaciente. Tudo sempre ligado ao corpo – e não à memória, lembrança, história –, como se ele, em absoluto,
definisse a identidade social dos mais antigos. São corpos cansados, logo as mentes, os sentimentos e o saber também, pensam
as crias, como se a corporalidade emoldurasse a grandeza da obra de uma vida toda, ainda vívida, importante ressaltar. Há quem
veja por outra perspectiva menos limitante e mais constante o envelhecer dos seus e suas. O tempo cresce com os pais.
Quando estudava sobre as concepções de pessoa e bases das identidades sociais de povos africanos pré-coloniais, deparei com a noção de senioridade dos iorubás. Em suma, o respeito às mais velhas não é fruto somente do cuidado com fragilidades
físicas, em solidariedade – para não dizer piedade – com o corpo, a partir do corpo, como é frequentemente visto no ocidente. Esse
respeito, que pode ser conhecido por meio de leituras não europeizadas a respeito das sociedades iorubanas, vem justamente da
noção de que existe ancestralidade, sabedoria, liderança e que tais elementos não se resumem à visão ocidental de “poder, comando, governo, privilégio”.
Muito pelo contrário, trata-se de responsabilidade com seu povo, um papel fundamental para a sobrevivência das gerações.
Por essa razão – e tantas outras ligadas à senioridade – o respeito às antigas e aos antigos reflete a reverência à ancestralidade e
à própria comunidade em que se vive. É um respeito que está para além do corpo “debilitado”. Trata-se de um respeito intangível,
logo, indestrutível e atemporal.
Sinto-me, por vezes, pai dos meus pais. Sou cada vez mais responsável por manter sua segurança, garantir que consigam
se sustentar. E sinto-me bem, ainda que auto pressionado pela necessidade de renda, moradia, acesso à saúde, qualidade de vida
que tanto falta. A realidade de quem é filho cuja herança foi o “Silva Santos” em muito é essa e a felicidade não poderia revelar-se
de outra maneira senão quando conseguimos dar aos nossos “velhos” algo de que precisam ou, mais do que isso, algo que eles
querem.
Mãe, vó, pai, vô, se a cada ano se tornam mais “crianças”, o que nós, os ditos adultos – para eles eternos pivetes –, enxergamos diante de tal impressão? Prefiro eu o olhar de aprendizado perante quem do mundo sabe o essencial e não se curva diante
das falsas complexidades impostas pela contemporaneidade.
Se por “infantil” se limita apenas a percepção quanto a funções físicas de um corpo que está constantemente se transformando, perde-se a oportunidade única de compreender a passagem do tempo em seres que encolhem sem perder a grandeza.
Seres que fazem do tempo o paradoxo de encolher para crescer definitivamente.
Toda vez que dou meu braço para que mãe se apoie enquanto atravessamos a rua, também sou eu a me sentir seguro. De
repente, duas crianças, em tempos diferentes, se arriscando a viver.
(SANTOS, Veny. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/veny-santos/2024/04/os-pais-encolhem-com-o-tempo.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.)
E sinto-me bem, ainda que autopressionado pela necessidade de renda, moradia, acesso à saúde, qualidade de vida que tanto
falta.
A expressão destacada no período acima poderia ser substituída, sem provocar alteração de sentido, por
A expressão destacada no período acima poderia ser substituída, sem provocar alteração de sentido, por