Questões de Concurso
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Ano: 2024
Banca:
EDUCA
Órgão:
Prefeitura de Cabedelo - PB
Provas:
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Fiscal de Postura
|
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Condutor Socorrista |
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Técnico em Enfermagem |
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Técnico de Enfermagem Intensivista |
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Técnico em Enfermagem - PSF |
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Técnico de Enfermagem UTI Neonatologista |
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Técnico em Laboratório |
EDUCA - 2024 - Prefeitura de Cabedelo - PB - Bombeiro |
Q2505248
Português
Texto associado
Centenário de Zabé da Loca: símbolo de resistência,
rainha do pífano
tem legado mantido em complexo turístico na PB
Há um século, no dia 12 de janeiro de 1924, nascia em Buíque, Pernambuco, Isabel Marques da Silva. Em Monteiro, no Cariri da Paraíba, ela se tornou Zabé da Loca, importante nome da cultura popular do Nordeste. Nesta sexta-feira (12), dia que marca o centenário da artista, o g1 relembra a trajetória e o legado da rainha do pífano.
Zabé da Loca é uma das personagens símbolo da resistência da cultura popular nordestina. Ainda adolescente, ela saiu de Pernambuco para o Cariri paraibano, e por cerca de 25 anos morou em uma gruta.
O nome "Zabé da Loca" se popularizou, justamente, por conta do lugar onde Zabé vivia. Mas, depois de mais de duas décadas morando na gruta, ela ganhou, em um processo de reforma agrária, uma casa no assentamento Santa Catarina, no município de Monteiro.
Em entrevista concedida ao Globo Rural em 2011, Zabé, na época com 86 anos, falou sobre o trabalho árduo como agricultora, com o qual sustentou a família por muitos anos.
"Eu já trabalhei muito. Trabalhei tanto que fiquei velha no tempo. Pai gritava. Nós éramos quatro. Era um em casa mais a mãe e os outros no roçado mais ele. Me criei trabalhando, minha filha", disse Zabé em entrevista ao Globo Rural, em 2011.
Além da agricultura, a vida de Zabé também era embalada pelo som do pífano, instrumento musical tipicamente nordestino, cujo som ecoado no sopro soa como o de outros tipos de flauta. E foi com o pífano e com as histórias do tempo em que viveu na gruta que Zabé ficou conhecida em várias partes do mundo.
Foi somente quando já tinha quase 80 anos que a história de Zabé da Loca ficou nacionalmente conhecida. Ela foi descoberta aos 79 anos, quando ainda morava na gruta, pela equipe do projeto Dom Helder Câmara, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na época Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Na época, ela gravou o seu primeiro CD, "Canto do SemiÁrido", com composições próprias e versões de Luiz Gonzaga e Humberto Texeira.
O som do pífano de Zabé encantou Brasil afora, e no auge de seus 85 anos, em 2009, ela ganhou seu primeiro grande reconhecimento, recebendo o prêmio Revelação da Música Popular Brasileira. Vários outros prêmios, como a Medalha de Ordem ao Mérito Cultural, concedida à Zabé pelo Governo Federal, também foram entregues a artista ainda em vida.
Em 2017, aos 92 anos, Zabé da Loca morreu, em Monteiro. A família informou que Zabé morreu de causas naturais e que, nos últimos anos de vida, ela sofria com o Alzheimer.
https://g1.globo.com/pb, 12/01/2024
“Me criei trabalhando, minha filha", disse Zabé em
entrevista ao Globo Rural...”
O emprego das duas vírgulas é justificado adequadamente em:
O emprego das duas vírgulas é justificado adequadamente em:
Ano: 2024
Banca:
ACAFE
Órgão:
Prefeitura de Lajeado Grande - SC
Prova:
ACAFE - 2024 - Prefeitura de Lajeado Grande - SC - Professor Pedagogia - Ensino Fundamental Anos Iniciais |
Q2502161
Português
Texto associado
Triunfar na Vida
A história é um extraordinário mostruário onde aparecem, como cristais de cores que variam de tonalidade segundo a luz, as diferentes ideias que configuraram os estilos de vida do homem. Cada período tem seus parâmetros e, no caminho incessante da busca, os humanos regem-se por esses modelos, tratando de segui-los e obedecê-los, tanto quanto não fariam com nenhuma outra ideia que proviesse de outra fonte. O comumente aceito é lei e, de acordo com o transcurso dos tempos, há aceitações que tem mais valor do que leis.
Assim, em todo momento, o êxito foi uma meta, ainda que nem sempre tenha se considerado o êxito de igual maneira. O que assinalava o triunfo há um século, ou algumas décadas atrás, hoje pode bem parecer uma ideia desfocada e fora de moda, considerando que outras ambições tomaram o lugar das anteriores. Uma só coisa permanece: o desejo de sucesso, a necessidade de triunfar, a vontade de sermos aceitos e levados em consideração pelos demais, ajustando-nos à lei que faz do conjunto − nós e os demais − uma massa coerente na qual não se pode sobressair, nem sequer para encontrar esse sucesso por outros caminhos.
(...)
É evidente que não basta sonhar para converter-se em um triunfador. Temos que atuar, temos que saber desenvolver uma sã atividade fundamentada na vontade. Não atuar por atuar, mas sim elegendo as melhores e mais adequadas ações.
Não se deixar esmagar nunca pelos problemas, por mais difíceis que pareçam. Ao contrário, esforçar a imaginação para buscar saídas e soluções. Conceber as dificuldades como provas para a nossa inteligência e nossa vontade. E, na pior das hipóteses, converter os fracassos em novas oportunidades para voltar a começar.
(...)
Delia Steinberg Guzmán. Texto Adaptado.
https://www.acropole.org.br/autores/delia-steinbergguzman/triunfar-na-vida/
Assinale a alternativa cuja palavra destacada seja um
pronome relativo.
Ano: 2024
Banca:
IDECAN
Órgão:
IF-RR
Provas:
IDECAN - 2024 - IF-RR - Professor de Ciências Sociais
|
IDECAN - 2024 - IF-RR - Professor de Ciências Humanas e Suas Tecnologias |
Q2501885
Português
Texto associado
Os pais encolhem com o tempo?
Olho para o seu olhar. Busco perceber para onde mira. Confiro se sua passada está firme o bastante para não tropeçar na
travessia. Não confio nos seus joelhos. Empresto os meus. Dou o braço, finco as solas no asfalto e caminho com ela, que antes era
gigante, enorme, com a cabeça sempre nublada no alto das ideias e das preocupações.
Agora, pequena, frágil, assim como o seu companheiro de décadas – ontem uma tempestade, hoje garoa fina acompanhada pelo som do rádio FM. São ambos estações transitórias; ela primavera, ele outono. Os pais encolhem com o tempo.
“Cada vez mais eles estão parecendo crianças”, lê-se, ouve-se, vê-se por aí e por aqui tal comentário. Há quem o justifique
com relatos concretos; ora, afinal já esquecem, os pais, de apagar a luz, de como manejar alguma ferramenta básica, de algumas
palavras e seus significados, de manter o equilíbrio do corpo e a velocidade dos pensamentos, de aprender o novo que a cada dia
se faz por meio de tecnologias, linguagem, imagens e afins.
O comportamento começa a ser sempre infantilizado quando se apontam limitações e falta de preparo para viver com segurança no presente impaciente. Tudo sempre ligado ao corpo – e não à memória, lembrança, história –, como se ele, em absoluto,
definisse a identidade social dos mais antigos. São corpos cansados, logo as mentes, os sentimentos e o saber também, pensam
as crias, como se a corporalidade emoldurasse a grandeza da obra de uma vida toda, ainda vívida, importante ressaltar. Há quem
veja por outra perspectiva menos limitante e mais constante o envelhecer dos seus e suas. O tempo cresce com os pais.
Quando estudava sobre as concepções de pessoa e bases das identidades sociais de povos africanos pré-coloniais, deparei com a noção de senioridade dos iorubás. Em suma, o respeito às mais velhas não é fruto somente do cuidado com fragilidades
físicas, em solidariedade – para não dizer piedade – com o corpo, a partir do corpo, como é frequentemente visto no ocidente. Esse
respeito, que pode ser conhecido por meio de leituras não europeizadas a respeito das sociedades iorubanas, vem justamente da
noção de que existe ancestralidade, sabedoria, liderança e que tais elementos não se resumem à visão ocidental de “poder, comando, governo, privilégio”.
Muito pelo contrário, trata-se de responsabilidade com seu povo, um papel fundamental para a sobrevivência das gerações.
Por essa razão – e tantas outras ligadas à senioridade – o respeito às antigas e aos antigos reflete a reverência à ancestralidade e
à própria comunidade em que se vive. É um respeito que está para além do corpo “debilitado”. Trata-se de um respeito intangível,
logo, indestrutível e atemporal.
Sinto-me, por vezes, pai dos meus pais. Sou cada vez mais responsável por manter sua segurança, garantir que consigam
se sustentar. E sinto-me bem, ainda que auto pressionado pela necessidade de renda, moradia, acesso à saúde, qualidade de vida
que tanto falta. A realidade de quem é filho cuja herança foi o “Silva Santos” em muito é essa e a felicidade não poderia revelar-se
de outra maneira senão quando conseguimos dar aos nossos “velhos” algo de que precisam ou, mais do que isso, algo que eles
querem.
Mãe, vó, pai, vô, se a cada ano se tornam mais “crianças”, o que nós, os ditos adultos – para eles eternos pivetes –, enxergamos diante de tal impressão? Prefiro eu o olhar de aprendizado perante quem do mundo sabe o essencial e não se curva diante
das falsas complexidades impostas pela contemporaneidade.
Se por “infantil” se limita apenas a percepção quanto a funções físicas de um corpo que está constantemente se transformando, perde-se a oportunidade única de compreender a passagem do tempo em seres que encolhem sem perder a grandeza.
Seres que fazem do tempo o paradoxo de encolher para crescer definitivamente.
Toda vez que dou meu braço para que mãe se apoie enquanto atravessamos a rua, também sou eu a me sentir seguro. De
repente, duas crianças, em tempos diferentes, se arriscando a viver.
(SANTOS, Veny. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/veny-santos/2024/04/os-pais-encolhem-com-o-tempo.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.)
Por essa razão – e tantas outras ligadas à senioridade
– o respeito às antigas e aos antigos reflete a reverência à
ancestralidade e à própria comunidade em que se vive.
O pronome destacado no período acima desempenha papel
O pronome destacado no período acima desempenha papel
Ano: 2024
Banca:
FUNATEC
Órgão:
Prefeitura de Rosário - MA
Prova:
FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Rosário - MA - Agente de Portaria |
Q2501847
Português
Assinale a alternativa com pontuação correta:
Ano: 2024
Banca:
ACAFE
Órgão:
Prefeitura de Lajeado Grande - SC
Prova:
ACAFE - 2024 - Prefeitura de Lajeado Grande - SC - Assistente Social |
Q2500985
Português
Texto associado
Triunfar na Vida
A história é um extraordinário mostruário onde
aparecem, como cristais de cores que variam de
tonalidade segundo a luz, as diferentes ideias que
configuraram os estilos de vida do homem. Cada período
tem seus parâmetros e, no caminho incessante da
busca, os humanos regem-se por esses modelos,
tratando de segui-los e obedecê-los, tanto quanto não
fariam com nenhuma outra ideia que proviesse de outra
fonte. O comumente aceito é lei e, de acordo com o
transcurso dos tempos, há aceitações que tem mais
valor do que leis.
Assim, em todo momento, o êxito foi uma meta, ainda
que nem sempre tenha se considerado o êxito de igual
maneira. O que assinalava o triunfo há um século, ou
algumas décadas atrás, hoje pode bem parecer uma
ideia desfocada e fora de moda, considerando que
outras ambições tomaram o lugar das anteriores. Uma só
coisa permanece: o desejo de sucesso, a necessidade
de triunfar, a vontade de sermos aceitos e levados em
consideração pelos demais, ajustando-nos à lei que faz
do conjunto − nós e os demais − uma massa coerente na
qual não se pode sobressair, nem sequer para encontrar
esse sucesso por outros caminhos.
(...)
É evidente que não basta sonhar para converter-se em
um triunfador. Temos que atuar, temos que saber desenvolver uma sã atividade fundamentada na vontade.
Não atuar por atuar, mas sim elegendo as melhores e
mais adequadas ações.
Não se deixar esmagar nunca pelos problemas, por mais
difíceis que pareçam. Ao contrário, esforçar a
imaginação para buscar saídas e soluções. Conceber as
dificuldades como provas para a nossa inteligência e
nossa vontade. E, na pior das hipóteses, converter os
fracassos em novas oportunidades para voltar a
começar.
(...)
Delia Steinberg Guzmán. Texto Adaptado.
https://www.acropole.org.br/autores/delia-steinbergguzman/triunfar-na-vida/
Assinale a alternativa cuja palavra destacada seja um
pronome relativo.