Questões de Concurso Comentadas sobre português para furb
Foram encontradas 81 questões
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Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Tijucas - SC
Provas:
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Analista Administrativo
|
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Oftalmologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Arquiteto |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Cardiologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Clínico Geral |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Clínico Geral Plantonista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Dermatologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Pediatra |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Assistente Social de Saneamento |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Psiquiatra |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Urologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Engenheiro Químico |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Nutricionista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Engenheiro Civil |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Odontólogo Bucomaxilofacial do CEO - Centro de Especialidades Odontológicas |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Odontólogo Protesista do CEO - Centro de Especialidades Odontológicas |
Q2189604
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo
A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira
Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro
bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao
chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade
de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer
pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do
Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do
Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da
UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um
compósito com partículas magnéticas para tratar câncer
ósseo.
Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e
Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de
Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois
Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid)
apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo
material para ser aplicado como enxerto no osso afetado
por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo
(ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela
incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja,
enriquecidas com estrôncio, um material que aquece
quando exposto a um campo magnético alternado
externo.
O resultado foi um compósito - material formado por dois
ou mais componentes com propriedades
complementares ou superiores às dos itens que lhe
deram origem - com dupla função. A primeira é o
combate às células tumorais pelo aquecimento
controlado das partículas magnéticas; a segunda é a
regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade
de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons
que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de
células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente
favorável à regeneração do osso, como fazem os
substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também
promove a formação de tecido", resume a pesquisadora,
que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além
disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que
dificulta infecções no pós-cirúrgico.
Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do
engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto,
coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do
professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados
preliminares, publicados no periódico científico Materials
em 2022, são promissores.
Outra característica relevante do novo material é que ele
pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC).
Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e
danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes
laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito
chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem
submetidas a um campo magnético externo.
"É uma temperatura bem próxima à ideal para o
tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana.
"A formação de uma camada de hidroxicarbonato
apatita, naturalmente presente no osso humano, permite
a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a
pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de
aquecimento, as próximas etapas do projeto
compreendem a realização de testes in vitro e estudos
clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente
do compósito foi depositado em 2021.
O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes,
coordenador da área de radiologia e intervenção guiada
por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São
Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos
clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas
ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no
tratamento de câncer por termoablação, técnica que
consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem
para destruição da célula tumoral por aumento de
temperatura ou congelamento.
Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar
câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo
s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/
Acesso em: 05 mai., 2023.
Assinale a alternativa na qual todas as palavras estão
corretamente acentuadas:
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Tijucas - SC
Provas:
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Analista Administrativo
|
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Oftalmologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Arquiteto |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Cardiologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Clínico Geral |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Clínico Geral Plantonista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Dermatologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Pediatra |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Assistente Social de Saneamento |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Psiquiatra |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Médico Urologista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Engenheiro Químico |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Nutricionista |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Engenheiro Civil |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Odontólogo Bucomaxilofacial do CEO - Centro de Especialidades Odontológicas |
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Odontólogo Protesista do CEO - Centro de Especialidades Odontológicas |
Q2189603
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo
A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira
Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro
bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao
chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade
de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer
pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do
Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do
Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da
UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um
compósito com partículas magnéticas para tratar câncer
ósseo.
Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e
Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de
Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois
Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid)
apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo
material para ser aplicado como enxerto no osso afetado
por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo
(ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela
incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja,
enriquecidas com estrôncio, um material que aquece
quando exposto a um campo magnético alternado
externo.
O resultado foi um compósito - material formado por dois
ou mais componentes com propriedades
complementares ou superiores às dos itens que lhe
deram origem - com dupla função. A primeira é o
combate às células tumorais pelo aquecimento
controlado das partículas magnéticas; a segunda é a
regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade
de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons
que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de
células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente
favorável à regeneração do osso, como fazem os
substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também
promove a formação de tecido", resume a pesquisadora,
que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além
disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que
dificulta infecções no pós-cirúrgico.
Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do
engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto,
coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do
professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados
preliminares, publicados no periódico científico Materials
em 2022, são promissores.
Outra característica relevante do novo material é que ele
pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC).
Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e
danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes
laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito
chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem
submetidas a um campo magnético externo.
"É uma temperatura bem próxima à ideal para o
tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana.
"A formação de uma camada de hidroxicarbonato
apatita, naturalmente presente no osso humano, permite
a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a
pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de
aquecimento, as próximas etapas do projeto
compreendem a realização de testes in vitro e estudos
clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente
do compósito foi depositado em 2021.
O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes,
coordenador da área de radiologia e intervenção guiada
por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São
Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos
clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas
ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no
tratamento de câncer por termoablação, técnica que
consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem
para destruição da célula tumoral por aumento de
temperatura ou congelamento.
Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar
câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo
s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/
Acesso em: 05 mai., 2023.
A respeito do uso do acento grave (crase), analise as
sentenças a seguir:
I.Quando o biovidro foi inventado, em 1969, nos Estados Unidos, chamou à atenção pela capacidade de reagir com fluidos corpóreos, formando uma camada de hidroxicarbonato-apatita, o que lhe permitia ligar-se quimicamente à tecidos ósseos e promover sua regeneração (TUNES, 2023).
II.Em pouco tempo, o biovidro ganhou lugar de destaque no mercado de biomateriais. "Na Europa e nos Estados Unidos, ele vem sendo utilizado para produzir enxertos ósseos, membranas para a regeneração de úlceras da pele e, em forma de pó, produtos odontológicos à reparação de defeitos no esmalte e tratamento da hipersensibilidade dentinária", destaca Zanotto (TUNES, 2023).
III.O biovidro inventado por Hench apresentou limitações, devido à baixa resistência mecânica. Essa característica impede o uso como implante em locais submetidos à grandes cargas e limita a capacidade de moldá-lo em diferentes formatos (TUNES, 2023).
Está corretamente empregado o acento grave em:
I.Quando o biovidro foi inventado, em 1969, nos Estados Unidos, chamou à atenção pela capacidade de reagir com fluidos corpóreos, formando uma camada de hidroxicarbonato-apatita, o que lhe permitia ligar-se quimicamente à tecidos ósseos e promover sua regeneração (TUNES, 2023).
II.Em pouco tempo, o biovidro ganhou lugar de destaque no mercado de biomateriais. "Na Europa e nos Estados Unidos, ele vem sendo utilizado para produzir enxertos ósseos, membranas para a regeneração de úlceras da pele e, em forma de pó, produtos odontológicos à reparação de defeitos no esmalte e tratamento da hipersensibilidade dentinária", destaca Zanotto (TUNES, 2023).
III.O biovidro inventado por Hench apresentou limitações, devido à baixa resistência mecânica. Essa característica impede o uso como implante em locais submetidos à grandes cargas e limita a capacidade de moldá-lo em diferentes formatos (TUNES, 2023).
Está corretamente empregado o acento grave em:
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Tijucas - SC
Provas:
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Operador de Máquinas Leves
|
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Cuidador Social |
Q2189550
Português
Texto associado
OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional
A doença, contudo, segue como um problema de saúde contínuo - que deverá ser acompanhada de perto por todos os países.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional
A doença, contudo, segue como um problema de saúde contínuo - que deverá ser acompanhada de perto por todos os países.
Em um comunicado publicado em 05 de maio de 2023, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não
vai mais enquadrar a Covid-19 como uma Emergência
de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII),
sua maior forma de alerta. Essa classificação foi feita há
mais de três anos, em 30 de janeiro de 2020.
A decisão veio após a 15a reunião do comitê de
emergência voltado à Covid da OMS, realizado em 04 de
maio. De acordo com os especialistas do órgão, faz mais
de um ano que o número de casos da doença está em
queda. A imunidade da população (por meio de vacinas
e da exposição ao coronavírus) cresceu, enquanto a taxa
de mortalidade e a pressão nos sistemas de saúde ao
redor do mundo diminuíram.
"Essa tendência permitiu que a maioria dos países
voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid",
disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em
entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.
Em 30 de janeiro deste ano, quando o anúncio de
emergência completou três anos, a OMS disse que ainda
não era hora de rever a classificação. O principal motivo
era a onda de infecções na China no final de 2022,
quando o país relaxou as suas medidas para evitar
casos.
Adhanom, contudo, declarou na época que esperava ver
o fim da emergência ainda em 2023.
Os próximos passos
A OMS espera que algumas medidas sejam flexibilizadas
- ela aconselha, por exemplo, que países não exijam
mais comprovantes de vacinação da Covid como
pré-requisito para viagens internacionais. Mas isso não
significa que a doença ainda não seja uma ameaça à
saúde global. Em abril, houve 2,8 milhões de casos pelo
mundo - e mais de 17 mil mortes. Para a OMS, apesar
da retirada da classificação de ESPII, a Covid-19 ainda é
uma pandemia (termo que se refere à disseminação
mundial de uma doença) - e ainda deve demorar para
deixar de ser.
O que fazer, então? Eis algumas orientações que os
países devem seguir, segundo a OMS:
-Entender como melhorar a prontidão do país para
futuros surtos;
-Atualizar os planos de preparação para pandemias de
patógenos respiratórios;
-Integrar a vacinação contra Covid no calendário de
imunização;
-Manter a Covid sob vigilância. Ou seja: atualizar dados
sobre mortalidade, morbidade e acompanhar o
surgimento de variantes do vírus Sars-CoV-2. Tudo,
claro, deve ser reportado à OMS.
-Apoiar o desenvolvimento de novos imunizantes.
Retirado e adaptado de: BATTAGLIA, Rafael. OMS declara que
Covid-19 não é mais uma emergência internacional. Superinteressante.
Disponível em: umma-eemmergennca--intenacciona/
/oms-declara-que-covid-19-nao-e-mais-uma-emergencia-internacional/
Acesso em 07 mai., 2023.
Assinale a alternativa que apresenta a função da
linguagem que predomina no texto "OMS declara que
Covid-19 não é mais uma emergência internacional":
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Tijucas - SC
Provas:
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Operador de Máquinas Leves
|
FURB - 2023 - Prefeitura de Tijucas - SC - Cuidador Social |
Q2189547
Português
Texto associado
OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional
A doença, contudo, segue como um problema de saúde contínuo - que deverá ser acompanhada de perto por todos os países.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
OMS declara que Covid-19 não é mais uma emergência internacional
A doença, contudo, segue como um problema de saúde contínuo - que deverá ser acompanhada de perto por todos os países.
Em um comunicado publicado em 05 de maio de 2023, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não
vai mais enquadrar a Covid-19 como uma Emergência
de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII),
sua maior forma de alerta. Essa classificação foi feita há
mais de três anos, em 30 de janeiro de 2020.
A decisão veio após a 15a reunião do comitê de
emergência voltado à Covid da OMS, realizado em 04 de
maio. De acordo com os especialistas do órgão, faz mais
de um ano que o número de casos da doença está em
queda. A imunidade da população (por meio de vacinas
e da exposição ao coronavírus) cresceu, enquanto a taxa
de mortalidade e a pressão nos sistemas de saúde ao
redor do mundo diminuíram.
"Essa tendência permitiu que a maioria dos países
voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid",
disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em
entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.
Em 30 de janeiro deste ano, quando o anúncio de
emergência completou três anos, a OMS disse que ainda
não era hora de rever a classificação. O principal motivo
era a onda de infecções na China no final de 2022,
quando o país relaxou as suas medidas para evitar
casos.
Adhanom, contudo, declarou na época que esperava ver
o fim da emergência ainda em 2023.
Os próximos passos
A OMS espera que algumas medidas sejam flexibilizadas
- ela aconselha, por exemplo, que países não exijam
mais comprovantes de vacinação da Covid como
pré-requisito para viagens internacionais. Mas isso não
significa que a doença ainda não seja uma ameaça à
saúde global. Em abril, houve 2,8 milhões de casos pelo
mundo - e mais de 17 mil mortes. Para a OMS, apesar
da retirada da classificação de ESPII, a Covid-19 ainda é
uma pandemia (termo que se refere à disseminação
mundial de uma doença) - e ainda deve demorar para
deixar de ser.
O que fazer, então? Eis algumas orientações que os
países devem seguir, segundo a OMS:
-Entender como melhorar a prontidão do país para
futuros surtos;
-Atualizar os planos de preparação para pandemias de
patógenos respiratórios;
-Integrar a vacinação contra Covid no calendário de
imunização;
-Manter a Covid sob vigilância. Ou seja: atualizar dados
sobre mortalidade, morbidade e acompanhar o
surgimento de variantes do vírus Sars-CoV-2. Tudo,
claro, deve ser reportado à OMS.
-Apoiar o desenvolvimento de novos imunizantes.
Retirado e adaptado de: BATTAGLIA, Rafael. OMS declara que
Covid-19 não é mais uma emergência internacional. Superinteressante.
Disponível em: umma-eemmergennca--intenacciona/
/oms-declara-que-covid-19-nao-e-mais-uma-emergencia-internacional/
Acesso em 07 mai., 2023.
Assinale a alternativa que corretamente apresenta o
gênero e o tipo textual, respectivamente, de "OMS
declara que Covid-19 não é mais uma emergência
internacional":
Ano: 2023
Banca:
FURB
Órgão:
Prefeitura de Schroeder - SC
Prova:
FURB - 2023 - Prefeitura de Schroeder - SC - Fiscal de Obras e Posturas |
Q2130209
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Rara interação entre botos e pescadores é
documentada de forma inédita pela ciência
Escassez de tainha pode ameaçar cooperação, indica
estudo com dados coletados ao longo de 15 anos
Pesquisadores descrevem com dados inéditos a
complexidade de uma relação entre espécies
Uma dança sincronizada. Uma colaboração cheia de
instantes decisivos. Uma interação que resulta em
benefícios para o boto e para o pescador. Tradicional e
reconhecida no sul do Brasil e no mundo, a parceria
entre botos pescadores e homens na pesca da tainha foi
documentada de forma inédita pela ciência, em um
trabalho que envolveu a Universidade Federal de Santa
Catarina, a Oregon State University (OSU), nos Estados
Unidos, e o Max Planck Institute (MPI), na Alemanha. A
sincronia perfeita e necessária entre o sinal emitido pelo
animal e a soltura da rede e os riscos que uma possível
escassez de tainha pode trazer à prática estão entre os
principais resultados do estudo.
Munida de drones, imagens subaquáticas e tecnologia
de captação de sons marinhos, a equipe, na UFSC
liderada pelo professor Fábio Daura-Jorge do
Departamento de Ecologia e Zoologia, registrou detalhes
em frações de segundos do comportamento dos botos e
dos pescadores, além de ter se alimentado de um banco
de dados de mais de 15 anos de monitoramento da
cooperação - uma das poucas registradas na biologia.
"Sabíamos que os pescadores estavam observando o
comportamento dos botos para determinar quando
lançar suas redes, mas não sabíamos se os botos
estavam coordenando ativamente seu comportamento
com os pescadores", disse Maurício Cantor, professor da
OSU, colaborador da UFSC e líder do estudo.
"Usando drones e imagens subaquáticas, pudemos
observar os comportamentos de pescadores e botos com
detalhes sem precedentes e descobrimos que eles
capturam mais peixes trabalhando em sincronia", disse
Cantor. "Isso reforça que esta é uma interação
mutuamente benéfica entre os humanos e os botos."
Essa sincronia é determinante para o sucesso do
pescador e para a manutenção da pesca tradicional,
explica Daura-Jorge, que coordena, na UFSC, o
Programa Ecológico de Longa Duração do Sistema
Estuarino de Laguna e adjacências, financiado pelo
CNPq. "Temos um longo histórico de estudos da UFSC
sobre essa interação, que é muito valorizada
localmente", comenta o professor. "Desde a década de
1980, importantes descrições de como funciona essa
interação vêm sendo feitas, mas, desta vez, com ajuda
de tecnologia apropriada, pudemos testar algumas
hipóteses e confirmar que se trata de uma interação com
benefícios mútuos", explica.
Os avanços tecnológicos foram fundamentais para os
resultados assertivos deste novo estudo. Uma metodologia multiplataforma identificou um "sincronismo
fino entre as duas partes", com benefícios para ambas. A
pesquisa, publicada na revista Proceedings of the
National Academy of Sciences, uma das principais da
área, rastreou simultaneamente tainhas, botos, e
pescadores acima e abaixo da água para desenvolver
uma compreensão em escala fina de suas interações.
O estudo também teve como objetivo quantificar as
consequências dessa cooperação, além de combinar os
dados em um modelo numérico para prever o destino e
propor ações iniciais para conservar essa interação rara.
"A tainha é o principal recurso dessa interação, por isso
nós utilizamos os dados da pesca local, que sugerem
uma provável redução nos estoques de tainhas, para
prever o que pode acontecer no futuro, caso persista
esse processo de redução da sua abundância", explica
Daura-Jorge.
Eles também descobriram que a sincronia de
forrageamento - a busca pelo alimento - entre botos e
pescadores aumenta substancialmente a probabilidade
de pescar e o número de peixes capturados. Outro dado
importante identificado pelo estudo é que a interação é
benéfica à sobrevivência dos animais, já que aqueles
que praticam a pesca cooperativa têm um aumento de
13% nas taxas de sobrevivência. De acordo com
Daura-Jorge, isso também ocorre porque, enquanto
estão entretidos cooperando e interagindo com os
pescadores, os botos ficam longe de outros perigos que
podem levá-los à morte, como pescarias ilegais que
ocorrem na área.
A pesquisa também apontou que a compreensão dos
pescadores sobre a tradição da pesca correspondia às
evidências produzidas por meio de ferramentas e
métodos científicos. "Questionários e observações
diretas são maneiras diferentes de olhar para o mesmo
fenômeno e combinam bem, disse Cantor. "Ao
integrá-los, pudemos obter a imagem mais completa e
confiável de como esse sistema funciona e, mais
importante, como ele beneficia tanto os pescadores
quanto os botos".
Onde estão e quem são os botos pescadores
Os botos pescadores vivem há anos no sistema
estuarino de Laguna e são reconhecidos por suas
características morfológicas, sendo também batizados
com nomes pela comunidade de pesca. No ano
passado, Caroba, o mais antigo boto pescador da região
morreu aos 50 anos, possivelmente de causas naturais.
A equipe liderada por Daura-Jorge realiza o
monitoramento dessa população há 16 anos. Ele explica
que nem todos praticam a pesca cooperativa com
pescadores. Na localidade, há entre 50 e 60 botos, mas
menos da metade - por volta de 40% - são cooperativos.
Algumas hipóteses são sugeridas para explicar por que
apenas alguns botos se envolvem na interação com
pescadores. "Essa prática envolve questões de
aprendizado e desenvolvimento cultural animal, algo bem
discutido na literatura, e alguns botos podem ser mais
propícios que outros a aprender, talvez por um traço de
personalidade ou por consequência de suas relações sociais com outros indivíduos", explica.
De acordo com ele, no que se refere à população do
local, aparentemente não há variações significativas ao
longo dos anos, apesar das muitas atividades humanas
que contribuíram para a morte não natural de alguns
indivíduos. "Esse número constante de indivíduos é uma
boa notícia, mas não o suficiente para despreocupações
e comemorações. Para uma espécie que pode viver mais
de 50 anos e que começa a se reproduzir só depois dos
10 anos, uma população de 50 indivíduos é muito
pequena e estará sempre em risco de extinção",
explicou, em texto no qual descreve a atividade de
monitoramento.
Retirado e adaptado de: MIRANDA, Amanda. Jornalismo UFSC.
Disponível em: https://jornalismoufsc.shorthandstories.com/raraintera-o-entre-botos-e-pescadores-documentada-de-forma-in-di
ta-pela-ci-ncia/index.html. Acesso em: 16 de mar. 2023.
Analise a seguinte frase retirada do texto "Rara interação
entre botos e pescadores é documentada de forma
inédita pela ciência":
"A sincronia perfeita e necessária entre o sinal emitido pelo animal e a soltura da rede e os riscos que uma possível escassez de tainha pode trazer à prática estão entre os principais resultados do estudo."
Agora, analise as afirmações a respeito dessa sentença:
I.O primeiro "e" foi empregado para relacionar uma ideia de sincronia perfeita e sincronia necessária, sem necessidade de repetição, a partir de uma elipse.
II.Nem todos os "e" empregados na frase têm valor aditivo.
III.O segundo "e" poderia ter sido substituído por uma vírgula, sem prejuízo de valor da sentença.
É correto o que se afirma em:
"A sincronia perfeita e necessária entre o sinal emitido pelo animal e a soltura da rede e os riscos que uma possível escassez de tainha pode trazer à prática estão entre os principais resultados do estudo."
Agora, analise as afirmações a respeito dessa sentença:
I.O primeiro "e" foi empregado para relacionar uma ideia de sincronia perfeita e sincronia necessária, sem necessidade de repetição, a partir de uma elipse.
II.Nem todos os "e" empregados na frase têm valor aditivo.
III.O segundo "e" poderia ter sido substituído por uma vírgula, sem prejuízo de valor da sentença.
É correto o que se afirma em: