Questões de Concurso Comentadas sobre português para cefet-mg

Foram encontradas 19 questões

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Q377491 Português
A concordância verbal está correta em
Alternativas
Q377487 Português
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A tirinha acima, ligada ao humor, traz um exemplo de
Alternativas
Q377486 Português
                    Sem esforço e sem exemplo

          Não creio que a gente ande tão ruim de português por causa das redes sociais, dos torpedos no celular. Essa reclamação tem cheiro de mofo.
          O interessante é que, embora digam que se lê pouco, as editoras vendem mais que nunca, bienais e feiras ficam lotadas, e mesmo assim não conseguimos nos expressar direito, nem oralmente nem por escrito. Se lemos mais, por que escrevemos e falamos mal?
          Penso que, coisas verificadas há trinta anos em meus tempos de professora universitária, andamos com problema de raciocínio. Não aprendemos a pensar, observar, argumentar (qualquer esforço maior foi banido de muitas escolas), portanto não sabemos organizar nosso pensamento, muito menos expressá-lo por escrito ou mesmo falando. “Eu sei, mas não sei dizer”, “Eu sei, mas não consigo escrever isso” são frases ouvidas há muito tempo, tempo demais.
          A exigência aos alunos baixou de nível assustadoramente, e com isso o ensino entrou em queda vertiginosa. Tudo deve parecer brincadeira. Na infância, ensinam a chamar as professoras de tias, coisa com que, pouco simpática, sempre impliquei: tias são parentes. Professoras, ou o carinhoso profes, ou pros, são pessoas que estão ali para cuidar, sim, mas também para educar já os bem pequenos. Modos à mesa, civilidade, dividir brinquedos, não morder nem bater, socializar-se enfim da maneira menos selvagem possível.
          Depois, sim, devem educar e ensinar. Sala de aula é para trabalhar; pátio é para brincar. Não precisa ser sacrifício, mas dar uma sensação de coisa séria, produtiva e boa.
          Por alguma razão, lá pela década de 60 inventamos - melhor: importamos - a ideia de que ensinar é antipático e aprender, ou estudar, é crueldade infligida pelos adultos. Tabuada, nem pensar. Ortografia, longe de nós. Notas abolidas: agora só os vagos conceitos. Reprovação seria o anátema. É preciso esforçar-se, caprichar, para ser reprovado.
Resultado: alunos saindo do ensino médio para a faculdade sem saber redigir uma página ou parágrafo coerente e em boa ortografia em seu próprio idioma!
          O acesso à universidade, devido a esse baixo nível, do ensino médio reduziu-se a um facilitarismo assustador. Hordas de jovens entram na universidade sem o menor preparo. São os futuros bacharéis que não vão passar no exame da Ordem. Na medicina e na engenharia, o resultado pode ser catastrófico: ali se lida com vidas e construções. Em lugar de querer melhorar o nível desse ensino cogita-se abolir o exame da Ordem. Outras providências desse tipo virão depois. Em vez de elevarmos o nível do ensino básico, vamos adotar método da não reprovação. Em lugar de exigirmos mais no ensino médio, vamos deixar todos à vontade, pois com tantas cotas e outros recursos vão ingressar na universidade de qualquer jeito.
          Além do ensino e do aprendizado, facilitamos incrivelmente as coisas no nível da educação, isto é, comportamento, compostura, postura, respeito, civilidade.
          Alunos comem, jogam no celular, conversam, riem na sala de aula - na presença do professor que tenta exercer sua dura profissão - como se estivessem no bar. Tente o professor impor autoridade, e possivelmente ele, não o aluno malcriado, será chamado pela direção e admoestado. Caso tenha sido mais severo quem sabe será processado pelos pais.
          Não estou inventando: nesta coluna não escreve a ficcionista, mas a observadora da realidade.
          A continuar esse processo antieducação, nos altos escalões o desfile de péssimos exemplos, impunidades, negociatas e deboches - além do desastroso resultado do julgamento do mensalão, apesar de firulas jurídicas - teremos problemas bem interessantes nos próximos anos em matéria de dignidade e honradez. Pois tudo isso contamina o sentimento do povo, que somos todos nós, e pior: desanima os jovens que precisam de liderança positiva.
          Resta buscar ânimo em outras pastagens para não desistir de ser um cidadão produtivo e decente.

Luft, Lya. In: Revista Veja - 26 /9 de outubro, 2013


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Na tirinha acima, os efeitos de sentido do texto dependem do reconhecimento da seguinte figura de linguagem:
Alternativas
Q376948 Português
“Os diários das três jovens chamaram a atenção da mídia e dos internautas, mas não só isso. Conseguiram impulsionar mudanças concretas que talvez não acontecessem caso as páginas não tivessem dado visibilidade aos problemas. As refeições melhoraram na escola de Martha Payne, consertos foram feitos na de Isadora Faber e Luisa Portugal até recebeu elogios das autoridades locais, que não se incomodaram com sua página.”

Os operadores argumentativos sublinhados no trecho acima podem ser substituídos, respectivamente, sem perda de sentido em
Alternativas
Respostas
13: C
14: C
15: B
16: A