Questões de Concurso
Sobre morfologia - verbos em português para cespe / cebraspe
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Em relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CG1A1, julgue o item a seguir.
No quinto parágrafo, a locução verbal “pode ser” denota que os pesquisadores duvidam se o dinheiro interfere ou não na saúde mental e na sensação de felicidade.
Julgue o item que se segue, relativo a aspectos linguísticos do texto CG2A1.
O tempo e o modo verbais empregados em “narrará” (segundo período do segundo parágrafo) sinalizam a provável ocorrência da ação de narrar.
A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
No último período do segundo parágrafo, estão flexionados na terceira pessoa do singular os verbos impelir, dar e fazer, devido à relação de concordância que estabelecem com a expressão “cérebro de aranha”, que funciona como sujeito das orações em que tais verbos aparecem.
Julgue o item a seguir, relativos às ideias e a aspectos gramaticais do texto precedente.
Estaria mantida a correção gramatical do texto caso se substituísse a forma verbal “haja” (primeiro período do terceiro parágrafo) por existam.
Texto CG1A1
Duas ideias recentes que considerei fantásticas fizeram-me refletir sobre o conceito de sustentabilidade. A primeira foi de uma entrevista com Don Tapscott, um dos mais respeitados estudiosos do impacto das tecnologias nas empresas e na sociedade, autor e coautor de 14 livros. Na entrevista, ele afirma que a Internet não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos — e o impacto dessa revolução terá a mesma intensidade que a invenção dos tipos móveis de Gutenberg: “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”.
A segunda ideia é da empresária americana Lisa Ganski, fundadora de várias empresas na Internet. Em sua ousada teoria, ela defende que o futuro dos negócios é o compartilhamento de produtos e serviços. Segundo sua tese, as pessoas não vão mais possuir coisas, vão apenas ter acesso a elas. Para que comprar um carro, gastar com seguro e manutenção se você pode alugar o do vizinho? Para que investir em roupas caras para o seu bebê (que espicha rápido) se você pode trocar peças com mamães de filhos já grandinhos? Lisa aposta que, com a ajuda das mídias sociais e da tecnologia, pessoas, serviços e empresas vão encontrar-se com mais facilidade para trocar ou compartilhar.
A ideia do consumo compartilhado dirige-se aos bens de consumo de maior ociosidade. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, a média de utilização de um automóvel é de 8%. Os 92% restantes são de ociosidade nos estacionamentos. Então, por que não alugar o carro em vez de comprar? Ganski sugere que sejam, cada vez mais, criados sistemas de locação para alguns bens de consumo de maior ociosidade.
Na produção compartilhada, além da redução dos custos de produção por menores encargos trabalhistas, maior eficiência da mão de obra e menor consumo de energia, há em tese uma redução dos impactos ambientais pela redução de resíduos e dispersão destes em áreas distantes umas das outras. Logicamente há também uma maior geração de empregos e melhor distribuição de renda.
Segundo esses pensadores, esta pode ser uma nova opção para o empresariado e para a sociedade segundo o moderno conceito de sustentabilidade. O meio ambiente agradece.
Raimundo Nonato Brabo Alves.
Compartilhar a produção e o consumo de bens em busca da sustentabilidade.
In: Crônicas ambientais ecos da floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. p. 62-64 (com adaptações).
Julgue o item que se segue, referente a aspectos linguísticos do texto CG1A1.
No trecho “Na entrevista, ele afirma” (terceiro período do primeiro parágrafo), a forma verbal “afirma”, flexionada no presente do indicativo, é empregada em referência a um fato passado, conferindo-lhe atualidade.
Texto CG1A1
Duas ideias recentes que considerei fantásticas fizeram-me refletir sobre o conceito de sustentabilidade. A primeira foi de uma entrevista com Don Tapscott, um dos mais respeitados estudiosos do impacto das tecnologias nas empresas e na sociedade, autor e coautor de 14 livros. Na entrevista, ele afirma que a Internet não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos — e o impacto dessa revolução terá a mesma intensidade que a invenção dos tipos móveis de Gutenberg: “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”.
A segunda ideia é da empresária americana Lisa Ganski, fundadora de várias empresas na Internet. Em sua ousada teoria, ela defende que o futuro dos negócios é o compartilhamento de produtos e serviços. Segundo sua tese, as pessoas não vão mais possuir coisas, vão apenas ter acesso a elas. Para que comprar um carro, gastar com seguro e manutenção se você pode alugar o do vizinho? Para que investir em roupas caras para o seu bebê (que espicha rápido) se você pode trocar peças com mamães de filhos já grandinhos? Lisa aposta que, com a ajuda das mídias sociais e da tecnologia, pessoas, serviços e empresas vão encontrar-se com mais facilidade para trocar ou compartilhar.
A ideia do consumo compartilhado dirige-se aos bens de consumo de maior ociosidade. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, a média de utilização de um automóvel é de 8%. Os 92% restantes são de ociosidade nos estacionamentos. Então, por que não alugar o carro em vez de comprar? Ganski sugere que sejam, cada vez mais, criados sistemas de locação para alguns bens de consumo de maior ociosidade.
Na produção compartilhada, além da redução dos custos de produção por menores encargos trabalhistas, maior eficiência da mão de obra e menor consumo de energia, há em tese uma redução dos impactos ambientais pela redução de resíduos e dispersão destes em áreas distantes umas das outras. Logicamente há também uma maior geração de empregos e melhor distribuição de renda.
Segundo esses pensadores, esta pode ser uma nova opção para o empresariado e para a sociedade segundo o moderno conceito de sustentabilidade. O meio ambiente agradece.
Raimundo Nonato Brabo Alves.
Compartilhar a produção e o consumo de bens em busca da sustentabilidade.
In: Crônicas ambientais ecos da floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. p. 62-64 (com adaptações).
Julgue o item que se segue, referente a aspectos linguísticos do texto CG1A1.
Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, a forma verbal “sejam” (último período do terceiro parágrafo) poderia estar flexionada na terceira pessoa do singular — seja —, por paralelismo com a forma verbal “sugere”, que a antecede.
Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte.
No último período do segundo parágrafo, as formas verbais empregadas no segmento “em breve tu dormirás, amarás, sonharás, morrerás talvez” estão flexionadas em modo verbal que denota ideia de incerteza, reforçada pelo emprego de “talvez”.
O verbo debruçar, conforme empregado no terceiro período do primeiro parágrafo, significa inclinar-se ou tornar-se propenso a realizar algo.
Texto CG4A1
Globalmente, as mulheres representam de 8% a 17% da força de trabalho na mineração. O Brasil está na ponta positiva do espectro, com representação média feminina de 17% — ainda que os números sejam mais baixos que os do setor industrial brasileiro em geral, em que esse percentual fica em torno de 25%. Na alta liderança, as mulheres representam 20% dos cargos de chefia e 21% dos conselhos administrativos na mineração.
De acordo com uma pesquisa global da McKinsey, além de colocar em prática valores de igualdade e equidade, a diversidade melhora o desempenho operacional. Equipes diversas são mais produtivas, aderindo 11% mais ao cronograma de produção; têm práticas mais seguras, com uma frequência de acidentes 67% menor; e são mais criativas e resilientes.
Signatária dos Princípios de Empoderamento da Mulher da ONU, uma mineradora global criou, em 2018, um programa de trainee 100% feminino e, no ano seguinte, realizou seu primeiro processo seletivo exclusivo para mulheres engenheiras, analistas e gestoras. A medida tem impulsionado o índice de participação feminina da empresa, que passou de 13% para 22% entre 2019 e 2022.
Há, ainda, um obstáculo anterior, como aponta uma gerente de governança do setor: “A mineração tem muitos cargos em ciências exatas, mas não encontramos muitas universitárias nesses cursos”.
De fato, se, por um lado, as brasileiras têm maior grau de escolaridade do que os homens, por outro, elas são minoria nos cursos STEM (ciências, tecnologia, engenharias e matemática): 10% das universitárias e 28% de homens universitários estão matriculados em graduações nessas áreas.
A fim de vencer esse obstáculo, mineradoras globais passaram a oferecer, em parceria com universidades, bolsas de estudos para mulheres nas áreas de engenharia e ciências exatas.
Internet: <braziljournal.com> (com adaptações).
Julgue o item seguinte, acerca de aspectos linguísticos e do vocabulário empregado no texto CG4A1.
A coerência do texto e a correção gramatical seriam mantidas caso a locução verbal “tem impulsionado” (segundo período do terceiro parágrafo) fosse substituída por impulsionou.
Julgue o item subsequente, relativo a aspectos linguísticos do texto CG1A1.
No último período do primeiro parágrafo, a flexão da forma verbal “sabemos” na primeira pessoa do plural expressa um tipo de concordância ideológica, em que essa forma verbal concorda com um elemento implícito, no qual se inclui o próprio autor do texto.
Julgue o item subsequente, relativo a aspectos linguísticos do texto CG1A1.
No oitavo período do primeiro parágrafo, o emprego do subjuntivo em “aconteça”, que expressa uma hipótese, decorre do uso de “for”, também flexionado no subjuntivo.
Texto CG1A1
Em Tratado de medicina legal, Agostinho José de Souza Lima define a perícia médica como toda sindicância promovida por autoridade policial ou judiciária acompanhada de exame e cujos peritos, dada a natureza do exame, são ou devem ser médicos. Disso decorre que o perito médico é a pessoa entendida e experimentada em temas de medicina que, designada pela autoridade competente, deverá esclarecer um fato de natureza médica mais ou menos duradouro.
A perícia médico-legal surgiu da necessidade de solução para casos concretos. A princípio, havia apenas alguns vestígios de perícia médica nas legislações primitivas; depois, os indícios da prática ficaram mais evidentes, principalmente na Idade Média, até a atividade definir-se e concretizar-se na Renascença, com a sua instituição oficial no Código Carolino, em 1532.
A perícia médico-legal já era tarefa do Estado desde o tempo dos egípcios, conforme consta dos papiros da época. Embora a medicina egípcia estivesse impregnada de magia e divindade, e empregasse, na cura das doenças, os encantamentos, os amuletos e o exorcismo, alguns historiadores veem indícios de perícia no Antigo Egito. Os sacerdotes médicos verificavam, por exemplo, se a morte fora violenta ou natural; a prática do embalsamento exigia a mesma verificação. As leis de Menés, o mais antigo faraó da história, mandavam adiar o castigo das mulheres grávidas, excluindo-as das penas aflitivas, o que implicava a intervenção do perito para o diagnóstico da gravidez. O Código de Hamurabi, uma compilação de leis sumerianas, previa penas severas para os casos de erro médico, o que subtendia a prova do erro.
A legislação hebraica, superior às precedentes — porque exigia duas testemunhas para a condenação do suspeito, a responsabilidade das testemunhas e do juiz, a garantia dos tribunais, a publicidade dos debates, a igualdade perante a lei e a ausência de meios de tortura —, mostrava o sentimento de justiça unido à rigidez do dogma religioso. Segundo essa legislação, os conhecimentos médicos deveriam ser aplicados pelo sacerdote, que também exercia a função de médico.
João Baptista de Oliveira e Costa Júnior. Os primórdios da perícia médica.
Internet: <www.revistas.usp.br> (com adaptações).
Estariam mantidos a correção gramatical e o sentido textual caso a forma verbal “fora” (terceiro período do terceiro parágrafo) fosse substituída por havia sido.
Considerando as ideias, a estrutura linguística e o vocabulário do texto precedente, julgue o próximo item.
A correção gramatical do texto seria preservada caso a forma verbal “enfrenta” (quarto período do primeiro parágrafo) fosse flexionada no plural — enfrentam.
Considerando aspectos linguísticos do texto precedente e as ideias nele veiculadas, julgue o item que se segue.
O emprego do presente do indicativo ao longo do texto indica a intenção dos autores de descrever eventos que ocorriam no momento da produção do texto.
Julgue o item seguinte, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1.
Na citação apresentada no segundo parágrafo, o trecho ‘qualquer fórmula que (...) impusesse uma sistemática de consulta para projetos de desenvolvimento’ expressa uma condição, evidenciada pela flexão do verbo impor no modo subjuntivo.
Texto CB1A1
O renomado linguista e filósofo Noam Chomsky e outros dois especialistas em linguística, Ian Roberts e Jeffrey Watumull, escreveram um artigo para o jornal The New York Times, em março de 2023, compartilhando sua visão sobre os avanços que vêm ocorrendo no campo da inteligência artificial (IA).
Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”.
No primeiro caso, porque as ferramentas de IA podem ser úteis para resolver certas problemáticas, ao passo que, no segundo, “tememos que a variedade mais popular e em voga da inteligência artificial (aprendizado automático) degrade nossa ciência e deprecie nossa ética ao incorporar à tecnologia uma concepção fundamentalmente errônea da linguagem e do conhecimento”.
Embora os linguistas reconheçam que as IA são eficazes na tarefa de armazenar imensas quantidades de informação, que não necessariamente são verídicas, elas não possuem uma “inteligência” como a das pessoas. “Por mais úteis que esses programas possam ser em alguns campos específicos (como na programação de computadores, por exemplo, ou na sugestão de rimas para versos rápidos), sabemos, pela ciência da língua e pela filosofia do conhecimento, que diferem profundamente do modo como os seres humanos raciocinam e utilizam a linguagem”, alertaram. “Essas diferenças impõem limitações significativas ao que podem fazer, que pode ser codificado com falhas inerradicáveis”.
Nesse sentido, os autores detalharam que, diferentemente de mecanismos de aplicativos como o ChatGPT, que operam com base na coleta de inúmeros dados, a mente humana pode funcionar com pequenas quantidades de informação, por meio das quais “não busca inferir correlações abruptas entre pontos (...), mas, sim, criar explicações”.
Nessa linha, manifestam que esses aplicativos não são realmente “inteligentes”, pois carecem de capacidade crítica. Embora possam descrever e prever “o que é”, “o que foi” e “o que será”, não são capazes de explicar “o que não é” e “o que não poderia ser”.
Internet: <ihu.unisinos.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1.
A correção e a coerência do texto seriam mantidas caso a forma verbal “compartilhando” (primeiro parágrafo) fosse substituída por a fim de compartilharem.
A respeito dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item.
As formas verbais no pretérito mais-que-perfeito, a exemplo de “recorrera”, “matara” e “fora” (segundo período), expressam acontecimentos anteriores ao tempo da recordação relatada no texto.
Sem prejuízo da correção gramatical, das relações de coesão e dos sentidos do texto, a forma verbal “encontram” (segundo período) poderia ser flexionada na terceira pessoa do singular — encontra.
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, que apresenta um trecho da letra da canção Índios, interpretada pela banda Legião Urbana, julgue o próximo item.
Nos dois últimos versos, as formas verbais flexionadas na primeira pessoa do singular estão no mesmo tempo verbal.
Julgue o item a seguir, com relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto apresentado.
O encadeamento de acontecimentos expressos por verbos no pretérito perfeito, como ocorre no primeiro parágrafo, é um dos elementos que caracterizam o texto como narrativo.