Questões de Concurso
Sobre português para vunesp
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Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir.
São muitos os mistérios da natureza humana, porém há comilões que _________________ .
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
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Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Considere as frases do texto.
• – Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. (7º parágrafo)
• Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. (8º parágrafo)
As expressões destacadas indicam, correta e respectivamente,
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
Leia o texto para responder à questão.
Filando a boia
Muitas mesas de jantar no passado tinham uma gaveta correspondente a cada lugar. Serviam para esconder a comida de visitas inoportunas! A família toda estava jantando.
Ouvia-se bater na porta. Alguém olhava pela janela. Dava o alarme.
– É ele!
Toca esconder os pratos na gaveta. O jantar desaparecia. Todo mundo ficava sentado, disfarçando. O comilão entrava ávido* para filar a boia. Sentia o cheirinho. Daqui a pouco servem o jantar – pensava.
Conversa vem, conversa vai. Nada! Saía um cafezinho. A visita fugia. Todos abriam as gavetas e terminavam a refeição, calmamente.
Tive um tio especialista nesse assunto. Vendedor, corria a cidade inteira. Na hora do almoço, avaliava a distância até o parente mais próximo. Tinha instinto. Chegava no instante em que mamãe botava os pratos na mesa.
O comilão conhece a natureza humana. Se telefona, corre o risco de ouvir desculpa. Melhor chegar como quem não quer nada.
– Estava passando aqui perto, resolvi ver como vocês estão. Mal fala, meu tio já vai se acomodando na mesa.
Ultimamente tentei essa estratégia com minha amiga Lalá. Chego à sua casa e recebo dois beijinhos.
– Que saudade!
Aguardo. Quando os dois estão prestes a desmaiar de fome, ela vai para a cozinha. Dali a pouco aparece com uma saladeira repleta de folhas verdes.
Sento e como a salada pensando que é a entrada, mas Lalá volta para a cozinha e já vem com o café! Quase morro de susto!
Hoje acabaram as gavetas na mesa. A tradição de filar a boia está chegando ao fim, seja dita a verdade. Mas comilões fora de hora, ou melhor, sempre na hora exata, até que tinham certo charme!
(Walcyr Carrasco. VEJA SP, 25.09.2002. Adaptado)
*ávido: ansioso, com muita vontade.
A raposa e as uvas
Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira cheia de lindos cachos de uva. Imediatamente começou __________ dar pulos para ver se pegava as uvas. Mas a grade era muito alta e, por mais que pulasse, a raposa não ______ alcançava. – Estão verdes
– disse, com ar de desprezo.
E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído. Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era apenas uma folha, e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os lados. Precisava ter certeza __________ ninguém percebera que queria as uvas.
Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que desejam, fingem que não o desejam.
(12 fábulas de Esopo. Trad. por Fernanda Lopes de Almeida. São Paulo: Ática, 1994. Adaptado)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.
• Se você viu o título desta coluna e imaginou ler um alerta importante... (1º parágrafo)
• ... acertou ... mas só pela metade. (1º parágrafo)
• Portanto, cuidado com o cuidado. (4º parágrafo)
As palavras em destaque foram empregadas nos trechos para estabelecer, respectivamente, ideias de

(O Estado de S.Paulo, 02 de outubro de 2024)
A partir da leitura da tira, é correto afirmar que seu humor se deve ao fato de
Essa situação também ocorre no trecho destacado em:
• A paciência faz parte da lista de instrumentos de trabalho do escritor, e ele __________ ao longo da carreira.
• As crianças se sentiam atraídas pelo “mistério espetacular das águas desatadas”, o que espontaneamente __________ a amassar o nariz contra a vidraça para ver a chuva.
• Formas inumeráveis de vida já foram presenciadas pelo escritor, que __________ e transforma em literatura.
De acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes, as lacunas dessas frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Assinale a alternativa cujos trechos da crônica completam, correta e respectivamente, o texto apresentado.
• O cronista rende-se __________ triste verdade de que precisa se separar de sua esplêndida janela.
• Antes de partir da antiga morada, ele se vê obrigado __________ dizer adeus a tudo o que lhe é caro.
• Em sua despedida, _________ qual atribui um ar solene e respeitoso, ele faz uma derradeira homenagem aos telhados e ao mar noturno e ao cheio de luz.
Atendendo à norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por: