Questões de Concurso Sobre português para fcc

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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACEN Prova: FCC - 2006 - BACEN - Técnico |
Q2248643 Português
A questão de números baseia-se no texto apresentado abaixo.

          As sementes do impulso fundamental da indústria de agronegócio nacional foram lançadas quando um núcleo de sete especialistas da Embrapa debruçou-se sobre o desafio de tropicalizar a soja. Planta de origem asiática, ela só se adaptava bem nos estados mais ao sul do país. “Do Paraná para cima, a planta atingia no máximo 15 centímetros, um sexto de sua altura normal”, afirma um dos engenheiros agrônomos que fez parte do grupo que tratou do problema em meados da década de 70.

            Foram necessários anos de pesquisas num banco genético com informações sobre mais de 8.000 tipos de soja até se chegar à planta capaz de evoluir bem em regiões mais quentes. O impacto da inovação foi formidável. De pouco mais de 300.000 toneladas produzidas em 1973, o Brasil saltou para 53 milhões de toneladas da safra atual.

(Exame, 23 de novembro de 2005, p. 32)
As sementes do impulso fundamental da indústria de agronegócio nacional foram lançadas quando um núcleo de sete especialistas da Embrapa debruçou-se sobre o desafio de tropicalizar a soja.

O sentido da frase inicial do texto está expresso com clareza e correção, em outras palavras, da seguinte forma: 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACEN Prova: FCC - 2006 - BACEN - Técnico |
Q2248642 Português
 A questão de números baseia-se no texto apresentado abaixo.

           Não é sem motivos que o comércio decidiu alongar os prazos de pagamento neste fim de ano para enfrentar a concorrência do comércio popular, que vende itens de baixo valor. Em novembro, a taxa de crescimento das consultas para vendas à vista superou a expansão do crediário, o que não ocorria desde abril.

            No mês passado, o número de consultas para vendas quitadas com cheque à vista e pré-datado cresceu 6,1% em relação ao mesmo período de 2004, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Enquanto isso, o volume de consultas para negócios a prazo aumentou em ritmo menor: 3,9% em novembro, na comparação anual.

           Para o Presidente da ACSP, a mudança preocupa por indicar uma receita menor para as lojas, já que as vendas financiadas geralmente são as de maior valor. Na análise do Presidente, o forte movimento registrado nas ruas de comércio popular com grande presença de itens importados reflete com clareza duas variáveis que estão desajustadas na economia: o juro alto e o câmbio baixo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, B4 Economia, 4 de dezembro de 2005)
... reflete com clareza duas variáveis que estão desajustadas na economia: o juro alto e o câmbio baixo. (final do texto)

O emprego dos dois pontos na frase acima assinala
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACEN Prova: FCC - 2006 - BACEN - Técnico |
Q2248641 Português
 A questão de números baseia-se no texto apresentado abaixo.

           Não é sem motivos que o comércio decidiu alongar os prazos de pagamento neste fim de ano para enfrentar a concorrência do comércio popular, que vende itens de baixo valor. Em novembro, a taxa de crescimento das consultas para vendas à vista superou a expansão do crediário, o que não ocorria desde abril.

            No mês passado, o número de consultas para vendas quitadas com cheque à vista e pré-datado cresceu 6,1% em relação ao mesmo período de 2004, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Enquanto isso, o volume de consultas para negócios a prazo aumentou em ritmo menor: 3,9% em novembro, na comparação anual.

           Para o Presidente da ACSP, a mudança preocupa por indicar uma receita menor para as lojas, já que as vendas financiadas geralmente são as de maior valor. Na análise do Presidente, o forte movimento registrado nas ruas de comércio popular com grande presença de itens importados reflete com clareza duas variáveis que estão desajustadas na economia: o juro alto e o câmbio baixo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, B4 Economia, 4 de dezembro de 2005)
... a taxa de crescimento das consultas para vendas à vista superou a expansão do crediário ... (final do 1o parágrafo)

A frase acima aparece reproduzida com o mesmo sentido, embora com outras palavras, em:  
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACEN Prova: FCC - 2006 - BACEN - Técnico |
Q2248640 Português
 A questão de números baseia-se no texto apresentado abaixo.

           Não é sem motivos que o comércio decidiu alongar os prazos de pagamento neste fim de ano para enfrentar a concorrência do comércio popular, que vende itens de baixo valor. Em novembro, a taxa de crescimento das consultas para vendas à vista superou a expansão do crediário, o que não ocorria desde abril.

            No mês passado, o número de consultas para vendas quitadas com cheque à vista e pré-datado cresceu 6,1% em relação ao mesmo período de 2004, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Enquanto isso, o volume de consultas para negócios a prazo aumentou em ritmo menor: 3,9% em novembro, na comparação anual.

           Para o Presidente da ACSP, a mudança preocupa por indicar uma receita menor para as lojas, já que as vendas financiadas geralmente são as de maior valor. Na análise do Presidente, o forte movimento registrado nas ruas de comércio popular com grande presença de itens importados reflete com clareza duas variáveis que estão desajustadas na economia: o juro alto e o câmbio baixo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, B4 Economia, 4 de dezembro de 2005)
Infere-se corretamente do texto que, com a expansão do crédito,
I. há riscos maiores de ocorrer inadimplência de consumidores.
II. a venda de itens de maior valor passa a ser equivalente ao volume dos mais acessíveis à população.
III. com o aumento das vendas à vista diminui a receita no comércio, pois o crédito contempla compras de maior valor.
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: BACEN Prova: FCC - 2006 - BACEN - Técnico |
Q2248639 Português
 A questão de números baseia-se no texto apresentado abaixo.

           Não é sem motivos que o comércio decidiu alongar os prazos de pagamento neste fim de ano para enfrentar a concorrência do comércio popular, que vende itens de baixo valor. Em novembro, a taxa de crescimento das consultas para vendas à vista superou a expansão do crediário, o que não ocorria desde abril.

            No mês passado, o número de consultas para vendas quitadas com cheque à vista e pré-datado cresceu 6,1% em relação ao mesmo período de 2004, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Enquanto isso, o volume de consultas para negócios a prazo aumentou em ritmo menor: 3,9% em novembro, na comparação anual.

           Para o Presidente da ACSP, a mudança preocupa por indicar uma receita menor para as lojas, já que as vendas financiadas geralmente são as de maior valor. Na análise do Presidente, o forte movimento registrado nas ruas de comércio popular com grande presença de itens importados reflete com clareza duas variáveis que estão desajustadas na economia: o juro alto e o câmbio baixo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, B4 Economia, 4 de dezembro de 2005)
A idéia principal do texto está expressa em: 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Q1238262 Português
A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de toneladas e, para 2010/2011, há previsão de chegar a 560 milhões. O grande crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil se dará, inicialmente, por causa do mercado interno. Os carros bicombustíveis ou flex − que podem rodar tanto com gasolina quanto com álcool − serão os principais responsáveis pela necessidade de expansão dos canaviais, pelo menos nos próximos cinco anos. Quanto ao mercado externo de álcool combustível, um dos diretores do setor destaca que a curto prazo não há expectativa muito grande, embora se fale muito do potencial do Brasil. As expectativas são conservadoras, porque o mercado externo é ainda muito incerto. “Nenhum país muda sua matriz energética dependendo apenas de um fornecedor, no caso, o Brasil”, diz. Para que isso aconteça, é necessário que outros países entrem forte na produção canavieira e na produção de álcool. Quanto ao açúcar, calcula-se um crescimento na de manda interna de 2% ao ano, historicamente vinculado ao aumento da população, e de 3% no mercado externo, em países para os quais o Brasil já exporta. De qualquer maneira, ancorado por projeções otimistas, principalmente em relação ao mercado interno, o setor vem investindo pesado na instalação de novas unidades produtoras, no oeste paulista e nos cerrados mineiro, goiano e sul-matogrossense. Há 90 usinas em processo de montagem ou que deverão ser montadas nos próximos anos e que vão se juntar às 330 usinas já em operação no País. Até 2010 deverão estar todas funcionando.
(Adaptado de Novo Mapa do Brasil. O Estado de S.Paulo, H26, 19 de março de 2006)
− que podem rodar tanto com gasolina quanto com álcool − (1° parágrafo)
Os travessões isolam
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Q1237997 Português
A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de toneladas e, para 2010/2011, há previsão de chegar a 560 milhões. O grande crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil se dará, inicialmente, por causa do mercado interno. Os carros bicombustíveis ou flex − que podem rodar tanto com gasolina quanto com álcool − serão os principais responsáveis pela necessidade de expansão dos canaviais, pelo menos nos próximos cinco anos. Quanto ao mercado externo de álcool combustível, um dos diretores do setor destaca que a curto prazo não há expectativa muito grande, embora se fale muito do potencial do Brasil. As expectativas são conservadoras, porque o mercado externo é ainda muito incerto. “Nenhum país muda sua matriz energética dependendo apenas de um fornecedor, no caso, o Brasil”, diz. Para que isso aconteça, é necessário que outros países entrem forte na produção canavieira e na produção de álcool. Quanto ao açúcar, calcula-se um crescimento na de manda interna de 2% ao ano, historicamente vinculado ao aumento da população, e de 3% no mercado externo, em países para os quais o Brasil já exporta. De qualquer maneira, ancorado por projeções otimistas, principalmente em relação ao mercado interno, o setor vem investindo pesado na instalação de novas unidades produtoras, no oeste paulista e nos cerrados mineiro, goiano e sul-matogrossense. Há 90 usinas em processo de montagem ou que deverão ser montadas nos próximos anos e que vão se juntar às 330 usinas já em operação no País. Até 2010 deverão estar todas funcionando.
(Adaptado de Novo Mapa do Brasil. O Estado de S.Paulo, H26, 19 de março de 2006)
É correto afirmar que se encontra no texto uma relação de proporcionalidade entre
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224659 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie. 
Na frase acima, a seqüência das ações sai de cena e dar lugar estabelece uma relação
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224599 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
 Na argumentação com a qual o autor desenvolve o tema central do texto, há a preocupação constante de
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224535 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
Considerando-se o contexto do primeiro parágrafo, traduz-se corretamente o sentido de uma frase ou expressão em:
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224525 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas.

Mantêm-se o sentido e a correção da frase caso se substitua
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224512 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
 Considere as seguintes afirmações:

I. A referência a um chefe de poderosa nação (2º parágrafo) abre a demonstração de que há ideologias absolutistas e intolerantes que se sustentam pela força.  II. Julgamento (...) em preto e branco (1º parágrafo) e divisão tosca (2º parágrafo) são expressões que ajudam a esclarecer o sentido de norteamento (...) inflexível (3º parágrafo).  III. A frase “estamos condenados a ser livres” (3º parágrafo) instiga o autor do texto a justificar a posição dos fundamentalistas de todo tipo (3º parágrafo). 
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP
Q1224506 Português
Acerca do bem e do mal 
  Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
  O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.   A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.  (Cândido Otoniel de Almeida)
Considere a seguinte frase: 
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema (...). 
O verbo trazer deverá flexionar-se numa forma do plural caso se substitua o elemento sublinhado por 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Q1221782 Português
Em todo o mundo, há 175 milhões de pessoas vivendo e trabalhando fora do país em que nasceram. A maior parte desse contingente é de imigrantes de países pobres em busca de melhores empregos no Primeiro Mundo. Outro êxodo, mais discreto mas igualmente intenso, percorre um caminho diferente. É formado por cidadãos do mundo próspero que vão viver em outros países. Emprego e qualidade de vida estão no topo dessa migração. Uma semelhança entre os dois fluxos é a de que ambos se dirigem sobretudo aos países ricos. O número de americanos que vivem fora dos Estados Unidos cresceu; a cada ano aumenta o número de franceses que moram no exterior; Inglaterra e Alemanha, que nas últimas décadas foram inundadas por levas de imigrantes, bateram recentemente o recorde histórico em emigração. Desde a II Guerra não se viam tantos alemães de mudança para o exterior. No ano passado, a quantidade foi equivalente à que saía do país no fim do século XIX − época das grandes migrações, quando 44 milhões de pessoas fugiram da pobreza na Europa, em busca de oportunidades no Novo Mundo.
Um dos tipos que caracteriza os novos migrantes, que saem de países ricos, é o de profissionais que encontram no exterior oportunidade de investir na carreira, se possível conciliando trabalho com qualidade de vida. A globalização da economia é o principal catalisador dessa tendência.

(Adaptado de José Eduardo Barella, Veja, 14 de setembro de 2005, p. 100)

De acordo com o texto,
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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE)
Q1206720 Português
O esforço pelo esforço
Revelou-me um amigo que era contra o atletismo. Ele perguntava: “Você conhece algum atleta longevo?” E concluía: “Quem vive muito são essas velhinhas que se encontram ao fim da tarde para tomar chá com bolo...” Já viu cavalo treinando os 1500 metros? Só quando dominados por homens.  As Olimpíadas não são uma manifestação de saúde. São uma exaltação do desejo de ser o maior. Prova disso são os dopings. Os atletas sabem que a coisa faz mal à saúde. Pode matar. Mas uma morte prematura bem vale um lugar no pódio! Aquela máquina de correr, uma atleta negra norte-americana cujo nome esqueci, só músculos, morreu subitamente de um ataque cardíaco. Assim, não pensem que os atletas têm boa saúde, que praticam hábitos saudáveis de vida. Lembram-se daquela corredora suíça, ao final da maratona? Era a imagem de um corpo torturado pela dor.  Penso também nas nadadoras. Elas me assustam. Aqueles ombros enormes! Acho que meus braços não conseguiriam abraçar uma delas. E abraço é perda de tempo: é preciso aproveitar o tempo lutando contra a água. São inimigas da água. Isso mesmo. Porque uma pessoa que passa dez anos de sua vida treinando seis horas por dia, não por prazer, mas para sair da piscina um centésimo de segundo à frente da marca olímpica, só pode ter ódio da água. A água é o inimigo a  ser vencido. Compare com as crianças. Elas amam a água, nunca querem sair da água, a água é sua companheira de brincadeiras. As nadadoras, ao contrário, não brincam com a água, lutam contra ela. Tocada a borda da piscina, para onde olham as nadadoras? Elas olham para o placar onde aparece o tempo. É isso: é o tempo que elas amam. Quanto mais depressa, melhor! Batido um recorde, é só ir atrás de outro. 
(Adaptado de texto extraído do site de Rubem Alves − Quarto de badulaques)
Depreende-se do texto que a posição do autor, diante dos  esforços extremos a que se entregam os atletas de competição, é a de quem
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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: PM-BA
Q1206186 Português
Melhor prevenir que remediar Uma das capacidades do homem é a de prever o rumo de sua própria história, já que é ele quem a constrói. O acúmulo de conhecimentos adquiridos e de experiências vividas ao longo do tempo desenvolve a aptidão para se antecipar aos problemas e solucioná-los, ou ao menos impedir que se agigantem e escapem ao controle. Esse passo da previsão para a prevenção é decisivo para o planejamento das ações em áreas essenciais como a saúde e a educação. Mas sempre é preciso lembrar que, no que tange à área da segurança pública, as ações preventivas devem representar a prioridade máxima. É verdade que o combate à violência, sobretudo àquela que resulta das desigualdades sociais, depende muito de iniciativas de ordem econômica, que visem, por exemplo, a uma melhor distribuição de renda e à criação de novos empregos; mas nem por isso os responsáveis pela área de segurança, sejam os estrategistas, sejam os agentes diretamente envolvidos na execução das tarefas, podem se eximir do cumprimento de seu compromisso básico, que são as ações preventivas. A condição primeira para que estas tenham sucesso é o estabelecimento de laços de confiança entre os policiais e a população. Deve-se reconhecer que esses laços ainda precisam ser bastante fortalecidos, de modo que ambas as partes venham a se sentir integradas num mesmo processo de garantia dos direitos básicos. Quem vê o outro não como um adversário, mas como um aliado, já está aberto para uma parceria preciosa, própria das democracias bem sucedidas, por meio da qual o poder do estado e o do povo integram-se no mesmo objetivo da segurança do indivíduo e da sociedade. É quando as ações repressivas, infelizmente também necessárias, longe de se tornarem casos de violência indiscriminada, de vingança ou de ressentimento, passam a ser legitimadas pelo referendo da população que não deseja render-se ao poder dos contraventores e dos criminosos, e de forma alguma pretende ver neles seus eventuais aliados. A prevenção é sempre inteligente: além de obter resultados mais eficazes, ela afirma a racionalidade do homem, sua atitude positiva diante do futuro, sua confiança na própria ação. A inteligência é sempre prevenida: é por confiar nisso que uma geração toma para si a responsabilidade não apenas de garantir o exercício de seus direitos, mas também os das gerações futuras. A segurança é um direito tão inalienável de todos que, nessa área, a prevenção, além de constituir uma ação de profissionais, deve ter a força de um sentimento coletivo. (Dário de Almeida Paranhos)
Quem vê o outro não como um adversário, mas como um aliado, já está aberto para uma parceria preciosa (...) Considerando-se o contexto do terceiro parágrafo, deve-se entender que, na frase acima, a expressão
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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: PM-BA
Q1206129 Português
Melhor prevenir que remediar Uma das capacidades do homem é a de prever o rumo de sua própria história, já que é ele quem a constrói. O acúmulo de conhecimentos adquiridos e de experiências vividas ao longo do tempo desenvolve a aptidão para se antecipar aos problemas e solucioná-los, ou ao menos impedir que se agigantem e escapem ao controle. Esse passo da previsão para a prevenção é decisivo para o planejamento das ações em áreas essenciais como a saúde e a educação. Mas sempre é preciso lembrar que, no que tange à área da segurança pública, as ações preventivas devem representar a prioridade máxima. É verdade que o combate à violência, sobretudo àquela que resulta das desigualdades sociais, depende muito de iniciativas de ordem econômica, que visem, por exemplo, a uma melhor distribuição de renda e à criação de novos empregos; mas nem por isso os responsáveis pela área de segurança, sejam os estrategistas, sejam os agentes diretamente envolvidos na execução das tarefas, podem se eximir do cumprimento de seu compromisso básico, que são as ações preventivas. A condição primeira para que estas tenham sucesso é o estabelecimento de laços de confiança entre os policiais e a população. Deve-se reconhecer que esses laços ainda precisam ser bastante fortalecidos, de modo que ambas as partes venham a se sentir integradas num mesmo processo de garantia dos direitos básicos. Quem vê o outro não como um adversário, mas como um aliado, já está aberto para uma parceria preciosa, própria das democracias bem sucedidas, por meio da qual o poder do estado e o do povo integram-se no mesmo objetivo da segurança do indivíduo e da sociedade. É quando as ações repressivas, infelizmente também necessárias, longe de se tornarem casos de violência indiscriminada, de vingança ou de ressentimento, passam a ser legitimadas pelo referendo da população que não deseja render-se ao poder dos contraventores e dos criminosos, e de forma alguma pretende ver neles seus eventuais aliados. A prevenção é sempre inteligente: além de obter resultados mais eficazes, ela afirma a racionalidade do homem, sua atitude positiva diante do futuro, sua confiança na própria ação. A inteligência é sempre prevenida: é por confiar nisso que uma geração toma para si a responsabilidade não apenas de garantir o exercício de seus direitos, mas também os das gerações futuras. A segurança é um direito tão inalienável de todos que, nessa área, a prevenção, além de constituir uma ação de profissionais, deve ter a força de um sentimento coletivo. (Dário de Almeida Paranhos)
No segundo parágrafo, estabelece-se uma relação direta e necessária entre
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Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Q1196247 Português
A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de toneladas e, para 2010/2011, há previsão de chegar a 560 milhões. O grande crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil se dará, inicialmente, por causa do mercado interno. Os carros bicombustíveis ou flex − que podem rodar tanto com gasolina quanto com álcool − serão os principais responsáveis pela necessidade de expansão dos canaviais, pelo menos nos próximos cinco anos. Quanto ao mercado externo de álcool combustível, um dos diretores do setor destaca que a curto prazo não há expectativa muito grande, embora se fale muito do potencial do Brasil. As expectativas são conservadoras, porque o mercado externo é ainda muito incerto. “Nenhum país muda sua matriz energética dependendo apenas de um fornecedor, no caso, o Brasil”, diz. Para que isso aconteça, é necessário que outros países entrem forte na produção canavieira e na produção de álcool. Quanto ao açúcar, calcula-se um crescimento na de manda interna de 2% ao ano, historicamente vinculado ao aumento da população, e de 3% no mercado externo, em países para os quais o Brasil já exporta. De qualquer maneira, ancorado por projeções otimistas, principalmente em relação ao mercado interno, o setor vem investindo pesado na instalação de novas unidades produtoras, no oeste paulista e nos cerrados mineiro, goiano e sul-matogrossense. Há 90 usinas em processo de montagem ou que deverão ser montadas nos próximos anos e que vão se juntar às 330 usinas já em operação no País. Até 2010 deverão estar todas funcionando.
(Adaptado de Novo Mapa do Brasil. O Estado de S.Paulo, H26, 19 de março de 2006)
A justificativa apontada no texto para a ampliação de investimentos no setor refere-se
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Q460702 Português
                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Considere as seguintes frases:

I. O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espécie de presente contínuo.
II. Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas.
III. Preservemos a memória do passado, cujas experiências encerram lições ainda vivas.

A eliminação da vírgula acarretará alteração de sentido APENAS para o que está em
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Q460701 Português
                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Ambos os verbos indicados entre parênteses deverão flexionar-se numa forma do plural para preencherem corretamente as lacunas da frase:
Alternativas
Respostas
11881: A
11882: E
11883: C
11884: D
11885: B
11886: D
11887: A
11888: A
11889: E
11890: E
11891: E
11892: D
11893: B
11894: A
11895: C
11896: A
11897: D
11898: B
11899: E
11900: B