Questões da Prova FCC - 2006 - TRE-SP - Técnico Judiciário - Área Administrativa

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Q53144 Português
Apesar da queda relativa, a Região Sudeste ainda responde
por mais da metade do PIB nacional. O Estado de São
Paulo apresentou a maior queda relativa nos últimos anos, mas
responde por cerca de um terço da riqueza produzida no País.
Historicamente baseado na agricultura e na indústria, o Sudeste
está rapidamente descortinando sua vocação para os serviços.
O chamado setor terciário - que engloba o comércio, a
área financeira e todos os tipos de serviços - já é majoritário
nos quatro Estados da Região. Segundo o professor de
economia da Universidade de São Paulo, Carlos Azzoni, a
região está se sofisticando e se especializando na prestação de
serviços. O Sudeste está se transformando numa referência na
América Latina nas áreas de saúde, educação, tecnologia e
informática. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer
concentrado na região por longos anos.
Para o mercado de trabalho, a mudança da vocação
regional significa a perda de vagas fixas e a abertura de muitas
oportunidades de trabalho menos rígidas. A agricultura deverá
manter sua força na Região, mas precisa investir em culturas
extensivas para garantir a competitividade. A tendência será
concentrar a produção em culturas com maior produtividade que
se encaixam nesse perfil, como a cana-de-açúcar, a laranja e as
flores.

Embora as facilidades logísticas desobriguem as
empresas de produzir junto ao mercado, a força de consumo do
Sudeste ainda cria muitas oportunidades. Alguns centros no
interior de São Paulo e Minas Gerais têm força equivalente à de
capitais de Estados menores. Essas cidades médias possuem,
além do mercado, mão-de-obra qualificada e custos reduzidos
em relação aos grandes centros. Por isso, a interiorização do
desenvolvimento é uma tendência irreversível, segundo os
especialistas. Outra aposta recorrente está na área de logística
e distribuição, da qual as empresas dependem cada vez mais,
por ser um setor que se desenvolve necessariamente junto aos
grandes mercados.

(Adaptado de Karla Terra, Novo mapa do Brasil, O Estado de
S. Paulo,
H2, 11 de dezembro de 2005)

É correto afirmar, considerando-se o contexto, que a Região Sudeste
Alternativas
Q53143 Português
Apesar da queda relativa, a Região Sudeste ainda responde
por mais da metade do PIB nacional. O Estado de São
Paulo apresentou a maior queda relativa nos últimos anos, mas
responde por cerca de um terço da riqueza produzida no País.
Historicamente baseado na agricultura e na indústria, o Sudeste
está rapidamente descortinando sua vocação para os serviços.
O chamado setor terciário - que engloba o comércio, a
área financeira e todos os tipos de serviços - já é majoritário
nos quatro Estados da Região. Segundo o professor de
economia da Universidade de São Paulo, Carlos Azzoni, a
região está se sofisticando e se especializando na prestação de
serviços. O Sudeste está se transformando numa referência na
América Latina nas áreas de saúde, educação, tecnologia e
informática. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer
concentrado na região por longos anos.
Para o mercado de trabalho, a mudança da vocação
regional significa a perda de vagas fixas e a abertura de muitas
oportunidades de trabalho menos rígidas. A agricultura deverá
manter sua força na Região, mas precisa investir em culturas
extensivas para garantir a competitividade. A tendência será
concentrar a produção em culturas com maior produtividade que
se encaixam nesse perfil, como a cana-de-açúcar, a laranja e as
flores.

Embora as facilidades logísticas desobriguem as
empresas de produzir junto ao mercado, a força de consumo do
Sudeste ainda cria muitas oportunidades. Alguns centros no
interior de São Paulo e Minas Gerais têm força equivalente à de
capitais de Estados menores. Essas cidades médias possuem,
além do mercado, mão-de-obra qualificada e custos reduzidos
em relação aos grandes centros. Por isso, a interiorização do
desenvolvimento é uma tendência irreversível, segundo os
especialistas. Outra aposta recorrente está na área de logística
e distribuição, da qual as empresas dependem cada vez mais,
por ser um setor que se desenvolve necessariamente junto aos
grandes mercados.

(Adaptado de Karla Terra, Novo mapa do Brasil, O Estado de
S. Paulo,
H2, 11 de dezembro de 2005)

O texto está corretamente resumido da seguinte maneira:
Alternativas
Q53136 Português
É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de
Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima
e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até
hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles
tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E
quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil
esquecer - e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores
sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim:
parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta
dela, ninguém a quer.
Tristeza é um sentimento que responde a estímulos
internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos,
como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de
uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No
caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a
emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a
situações de perda ou de frustrações, em que são liberados
hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou
coração apertado.
"A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma
de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre
pólos de alegria e infelicidade", afirma o médico psiquiatra
Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de
flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de
margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os
cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época
em que a felicidade constante é praticamente um dever de
todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação
a ponto de causar angústia.
Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é
mais do que natural, é necessário à condição humana. A
tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão,
uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos
melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E
somente com essa clareza de dados é que podemos buscar
atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes.
Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver.
Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar
de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo
poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante,
p. 18-20)

A afirmativa correta, de acordo com o texto, é:
Alternativas
Q53135 Português
É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de
Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima
e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até
hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles
tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E
quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil
esquecer - e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores
sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim:
parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta
dela, ninguém a quer.
Tristeza é um sentimento que responde a estímulos
internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos,
como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de
uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No
caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a
emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a
situações de perda ou de frustrações, em que são liberados
hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou
coração apertado.
"A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma
de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre
pólos de alegria e infelicidade", afirma o médico psiquiatra
Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de
flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de
margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os
cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época
em que a felicidade constante é praticamente um dever de
todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação
a ponto de causar angústia.
Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é
mais do que natural, é necessário à condição humana. A
tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão,
uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos
melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E
somente com essa clareza de dados é que podemos buscar
atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes.
Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver.
Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar
de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo
poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante,
p. 18-20)

Identifica-se a idéia principal do texto em:
Alternativas
Respostas
9: C
10: E
11: E
12: C